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Clamídia: conheça mais sobre o tratamento e remédios

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Clamídia

A clamídia é uma doença infecciosa transmitida através de relações sexuais, que na maioria das vezes não se manifesta por sintomas e por isso deve ser observada a partir de exames ginecológicos. Causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, ela reforça a importância da periodicidade constante na visita a um médico ginecologista, no caso das mulheres, ou a um urologista, no caso dos homens. Ela pode atingir a uretra, reto, garganta ou colo do útero

Seu tratamento se passa, basicamente, com o uso de antibiótico. Obviamente, qual será recomendado é sempre responsabilidade de um médico de confiança. O período em que a pessoa estiver tratando deve ser restrito a contatos íntimos, além de que o parceiro ou a pessoa com quem teve relação também adote não praticar. Isso porque se o outro continuar tendo relações, provavelmente ele impulsionará a maior propagação do agente causador.

Sabendo brevemente dos perigos e do que é a clamídia, é válido ressaltar a importância do uso de preservativos nas relações sexuais. Não apenas a doença em questão, mas diversas outras sexualmente transmissíveis ocorrem dessa maneira, e se não identificadas e tratadas pode acometer todo o organismo de uma pessoa, não apenas os órgãos sexuais.

Remédios para clamídia

Diversos remédios podem ser indicados para o tratamento da clamídia. A azitromicina e a doxicilina, geralmente, são os mais indicados, devendo a primeira ser tomada em dose única, e a segunda durante sete dias ou de acordo com a recomendação médica. Além desses principais, medicamentos como eritromicina, tetraciclina, ofloxacina, rifampicina, sulfametoxazol e tetraciclina são exemplos que podem ser indicados e devem ser tomados sempre de acordo com o que o doutor recomendou.

No período de gravidez a clamídia deve ser tratada apenas com azitromicina ou eritromicina. Quem indicará o medicamento é um urologista ou ginecologista, que passará a dose e a quantidade de dias que serão seguidas. Durante a gestação não se deve ter contato íntimo com outras pessoas, e também as medicações devem ser seguidas até o último dia, mesmo que com os sintomas desaparecidos. Aliás, como esta é uma doença muitas vezes assintomática, mesmo na ausência deve haver o tratamento dos pacientes.

É possível que alguns efeitos colaterais surjam durante o tratamento com antibióticos. Se isso acontecer, os remédios não devem ter uso interrompido, mas a pessoa deve tomar um repositor da flora intestinal, como por exemplo UL 250. Um efeito colateral que surge através do tratamento com antibióticos é a diarreia.

Desenvolvimento da clamídia – melhora ou piora

Nos pacientes sintomáticos, os sinais de melhora são mais facilmente identificados. A partir do segundo ou terceiro dia de tratamento é possível perceber como está o desenvolvimento da doença através dos sintomas. Já nas pessoas assintomáticas essa pode ser uma tarefa um pouco mais complicada, já que é possível perceber algum sinal de melhora, mas sem saber que a pessoa está sendo curada. Nos assintomáticos é indicado realizar cultura microbiológica da região genital para assim checar se a bactéria está presente ou não.

Para as pessoas que não realizam o tratamento da clamídia de maneira correta, o estímulo da gravidade dos sintomas e o surgimento de complicações como a infertilidade, por exemplo, podem ser fatores existentes.

Complicações do tratamento inadequado

O tratamento de forma incorreta pode gerar algumas complicações, como infertilidade, doença inflamatória pélvica, inflamação da uretra, aderências pélvicas e salpingite, que é a inflamação crônica das trompas uterinas. Além disso, também é possível que ocorra dor pélvica crônica, gravidez ectópica e obstrução nas trompas.

Mais complicações como a síndrome de Reiter, causada pela inflamação na uretra, tracoma, lesões nos órgãos genitais e artrite também podem existir como consequência do tratamento inadequado.

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