A importação ilegal de Mounjaro, medicamento para diabetes da Eli Lilly, vêm se tornando um problema cada vez maior no Brasil. Para evitar o crime, a Polícia Federal tem intensificado as operações. Só no último mês de julho, seis pessoas foram presas com 157 caixas do fármaco, ou seja, mais de R$ 1,1 milhão em itens. As informações são do R7.
Por ter como princípio ativo a tirzepatida, o produto é mais forte do que o Ozempic, que tem como base a semaglutida. Apesar de também ter como fim o tratamento do diabetes, por estimular dois hormônios diferentes, o GLP1 e GIP, o Mounjaro se tornou desejado por seu uso off-label para perda de peso.
Importação ilegal de Mounjaro cresce por dificuldades no acesso
Como o medicamento ainda não é comercializado no país, os pacientes que precisam fazer tratamento com o Mounjaro acabam comprando o produto no exterior, em um processo burocrático e custoso.
“É necessário que o paciente tenha receita médica e só poderá ser importada uma quantidade compatível com o tratamento individual. A Anvisa permite a importação de até seis meses de tratamento, o que equivale a seis caixas. O valor do investimento necessário varia de R$ 40 a R$ 45 mil”, explica Fagner Magalhães, sócio-gerente geral da Health Data Consulting.