Farmacêutico clínico: 4 condutas fundamentais para a atuação

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Entre outras atividades, o farmacêutico clínico realiza acompanhamento farmacoterapêutico e faz a revisão da farmacoterapia. No Brasil, desde 2014 sua presença é obrigatória em qualquer farmácia, por conta da lei federal 13.021, que conceitua o local como estabelecimento de saúde.

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Mas a atuação não se restringe às farmácias. A demanda por especialistas em farmácia clínica é crescente em hospitais, clínicas e centros de pesquisa. Cabe ao farmacêutico a responsabilidade de realizar anamnese e avaliação farmacêutica, desenvolvendo condutas para promoção e recuperação da saúde dos pacientes.

Nesses ambientes, eles desenvolvem diversas funções. Entre elas: conduzir o plano de cuidado farmacêutico; orientar e estabelecer a administração de fármacos; fazer controle da adesão e adaptação do paciente ao tratamento; pesquisar, comparar e avaliar o desempenho dos medicamentos; realizar estudos epidemiológicos e sobre o uso racional dos fármacos; ou então integrar comitês de ética em pesquisa.

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Demanda e pré-requisitos do farmacêutico clínico

Além da graduação em Farmácia, o farmacêutico clinico precisa ter especialização em farmácia clínica. Exige-se também capacidade multidisciplinar, já que o profissional utiliza conhecimentos de fisiologia humana, farmacologia, patologia e farmacoterapia – entre outros.

Fluência em inglês e outros idiomas, como alemão e espanhol, facilita a rotina do farmacêutico clínico, que com frequência realizará leituras extremamente técnicas. A atualização também garante excelência profissional, seja para prescrever e lidar com o paciente quanto para realizar estudos.

Confira a seguir condutas essências na farmácia clínica:

  1. Atenção total ao paciente
    Mesmo entre os farmacêuticos clínicos que trabalham fora de farmácias e hospitais, o foco no paciente garante bem-estar e segurança em todas as etapas – desde as pesquisas iniciais sobre um medicamento até a prescrição final.
  2. Perfil multidisciplinar
    Capacidade de clínica e conhecimento de gestão não são mais diferenciais; são requisitos básicos. Por isso, espera-se dos especialistas em farmácia clínica senso crítico durante os processos de trabalho, visão sistêmica do quadro dos pacientes e competência para lidar com crises.
  3. Embasamento técnico
    O profissional deve buscar conhecimento de maneira sistemática, a fim de se tornar um agente de saúde competente. Além disso, empatia e preocupação com o paciente ajudam na comunicação. A prática é a chave para o aprendizado e, consequentemente, para o desenvolvimento profissional. Uma especialização que ofereça a aulas práticas pode propor ao aluno as mais diversas situações profissionais (clínicas ou não) em um ambiente controlado, preparando-o para reagir de maneira adequada aos mais diversos cenários.
  4. Capacidade de liderança
    No dia a dia, o farmacêutico clínico precisa tomar uma série de decisões que influenciam sobremaneira a vida do paciente. Por isso, inteligência emocional, maturidade profissional e capacidade de liderança são fundamentais na hora de tomar decisões.  

Fonte: Secad

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

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