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‘Histórico de atleta’ não impediu sintomas graves ou sequelas pela covid-19 em maratonista

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Exercícios físicos diários, alimentação balanceada, sem histórico de comorbidade ou doenças crônicas, e somente 34 anos de idade. Nenhum desses fatores, no entanto, impediu que a infecção pelo novo coronavírus fosse extremamente agressiva ao triatleta e maratonista Diego Benko.

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Nas próprias palavras de Benko ao Yahoo!, a covid-19 fez “um estrago”, ao explicar os sintomas que apresentou, e deixou sequelas maiores do que o comprometimento dos pulmões. Na tentativa de colocar em palavras sua experiência pós-Covid, o atleta usou uma metáfora atual: uma queimada.

“Sei que estou longe de estar 100%, porque o vírus fez um estrago. Eu até faço uma comparação para as pessoas entenderem, que é mais ou menos assim: se você tem uma plantação e aí ela pega fogo, destrói toda sua plantação. O fogo apaga, ele vai embora, só que o prejuízo fica, entendeu. É mais ou menos isso que eu vejo. O vírus veio, fez um estrago dentro de mim e foi embora, só que ficaram sequelas que estão sendo curadas aos poucos”, detalhou, em entrevista para a série “Eu Tive Covid”.

O atleta conta que se isolou em um apartamento no litoral paulista durante três meses da pandemia já instaurada no Brasil, mas precisou retornar a São Paulo em junho após o pai de um grande amigo falecer. Passados cinco dias do encontro, os primeiros sintomas começaram a se manifestar.

EU TIVE COVID – A SÉRIE

Até então, os sinais eram similares à centenas de milhares de casos de covid: febre, coriza, diarreia, cansaço físico, dor de garganta e outros. A partir do sétimo dia, as manifestações do vírus tornaram-se mais diversas e agressivas, segundo ele.

“A partir do sétimo dia, que foi a pior parte para mim, que foi quando atacou os rins. E aí, era um dor insuportável, uma dor de ficar no chão chorando de dor, muito forte. E batia desespero em mim porque eu procurava os médicos, falava com eles, e eles diziam que fazia parte da covid, que não tinha o que fazer, que não tinha remédio para dar, que eu teria que aguentar aquilo”.

 

‘REVEZAMENTO’ DE SINTOMAS E SEQUELA NOS OLHOS

As dores nos rins ‘revezavam’ com pequenas inflamações nas articulações e com o aparecimento de caroços pelo corpo.

“Os sintomas nos rins duraram entre dois e três dias, e parece que os sintomas se revezavam. Eu tinha um durante dois dias, acabava esse e chegava outro, era sempre assim. O único sintoma meu que não passou de jeito nenhum foi a febre: eu fiquei 19 dias seguidos com febre.”

Nos tornozelos – que já aguentaram centenas de horas de corridas -, a dor era tanta que o impediu de andar por três dias seguidos. “Tive gota, inflamação no tornozelo. Fiquei três dias sem andar, que para ter ideia encostar o lençol no tornozelo era chorar de dor”, conta. Os caroços e pequenos nódulos se manifestaram na nuca e pernas.

“Meu psicológico afetou total.Eu sou atleta, né, e quando fiquei esses dias sem andar, com todos os problemas, me bateu um desespero, pensei: ‘nunca mais vou poder correr, nunca mais vou poder fazer nada’. Foram 23 dias ao todo, de sintomas pesados sabe”.

Com sintomas incomuns, Benko consultou amigos que também tiveram diagnóstico de Covid, mas todos eles relataram apenas casos leves. O pior período, segundo ele, foi a partir do 15º dia, quando a falta de ar fez com que uma caminhada de metros até o banheiro fosse igual uma maratona 42 quilômetros.

Fonte: Yahoo Notícias

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/09/15/montafarma-cria-modelo-de-farmacia-digital-para-melhor-experiencia-de-compra-no-pdv/

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