Entenda por que trocar a máscara de pano por uma padrão N95 e PFF2

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Com a explosão do número de casos, falta de leitos nos hospitais e colapso no sistema de saúde nas últimas semanas em Santa Catarina, cientistas têm recomendado trocar a máscara de pano por uma padrão N95 e PFF2, que garante maior proteção.

E motivos para buscar alternativas mais seguras não faltam. Nesta quinta-feira (11), o Estado confirmou 21 casos da variante brasileira da Covid-19, considerada potencialmente mais transmissível.

Para ajudar internautas a decidirem que modelos de máscara usar, foi criado em dezembro o perfil  “Qual Máscara?”, no Twitter e no Instagram. Os divulgadores científicos por trás das páginas são a antropóloga e doutoranda em Saúde Coletiva na UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Beatriz Klimeck, e o administrador público pela UFF (Universidade Federal Fluminense) Ralph Holzmann.

Nas redes, eles falam da importância do uso do modelo de máscara N95 e PFF2 para evitar a contaminação pelo vírus. Na tarde desta sexta-feira (12), o número de seguidores no Twitter e Instagram chegou a 25 mil e 103 mil, respectivamente.

Em entrevista ao Estadão, Beatriz conta que a experiência como pesquisadora ajuda a separar informações científicas das fake news. Assim, ela realiza uma “tradução” dos conteúdos científicos para o público leigo.

Com base nas dicas dos divulgadores, o ND+ criou um guia de respostas às principais dúvidas do porquê e como usar as máscaras padrão N95 e PFF2.

Os modelos N95 e PFF2 protegem mais?

Segundo os divulgadores e demais cientistas, qualquer máscara é melhor do que nenhuma. Mesmo assim, o uso da N95 e da PFF2 é recomendado para maior proteção.

As máscaras desse tipo são feitas parcial ou totalmente de material filtrante que cobre o nariz, a boca e o queixo.

O perfil afirma que se deve priorizar sempre máscaras com boa vedação e boa filtragem. E faz uma ressalva: as máscaras de tecido duram em média 30 lavagens.

Posso lavar a N95 e PFF2?

Esse modelo não pode ser lavado em nenhuma hipótese, nem com álcool nem com sabão. O que se recomenda é deixar a máscara em um lugar arejado por no mínimo 48 horas (idealmente cinco dias)  para que se houver algum vírus aderido ao material, haja tempo de ser inativado.

Como usar?

A dica dada pelos divulgadores é, se usar as máscaras durante cinco dias na semana, deve-se comprar cinco e fazer identificações com caneta permanente (preferencialmente no elástico ou em alguma parte de sobra do material). Assim, será possível fazer uma rotação.

A cada dia da semana, use apenas uma, desde que ela permaneça seca. Se estiver úmida, a recomendação é trocá-la.

Como guardar?

Os divulgadores contam que usam pequenos ganchos autocolantes na parede, mas também é possível armazená-las em uma bolsa ou sacola, após o período de ventilação de, no mínimo, 48 horas.

Quais são os preços?

A variação de preços é alta. Há seis semanas, os divulgadores afirmaram que era possível encontrar marcas nacionais registradas por preços a partir de menos de R$ 2.

No entanto, em uma busca de preços on-line realizada nesta sexta, foi possível encontrar modelos a partir de R$ 5,99.

Fonte: ND Mais

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