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Cidade do Pará também registra mortes de pacientes por falta de oxigênio

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Sete pessoas de uma família morreram em 24 horas por asfixia no município de Faro, no Pará, segundo a prefeitura. A situação é de colapso na área da saúde por causa da falta de oxigênio, leitos e medicamentos para os pacientes que contraíram a COVID-19. O município fica na divisa com o estado do Amazonas. A situação mais preocupante é na comunidade de Nova Maracanã, onde pelo menos 34 pacientes estão hospitalizados. A situação também atinge as cidades vizinhas de Terra Santa (PA) e Nhamundá (AM). Na semana passada, dezenas de pessoas morreram em UTIs na capital amazonense por causa da falta de cilindros de oxigênio.

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Na manhã de ontem, o prefeito Paulo Carvalho conseguiu comprar 20 balas de oxigênio na cidade de Santarém (PA). Além de Santarém, Faro também costuma comprar suprimentos de oxigênio em Manaus, no Amazonas. “Ambas as cidades estão em crise. A demanda é maior que a quantidade, porque a produção está comprometida”, diz Carvalho, referindo-se à crise na empresa White Martins, fornecedora de oxigênio hospitalar na Região Oeste do Pará.

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Prevendo o aumento de casos da doença, a prefeitura aumentou o número de leitos, passando de seis para 30. Segundo o médico Yordanes Peres, da Unidade Básica de Saúde de Faro, o oxigênio recebido ontem garante apenas dois dias de tratamento dos pacientes internados. “Nós estamos vivendo uma crise, na contramão para tentar salvar vidas. Estamos trabalhando 24 horas para isso”, explicou.

Na semana passada, o governo do Pará proibiu a circulação de embarcações vindas do Amazonas em território paraense. O fechamento da divisa, segundo o governador Helder Barbalho, foi uma medida preventiva para evitar o contágio pela COVID-19. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde Pública informou que no Pará duas empresas são responsáveis pelo fornecimento de oxigênio – White Martins e Air Liquide. Somente a empresa White Martins produz atualmente 58 mil metros cúbicos por dia, quantidade suficiente para o abastecimento de todo o estado. A Sespa informou ainda que é responsabilidade das secretarias municipais de Saúde a manutenção de contratos e a aquisição do produto para abastecimento local.

MANAUS Na capital amazonense, profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate à pandemia, informaram que a velocidade e a gravidade da evolução da doença causam mais preocupação. Eles atestaram que a nova fase da COVID-19 na cidade é mais transmissível devido a mutações que geraram uma nova variante no estado. Dados mostram que cresceu o número de mortes entre os mais jovens. De acordo com o registro de óbitos dos últimos 30 dias, quatro em cada 10 vítimas tinham menos de 60 anos no Amazonas.

Fonte: Estado de Minas

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