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Digitalização foi um dos principais impactos da pandemia na indústria farmacêutica

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Carlos Carvalho

Desde o final de fevereiro do ano passado com a divulgação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, a Saúde virou o principal tema entre os brasileiros e isso também causou um forte impacto na indústria farmacêutica. Ao RD Momento Econômico desta quarta-feira (2/6) o diretor de marketing e vendas da Theraskin Indústria Farmacêutica, Carlos Regis, relatou que um dos principais pontos de mudança para o setor foi a relação com o cliente final, principalmente com a digitalização da compra.

Carlos Regis também deu dicas para quem tenta recomeçar em meio à pandemia (Foto: Reprodução)

‘A indústria farmacêutica no Brasil é muito importante. É um seguimento que, apesar de tudo que vivemos na pandemia, conseguiu se manter forte durante esse período. Acho que diferentes áreas tiveram performances melhores ou piores, então todas essas indústrias que tinham produtos voltados aos cuidados contra a Covid-19 foram muito bem. Por outro lado, algumas realidades apresentaram dificuldades durante o começo, mas conseguimos passar por esse período sem tantos solavancos’, iniciou

Carlos aponta que houve os cuidados com a Covid-19 fizeram com que o consumidor migrasse para a compra realizada no comércio de bairro, incluindo às farmácias, e a compra pela internet por sites e aplicativos. Principalmente levando em conta os produtos para pele como é o caso da Theraskin, que tem sede em São Bernardo.

Apesar do início complicado com adaptação, a indústria farmacêutica conseguiu se adaptar bem, tanto que apontou, segundo o entrevistado, um crescimento de cerca de 9% no primeiro trimestre deste ano e no caso da empresa um percentual que chegou aos dois dígitos.

Segundo a empresa de auditoria IQVIA Brasil, entre janeiro e outubro do ano passado o faturamento do setor foi de 13,6%, gerando uma movimentação financeira de R$ 113,02 bilhões no período.

Carlos Regis também relatou que o comportamento do consumidor que ficou mais atento aos nomes e jargões utilizados na indústria farmacêutica também mudou o modelo de atuação das empresas que passaram a se utilizar cada vez mais das redes sociais para apresentar para cada tipo de público um produto que possa interessar.

‘Não adianta mostrar um produto para pele do bebê para uma pessoa que tem Acne, então temos que ter uma melhor segurança sobre isso, principalmente para quem trabalha com produtos que são receitados por médicos’, explicou.

Fonte: Repórter Diário

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