O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), busca aumentar o número de cargas da indústria farmacêutica após a conquista do Certificado de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem (CBPDA). O documento foi emitido pela Anvisa nesta terça-feira, dia 24, após a realização de uma auditoria, e tem o objetivo de atrair mais importadores e exportadores de medicamentos e insumos.
De acordo com a auditoria da autarquia, Viracopos teve aprovação de 100% dos itens avaliados, pois não houve o registro de não-conformidades no processo. Assim como a ISO 9001 e a Certificação CEIV PHARMA, o CBPDA oferece maior segurança aos clientes, garantindo processos eficazes e excelência na prestação dos serviços.
“O Terminal de Carga de Viracopos foi aprovado com êxito na inspeção realizada pelos auditores da Anvisa para a Certificação de Boas Práticas de Armazenamento de medicamentos e de produtos para a saúde. Esta certificação confirma a excelência nos serviços prestados aos clientes, e contribuirá na estratégia comercial do aeroporto de aumentar a sua participação nesse mercado”, afirma Maria Fan, diretora comercial de Viracopos,
Aumento do fluxo de cargas da indústria farmacêutica
Dentre os pontos benéficos do certificado estão a maior visibilidade no comercio exterior; aumento do fluxo de carga de importação e exportação; enquadramento na padronização de qualidade Anvisa e diferencial competitivo.
Com isso, a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, administradora do aeroporto, obteve duas certificações para os processos de Medicamentos e Produtos para Saúde: 1) Certificado de Boas Práticas de Armazenagem de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos e, 2) Certificado de Boas Práticas de Armazenagem de Produtos Para Saúde.
Foram mais de 50 procedimentos verificados durante a auditoria da Anvisa no Terminal de Carga. Entre eles estão, por exemplo, a disponibilidade de gerador ou plano de contingência adequado para situações de ausência de energia elétrica.
Também foram analisadas a oferta de áreas segregadas para diferentes tipos de cargas; existência de câmaras frigoríficas com diversas temperaturas para armazenamentos de produtos da linha saúde; treinamentos adequados dos colaboradores da área e realização de manutenções preventivas nos equipamentos.