Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) diz que realizou levantamento junto a 45 hospitais associados. Em nota, afirma que “muitos” só têm produtos necessários para poucos dias. A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) divulgou nota nesta quinta-feira (25) para alertar que a falta de remédios do “kit intubação” pode inviabilizar o atendimento de pacientes de Covid-19 em parte das unidades de saúde por ela representadas. O receio é que os estoques acabem nos próximos três ou quatro dias.
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Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) diz que realizou levantamento junto a 45 hospitais associados. Em nota, afirma que “muitos” só têm produtos necessários para poucos dias. A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) divulgou nota nesta quinta-feira (25) para alertar que a falta de remédios do “kit intubação” pode inviabilizar o atendimento de pacientes de Covid-19 em parte das unidades de saúde por ela representadas. O receio é que os estoques acabem nos próximos três ou quatro dias.
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É o segundo alerta do tipo emitido pela Anahp (veja abaixo a íntegra da nota). Na nota anterior, a associação apontou o problema das requisições administrativas, que destinaram medicamentos que ainda estavam com as fabricantes diretamente para o Sistema Único de Saúde (SUS).
A entidade – que representa 118 hospitais particulares – afirma agora que fez o levantamento junto a 45 associados e encontrou essa perspectiva para o fim dos estoques, mas não detalhou em quantos ou quais deles há risco de desabastecimento.
De acordo com a assessoria da Anahp, desde o dia 19, quando a entidade também deu a mesma previsão para o fim dos estoques, os hospitais conseguiram comprar – em porções muito pequenas – o pouco de produto que ainda havia remanescente no mercado. Além disso, também houve ajuda coletiva entre os hospitais para aqueles que estavam com estoque mais crítico.
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Íntegra da nota
Veja abaixo a íntegra da nota da Anahp:
“Anahp alerta que muitos hospitais só têm produtos necessários para o tratamento da Covid-19 por mais três ou quatro dias
Importações emergenciais estão sendo feitas, mas a solução em curtíssimo prazo depende de decisão do Ministério da Saúde
O agravamento da crise no sistema de saúde em função da pandemia e a desorganização da cadeia de suprimentos, causada pela recente requisição de estoques de produtos anestésicos, essenciais para o tratamento da Covid-19, mereceram imediata resposta e providências por parte dos hospitais filiados à Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp). Os associados, em um esforço emergencial, já definiram a estratégia de acesso a fornecedores internacionais por meio de importações extraordinárias dos produtos em falta. Tal possibilidade apenas tornou-se viável pela sensibilidade e agilidade demonstradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao alterar procedimentos administrativos de modo a permitir as importações no menor tempo possível.
Ainda assim, o tempo mínimo necessário para que os produtos cheguem ao Brasil exige outra providência que precisa ser imediata: a colaboração do Ministério da Saúde para uma urgente distribuição de estoques decorrentes da requisição que realizou, sob pena de muitos hospitais privados perderem, em um prazo de três a quatro dias, as condições de atendimento aos pacientes com Covid-19.
A Anahp, em permanente diálogo com o Ministério da Saúde, tem fornecido as informações para que a decisão seja tomada rapidamente e o problema de curtíssimo prazo seja resolvido, até que a situação volte a se normalizar. A atenção dedicada ao problema pelo novo Ministro, Marcelo Queiroga, nos dá a esperança de uma resposta imediata aos hospitais e aos pacientes com Covid-19.
Fonte: RÁDIO CULTURA FM 101,7
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