Cresce importação ilegal de Mounjaro no Brasil
por César Ferro em
e atualizado em
A importação ilegal de Mounjaro, medicamento para diabetes da Eli Lilly, vêm se tornando um problema cada vez maior no Brasil. Para evitar o crime, a Polícia Federal tem intensificado as operações. Só no último mês de julho, seis pessoas foram presas com 157 caixas do fármaco, ou seja, mais de R$ 1,1 milhão em itens. As informações são do R7.
Por ter como princípio ativo a tirzepatida, o produto é mais forte do que o Ozempic, que tem como base a semaglutida. Apesar de também ter como fim o tratamento do diabetes, por estimular dois hormônios diferentes, o GLP1 e GIP, o Mounjaro se tornou desejado por seu uso off-label para perda de peso.
Como o medicamento ainda não é comercializado no país, os pacientes que precisam fazer tratamento com o Mounjaro acabam comprando o produto no exterior, em um processo burocrático e custoso.
“É necessário que o paciente tenha receita médica e só poderá ser importada uma quantidade compatível com o tratamento individual. A Anvisa permite a importação de até seis meses de tratamento, o que equivale a seis caixas. O valor do investimento necessário varia de R$ 40 a R$ 45 mil”, explica Fagner Magalhães, sócio-gerente geral da Health Data Consulting.
Graduado em Jornalismo pela Universidade Paulista (Unip), atua na produção diária de notícias e dos conteúdos das seções temáticas do portal
César Ferro possui 2918 conteúdos publicados no Panorama Farmacêutico. Confira!
Receba conteúdos inéditos e novidades gratuitamente
Este site utiliza cookies para melhorar sua navegação, analisar métricas e oferecer recomendações de conteúdo. Você pode ajustar suas preferências a qualquer momento em nossa política de privacidade.