No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças, entre cinco e nove anos está acima do peso. Segundo dados do Ministério da Saúde, nessa faixa etária, 12,9% são obesos.
A pandemia do novo coronavírus pode ter aumentado ainda mais esse quadro, já que as crianças e adolescentes tiveram a rotina totalmente modificada e ficaram mais sedentárias. Ana Carolina Netto, nutricionista da Acolher Nutrição, afirma que os pequenos são estimulados constantemente com publicidade, vídeos e a própria TV sobre alimentos calóricos e poucos nutritivos.
“Além disso, ainda dependem das escolhas dos pais que levam para casa o que é mais conveniente a rotina familiar. A pandemia trouxe uma onda de ansiedade e ócio para nossas crianças, que passaram a ter mais alimentos disponíveis dentro de casa. Além disso, passaram a ficar mais tempos sentados, sem atividades, o que realmente vem tendo um impacto no peso”, afirma a profissional.
Segundo ela, uma reeducação alimentar não significa dieta restritiva e a criança precisa ser apresentada desde cedo a bons alimentos e entender os benefícios dessa alimentação. Não fazer desse processo um castigo é fundamental para fazer dar certo.
A chave do sucesso desse processo de introduzir bons hábitos alimentares está em levar as crianças para a cozinha. “Mostrar que é possível comer gostoso sem maltratar o corpo é uma virada de chave”, afirma a nutricionista.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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