A Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) aponta um crescimento na corrida para os testes de farmácia no detecção da Covid-19. Desde a segunda quinzena de dezembro o aumento foi de 50% no comparativo com a primeira quinzena. Além da alta nos testes o resultado positivo também vem aumentado e já chega aos 27%. A maior demanda para os testes aconteceu, principalmente, para as pessoas poderem se encontrar no Natal e Ano Novo com mais tranquilidade. Junto com isso a variante ômicron também gerou dúvida na população, juntamente com o surto de gripe. Esses três fatores associados podem estar diretamente ligados ao movimento maior nas farmácias.
Na Pacheco, do Ingá, os testes só podem ser feitos mediante agendamento e só tem vaga na próxima sexta-feira (07). Estão sendo feitos o para detectar a infecção pela Covid-19 e pela Influenza. O mesmo acontece na Venâncio de Santa Rosa, que também só tem vaga para sexta e cada teste custa R$ 105. ‘O resultado sai em 15 minutos e a procura está muito grande. O teste é o swab’, explicou uma atendente.
A Abrafarma apontou que no começo de dezembro a taxa de positividade era de 5% nos testes de farmácia, em meados do mês aumentou para 7% e no domingo passado (2 de janeiro) já alcançou os 27%. ‘Minha mãe está gripada e eu tenho medo de leva-la no hospital para fazer o teste e acabar se infectando. Por isso vou levar na farmácia para o teste. Acho mais rápido. Eu sinto que estamos voltando a ficar como no início da pandemia. Isso é um pouco desesperador e parece que realmente todo mundo tem que pegar essa doença. Quem se livrou das primeiras ondas deve cair nessa’, lamentou a técnica em enfermagem Joyce Santos, 60 anos.
Para o infectologista Edimilson Migowski existem diferentes tipos de testes em farmácia e eles são eficazes. ‘Se a pessoa tem um quadro clínico agudo, com febre, mal estar, dor no corpo, dor de garganta o teste a ser pedido é o swab. Na hora mostra se a infecção é Covid ou Influenza. Esses testes são simples, fáceis de serem executados, bem sensíveis e específicos. Acho que vale a pena a pessoa fazer e dependendo do resultado vai nortear o tipo de medicamento que terá que administrar’, contou.
O também professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apontou a preocupação com o momento em termos de incidência da doença. ‘A cepa Ômicron, sabidamente, tem maior possibilidade de transmissão. Essa cepa tende a ser mais branda, ou seja, embora tenha maior transmissibilidade, tem menor agressividade. Principalmente se a pessoa já foi infectada no passado, a tendência é ter um quadro mais brando ainda’, finalizou.
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Fonte: A Tribuna RJ
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