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Farmacêutico Hospitalar: Desafios e Oportunidades da profissão

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Longe de ser o guardador de medicamento, o farmacêutico hospitalar é responsável, não somente pela parte clínica de uma farmácia hospitalar, mas, também, por toda a parte administrativa dela.

À frente da farmácia do Hospital de Ilhéus, na Bahia, o farmacêutico e pesquisador baiano Marcel Vieira, revela que o grande desafio está em unir o conhecimento técnico com a paixão pela profissão:

“Muita coisa mudou por aqui. Costumo dizer que é um trabalho prazeroso. Uma área que não desperta muito interesse de estudantes por conta da parte administrativa, mas quando se tem oportunidade de vivenciar, se torna gratificante”, diz.

O farmacêutico hospitalar é o profissional responsável por todo o fluxo do medicamento dentro da unidade de saúde e pela orientação aos pacientes internos e ambulatoriais, na busca por cooperar na eficácia do tratamento e na redução dos custos. “Somos nós quem nos responsabilizamos por todo o ciclo do medicamento, desde sua seleção, armazenamento, controles, até o último momento – a dispensação e o uso pelo paciente -,” ressalta.

Foi pensando em mostrar um pouco desse cenário que Marcel apresentou, no dia 7 deste mês, o case de sucesso “Desafios do farmacêutico em farmácia hospitalar da região sul da Bahia”, na celebração pelos 10 anos do curso de farmácia da União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME), em Itabuna.

Na ocasião, ele falou da profissão na farmácia hospitalar: “Poder falar do dia a dia do farmacêutico no hospital é muito bom. Tentei passar um pouco aos estudantes a visão de quem já está formado. Mostrar o papel do farmacêutico não somente em drogarias, áreas de manipulação e análise clínica”, pontua.

Quando questionado sobre um dos desafios da área, Marcel falou sobre a relação com outros profissionais de saúde: “Saber lidar com outros profissionais exige cautela. A relação é um dos pontos importantes e precisa da atenção de todos os envolvidos. São médicos, enfermeiros e farmacêuticos com um único objetivo: a recuperação do paciente. É importante que saibamos falar e ouvir no momento certo. Dessa forma, conseguimos colaborar ainda mais com a recuperação do paciente, reduzindo custos com o uso correto do medicamento em estoque e com tempo de internação”, cita.

Fonte: CRF-BA

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