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Governo usa BNDES em busca de medicamentos inovadores

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Medicamentos inovadores
Foto: Freepik

O BNDES será o propulsor de financiamentos que fortalecerão a indústria farmacêutica na busca por medicamentos inovadores. Essa será a estratégia utilizada pelo governo Lula, já em execução. As informações são da Folha de S. Paulo.

A Althaia, por exemplo, recebeu nesta semana R$ 141 milhões do banco de desenvolvimento, o segundo crédito liberado à indústria em 2024. Tais aportes visam evitar um possível desabastecimento de remédios, como ocorrido durante a pandemia.

“São R$ 5 bilhões destinados à inovação”, explica o diretor de desenvolvimento produtivo, inovação e comércio exterior, José Luis Gordon. Também segundo ele, essa mudança de comportamento se deve a nova política industrial do poder público federal.

Medicamentos inovadores, novos investimentos 

Para apoiar esse movimento em busca de remédios inovadores, o BNDES aprovou, segundo Gordon, 179% mais contratos ligados às áreas de saúde e farmacêutica.

“A ideia é que esse setor se torne mais inovador e que utilize o poder de compra do SUS como mola propulsora”, afirma.

Em 2023, a carteira total ficou em R$ 2 bilhões, salto considerável em comparação com os R$ 1,2 bilhão de 2022. O que avançou de maneira ainda mais forte foi a participação da indústria farmacêutica nesse montante: de R$ 529 milhões para R$ 1,5 bilhão.

“Nos EUA, a agência de saúde destina US$ 20 bilhões (cerca de R$ 99,6 bilhões) por ano para o desenvolvimento de novas drogas. A pandemia mostrou que não podemos ficar dependentes demais”, finaliza.

BNDES aportou R$ 70 milhões na Althaia 

Além do mais recente investimento, o BNDES já havia aprovado, em fevereiro, o financiamento de R$ 70 milhões para a Althaia implantar seu novo centro de pesquisa para o desenvolvimento de medicamentos em Atibaia (SP).

O projeto foi integralmente financiado no âmbito do Programa BNDES Mais Inovação, e ampliará em cinco vezes a área dedicada às atividades de pesquisa e inovação da farmacêutica.

Indústria farmacêutica também investe em novos medicamentos 

Nos próximos dois anos, R$ 16 bilhões serão aportados pela indústria farmacêutica brasileira. Desse montante, R$ 7,5 bilhões terão como destino a pesquisa e o desenvolvimento de novos medicamentos.

A informação é do Grupo FarmaBrasil, entidade que congrega 12 dos principais fabricantes de medicamentos em atuação no país.

“Esses aportes possibilitam colocarmos as empresas de capital nacional na rota do desenvolvimento”, declarou Reginaldo Arcuri, presidente executivo da entidade, em entrevista à Folha de S. Paulo.

O restante do montante – R$ 8,5 bilhões – custeará a aquisição de máquinas, equipamentos e construção de novas plantas fabris.

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