A carência e o custo de mais um insumo pode comprometer a atuação do setor farmacêutico e de saúde no combate à pandemia da Covid-19. Além de seringas, fabricantes de insumos médicos alertam para a possível alta no preço do algodão, necessário para aplicação das vacinas, e não descartam a chance de desabastecer o mercado interno.
As informações são da Folha de S.Paulo. De acordo com um boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no início de fevereiro, os preços do algodão já tiveram acréscimo de 20% e 18% no Mato Grosso e na Bahia, respectivamente. Os dois estados são os maiores produtores do país.
Exportações
Além da demanda interna, as exportações seguem em alta. O Ministério da Economia registrou a venda de 246 mil toneladas de pluma para o Exterior somente nas três primeiras semanas de janeiro. A média diária de remessas para outros países passou de 14 mil para 16 mil toneladas. A receita diária também subiu de US$ 22 milhões para US$ 25,4 milhões.
“Se a exportação caminhar no mesmo ritmo, podemos ter no futuro um desencontro de preço, oferta e demanda. Há estados que também têm aumentado impostos, o que gera mais pressão sobre custos”, enfatiza Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
Produção em baixa
Para completar o cenário de apreensão, a produção interna do Brasil vive um período de baixa e a expectativa é de uma colheita de 2,7 milhões de toneladas neste ano, 9% a menos que em 2020. Esse número é reflexo da menor procura da indústria têxtil por conta da pandemia e o foco dos produtores em commodities como soja e milho.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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