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Kimberly-Clark aposta no Brasil como hub para a América Latina

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Kimberly-Clark
Foto: Divulgação Kimberly-Clark

 

A Kimberly-Clark, detentora de marcas como Huggies, Kleenex, Neve, Scott e Intimus, faz movimentações em sua estratégia de negócios para a América Latina, colocando o Brasil como centro de um processo de regionalização de produção. Com 150 anos de atuação no mundo, a empresa busca soluções para os impactos relacionados ao abastecimento e ao aumento dos custos logísticos, além de ter o foco no cumprimento de suas metas de sustentabilidade.

A companhia já considera o Brasil como um importante mercado para seus negócios. Em 2018, o país tornou-se centro de inovação para os países da empresa na América Latina. Desde 2020, a empresa investiu cerca de US$ 120 milhões no Brasil, já considerando a previsão para 2022. A medida prevê investimentos tanto em termos de capacitação de funcionários e infraestrutura, como também aumento significativo da cadeia produtiva no Brasil, uma vez que, com o aumento na produção para exportação, os fornecedores envolvidos também serão impactados. Até 2022, todas as fábricas do Brasil terão produzido itens que também serão exportados.

Presidente da Kimberly-Clark para a América Latina veio ao Brasil

Em visita às operações do Brasil pela primeira vez, o presidente da Kimberly-Clark para a América Latina, Gonzalo Uribe, destaca a relevância do país. “A pandemia acelerou a demanda por produtos de cuidado pessoal e aumentou a busca pelo nosso portfólio. O Brasil é um dos principais mercados da companhia no mundo e um dos que mais cresce, refletindo em muitas oportunidades. Como centro da estratégia de regionalização, o país potencializará o seu papel como hub de produção e ampliará a atual capacidade de abastecimento do mercado latino-americano, aumentando sua participação no negócio da companhia”.

Com a ampliação da capacidade de produção no Brasil para o abastecimento dos países da América Latina, a estratégia em andamento impactará positivamente no uso da capacidade produtiva local. O volume adicional de matérias-primas adquiridas para manter essa operação é praticamente 100% nacional, de empresas fornecedoras de polímeros, não tecidos e celulose.

Novas produções

“Como parte da estratégia, ao longo de 2022, todas as fábricas do Brasil contarão com novas produções que também serão voltadas à exportação e, com a conversão local, a empresa terá mais flexibilidade para investir em inovações. Estamos traçando um plano completo, que atinge toda a cadeia produtiva, incentivando o comércio local, a geração de empregos e o reaquecimento da economia. Além de contribuir com um impacto positivo na redução das emissões de carbono e de gases de efeito estufa nas operações e na cadeia de suprimentos”, comenta Andrea Rolim, presidente da Kimberly-Clark no Brasil.

Alguns exemplos de produtos impactados pela estratégia são os da categoria de Femininos (Intimus), oriundos da Ásia, que passarão a ser produzidos na fábrica de Camaçari, na Bahia, tanto para atender ao mercado nacional quanto para abastecer, em um primeiro momento, o Chile e Peru. A expectativa da empresa é que a produção abasteça toda a região nos próximos anos. O avanço na nacionalização de produtos também beneficia categorias que foram impulsionadas pela mudança de hábitos de consumo na pandemia, como é o caso do produto Scott Duramax.

No início do segundo semestre entra em operação a linha de conversão dedicada a produção local, em substituição a atual operação de importação da Colômbia. Serão produzidas milhares de unidades do produto localmente todos os meses, a partir da planta de Mogi das Cruzes (SP). Com o investimento, há a expectativa de que a produção nacional cresça 40% já no primeiro ano da operação.

Com a estratégia, novos produtos também passarão a ser comercializados no Brasil. Nesse sentido, a companhia já produz no Brasil a linha Intimus 2 em 1, que pode ser usada para higiene menstrual e incontinência urinária e a linha Intimus Antibac, que conta com tecnologia exclusiva antibacteriana.

Rumores de venda?

Nota publicada na Veja, na última quarta-feira, dia 11, informa que a Kimberly-Clark contratou o banco JP Morgan para vender suas operações na América Latina. Segundo informações de mercado, o negócio pode alcançar o valor de R$ 5 bilhões.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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