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Conselho quer que farmacêuticos tenham prioridade

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O Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF/DF) manifestou insatisfação com o atual cronograma de vacinação da Secretaria de Saúde do DF (SES/DF), uma vez que, segundo a entidade, os farmacêuticos de estabelecimentos privados não estariam incluídos dentro do planejamento da pasta e, portanto, excluídos dos profissionais de saúde na linha de frente no combate ao novo coronavírus.

De acordo com a presidente do Conselho, Gilcilene Chaer, desde antes da chegada da vacina no Brasil, no dia 21 de dezembro de 2020, foi enviado ofício para a SES/DF reafirmando o fato do farmacêutico ser um profissional de saúde, estando, portanto, na linha de frente no combate à covid-19 também. Outro ofício similar ao anterior foi enviado no último dia 16, vista a não participação dos profissionais neste primeiro momento.

Na última segunda-feira (25), a SES ampliou o quadro de público-alvo da vacinação no DF, incluindo desta vez todas as áreas da rede pública que estejam relacionadas à saúde na capital federal, além de outros grupos de pacientes com complicações graves na saúde e indígenas.

As farmácias são estabelecimentos de saúde determinados pela Lei 13021/14, e determina que o farmacêutico deve estar presente em todos os seus horários de funcionamento. Durante o período de lockdown da pandemia no DF, as farmácias foram um dos estabelecimentos que não fecharam.

“Elas ficaram abertas atendendo a população, que inclusive no início da pandemia passou a consumir mais medicamentos. Então demandou muito para o farmacêutico atender a essa população para instruir sobre melhores usos e até prevenindo problemas causados pela automedicação”, afirmou Gilcilene.

“No Plano Nacional de Imunização está claro que os farmacêuticos estavam entre os primeiros a serem contemplados, porque estão na linha de frente. Apesar do GDF ter soltado a vacinação para demais profissionais de saúde de toda a rede pública e hospitais privados, excluiu e ainda não contemplou os farmacêuticos de drogarias nem de laboratórios. Os dois inclusive fazem teste de covid-19, autorizados pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, declarou ainda.

Porém, na circular emitida na segunda-feira pela Saúde, não há especificação de farmacêuticos de redes privadas. “Não estão contemplados, neste momento da campanha de vacinação, outros serviços do setor privado, além dos hospitais. Cabe esclarecer que todos os trabalhadores de saúde serão contemplados com a vacinação, entretanto, a ampliação da cobertura desse público será gradativa, conforme a disponibilidade de vacinas pelo Ministério da Saúde”, destaca o documento emitido na última segunda-feira pelo GDF .

“As outras fases do Plano Estratégico Operacional de vacinação contra a Covid-19 serão ativadas tão logo haja disponibilidade de vacinas para tal ação”, complementou.

Ainda segundo o CRF/DF, a preocupação é que a inclusão de outros grupos no calendário seja feita antes da vacinação do setor por completo, que contabiliza 9 mil profissionais no DF.

Fonte: Jornal de Brasília

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