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Gordura no fígado pode ser prevenida com mudança no estilo de vida

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gordura no fígado

Talvez o termo esteatose hepática não soe tão familiar, mas se falarmos em gordura no fígado certamente você dirá que já ouviu falar, né? Trata-se de uma enfermidade muito comum, mas nem todo mundo sabe o que é. Por isso, a médica gastroenterologista da Prevent Senior, Ariani Bernachi, esclarece tudo sobre o assunto.

O que é gordura no fígado?

A esteatose hepática é uma condição de saúde que ocorre quando há acúmulo de gordura no interior das células do fígado, órgão responsável por exercer mais de 500 funções fundamentais para o organismo. A presença de gordura no órgão é normal, mas quando atinge o índice de 5% ou mais, o quadro demanda avaliação médica.

O aumento da gordura no fígado pode resultar em inflamação e evoluir para doenças graves como cirrose hepática, hepatite gordurosa e câncer. Entre as principais causas da esteatose hepática estão o consumo crônico de álcool, colesterol alto, aumento de triglicérides, hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e obesidade.

Cuidando do fígado

Para evitar o acúmulo de gordura no fígado, é necessário adotar alguns hábitos como ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Há também outras dicas. Confira:

– Evite o consumo excessivo de sódio, gordura e açúcar

– Substitua refrigerante e sucos artificiais por água ou sucos naturais

– Invista em frutas e legumes

– Evite alimentos industrializados e ultraprocessados

– Consuma alimentos ricos em fibras

– Pratique exercícios físicos diariamente

– Tenha um sono equilibrado

A médica destaca a importância de o paciente saber que toda caloria excedente que ingerir será transformada em gordura. “Muitas vezes a pessoa diz ‘eu não como gordura, não sei porque tenho gordura no fígado’, sendo que açúcar, massa e álcool, por exemplo, podem ser transformados em gordura pelo órgão”, explica a especialista.

Sintomas

A doença pode ser silenciosa ou mesmo apresentar alguns sintomas como:

– Cansaço e fraqueza

– Redução no apetite

Dor ou desconforto na parte superior direita do abdômen

Em quadros mais avançados, quando o órgão atinge estágio de insuficiência hepática (cirrose), o paciente pode sofrer com acúmulo anormal de líquido no abdômen, hemorragia, icterícia (olhos e pele amarelados) e até confusão mental.

Fatores de risco

Ariani esclarece que a esteatose hepática é mais comum após os 40 anos de idade e atinge tanto homens como mulheres. Ela também explica que a condição está muito relacionada ao sobrepeso e obesidade, diabetes, dislipidemia (colesterol e/ou triglicérides alterados) e hipertensão arterial. Porém, a inexistência desses fatores de risco no paciente não impede que ele desenvolva a doença, pois a hereditariedade também pode contribuir para o aumento do nível de gordura no físico

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é atestado por exames de imagem abdominal, que podem ser ultrassonografia ou tomografia. O paciente também pode ser submetido a exames de sangue para medição do nível de enzimas hepáticas. Não existe tratamento específico que tenha sido desenvolvido exclusivamente para gordura do fígado. Nos pacientes que necessitam de medicação, o médico pode utilizar tratamentos indicados para outras patologias, como diabetes e colesterol alto. A mudança para um estilo de vida saudável continua sendo a melhor forma de prevenção e tratamento.

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