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Homem que enviou mensagens ameaçadoras a diretores da Anvisa é denunciado à Justiça

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A Procuradoria da República em Brasília denunciou à Justiça um homem que enviou mensagens ameaçadoras a diretores da Anvisa.

A conclusão está em um relatório da Polícia Federal divulgado pela Folha de S.Paulo e obtido pela Globo. A PF afirmou que houve crime de ameaça em e-mails enviados a diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, em novembro. Segundo a polícia, o autor é um homem, morador do Paraná.

Na mensagem, analisada pela PF, o homem afirmou: “Em havendo aprovação da Anvisa para vacinação experimental em crianças de 5 a 11 anos, meu filho será imediatamente extraído da escola e não retornará ao ambiente escolar”. Disse ainda: “Quem ameaçar, quem atentar contra a segurança física do meu filho: será morto. Isso não é uma ameaça. É um estabelecimento”.

Ao contrário do que diz o autor das ameaças, as vacinas contra a Covid aplicadas no Brasil não são experimentais. A Anvisa já rebateu essas mentiras explicando que acompanhou as pesquisas, e que comprovou a segurança e eficácia das vacinas antes de aprová-las.

Durante a investigação, a PF ouviu o depoimento do autor das ameaças e de cinco diretores da Anvisa. Segundo a PF, os diretores relataram sensação de insegurança diante das mensagens.

No relatório o delegado que conduziu o inquérito afirmou que “restou claro que o estabelecimento prolatado”, ou seja, declarado pelo homem “seria mais que uma ameaça, mas uma certeza de que o mal injusto e grave ocorreria’.

Dessa forma, segundo a PF, a ameaça provocou “considerável temor nas vítimas, tanto em relação a si mesmas, quanto em relação aos demais servidores do órgão, lotados nas diversas unidades do país. E que tal ameaça se torna, ainda mais preocupante para as vítimas, em virtude do atual momento pandêmico que o país atravessa, aliado à polarização político-ideológica que se espraia no terreno das ciências, tornando simples factoides em verdades absolutas’.

Depois de confirmar o crime, a Polícia Federal encaminhou o caso à Justiça e o Ministério Público Federal já denunciou o autor das ameaças à 15ª vara federal de Brasília. O Código Penal prevê prisão de um a seis meses e multa para quem for condenado por esse tipo de crime.

Na semana passada, logo após aprovar o uso da Pfizer em crianças, a agência voltou a ser alvo de ataques de outras pessoas, e a PF abriu um segundo inquérito para investigar as novas ameaças em redes sociais a servidores da Anvisa.

Fonte: G1


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