As farmacêuticas brasileiras estão de olho no mercado, mas não só em busca de sinergias para ampliar seus negócios. Com o objetivo de expandir seus horizontes, companhias cogitam vender fatias de seu controle acionário. As informações são do Valor Econômico.
Com uma alta na alavancagem e o setor de saúde convivendo com turbulências, os laboratórios buscam tração para diversificar seus portfólios e ganhar corpo em meio à acirrada concorrência.
Farmacêuticas brasileiras buscam fundos e sócios
Entre as farmacêuticas brasileiras que estudam possíveis vendas está a Cimed. O laboratório teria contratado o banco J.P.Morgan na tentativa de encontrar um comprador para uma fatia de 10% a 15% de seu negócio.
A União Química, que já estudou uma possível entrada na Bolsa de Valores, também não descarta a chegada de um sócio no negócio. Apesar de não estar fazendo uma busca ativa, a companhia analisa periodicamente propostas de interessados.
Quem já deu um passo mais concreto, mas acabou voltando atrás, foi a Eurofarma. A farmacêutica ficou próxima de vender uma fatia minoritária para o fundo de pensão canadense CPP. Mas fontes do mercado afirmam que o valor foi um entrave.
O canal farma viu algumas vendas de peso durante esse ano. A Farmax, por exemplo, teve metade de seu negócio vendido no mês passado. Já a Natulab passou a fazer parte do fundo Pettra em abril.