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Governo confirma 7 casos da variante indiana e 3 suspeitos monitorados

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O Ministério da Saúde informou, na noite desta quarta-feira (26/5), que tem sete casos confirmados da variante indiana da Covid-19, a chamada B.1.617. São seis casos em São Luiz, no Maranhão, e um em Campo dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

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Além disso, há outros três casos suspeitos sendo monitorados, em Minas Gerais e no Pará. A pasta aguarda conclusão do sequenciamento genético. Os casos no DF e CE foram descartados.

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Briga de responsabilidades

A entrada de um passageiro diagnosticado com a variante indiana do coronavírus, no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), nesta quarta-feira (26/5), causou um mal-estar entre a Secretaria de Saúde do estado e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De um lado, o secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, responsabilizou a agência pelo caso. Em entrevista à GloboNews, ele disse que o viajante não poderia ter sido autorizado a circular pelo aeroporto livremente.

Questionado sobre quem deveria ter barrado o passageiro, o secretário disse que ‘é a Anvisa que é responsável pelos aeroportos’ e que ‘qualquer abordagem a um passageiro com sintomas ou com teste positivo deve ter encaminhamento pela agência’.

De outro, a Anvisa nega responsabilidade pelo caso e afirma que o passageiro foi abordado na chegada ao Brasil e declarou que não estava com sintomas.

‘O passageiro em questão chegou ao Brasil com teste negativo, assintomático, e a agência abordou esse passageiro e mais outros 12 viajantes [com passagem pela Índia ou outras áreas de risco], antes da imigração, e lavrou para todos um Termo de Controle Sanitário do Viajante (TCSV)’, afirma a agência.

A agência diz ainda que ‘não é competência da Anvisa o monitoramento de pessoas em trânsito entre estados e municípios’.

Variante em 53 países

A variante indiana da Covid-19 foi identificada em pelo menos 53 países, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (26/5) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A cepa B.1.617 é considerada como uma mutação que demanda preocupação global, por apresentar características que indicam alta transmissibilidade.

O órgão também afirmou que, segundo informações não oficiais, há pacientes com a variante indiana em outros sete países. Entres eles, estão nações como China e Nova Zelândia, exemplos no combate à pandemia.

Variante indiana diminui eficácia de vacinas

Diretores da OMS reforçaram, no início de maio, que a entidade realiza o monitoramento e sequenciamento genético dos vírus, e as informações indicam que a variante indiana tem capacidade de transmissão maior do que a cepa original do vírus.

Além disso, segundo a cientista chefe da agência, Soumya Swaminathan, as vacinas contra a Covid-19 e os tratamentos disponíveis são eficazes contra a cepa indiana, de acordo com as pesquisas feitas até aquele momento. Novo documento, no entanto, mostra que a variante B.1617 diminui a eficácia dos imunizantes da Pfizer e da Oxford/AstraZeneca, para 88% e 66%, respectivamente.

Entre 5 de abril e 16 de maio, foram realizados estudos para analisar casos sintomáticos da Covid-19. O artigo ainda não foi publicado e aguarda revisão de outros cientistas.

Fonte: Metrópoles

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