
O fundador do Cristália, Ogari Pacheco, foi homenageado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) na última quinta-feira, dia 20. Na celebração, o executivo foi incluso como acadêmico honorário da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil (ACFB).
Formado em medicina pela Universidade de São Paulo (USP), o empresário fundou a farmacêutica há 53 anos. O laboratório detém 129 patentes e possui um portfólio com mais de 300 medicamentos em cerca de 500 apresentações.
Afastado por quatro anos das atividades devido a complicações da Covid-19, Pacheco se disse animado em retornar à rotina. “Voltei faz cinco meses e vocês não têm ideia de quanto o trabalho injeta ânimo, esperança e vontade de viver mais”, afirma.
“Estamos com alguns desenvolvimentos radicais que serão de enorme importância para o país e para a saúde pública”, acrescenta o executivo.
Retorno de fundador do Cristália mudou planos de sucessão
Conforme noticiado em setembro, o retorno de Pacheco à operação do Cristália acabou embolando o processo de sucessão realizado na farmacêutica. Aos 86 anos, ele voltou ao comando do laboratório e seu filho, Ricardo Pacheco, deixou a cadeira de presidente.
Na época, o patriarca se posicionou, por meio de nota enviada ao Panorama Farmacêutico, desmentindo o que classificou como “boatos” de um desentendimento com Ricardo e com a família Stevanatto, que detém 50% do negócio.