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CPI da Covid-19 vai pedir bloqueio de recursos de empresa que lucrou com ivermectina

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A CPI da Covid-19 decidiu entrar na Justiça Federal com um pedido cautelar de bloqueio dos recursos da Vitamedic Indústria Farmacêutica para ressarcir os cofres públicos. A empresa aumentou exponencialmente o seu lucro com a venda de ivermectina, medicamento comprovadamente ineficaz para o tratamento de pessoas infectadas com o novo coronavírus, durante a pandemia. A Vitamedic também gastou R$ 717 mil com o financiamento de um manifesto em defesa do chamado ‘tratamento precoce’. Nesta quarta-feira, 11, a comissão ouve o depoimento de Jailton Batista, diretor-executivo da empresa.

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O pedido, acatado pela direção do colegiado, foi uma iniciativa do senador Fabiano Contarato (Rede-ES). Aos senadores, Jailton Batista disse que não mantém contratos com o governo federal, mas admitiu que fornece seus produtos, entre eles, a ivermectina, para Estados. ‘Em que pesem as tentativas do depoente de informar que apenas atendeu a demanda do mercado, essas compras são claras violações ao interesse público e às normas que regem as compras públicas no país. Eu sugiro que seja feito um pedido cautelar à Justiça Federal para que bloqueie recursos suficientes para garantir o ressarcimento aos cofres públicos enquanto durar essa investigação. Eu acho que essa é uma medida cautelar que a CPI deve tomar’, disse Contarato.

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Segundo informações enviadas pela Vitamedic à comissão, as vendas de ivermectina pela Vitamedic saltaram de 24,6 milhões de comprimidos em 2019 para 297,5 milhões em 2020 – um crescimento superior a 1.105%. O preço médio da caixa com 500 comprimidos subiu de R$ 73,87 para R$ 240,90 – um incremento de 226%. Originalmente, a CPI da Covid-19 havia aprovado a convocação de José Alves Filho, proprietário da empresa que já teve os sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário quebrados. No entanto, ele alegou que, como acionista da Vitamedic, só poderia responder sobre ‘investimentos fabris e novas aquisições’. A oitiva de Jailton, neste sentido, poderia esclarecer sobre ‘a administração das rotinas diárias’ da empresa. Apesar disso, o colegiado teve acesso a um vídeo no qual Alves Filho afirma que tratou com prefeitos o uso do fármaco.

Fonte: Tudo dos famosos

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