A fabricante de suplementos Supley aposta em um investimento milionário para expandir atuação no Brasil e também projeta IPO. As informações são do InfoMoney.
Para ampliar a planta fabril de Matão (SP) em 1.000 m², a companhia irá desembolsar R$ 9,8 milhões. Apesar de não parecer um aporte tão representativo, a expectativa de seu impacto é grandiosa: acréscimo de 65% na produção nas linhas de envase de potes.
Com esse incremento, a fabricante prevê alcançar R$ 1 bilhão de faturamento ainda neste ano. A receita em 2023 somou R$ 967 milhões.
“Nossa expectativa é que o mercado de suplementos dobre de tamanho nos próximos cinco anos. Estamos nos preparando para suportar esse crescimento de forma orgânica e inorgânica”, explica Mariane Morelli, CEO da Supley.
Além da fábrica, que atualmente ocupa 20 mil m², a fabricante também mantém um centro de distribuição na cidade da região norte do estado de São Paulo. No Paraná, fica sediada a fábrica da Dr. Peanut, marca de pasta de amendoim que faz parte do portfólio da companhia desde o ano passado.
Terra à vista!
Com a produção fortalecida, a Supley deseja levar seus produtos para novos países. Atualmente, eles já podem ser encontrados na América, África, Oriente Médio e Europa. A empresa já vende seus suplementos em:
- Angola
- Bolívia
- Chile
- Emirados Árabes Unidos
- Portugal
Com a expansão, objetivo é ampliar a presença em continentes já conhecidos, mas chegar também à América do Norte e à Ásia:
- Canadá
- Equador
- Japão
- Moçambique
- Paraguai
Apesar de olhar sim para o exterior, Mariane afirma que esse ainda não é o principal foco da companhia. “Não desperdiçamos oportunidades fora, mas focamos muito nossas energias no Brasil”, afirma.
Empresa quer ser primeira fabricante de suplementos da Bolsa
Fundada por três amigos adolescentes em 2006, a Supley atingiu voos mais altos em 2018, quando comprou a marca Probiótica. Junto a prata da casa Max Titanium, a empresa assumiu a lideranças nas vendas de whey protein e creatina no Brasil.
Agora, o objetivo é se tornar a primeira fabricante de suplementos nacional na Bolsa de Valores. “IPO é a nossa prioridade e temos preparado a empresa para isso, tanto na parte de governança quanto de números”, garante a CEO.
De acordo com ela, existe sim chances de que o IPO seja aberto ainda em 2024. O folego trazido pelos papéis seria empregado em aquisições de maior representatividade.
“Hoje, mapeamos empresas que faturam de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões, pois são valores que condizem com nossa capacidade de caixa. No mercado de capitais a gente consegue recursos suficientes para aquisições de R$ 200 milhões a R$ 300 milhões”, aponta.
