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Lacen monitora 8 tipos de vírus de doenças respiratórias

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O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), unidade da Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), que integra a Rede Estadual de Saúde, segue com o trabalho de análise dos vírus transmissores de doenças respiratórias como alergia, asma, bronquite, rinite, pneumonia e enfisema pulmonar. De janeiro até 18 de junho foram analisadas amostras de 385 pacientes.

Deste total, 72 apresentaram resultados positivos para H1N1, dois para H3N2, 12 para Influenza A não subtipado e um para Influenza B. Dos outros vírus respiratórios circulantes foram identificados 11 Adenovirus, três Parainfluenza 3, um Parainfluenza 1, 70 Vírus Sincicial Respiratório e um Metapneumovirus.

As análises realizadas no Laboratório Central são automatizadas através de um equipamento de extração de material genético, com capacidade para isolar o RNA viral de até 64 amostras de uma única vez. Essas amostras vão para outro equipamento, o termociclador, que realiza a técnica conhecida como rt-PCR – Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real, que detecta a presença de vírus e faz sua identificação. “Todo esse trabalho é possível graças ao parque tecnológico avançado que temos no Lacen e a equipe técnica capacitada”, salientou o gerente de Biologia Molecular, Cliomar Alves dos Santos.

Segundo ainda o gestor, nos períodos sazonais, com oscilação entre as temperaturas, aumenta o número de pessoas com sintomas de viroses. “Há uma exposição do sistema respiratório a essas mudanças climáticas que é apropriado à contaminação por vírus, bem como aqueles pacientes alérgicos. Nestes períodos, nosso maior foco é identificar os vírus da Influenza A, dos subtipos H1N1 e H3N2, e os da Influenza B, que são os mais graves. No entanto, o Vírus Sincicial Respiratório está com uma circulação em evidência nessa sazonalidade e tem a característica de internar muita criança abaixo dos 5 anos em Unidades de Terapia Intensiva”, comunicou.
Os diagnósticos realizados no Lacen têm como finalidade agilizarem o tratamento do paciente portador de algum problema respiratório, além de auxiliar a Vigilância Epidemiológica no trabalho voltado à incidência dos casos e ao Ministério da Saúde para identificação de novas mutações genéticas dos vírus e, dessa forma, contribuir para preparação de medicamentos e novas vacinas.

Fonte: Construção

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