Com epidemia de Influenza na capital, farmácias têm alta demanda para remédios de gripe, e unidades sinalizam falta de medicamento

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Uma explosão de casos de síndrome gripal entre cariocas tem aumentado a procura, nas farmácias do Rio, por medicamento para a doença. Em algumas unidades da cidade, já há falta de medicamentos como o Tamiflu, um retroviral que atua impedindo a ação do vírus da gripe influenza A, que tem causado grande movimentação nos postos de saúde. Outros remédios, como vitamina C, antialérgicos e corticoides, também têm tido alta procura.

Esta semana, a prefeitura do Rio anunciou que há uma epidemia de gripe na cidade, ou seja, quando o vírus ocupa uma área geográfica extensa e um número grande de pessoas. No entanto, a alta na demanda por remédios para sintomas gripais já era alta desde o início do mês de novembro, segundo donos de farmácias, quando a doença ainda era classificada como surto, ou seja, quando apresentava um aumento repentino de casos numa região específica.

Nas duas unidades da rede de Drogaria Unidos, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, o atendimento de pessoas com sintomas de gripe aumentou 60% num período incomum para a movimentação dos clientes, segundo a dona: durante a manhã. De acordo com Miriam Moreira, gerente do espaço, a maior parte dos atendimentos acontecia na parte da tarde. Agora, não tem hora:

– Essa procura começou tem mais ou menos um mês. Boa parte das pessoas aparecem aqui já com os sintomas. Os remédios mais procurados são Benegrip, Coristina D, Predinizona, Vitamina C. Está bem dividido.

Gerente da Drogaria Raia, na unidade da Avenida Princesa Isabel 787, também em Copacabana, Heloísa Freire diz que o Tamiflu, que antes não saía do estoque, hoje está em falta por lá e sem previsão para novas remessas. Ela conta que outros remédios para gripe também estão com procura em alta.

– Aqui, a busca por remédios de gripe aumentou 90%. Não é um sintoma para a época, não estávamos acostumados com esse tipo de demanda nesses meses. Geralmente, as pessoas procuram corticoides, antialérgicos e soro, por orientação médica. A maior parte dos que eu atendo já tem o laudo para a Influenza – explica Heloísa.

O gerente Luis Claudio Rocha, da Minifarma, com quatro unidades em Copacabana, sentiu que a procura pelo Tamiflu e outros medicamentos surgiu até sem receita:

– Cerca de 95% das pessoas que chegam aqui estão sem receita. Tamiflu acabou rápido também, e não tenho previsão de chegada. Remédio de gripe, como vitamina C e outros, tem saído em quantidade enorme. Senti um aumento de mais de 100% em comparação a um mês atrás para medicamentos deste tipo.

Fonte: Extra Online

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