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Doenças reumatológicas também podem ser diagnosticadas em crianças

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Quando o assunto são doenças reumatológicas é comum pensar que as mesmas sejam exclusivas na população adulta. No entanto, existe um grande número de diagnósticos que afetam crianças e adolescentes e que, em alguns casos, pela dificuldade na detecção dos sinais e sintomas são encaminhados tardiamente para uma avaliação especializada.

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De acordo com a médica reumatologista pediátrica do Centro Catarinense de Imunoterapia (CCI), em Florianópolis, Fabiane Mitie Osaku, embora semelhantes, existem particularidades das doenças reumatológicas na infância e na fase adulta.

dor músculoesquelética é uma das queixas mais comuns em consultas pediátricas. Um profissional habilitado poderá diferenciar a dor benigna em membros de outras patologias que cursam com este sintoma. A “dor do crescimento” é recorrente, com períodos assintomáticos, na maioria das vezes em membros inferiores, geralmente não articulares e que interferem no sono.

Ainda segundo a médica, a doença mais frequente na faixa etária de 0 a 16 anos, é a Artrite Idiopática Juvenil (AIJ), uma doença inflamatória crônica que acomete as articulações e órgãos como a pele, os olhos e o coração. Outras patologias inflamatórias, como a Febre Reumática, o Lúpus Eritematoso Sistêmico, a Dermatomiosite, a Esclerodermia e as Vasculites também podem acometer crianças e jovens desta faixa etária.

Alteração na rotina 

Fabiane recomenda que os pais fiquem atentos em algumas alterações na rotina dos filhos, pois podem ser indícios destas doenças. Uma delas, tida como a principal, é a mudança de comportamento.

“Quando a criança começar a restringir alguns movimentos, ficar mais irritada em algum horário do dia, ter alterações na qualidade do sono, queda no rendimento escolar, apresentar fadiga crônica, lesões cutâneas ou indicar dores localizadas é importante buscar uma avaliação médica”, orienta.

Segundo Fabiane, como são doenças crônicas, que não têm cura, é importante que o diagnóstico seja feito o mais precoce possível para evitar danos irreversíveis e para que o tratamento possa garantir uma maior qualidade de vida

O tratamento deverá ser individualizado, podendo requerer uso de medicamentos (anti-inflamatórios, corticosteroides, antibióticos e drogas para prevenir a progressão da doença, como imunossupressores e agentes biológicos), mudança de estilo de vida, avaliação multidisciplinar e realização de exames complementares periodicamente. Ainda de acordo com a médica, a família tem um papel muito importante, pois além de ficar atenta na qualidade física, psicológica, social e escolar, vão ajudar a monitorar e incentivar a adesão e realização das terapias para o controle da doença.

Fonte: Diário do Nordeste

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