Pela primeira vez em um país, o resultado do comércio eletrônico supera o do varejo físico. Isso só poderia acontecer na China.
Dados do órgão regulador norte-americano Trade International Administration, veiculados pela coluna Tilt do UOL, indicam que as vendas online responderam por 51% das transações do varejo chinês nos dois primeiros meses de 2021, contra 49% das operações em lojas físicas.
Para se ter uma ideia dessa façanha, a Coreia do Sul, segundo país no ranking de e-commerce, tem apenas 29% das vendas por meios digitais. O percentual é de 28% no Reino Unido, líder nesse segmento na Europa. Os números são da consultoria eMarketer.
Já no Brasil, de acordo com a eBit, o market share é de apenas 10%. No varejo farmacêutico, algumas grandes redes chegam a celebrar uma representatividade de 5%, alcançada após o início da pandemia.
A China concentra mais da metade do volume global de vendas por e-commerce e não chegou a essa condição por acaso. Entre os fatores considerados estratégicos para essa conquista estão a infraestrutura que inclui trens de alta velocidade e armazéns sob a operação de robôs, que possibilitam entregas em até 24 horas em todos os cantos do país. Outro diferencial é a tendência do social-commerce, que mescla vendas e redes sociais em uma só plataforma.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp e no Telegram
Jornalismo de qualidade e independente
O Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!