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Farmácias investem em capacitação contra a síndrome de burnout

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síndrome de burnout

Mais um exemplo internacional para o varejo farmacêutico brasileiro. Segundo reportagem do Pharmacy Times, as farmácias dos Estados Unidos estão procurando maneiras de apoiar suas equipes no combate à síndrome de burnout e desenvolver um modelo de atendimento farmacêutico.

A síndrome de burnout é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. Nos Estados Unidos é um dos problemas de saúde mais prevalentes entre os farmacêuticos, em função do aumento de responsabilidades e métricas de desempenho desafiadoras.

Existem várias causas do esgotamento generalizado, que foi significativamente exacerbado pela pandemia de Covid-19. Além do aumento do estresse nesse período, a frustração contínua com os programas de benefícios farmacêuticos, as métricas de desempenho e a pressão pelo status de fornecedor contribuíram para o aumento dos níveis de burnout entre os profissionais do varejo farmacêutico.

Educação como forma de evitar a síndrome de burnout

De acordo com a American Pharmacists Association (APhA), educar pacientes, formuladores de políticas públicas e até gerentes de farmácia sobre o burnout é essencial para desenvolver recursos adicionais e expectativas realistas para a equipe da farmácia. Além dos esforços de educação, mudar o fluxo de trabalho na farmácia pode melhorar significativamente o burnout. Esforços como a incorporação de tecnologia podem dar aos farmacêuticos mais tempo para se concentrar no atendimento centrado no paciente, em vez de tarefas repetitivas, por exemplo.

“Exemplos de melhorias incluem a incorporação de processamento centralizado de prescrição, melhoria de nosso aplicativo móvel para pacientes e desenvolvimento de mensagens automatizadas para nossos pacientes”, afirma Omer Gajial, vice-presidente executivo de farmácia e saúde da Albertson’s Companies.

Gajial acrescentou que a Albertson’s também introduziu uma ferramenta de agendamento durante a pandemia, que permite aos pacientes agendar consultas para vacinas e doses de reforço da Covid-19, bem como outras imunizações de rotina. A implementação de soluções como essa pode ser particularmente importante, pois os farmacêuticos assumem significativamente mais responsabilidades e avançam em direção ao status de provedor.

Na Albertson´s os técnicos de farmácia podem cumprir uma variedade de funções para dar aos farmacêuticos mais tempo para se concentrarem no atendimento ao paciente. “Nossos técnicos estão na linha de frente dos cuidados de saúde comunitários. Eles não se concentram apenas no cumprimento da prescrição, mas com treinamento adequado, são capazes de realizar imunizações e auxiliar os farmacêuticos nos serviços de consulta clínica. Eles são um recurso inestimável para nossos pacientes, ao mesmo tempo em que permitem que nossos farmacêuticos passem mais tempo cuidando dos pacientes”, ressalta Gajial.

Avançando para o futuro, o modelo de atendimento farmacêutico continuará evoluindo para oferecer atendimento integral com uma visão mais holística dos pacientes. Os farmacêuticos também continuarão a expandir os serviços, incluindo imunizações, consultas, testes no local de atendimento, prescrição, serviços de saúde mental e cuidados veterinários. Junto com essa expansão, no entanto, as farmácias devem ter infraestrutura e os funcionários da farmácia devem ter suporte suficiente para prestar esse atendimento.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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