O Abrafarma Future Trends termina seu primeiro dia como um grande sucesso, com 4.427 participantes. “Dobramos a quantidade de estandes, chegando a quase 50 expositores, o que demonstra que há uma grande adesão à proposta de valor que as redes associadas propõem para o mercado”, afirma Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma. O evento teve início na terça-feira dia 3 e termina hoje, dia 4, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP).
De acordo com o executivo, o momento atual do grande varejo é de investir em transformação digital, melhorar a jornada do paciente e os serviços clínicos nas lojas. “As farmácias têm uma proposta de ser a porta de entrada do sistema de saúde para a população brasileira, contribuindo ativamente para a adesão ao tratamento, na identificação de risco e na prevenção de doenças por meio da aplicação de vacinas”, ressalta Barreto.
O objetivo é fazer com que o paciente tenha uma jornada menos acidentada para voltar a ter saúde e bem-estar. Por isso mesmo, a pauta desta edição está muito voltada para a saúde, com muitos médicos palestrando. “Muitas vezes acabamos falando muito de varejo e nos esquecemos que a farmácia também faz parte desse ecossistema. Queremos levar essa cultura para dentro da loja, envolvendo todos os diretores e gestores para que saibam que estamos na ponta da corrente na missão de dar atenção ao paciente”, explica o CEO.
“As farmácias podem estratégicas no trabalho de promoção à saúde e como apoiador do sistema público por apresentar maior frequência e capilaridade”, ressalta Eugenio De Zagottis, presidente do Conselho Diretivo da Abrafarma.
Já para Barreto, o atendimento no balcão mudará muito nos próximos dez anos, daquele em que alguém entrega um papel e recebe uma caixinha, para um modelo mais proativo na oferta de soluções digitais, com informações integradas num sistema conectado que estará no bolso do paciente. E para chegar nessa realidade, o grande desafio para 2020 segundo o CEO da Abrafarma, será o investimento na ampliação dos serviços farmacêuticos.
“Quando lançamos o programa de Assistência Farmacêutica Avançada, o mapeamento original previa a oferta de 16 serviços farmacêuticos. Para facilitar a implantação focamos em oito, mas ainda tem muitos a serem implantados. Basta olharmos para uma farmácia na Itália, por exemplo, que oferece serviços de nutricionista, RPG e exames de holter e mapa cardíaco, coisa que aqui ainda é impensável”, diz.
Já a telemedicina, segundo o executivo, é um serviço que vem ganhando força no Brasil, mas que ainda necessita de uma mudança na legislação para que as farmácias possam oferecê-la nas salas clínicas. “Seria um avanço tremendo que desafogaria nosso sistema de saúde, evitando que uma pessoa gripada vá até um hospital arriscando a saúde com outras doenças”, finaliza.
As grandes redes de farmácia prestam, atualmente de oito a nove serviços farmacêuticos, sendo as principais áreas de atuação as avaliações de saúde e acompanhamento, prevenção e imunização, orientação e tratamento para o autocuidado e detecção de riscos e encaminhamento oportuno. “hoje temos mais de 2.900 farmácias com salas e consultórios em operação, mais de 8 mil farmacêuticos. Em 2018 foram realizados 2,4 milhões de atendimentos. Neste ano, foram aplicadas mais de 50 mil doses de vacinas.
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