Problema que atinge mais da metade dos homens acima dos 40 anos, a disfunção erétil é mais comum do que se imagina. Apesar disso, segue sendo um tabu.
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E se a disfunção erétil já atinge tantos homens, a tendência é piorar. Especialistas apontam que o estilo de vida moderno pode aumentar o número de casos e afetar em torno 322 milhões de pessoas até 2025.
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Por isso, é importante entender a disfunção erétil e também possíveis hábitos que podem levar a esse quadro. Nesse texto iremos responder oito dúvidas sobre o problema.
O que é disfunção erétil?
A definição de disfunção erétil é quando o homem não consegue ter ou manter uma ereção para o ato sexual. Uma ou mais estruturas envolvidas para possibilitar a ereção podem ser responsáveis pela incapacidade.
É o mesmo que impotência?
Apesar de serem palavras consideradas sinônimos, os profissionais da saúde não utilizam o termo impotência. Isso porque ele vem carregado de uma conotação negativa, o que pode gerar um fator psicológico que agrava o quadro.
O que pode causar a disfunção erétil?
As causas para a disfunção erétil podem ser várias, desde físicas, psicológicas e até mesmo químicas. Veja uma lista:
- Disfunções hormonais
- Problemas cardiovasculares
- Problemas neurológicos
- Problemas metabólicos
- Uso de certos medicamentos
- Tabagismo
- Consumo de álcool e/ou drogas
- Uso de anabolizantes
- Ansiedade
- Picos de adrenalina
Pode acometer jovens?
Apesar de ter uma incidência bem mais baixa, de apenas 2%, a disfunção erétil também pode atingir homens considerados jovens. Cinco são as principais prováveis causas para quadros recorrentes:
- Ansiedade
- Níveis muito baixos de testosterona
- Consumo de remédios para pressão alta
- Problema circulatório na região peniana
- Problema neurológico que afete a região.
O tabagismo, o abuso de álcool, drogas e anabolizantes também podem provocar a disfunção.
Existe mais de um tipo?
Sim. Apesar de serem vários os tipos de disfunção erétil, três são os principais, segundo especialistas:
- Orgânica
- Psicogênica
- Mista
A disfunção erétil orgânica é a que está ligada a causas físicas, como a idade, problemas de saúde ou efeitos colaterais de certos medicamentos.
A psicogênica é a que mais acomete jovens. Nesses casos, o fator psicológico é o causador do problema. Picos de adrenalina causados por ansiedade ou medo da disfunção podem gerar respostas físicas, contraindo estruturas que só permitem a ereção em caso de pleno relaxamento.
A mista é quando existem elementos de ambos os casos, ou seja, físicos e psicológicos.
Para determinar qual desses tipos de disfunção erétil acomete o paciente, o profissional da saúde analisará outros tipos naturais de ereção, como a matutina. Caso elas aconteçam, é um caso psicogênico. Se não, trata-se de um caso orgânico.
Quais os tratamentos?
É importante ressaltar que é necessário o acompanhamento de um profissional da saúde para tratar a disfunção erétil. A troca de um medicamento ou a mudança no estilo de vida, seja evitando o cigarro e drogas, ou mesmo para um aumento na autoestima, já são considerados um tratamento.
Quadros causado por problemas hormonais podem ser revertidos com tratamentos de reposição.
A terapia é indicada para casos de disfunção psicogênica ou mista. Inclusive, existem profissionais especializados na área de sexualidade.
Em casos orgânicos, alguns métodos que podem ser utilizados são:
- Medicamentos inibidores de fosfodiesterase 5, como sildenafila, tadalafila e vardenavila
- Injeções penianas (fármacos inseridos diretamente nos corpos cavernosos do pênis)
- Bombas de vácuo
- Implantes de próteses penianas
Como prevenir?
Por ser algo natural, não é possível impedir totalmente a disfunção erétil, mas com algumas atitudes, pode-se diminuir a chance de conviver com esse problema. Estilo de vida saudável e a prática regular de atividades físicas podem ajudar.
O parceiro (a) pode ajudar
Alguns casos de disfunção erétil apresentam fundo psicológico. Então, caso a pessoa com quem o paciente se relaciona interprete o episódio como perda de atração ou até mesmo “sinal” de infidelidade, isso só tende a piorar o quadro.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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