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Farmácias sergipanas não reajustaram percentual passado por Governo

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Clientes das farmácias do centro de Aracaju ainda não perceberam o repasse do reajuste de 4,33% aprovado na última semana pelo Governo Federal. A dúvida de como as farmácias aplicam os valores geram dúvidas e insegurança em alguns consumidores, como é o caso da professora Cirleide Costa. Ela compra remédios com frequência e percebe que os valores variam muito entre as farmácias. “A gente fica sem saber qual o tipo de tabela de cada estabelecimento, como fazem o aumento e pelo visto cada local tem seu preço”, indaga Cirleide.

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Gerente de uma farmácia há 28 anos, Amintas Arimateia escolhe lidar com os reajustes de acordo com o nível da concorrência. Ele afirma que, até então, as mercadorias recebidas ainda não estão com os valores reajustados. “Todos os nossos produtos chegam com preço de fábrica e preço de consumo. Até agora nenhum veio com reajuste e, como estou comprando com preços antigos, não estou vendendo com aumento”, explica Amintas.

Ele afirma ainda que, mesmo quando possui valores reajustados, prefere adotar valores que atraem os clientes, levando em consideração que trabalha como concorrente direto de duas farmácias da mesma região.

Conta

Uma atendente de uma grande rede de farmácias, que prefere não se identificar por medo de represália, explica que cada medicamento possui o valor de fábrica e o Preço Máximo para o Consumidor (PMC), mas que cada empresário pode repassar os descontos conforme a própria política de estabelecimento. “Esse reajuste de aproximadamente 4,5% é aplicado em cima do preço máximo do consumidor, que é definido para as farmácias de todo o Brasil. O que diferencia de uma farmácia para outra é o desconto que cada uma decide dar aos seus clientes”, explica a atendente.

Reajuste

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) aprovou o aumento de até 4,33% no preço dos remédios. Segundo a medida do Governo Federal, os reajustes foram iniciados no dia 31 de março.

De acordo com uma edição especial do Diário Oficial da União (DOU), com a resolução sobre a decisão aprovada pela CMED, as farmácias devem manter as listas dos preços de medicamentos atualizadas à disposição dos consumidores e dos órgãos de defesa do consumidor.

Fonte: InfoNet

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/03/03/coronavirus-ministro-ve-possivel-estresse-no-sus/

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