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Carta aos sobreviventes: pandemia pode até passar, mas o que fica depois?

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Pandemia – Nada se compara à tragédia das mortes provocadas pela Covid-19. Vidas que deixam de existir, que desgastaram todos aqueles que tentaram salvá-las, tenha sido em casa ou numa unidade de saúde, que desabaram seus familiares, muitos dos quais sequer puderam se despedir…

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O abalo psicológico é algo que não se pode medir; somente aqueles que lá estavam é quem podem expressar o que sentiram, o quanto sofreram. A prioridade sempre deve ser a vida, a saúde.

Mas é certo que, passado meses de confinamento desde a chegada do novo coronavírus ao Brasil, com a desaceleração do número de infectados em muitas regiões e cidades, começa-se o planejamento da economia pós-pandemia, com o retorno gradual de algumas atividades. Afinal, tão impressionante como a quantidade de pessoas mortas e hospitalizadas que se recuperaram (algumas de modo milagroso) é o número de empresas que fecharam as portas.

Segundo dados divulgados por diversos órgãos governamentais e institutos de pesquisa, após a enorme queda econômica observada em abril (e aqui é importante lembrar que o isolamento começou a ser adotado em março), os sinais atuais são de recuperada da atividade econômica em diversos setores; entre eles, a construção civil, tanto por meio da comercialização de imóveis, como na venda ao varejo de materiais construtivos nas lojas espalhadas nas cidades brasileiras.

E, como se sabe, boa parte desta recuperação se deve ao auxílio emergencial de R$ 600, que fez a economia girar. Aqueles que o receberam, pagaram contas, fizeram compras, o que, por sua vez, permitiu a manutenção de diversas atividades econômicas, que geraram impostos, e assim por diante.

Neste ponto, convém trazer a questão sobre a renda básica, que provavelmente deverá integrar a agenda política dos países e de diversas instituições de alcance global, como a ONU e o FMI. Trata-se de um tema que apenas está se iniciando, e que certamente ainda será intensamente debatido até ser posto em discussão pelos atores da agenda política internacional.

Já o atual governo brasileiro, pensando mais nos ganhos políticos deste tipo de ação social, até agora só tinha definido o nome panfletário que daria ao programa: Renda Brasil. Mas eis que, se uma hora parecia que a coisa tava andando, na outra sai tudo do lugar, e o presidente chama o ministro para conversar, sobe no telhado, nada se decide, fica tudo como está, e assim o país vai indo…

Pois é, quem imaginaria que a esta altura da história ainda teríamos tanta gente passando fome?

O Brasil é um gigante do agronegócio, e o aumento da produtividade se deu principalmente por pesquisas, realizadas por meio de instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba) ou o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Diversos empresários do meio rural investiram em tecnologia (sistemas de irrigação, controle de pragas etc.), sem necessidade de expansão da área plantada, da derrubada da mata.

Produzimos alimentos para matar a fome de chineses, norte-americanos, europeus, árabes e até de uma parte do povo brasileiro, pois a outra se vê alijada, ao sabor da mesquinhez política, pois se houvesse mesmo vontade não haveria tanta penúria na população.

Como não conseguem desenvolver um sistema de logística que faça a comida chegar à boca do povão, a transferência de renda, que se dá por meio eletrônico e é sacada pelo cidadão numa agência da Caixa, e daí em diante ele faz o que quiser (comprar comida, por exemplo), torna-se uma solução fenomenal.

A confiança do homem adquirida pelo estágio atual do desenvolvimento tecnológico, do qual poderíamos destacar ferramentas como a internet ou o código de barras (ou alguém consegue imaginar a vida sem eles?), trouxe uma certa empáfia, um empoderamento, uma arrogância ao ponto de acharmos que o céu era o limite. Ledo engano: tal como estamos vendo agora, pois importante mesmo se tornou mesmo o hábito de lavar as mãos e o uso de uma simples máscara, que dispensa qualquer inovação tecnológica (tal como os caubóis faziam nos filmes de faroeste, colocando um pano na cara tapando o nariz e a boca).

A pandemia refez nossa ideia de finitude, nos recolocando no mundo. Muitos se foram, mas os que ficaram precisam seguir em frente. Muita coisa terá que mudar. Que cada um faça sua parte! A começar pelos políticos.

Fonte: Gazeta Online ES 

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/09/17/natulab-promove-mudanca-na-presidencia-e-tera-executivo-do-varejo-como-novo-ceo/

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