A Eli Lilly anunciou na última quinta-feira, dia 17, o início da fase 3 de testes clínicos de sua pílula do emagrecimento. O Orforglipron, medicamento da categoria GLP-1, seria o primeiro da classe a ser introduzido ao mercado, sagrando a farmacêutica campeã em uma corrida contra concorrentes como Novo Nordisk e Pfizer. As informações são do portal Business Insider.
Com envio ao FDA previsto para o final do ano, o fármaco pode se tornar um importante adversário no segmento, rivalizando com sucessos de vendas como Ozempic, Wegovy, e os seus blockbusters Mounjaro e Zepbound.
Patrik Jonsson, vice-presidente executivo da companhia, afirmou que a novidade vai “desbloquear um mercado muito mais amplo, levando os benefícios dos inovadores medicamentos de emagrecimento às pessoas que não podem, ou não querem, usar injeções”.
O impacto do Orforglipron se torna “ainda mais importante quando analisamos a necessidade global, pois estimamos que mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo sofram com a obesidade”, complementa o executivo. “É impossível atendermos toda essa demanda com os tratamentos de injeção disponíveis atualmente”, finaliza.
Resultados da pílula do emagrecimento da Lilly foram positivos
Durante a mais recente etapa de testes, onde o medicamento foi aprovado, adultos com diabetes utilizaram o tratamento por 40 semanas, apresentando um controle melhor do açúcar em seu sangue do que aqueles submetidos ao placebo.
Os participantes que tomaram a dose máxima da pílula ainda perderam, em média, 7,25 quilos, valor proporcional a 7,6% de seu peso corporal. A quantia ainda não era estabilizada até o fim do teste, indicando que um tratamento mais longo poderia ser ainda mais benéfico.
Na conclusão de uma das sete etapas planejadas, o medicamento foi classificado como “tão seguro quanto os outros fármacos à base de GLP-1”. A divulgação dos resultados positivos impactou diretamente as ações da empresa, que registraram um pico de crescimento.