Um dos aspectos mais comuns, bem como um dos problemas mais frequentes que ocorrem nas futuras mães, é o aparecimento de uma dor na virilha na gravidez que geralmente aparece a partir do terceiro mês de gravidez e que pode persistir até o parto. Mas vamos ver juntas por que esse problema é criado e como resolvê-lo.
Veja também: Setor reage contra o possível fim do Farmácia Popular
A dor na virilha durante a gravidez não é incomum: de fato, muitas mães reclamam. Em alguns casos, é temporário; em outros, pode acompanhar a gestante até o parto. Ela pode estar associada a algumas mudanças que ocorrem no corpo durante a gestação, como:
- Aumento do peso
- Liberação de hormônios
- Mudanças nas articulações pélvicas (que podem ficar mais rígidas ou instáveis)
Siga nosso Instagram
Normalmente, essa dor na virilha some logo depois do nascimento do bebê e não indicar nenhum problema na gravidez. Deve se procurar ajuda médica imediatamente caso esse incômodo venha acompanhada de outros sintomas como:
- Ardor ao urinar
- Calafrios
- Febre
- Secreção vaginal
Causas de dor na virilha na gravidez
Como muitos sabem, a produção massiva de hormônios é o que realmente causa grandes mudanças no corpo da mulher durante a gravidez.
Uma delas é a relaxina (hormônio produzido pelo corpo lúteo e pela placenta), que tem uma função mais do que preciosa: ajuda o corpo da mulher a ser mais elástico e mais móvel, para acomodar o crescimento do feto durante a gravidez e, é claro, permitir o nascimento.
Obviamente, não é a única revolução que ocorre no corpo da mulher grávida e, entre outras coisas, há uma mudança significativa na tensão que afeta todos os músculos que compõem o assoalho pélvico (púbis e vagina).
O hormônio relaxina, portanto, também atua no nível da estrutura da sínfise púbica, uma articulação específica, determinada pelo contato dos ossos púbicos unidos por uma cartilagem fibrosa. Isso explica a dor na virilha na gravidez.
Além de um incômodo local, esse tipo de problema também pode ser traduzido com dificuldade em caminhar, principalmente em trechos longos.
Obviamente, devido à importância da pelve na distribuição da carga entre um membro inferior e o outro, encontrando no púbis um ponto muito importante de transmissão de forças.
Outra coisa que pode causar maior pressão nos músculos e articulações pélvicas e, por consequência, a dor na virilha, é o ganho de peso natural as grávidas. Durante os nove meses de gravidez, a futura mamãe pode ganhar de sete a 12 quilos. É mais comum a dor nesses casos se a mulher já lidar com sobrepeso antes da gestação ou se for sedentária.
Mas há também de se comentar que não é só o corpo da gestante que está mudando, o do bebê também. Conforme o feto vai ganhando peso, ele pode aumentar a pressão nos músculos e articulações da região, causando a dor na virilha.
Dor na virilha no primeiro trimestre
Durante as primeiras semanas de gravidez, o corpo de uma mulher sofre enormes alterações hormonais, graças às quais é possível se preparar da melhor maneira possível para o papel de mãe. Depois que o embrião é implantado na mucosa uterina, inicia-se um processo intensivo de crescimento, de modo que o útero também aumenta de volume.
Durante a gravidez, o corpo da gestante passa por mudanças muito rápidas que causam doenças específicas. O aumento da produção de hormônios leva ao aumento do transporte de sangue para os órgãos reprodutivos, e esses órgãos se tornam muito sensíveis e inchados. Além disso, você pode sentir uma leve dor abdominal semelhante à que a mulher experimenta antes da menstruação.
A característica dessa condição também é a sensação de “puxar” causada pelo útero, à medida que estica os ligamentos que o sustentam.
Tratamento da dor na virilha na gravidez
- Tente manter uma postura corporal adequada.
- Não use sapatos de salto alto.
- Não carregue ou levante objetos pesados.
- Tente não ficar parada por um longo tempo. Não cruze as pernas quando estiver sentada.
- Descanse. Durante o dia, tente deitar-se. Tenha um sono tranquilo à noite. As melhores posições são deitadas de lado, com as pernas dobradas ou deitadas de costas, com as pernas apoiadas, um pouco mais altas que o tronco.
- Cuide de uma dieta racional, rica em minerais (cálcio, magnésio).
- Consulte um fisioterapeuta que providenciará para você fazer exercícios seguros.
Dor na virilha durante a gravidez – é preocupante?
Normalmente, a dor na virilha é natural durante a gravidez. Algumas anormalidades só podem ser vistas na dor, quando é súbita, aguda e quando começa a ser acompanhada por outros sintomas. Se esses outros sintomas foram vômitos, náusea, calafrios e febre, a grávida pode estar com uma infecção.
Apendicite e infecções no intestino, urinária e sexualmente transmissíveis podem causar dor na virilha. Nesses casos, deve-se procurar um profissional da saúde para indicar o tratamento mais indicado.
A dor súbita pode indicar um descolamento da placenta, que pode ocorrer em qualquer fase da gestação. Outros sintomas que acompanham o descolamento da placenta são:
- Dor abdominal intensa
- Fraqueza
- Hemorragia
- Palidez
- Sudorese
- Taquicardia
Outros casos que também podem apresentar dor na virilha aguda e intensa são o encurtamento do colo do útero, aborto espontâneo ou parto prematuro. Se você também tiver sangramento ou manchas durante a dor, deve ir ao hospital o mais rápido possível.
Dor na virilha antes do parto
A dor na virilha na gravidez pode aparecer ou agravar imediatamente antes do parto, quando o bebê toma a posição apropriada, descendo em direção ao canal do parto. Ele, não apenas pressiona contra os ossos pélvicos, mas também exerce pressão sobre os nervos localizados na área do útero.
Fonte: Mil Dicas de Mãe e Redação Panorama Farmacêutico
Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp e no Telegram
Jornalismo de qualidade e independente
O Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!