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Farmacêuticas já registram igualdade de gêneros

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Divulgação: Canva

No Dia Internacional da Mulher, as farmacêuticas brasileiras revelam avanços consideráveis quando o assunto é igualdade de gêneros. Segundo indicadores da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), relativos a 2021, o setor já apresenta paridade entre funcionários homens e mulheres. As informações são do Estadão.

De acordo com o Grupo FarmaBrasil, a divisão igualitária de funcionários se deve em função das práticas de EGS adotadas pelas companhias, além de uma complementaridade de papéis entre homens e mulheres. Segundo a reportagem, o crescimento no número de mulheres na indústria farmacêutica ocorreu por conta do aumento de 39% do número de contratações desde 2006, que saltou de 33.671 funcionárias para 46.987.

Liderança feminina também avança nas farmacêuticas

Já a participação feminina nos cargos de diretoria na indústria farmacêutica passou de 13% para 39% entre 2006 e 2021. Dos 33 cargos de diretores informados em 2021, 13 eram ocupados por mulheres.

Para Adriana Diaferia Marwell, vice-presidente-executiva do Grupo FarmaBrasil, com mais mulheres ocupando espaços na indústria, o esperado é que haja uma complementaridade de visões, que atendam a problemas das consumidoras ou mesmo tragam um ponto de vista diferente. A executiva complementa que a visão da mulher em relação às questões apresentadas podem ter perspectivas diferentes das de um conjunto apenas masculino.

No entanto, um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta que há ainda um longo caminho a percorrer. Isso porque a presença das mulheres nos postos de comando é 20% inferior à dos homens, e ainda com diferenças salariais.

Projetos das farmacêuticas para estimular igualdade de gêneros

Apesar desse longo caminho, as farmacêuticas em atuação no país vêm trabalhando para estimular a igualdade de gêneros. Na EMS, por exemplo, 99 mulheres foram contratadas para os cargos de supervisão, coordenação, gerência ou diretoria entre 2021 e 2022. Atualmente, as mulheres totalizam mais de 3 mil colaboradoras (50% do total). Nos cargos de liderança, elas já ocupam 41% das posições, um valor acima da média global e do setor farmacêutico.

Para Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS, a maior presença feminina dentro das empresas é um fator que contribui para construção de um mundo melhor, mais justo e igualitário.

“Nesta data em que comemoramos o Dia das Mulheres, reforçarmos a importância da presença feminina no ambiente de trabalho para reduzir preconceitos e servir de inspiração para futuras gerações. Dentro de nossa empresa, as mulheres têm papel fundamental e são as grandes responsáveis por levarmos ao mercado inovação, produtos de qualidade e mais acesso à saúde. Externo toda minha gratidão e reconhecimento ao trabalho excepcional de nossas colaboradoras”, ressalta.

Já a Bayer anunciou o compromisso de estabelecer, até 2025, um equilíbrio de gênero 50/50 ao longo de toda baixa e média liderança, que, atualmente, é ocupada 40% por mulheres e 60% por homens. No Círculo de Liderança do Grupo (composto por 540 executivos), a proporção de mulheres deve chegar a pelo menos 33% em 2025 (atualmente está em 23%). Depois disso, até 2030, a farmacêutica pretende atingir paridade de gênero em todos os níveis de gerência.

Criadora do programa Mulheres na Liderança (Women In Leadership – WIL), a Merck Brasil tem a meta de alcançar a igualdade em posições de liderança até 2023. A empresa assumiu o compromisso de ter pelo menos uma mulher ao final de cada processo seletivo, bem como garantir uma participação equilibrada em programas de desenvolvimento.

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