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Janeiro Roxo é o mês de prevenção da hanseníase

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Hanseníase

No último domingo de janeiro é comemorado o Dia Mundial contra a Hanseníase e no dia 31 de janeiro é celebrado o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. Por conta destas datas, o Ministério da Saúde oficializou em 2016 o Janeiro Roxo, para conscientização sobre a doença.

Segundo o Ministério da Saúde, a hanseníase, antigamente chamada de lepra ou mal de Lázaro, é uma doença infecciosa, transmissível e de caráter crônico. Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a doença pode afetar qualquer pessoa e se caracteriza por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos.

Ela pode apresentar evolução lenta e progressiva e, quando não tratada, pode causar deformidades e incapacidades físicas, muitas vezes irreversíveis. Segundo a médica dermatologista Lissia Palma a hanseníase é uma doença de pele e, principalmente, de nervos.

“A mancha na pele é um demonstrativo, mas os mais afetados são os nervos, que quando danificados ficam expostos a muitas complicações que comprometem a qualidade de vida, como, por exemplo, a dificuldade para andar e o movimento de pega das mãos”, explica.

O que fazer em caso de diagnóstico de hanseníase?

É importante que uma unidade de saúde seja acionada em casos de suspeita e de sintomas como manchas na pele, perda de sensibilidade ou movimento. A recomendação se estende para o caso de haver parentesco com algum paciente da doença, especialmente se morarem na mesma residência há mais de cinco anos. “Quando uma pessoa é infectada, toda a família necessita realizar o tratamento. É muito importante que todos se cuidem para evitar que outras pessoas sejam contaminadas”, reforça.

A especialista esclarece também que o contágio acontece por meio do compartilhamento de ambientes e contato com indivíduos infectados por pelo menos cinco anos, ou seja, uma longa exposição. A transmissão ocorre por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro.

Por enquanto, a principal forma de prevenção é o diagnóstico precoce. Essa doença tem cura e o tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A médica aponta que alguns pacientes relatam efeitos colaterais como vômito e náusea, o que poderia responder pela taxa de descontinuidade do tratamento.

“O paciente acaba não tomando o medicamento e essa adesão é muito importante, pois não é uma escolha somente do paciente, é uma escolha de todos que estão a sua volta, principalmente familiares. São as pessoas que o paciente mais gosta para quem ele pode transmitir”, finaliza.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação

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