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Balança comercial do setor de higiene e perfumaria tem supérávit de 14% no acumulado do ano

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A indústria brasileira Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos segue com forte tendência de crescimento nas exportações. No período de janeiro a julho de 2022, as exportações chegaram ao valor de US? 445.3 milhões, um crescimento de 14,0% em relação ao mesmo período de 2021 (US? 391.1 milhões). A corrente de comércio no mesmo período alcançou a cifra de US? 854.8 milhões, representando aumento de 5,1%, sobre o mesmo intervalo de 2021, quando totalizou US? 813.1 milhões.

O saldo comercial deste período foi superavitário em US$ 35.8 milhões, revertendo o saldo deficitário registrado no mesmo período de 2021 (US$ – 30.8 milhões). As importações somaram US$ 409.5 milhões, redução de 3,0% em comparação ao período de janeiro-julho do ano anterior (US? 422.0 milhões).

No mês de julho, as exportações alcançaram o US$ 64.1 milhões, um aumento de 9,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior que resultou em US$ 58.4 milhões. Já as importações totalizaram US$ 60.6 milhões, apresentando aumento de 9,4% em comparação a julho de 2021 (US$ 55.4 milhões). A acorrente de comércio em julho de 2022 atingiu US? 124.7 milhões, aumento de 9,6% na comparação com o mesmo mês em 2021 onde fechou em US? 113.8 milhões.

As principais categorias exportadas em julho foram os produtos para cabelos, com US? 16.0 milhões, seguidos de sabonetes, com US? 8.8 milhões, e produtos de higiene oral, com um total exportado de US? 7.2 milhões. Já nas importações, o item fragrâncias US? 14.6 milhões manteve a liderança no mês, seguido dos cremes para pele, protetores e bronzeadores, que somaram US? 13.0 milhões. Higiene oral é a terceira categoria mais importada, com um total de US? 5.7 milhões.

Na avaliação de João Carlos Basílio, presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, perfumaria e cosméticos (Abihpec), apesar dos excelentes resultados, é importante que o governo brasileiro atente para a necessidade de avanços em políticas de comércio exterior que venham no sentido de reduzir os impactos resultantes da elevação de custos logísticos internacionais e de insumos para o setor de HPPC, além de ações em facilitação de comércio, para melhoria no ambiente de negócios.

‘Dessa forma, poderemos ampliar a competitividade dos produtos brasileiros para acesso ao mercado internacional, além de aumentar o diálogo com os principais parceiros comerciais do Brasil, a fim de reduzir entraves que prejudicam a entrada de produtos brasileiros de HPPC em mercados importantes para o setor’, avalia Basilio.

O presidente-executivo da entidade destaca ainda que, na comparação com a balança comercial de anos anteriores, em relação ao período de janeiro a julho, este é o melhor resultado desde 2014, especialmente para as exportações. O resultado que se repete quando avaliadas as performances para meses de julho nessa mesma série histórica.

Fonte: Mirian Gasparin

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