As farmácias regionais devem ser as principais alavancas do crescimento dos programas de fidelidade no varejo brasileiro. É o que apontou a última enquete do Panorama Farmacêutico.
Dos 2.848 assinantes que manifestaram sua opinião, 1.282 (45%) entendem que a expansão em PDVs de médio e pequeno porte ditará o futuro dessa estratégia de negócio. Outros 32% (915) acreditam que o caminho passa pela ampliação de trocas por prêmios e serviços, enquanto 16% apostam na integração com outros programas. Um dado interessante é que somente 7% (186) apontam que os descontos perderão o foco central.
Um estudo da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), com 1.500 consumidores, confirma a tendência de avanço dos programas de fidelidade. Em função da pandemia e da crise econômica, 55% dos entrevistados passaram a dar preferência para a compra em lojas que oferecem o benefício.
O isolamento social e o home office também impactaram a percepção sobre o resgate de produtos e serviços, pois 67% afirmaram que estão mais interessados em trocar seus pontos ou milhas por produtos para casa. “Este foi um período em que o consumidor percebeu como pode aproveitar os programas de fidelidade de diferentes maneiras e em vários momentos de sua vida”, pontua Paulo Curro, diretor-executivo da ABEMF.
Quando questionados sobre o que os motivaria a participar dos programas, a resposta mais mencionada pelos entrevistados foi resgatar pontos ou milhas em dinheiro (cashback), citada por 55%. Conseguir recompensas mesmo com pouco saldo é motivação para 44%. Em seguida, aparecem a variedade de recompensas (34%), um aplicativo fácil de usar para consulta de saldo e efetivação de trocas (32%) e o acúmulo de pontos ou milhas em diversos estabelecimentos (30%).
Resultados no associativismo
O associativismo já colhe bons frutos. As redes que integram a Febrafar já movimentam mais de R$ 5 bilhões no varejo farmacêutico por meio do Programa de Estratégias Competitivas (PEC), com base em indicadores dos últimos 12 meses. No ano passado, gerou vendas líquidas de R$ 3,6 bilhões.
“O PEC completou dez anos unindo tecnologia com inteligência de mercado, o que proporciona aos clientes excelentes ofertas de compras, enquanto as farmácias potencializa resultados e sua visibilidade”, argumenta o diretor operacional da Febrafar, Ney Santos.
Nova enquete
A enquete que está no ar avalia justamente as perspectivas das farmácias regionais no que se refere à concorrência com as grandes redes. Nessa disputa de mercado, o que mais compromete a evolução das empresas de menor porte. Condições comerciais, acesso à tecnologia, estratégias de marketing ou capacitação profissional? Participe e colabore para o debate.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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