No mundo ESG, Nestlé e L’Oréal estão mais bem posicionadas

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Nestlé e L’Oréal – Expressa na sigla ESG, a governança ambiental, social e corporativa vem se consolidando entre os princípios que cada vez mais vão guiar os hábitos de consumo, os investimentos e, por consequência, as estratégias das empresas.

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Uma pesquisa realizada pelo banco suíço UBS buscou entender qual é a influência desses conceitos no comportamento dos consumidores. E, a partir do estudo, que contou com a participação de 5 mil pessoas no Brasil, Estados Unidos, Reino Unidos, França e China, elegeu as companhias globais de alimentos, higiene pessoal, perfumaria e cosméticos mais bem preparadas nesse contexto.

‘Preferimos ações com maior margem bruta, forte capacidade de P&D e mais flexibilidade de resultados, o que deve permitir mais investimentos em sustentabilidade e, ao mesmo tempo, em expansão adicional de margem’, escreveram os analistas do UBS.

‘Entendemos que a Nestlé e a L’Oréal estão mais bem posicionadas’, ressaltaram. ‘E, embora reconheçamos os esforços feitos pela Danone e a Unilever, vemos riscos para as suas progressões de margem e crescimento daqui para frente.’

Em relação a Nestlé, o banco destaca que, dada a escala de suas operações e capacidades de pesquisa e desenvolvimento, a gigante suíça é, provavelmente, a empresa que possui a agenda de sustentabilidade mais abrangente entre as companhias cobertas pelo UBS.

Os analistas ressaltam uma série de compromissos na agenda da companhia, além de diversos outros projetos já em curso, como o uso de satélites para garantir que as matérias-primas compradas pela empresa não estão ligadas a áreas de desmatamento e o investimento em embalagens mais ecológicas.

‘A empresa deixou claro para o mercado que suas margens operacionais serão expandidas moderadamente daqui para frente, à medida que o grupo amplia seus investimentos em sustentabilidade e no digital’, afirmaram os analistas no relatório, em uma referência às sinalizações feitas pela Nestlé em sua Assembleia Geral Anual, realizada em dezembro.

Quanto a L’Oréal, figuram como destaques na análise a baixa pegada de carbono e pequena exposição da empresa a embalagens de plástico, na comparação com seus pares. ‘Não vemos os investimentos em ESG com um grande risco para o crescimento do lucro do grupo’, observaram os analistas.

No caso da Unilever, o relatório frisa que os investimentos da companhia em ESG, expressos como uma porcentagem do faturamento do grupo, representam apenas uma fração do que empresas como Nestlé e Danone têm destinado a essa frente.

‘Nesse sentido, a Unilever pode precisar ampliar ou adiantar esse plano de investimento, o que pode resultar em um impacto negativo sobre a progressão da margem operacional do grupo’, pontuaram os analistas.

Apesar dessa visão, o relatório salientou algumas iniciativas da companhia, como os compromissos de remover os combustíveis fósseis de seus produtos de limpeza, até 2030, e de destinar ? 1 bilhão nos próximos dez anos como parte do seu Fundo para Clima e a Natureza.

O UBS também destacou iniciativas da Danone na área. Entre elas, o compromisso de destinar ? 2 bilhões, entre 2020 e 2022, a frentes como tecnologia e potenciais cancelamentos de linhas que a empresa terá de alterar, por conta dos preceitos de sustentabilidade.

‘Embora a empresa tenha indicado o plano de financiar essas iniciativas com programas de eficiência e economia, nós tememos que o poder limitado de preços do grupo (em laticínios e águas tradicionais) e a necessidade de investimentos mais elevados em marcas irá alimentar um desenvolvimento de margem silencioso’, observaram os analistas, no relatório.

Custos de migração

As análises realizadas no relatório estão diretamente ligadas à necessidade de as empresas incorporarem o ESG e os desafios embutidos nessa jornada. O que, em muitos casos, demandará um financiamento por meio da redução de custos estruturais ou à custa da expansão de margens.

‘Nós entendemos que o mercado pode estar subestimando o custo de implementação de iniciativas de sustentabilidade, o que poderia ter um impacto profundo na entrega de margem futura’, destaca o relatório.

Alguns outros componentes do estudo, extraídos das respostas dos participantes, deixam claro esse desafio. Globalmente, 68% dos entrevistados entendem que as próprias empresas devem arcar com os custos da sustentabilidade.

No Brasil, esse índice foi de 73%. Outros 24% dos brasileiros acreditam que essa conta precisa ser dividida entre companhias e consumidores, enquanto 3% apontam os consumidores como responsáveis pela ‘fatura’.

Ao mesmo tempo, os consumidores disseram estar dispostos a pagar um valor, em média, até 9% acima do preço atual dos produtos caso esses itens incorporem princípios de sustentabilidade.

No Brasil esse índice foi de 11%, o que colocou o País atrás apenas dos Estados Unidos, com 13%. No geral, 80% dos entrevistados afirmaram estar dispostos a pagar a mais por um produto sustentável.

Na pesquisa, 40% dos participantes afirmaram ainda que parariam de consumir os produtos de uma marca que não atendesse os padrões de sustentabilidade.

Apesar de ocupar a sexta posição global entre os fatores que influenciariam a decisão de compra, o índice ficou acima, por exemplo, das opiniões negativas de outros consumidores, citadas por 33% dos entrevistados. No topo do ranking estão a qualidade (76%) e o preço do produto (71%). A relação mostra ainda componentes diretamente ligados ao ESG, como a responsabilidade social (27%).

Com 49%, o Brasil foi o país no qual a sustentabilidade como fator essencial na decisão de compra teve maior destaque no levantamento. A França veio na sequência, com 44%, enquanto os Estados Unidos, com 29%, registraram a classificação mais baixa nesse quesito.

Fonte:  

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Decisão da Anvisa de vetar importação da Sputnik é elogiada por cientistas

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Sputnik – A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de negar o pedido de importação da vacina Sputnik V, imunizante russo contra a covid-19, recebeu apoio de membros da comunidade científica. Cientistas e especialistas de diferentes áreas usaram as redes sociais para elogiar a agência.

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Nesta segunda-feira, 26, os cinco diretores seguiram as recomendações das três áreas técnicas que analisaram o pedido e encontraram falhas nos estudos e processos produtivos da vacina, além da falta do relatório técnico da vacina. A análise feita pela agência era referente ao pedido de importação de 29,6 milhões de doses por dez Estados, entre eles, Bahia, Pernambuco, Mato Grosso, Acre e Rondônia.

‘Verificamos a presença de adenovírus replicante em todos os lotes. Isso é uma não-conformidade grave e está em desacordo com o desenvolvimento de qualquer vacina de vetor viral. A presença de um adenovírus pode ter impacto na nossa segurança quando utilizamos a vacina’, destacou Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da agência durante a audiência extraordiná

Fonte: JorNews

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O Boticário é única marca nacional entre as 10 mais influentes do Brasil, segundo pesquisa da Ipsos

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O Boticário

O BoticárioO Boticário acaba de ser apontado como uma das marcas mais influentes entre os brasileiros no ranking ‘The Most Influential Brands’ de 2020, idealizado pela Ipsos, empresa líder em pesquisa de mercado. Ocupando o oitavo lugar, a marca é a única empresa brasileira na lista.

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A pesquisa é realizada anualmente e tem como objetivo avaliar as marcas e sua influência no cotidiano e comportamento dos consumidores. Além do Boticário, o ranking é formado por empresas como Google, na liderança, Youtube (2º lugar), Samsung (3º lugar), Microsoft (4º lugar), Facebook (5º lugar), Colgate (6º lugar), Nestlé (7º lugar), Mercado Livre (9º lugar) e MasterCard (10º lugar). Os resultados reforçam o alto poder de influência das marcas de tecnologia para os brasileiros.

O levantamento considera seis dimensões para avaliar a influência das marcas: Inovação, Confiança, Presença, Responsabilidade Social, Engajamento e a dimensão estreante Covid-19, que avalia o desempenho das empresas durante a pandemia. O Boticário conquistou mais pontuação nas dimensões de Responsabilidade Social, Confiança e Inovação.

Para a marca, o reconhecimento se deve pela conexão com os seus consumidores, pela abordagem de temas relevantes para a sociedade e pelas ações em prol ao combate à pandemia. Em 2020, o Boticário ampliou o programa de logística reversa, o Boti Recicla, com a abertura de lojas feitas com plástico reciclável. E foi além, com o compromisso de entregar 15 unidades pedagógicas em todo o país no mesmo modelo construtivo usado para as 11 lojas em operação, ressignificando a coleta e reciclagem de embalagens que mantém desde 2006 e que envolve toda a sua rede de franqueados.

Nas ações no ambiente de pandemia, participou do Movimento Não Demita, liderado pelo Grupo Boticário; o Compre do Bairro, projeto que estimula a economia local, as doações – tanto de produto quanto de investimento para projetos que combatem o Covid-19, e as inovações que facilitam as operações de parceiros franqueados e de revendedores, como o omnichat, em que o cliente acessa a loja mais próxima via WhatsApp, estimulando assim os negócios em um momento sensível para a economia.

‘Dividir esse ranking com tantas outras empresas que trazem discussões e propõem mudanças na sociedade é um motivo de orgulho e, também, uma grande responsabilidade. Ser influente exige compromisso com a verdade, o principal ativo de uma comunicação de qualidade. Ser eleita entre um Top 10, como uma das mais influentes e ser a única marca brasileira, nos dá certeza de que estamos trilhando o caminho certo, de construirmos uma trajetória sólida e relevante para a sociedade’, diz Gustavo Fruges, diretor de Comunicação e Marca do Boticário.

Fonte:  

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Dasa anuncia criação de plataforma integrada de saúde

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Dasa – Repensar a saúde tem sido algo prioritário nos últimos tempos, sobretudo após a pandemia de coronavírus. Foi por causa dela que uma série de inovações começaram a surgir no setor, pensadas principalmente para evitar o colapso, como ocorreu em alguns estados brasileiros. Essa foi a proposta da health tech Dasa: revolucionar o mercado de saúde usando a tecnologia como aliada.

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Nesta terça-feira (27), a empresa relançou a marca após algumas fusões com outras empresas e novas aquisições. A partir de hoje, associada com a Ímpar (rede hospitalar) e com a GSC, integradora de saúde, a Dasa será uma junção das três marcas e atuará na manutenção de uma jornada de saúde integrada.

Em conjunto com o relançamento, a Dasa também anunciou uma nova plataforma digital que integra todos os serviços de saúde promovidos pelo grupo, desde agendamento de consultas a histórico de exames e pedidos médicos, chamada NAV.

‘O setor de saúde hoje não é integrado. Você interage com ele quando você já tem a doença, quando já existe o sintoma e precisa ir ao pronto-socorro. É um setor com várias conquistas, mas, ao mesmo tempo, com um olhar limitado. Estamos migrando dessa saúde reativa e fragmentada para uma saúde que seja mais preventiva, mais personalizada, integrada e simples para as pessoas e os médicos’, destaca Pedro Bueno, presidente da Dasa, durante coletiva.

A medicina sob a perspectiva do uso de dados

Hoje, a Dasa se configura como uma das mais importantes líderes em medicina diagnóstica do Brasil e da América Latina, estabelecendo-se como a 5ª maior do setor no mundo. Ao todo, a empresa atende mais de 20 milhões de brasileiros por ano e tem quase 60 marcas ao dispor, entre elas os laboratórios Sérgio Franco, Delboni e Bronstein, assim como os hospitais Nove de Julho, em São Paulo, e São Lucas, em Copacabana (RJ).

Com o relançamento da marca, algumas iniciativas saíram à frente. Entre elas, destaca que para o Dasa EXP, que atua com células ágeis e conta com mais de 400 colaboradores e o Dasa Inova, que trouxe centenas de algoritmos de inteligência artificial. Essas iniciativas trouxeram uma série de inovações para a nova companhia e permitiram a criação da plataforma NAV.

‘Construímos uma robusta rede de dados integrada, seguindo todas as premissas da LGPD. Atualmente, já temos mais de 50% das informações interoperáveis. Isso é fruto do investimento de R$ 1,56 bilhão, realizado entre 2018 e 2020, em um dos maiores data lakes proprietários do setor de saúde, com 5 bilhões de dados’, complementa Bueno.

Outro destaque do uso de dados na medicina é a redução de custos, algo promovido pela integração das áreas de saúde. ‘Quando coordenamos toda essa possibilidade que nós temos de plataforma, de acesso a dados, trazemos uma assertividade muito maior para a condução desse usuário. Isso tem um impacto muito grande na redução do desperdício que encontramos hoje na cadeia de saúde, porque reduzimos muito a fragmentação do cuidado’, explica Ana Elisa Siqueira, Diretora Geral de Cuidados Integrados e Inovação Assistencial da Dasa.

Ainda que a plataforma seja inovadora, ela não é a única no mercado: outras healthtechs tem atuado para integrar seus sistemas, o que também contribui para o avanço coletivo da saúde no sistema privado.

NAV: a plataforma que integra a saúde dos usuários

Com mais sete mil médicos cadastrados e mais de 100 mil pacientes, a plataforma já conta com uma estrutura ímpar no cuidado dos brasileiros e traz uma inovação ao setor: a possibilidade de integrar todos os dados em um único espaço. Esse importante marco contribui para a redução de gastos na reprodução e perda de exames, algo comum dentro da saúde.

‘Hoje, a inflação médica já é cinco vezes maior que o IPCA. Ou seja, isso também inclui reduzir custos’, salienta Bueno. Nesse sentido, a atuação da plataforma pretende reduzir os gastos acompanhando o paciente nos mínimos cuidados, para que haja uma medicina mais preventiva e, portanto, mais econômica também.

Dentro da inovação do produto, a NAV atua como um espaço único de acesso a históricos e organizações – tudo isso integrado e mantido com o constante uso dos dados dos usuários. Nela, o paciente é capaz de marcar consultas, exames, realizar atendimentos por vídeo, além de manter um histórico de pedidos médicos e exames feitos.

‘A ideia é simplificar essa jornada do paciente e do médico com uma camada assistencial, de coordenação de cuidados. É uma plataforma que já está viva, tem um número relevante de usuários e ao longo desse ano pretendemos evoluí-la’, conclui Bueno.

Dasa na COVID-19

A empresa destaca também uma atuação durante a pandemia tanto para a rede privada quanto para a rede pública. Além de ser uma das protagonistas do teste para diagnóstico da COVID-19, os laboratórios sob comando da Dasa também foram pioneiros em identificar a variante inglesa do coronavírus no Brasil.

Para a contribuição social, a companhia também desenvolveu e comercializou 10 novos testes para identificação do vírus, criou parcerias para o uso de inteligência artificial no diagnóstico de doenças respiratórias e realizou cerca de 6,3 milhões de exames de diagnóstico de covid-19 desde o início da pandemia.

Fonte: Consumidor Moderno

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Câmara aprova renegociação de dívidas com fundos da Amazônia e Nordeste

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Com a possibilidade de desconto de até 80%, a Câmara aprovou um texto-base substituto à Medida Provisória sobre regras para quitação e renegociação de dívidas em debêntures com os fundos de investimento da Amazônia (Finam) e Nordeste (Finor). Os deputados aprovaram o texto do relator Danilo Forte (PSDB-CE) e analisam agora os destaques ao texto.

A medida estabelece nova base de cálculo de indexação do débito e a possibilidade de exclusão de encargos e de juros de mora por inadimplência. O texto original do governo permitia um desconto de até 15%, mas o relator elevou essa possibilidade para até 80% no caso de quitação das dívidas relativas às empresas que receberam o Certificado de Empreendimento Implantado (CEI).

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Publicada pelo governo no fim do ano passado, o texto mexe com a dívida de empreendedores que podem chegar a R$ 49,3 bilhões, segundo o governo. O rombo é relativo a títulos de dívida emitidos por empresas, as chamadas debêntures. O objetivo é aliviar o setor privado e fomentar a geração de empregos, além do acesso ao crédito.

O governo orientou a favor da aprovação do texto do relator. Já a oposição foi contra. “Não é uma boa política a remição praticamente total dessas dívidas. Isto termina sendo um incentivo a muitos eventuais maus pagadores. Óbvio que eu não tenho analisar caso a caso cada uma das empresas que retirou esses financiamentos. Mas passar a régua, deputado Danilo Forte, e dar um desconto de 75% e 80% para esses empreendedores, não me parece boa política”, disse o deputado Henrique Fontana (PT-RS).

Outro ponto criticado pela oposição é a previsão de que o Ministério do Desenvolvimento Regional fica autorizado a acabar com os fundos após a liquidação das dívidas.

Forte incluiu no seu parecer a possibilidade de o devedor optar pela TR (Taxa Referencial) ao invés de usar o índice da inflação IPCA, para a atualização do saldo devido nos casos de quitação e renegociação. A TR está zerada desde setembro de 2017.

A nova versão traz ainda um dispositivo que permite a isenção de tributos relativos ao montante da dívida, o que, segundo técnicos, poderá ter impacto no Orçamento da União. O relator determinou que a redução dos saldos devedores decorrente das negociações de dívidas não será computada na apuração do lucro real, não configurará ganho de capital ou de renda, nem constituirá base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Fonte: Bem Paraná Online

Ministério da Saúde estuda incorporação de medicamento da Roche contra a Covid-19

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A incorporação pelo Sistema Único de Saúde do medicamento da Roche para o tratamento da Covid-19, recentemente aprovado pela Anvisa, ainda está em análise pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, é necessário aguardar parecer da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS sobre o Regen-Cov para a negciação de compra.

Ao falar sobre o medicamento, o ministro destacou que o aval da Anvisa se trata de uma autorização emergencial.

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A diretoria colegiada da Agência aprovou o remédio na semana passada.

É o segundo medicamento aprovado pela Anvisa destinado a pacientes diagnosticados com coronavírus.

O remédio é um coquetel elaborado a partir da combinação de dois medicamentos experimentais.

O Regen-COV é um composto com proteínas feitas em laboratórios que simulam a capacidade de o organismo combater o vírus.

O medicamento foi recomendado para uso hospitalar e não deve ser vendido em farmácias.

Fonte: Band News FM

Anvisa esclarece pontos obre a reunião que negou a importação da Sputnik V

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A Anvisa divulgou em seu portal as apresentações completas que as áreas técnicas da Agência fizeram sobre a vacina Sputnik V durante a reunião extraordinária da Diretoria Colegiada (Dicol) realizada na última segunda-feira (26).

A Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED), capitaneada pelo gerente Gustavo Mendes, apresentou o seguinte parecer técnico sobre as características físicas, químicas e biológicas da vacina: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/anvisa-nao-aprova-importacao-da-vacina-sputnik-v/apresentacao-sputnik-ggmed.pdf

A Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, conduzida pela servidora Ana Carolina Moreira Marino, avaliou se as condições de fabricação demonstram que os produtos são consistentemente produzidos e controlados e se a fabricante é capaz de minimizar os riscos inerentes a qualquer produção farmacêutica: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/anvisa-nao-aprova-importacao-da-vacina-sputnik-v/apresentacao-ggfis-sputnik-importacao-final-1-1.pdf

Já a Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária, de responsabilidade da gerente Suzie Marie Gomes, abordou os aspectos de segurança da Sputnik V: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/anvisa-nao-aprova-importacao-da-vacina-sputnik-v/20210426_sputnik_gfarm_uso-emergencial.pdf

Os pareceres das áreas especializadas da Anvisa embasaram os votos dos diretores que analisaram os pedidos de autorização excepcional para importação e distribuição da vacina Sputnik V. Todos os votos podem ser consultados no portal da Anvisa.

Voto do diretor-relator Alex Machado, da 5a Diretoria:https://www.gov.br/anvisa/pt-br/composicao/diretoria-colegiada/reunioes-da-diretoria/votos/2021/copy2_of_rextra-7-de-2021/voto-120-2021-dire5.pdf

Voto da diretora Meiruze Freitas, da 2a Diretoria: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/composicao/diretoria-colegiada/reunioes-da-diretoria/votos/2021/copy2_of_rextra-7-de-2021/voto-66-2021-dire2.pdf

Voto da diretora Cristiane Jourdan Gomes, da 3a Diretoria: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/composicao/diretoria-colegiada/reunioes-da-diretoria/votos/2021/copy2_of_rextra-7-de-2021/voto-92-2021-dire3.pdf/view

Voto do diretor Romison Mota, da 4a Diretoria: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/composicao/diretoria-colegiada/reunioes-da-diretoria/votos/2021/copy2_of_rextra-7-de-2021/voto-84-2021-dire4.pdf

Voto do diretor-presidente, Antonio Barra Torres: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/composicao/diretoria-colegiada/reunioes-da-diretoria/votos/2021/copy2_of_rextra-7-de-2021/voto-94-2021-dire5.pdf

As informações são do portal da Anvisa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/26/fast-track-da-anvisa-acelera-registro-de-medicamentos-de-especialidades/

 

Projeto de Lei proíbe testes de produtos cosméticos em animais em Goiás

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O deputado estadual Vinícius Cirqueira (PROS) apresentou dois projetos de lei que visam coibir o uso de animais nas testagens de produtos da indústria cosmética na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nesta terça-feira (27/4).

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A primeira proposta prevê a proibição da utilização de animais para desenvolvimento, experimentos e testes de produtos cosméticos, higiene pessoal, perfumes e seus componentes, no Estado de Goiás.

A segunda proposta proíbe a comercialização e distribuição destes produtos em todo o território estadual. ‘A finalidade desses projetos é abranger toda a cadeia de produção e venda de produtos que utilizam da crueldade animal na sua composição’, explica o deputado.

Na justificativa do projeto, Cirqueira destacou que a Lei Federal 9.605 de Fevereiro de 1998 (Lei de Crimes Ambientais) estabelece que é crime a realização de procedimentos dolorosos ou cruéis em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

As propostas vêm na esteira da campanha da Humane Society International (HSI) juntamente com o diretor Spencer Susser que criou um curta-metragem #SaveRalph, animação que mostra a rotina de um coelho usado como cobaia para o desenvolvimento de produtos da cadeia cosmética reacendeu uma antiga discussão em torno da necessidade da utilização de animais para testes dessa modalidade.

O parlamentar ressalta ainda que métodos alternativos podem combinar os mais recentes testes baseados em células humanas com modelos computacionais sofisticados para entregar resultados relevantes para os humanos em horas ou dias. ‘O objetivo desta lei é valorizar a saúde humana e animal de forma ética, buscando alternativas eficazes para tratar de problemas reais, substituindo a utilização de animais nestes testes por métodos alternativos comprovadamente eficazes e éticos’, disse.

A proposta tem o objetivo de punir progressivamente as empresas, profissionais e pessoas físicas envolvidas no processo de utilização de animais para o desenvolvimento de produtos.

Caso aprovada, os infratores serão multados em diferentes patamares estabelecidos pelo Poder Público, conforme a quantidade de animais apreendidos, além de terem o alvará de funcionamento suspenso temporariamente. Nos casos de reincidência, a empresa terá a pena agravada, tendo o valor da multa majorado em duas vezes o seu valor e a suspensão definitiva do alvará de funcionamento.

Os projetos seguem agora para análise pelas comissões e posteriormente, votações em plenário, seguindo trâmite normal.

Fonte: A Redação

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Saúde prevê vacinar grávidas e pessoas com deficiência

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Em nova etapa da campanha nacional de imunização contra a covid-19, o Ministério da Saúde prevê aplicar, até o fim de maio, ao menos a primeira dose da vacina em pessoas com doenças prévias como diabetes e hipertensão e deficiência permanente, mais gestantes e puérperas.

Dentro desse grupo, a orientação do governo federal é priorizar a imunização das pessoas com síndrome de Down; doentes renais que fazem diálise; pessoas com deficiência permanente (de 55 a 59 anos e cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada); com comorbidades (de 55 a 59 anos), além de gestantes e puérperas com comorbidades. Em uma segunda etapa, a recomendação é imunizar os mais jovens que apresentem as mesmas condições.

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Esses grupos já estavam previstos no plano de vacinação para a covid, mas sem o detalhamento de prazos nem ordem de prioridades Antes, o governo enviou doses para a imunização de grupos como trabalhadores da saúde, pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas, além de parte das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas.

Em nota técnica, o ministério prevê que os novos grupos serão vacinados até o fim de maio, mas pondera que essa programação está “sujeita a alterações a depender da entrega efetiva de vacinas”. Estados e municípios podem alterar a ordem de vacinação, mas a Saúde alerta que é importante destinar doses aos grupos determinados no plano nacional.

O ministério estima que mais de 25 milhões de pessoas serão vacinadas nesta nova etapa. Trata-se do grupo mais volumoso previsto no PNI. Até agora, a Saúde afirma que pelo menos 27,45 milhões de pessoas já receberam ao menos a primeira dose do imunizante no País. No cronograma mais recente, ela espera receber 32,48 milhões de doses em maio.

Segundo edição mais recente do PNI, de 15 de março, são consideradas doenças preexistentes que podem agravar a covid-19 (comorbidades) diabete, hipertensão arterial resistente e doenças cardiovasculares. Também são prioridades nesses grupos os pacientes com doença cerebrovascular; doença renal crônica; anemia falciforme; obesidade mórbida; síndrome de down; cirrose hepática e imunosssuprimidos (incluindo pessoas com o HIV).

Em reunião no Senado, na segunda, o secretário executivo da Saúde, Rodrigo Cruz, disse que todos os grupos prioritários devem receber pelo menos a primeira dose da vacina até a primeira quinzena de junho. A partir daí, outras pessoas poderiam receber os imunizantes. Em setembro, todos os grupos prioritários já teriam recebido a segunda dose, disse Cruz.

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou ontem a 30.259.475, o equivalente a 14,29% da população total. Nas últimas 24 horas, 704.752 pessoas receberam a primeira dose da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 25 Estados.

Entre os mais de 30 milhões de vacinados, 13.989.783 milhões receberam a segunda dose, o que representa 6,61% da população com a imunização completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 862.184 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, o Brasil administrou 1.566.936 doses ontem.

Em termos proporcionais, o Rio Grande do Sul é o Estado que mais vacinou sua população até aqui: 19,16% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada no Acre, onde 9,93% receberam a vacina. Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (7,18 milhões), seguido por Minas Gerais (3,1 milhões) e Bahia (2,3 milhões).

Cientistas elogiam o veto à Sputnik V

A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de negar o pedido de importação da vacina Sputnik V, imunizante russo contra a covid-19, recebeu apoio de membros da comunidade científica e críticas de governadores e da farmacêutica.

Os cinco diretores seguiram na segunda-feira, 26, as recomendações das três áreas técnicas que analisaram o pedido e encontraram falhas nos estudos e processos produtivos da Sputnik, além da falta do relatório técnico da vacina. A análise feita pela agência era referente ao pedido de importação de 29,6 milhões de doses por dez Estados.

Um dos problemas apontados pela agência foi a presença de adenovírus replicante nos lotes. Lorena de Castro Diniz, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), diz que este é um ponto importante, pois a possibilidade de replicação do adenovírus pode trazer consequências. “Pode causar amidalite, rash cutâneo, conjuntivite, afetar o sistema nervoso central, causando encefalite, meningite viral e doenças autoimunes, como Guillain-Barré.”

Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha afirma que é preciso confiar no trabalho da agência reguladora e o País deve buscar outras opções. Já o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Flávio da Fonseca, destacou que foi uma decisão técnica. “Existe um rol de justificativas que deu suporte à decisão.”

Paulo Lotufo, professor da USP, alertou que a aprovação em outros países não significa garantia de que uma substância é segura. “A talidomida indicada para enjoo na gravidez nos anos 1950 foi proibida em um único país: EUA. Europa e Brasil a aprovaram e o resultado é conhecido até agora com pessoas que nasceram mutiladas.”

No Twitter, a epidemiologista e vice-presidente do Instituto Sabin dos Estados Unidos, Denise Garrett, classificou o trabalho do corpo técnico da Anvisa como “exemplar”. “A pressão não deve ser na Anvisa – deve ser no Instituto Gamaleya.”

Resposta

O CEO do Fundo Russo de Investimento Direto, Kirill Dmitriev, voltou a acusar a Anvisa de ter tomado uma “decisão política”. “Nada tem a ver com o acesso do órgão regulador à informação ou à ciência. Em nossa opinião, essa decisão é consequência direta da pressão dos Estados Unidos.”

O Instituto Gamaleya negou a possibilidade de haver adenovírus nas amostras e falou que tem um controle de qualidade rigoroso. “Nenhum adenovírus competente para replicação (RCA) foi encontrado em qualquer um dos lotes da vacina.”

O CEO do fundo russo falou também que a Anvisa não foi “profissional” nem “ética”, além de ser “injusta” e “antiprofissional” e acusou a agência de estar tentando barrar a entrada do imunizante no País. Também disse que a Anvisa solicitou mais documentos do que todos os órgãos reguladores dos outros 60 países onde a vacina foi aprovada e que todos os documentos pedidos foram entregues. Sobre uma possível revisão futura, Dmitriev afirmou que “vamos fazer de tudo para que isso seja possível”. “Mas, se o Brasil não quiser, vamos focar nos outros países.’

Governadores tentam reverter decisão da Anvisa

Os governadores ainda mantêm a ideia de garantir aval da Anvisa para a importação da vacina Sputnik V. Uma contestação inicial será científica, apresentando mais informações e solicitando um novo parecer. Eles querem, inclusive, que técnicos da Anvisa visitem o Instituto Gamaleya, responsável pela produção da vacina, na Rússia. Posteriormente, essa contestação poderá chegar à Justiça.

“Vamos reunir um grupo de cientistas da Bahia, fazer uma reunião com o Instituto Gamaleya para discutir os pontos específicos apontados pela Anvisa“, disse Fábio Villas-Boas, secretário de Saúde da Bahia. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-MA), adotou linha semelhante. “Vamos colher um parecer técnico para levar a temática para a Anvisa e ao STF (Supremo Tribunal Federal) para nova análise.”

“A Sputnik V está salvando vidas em México, Argentina, Hungria e mais 58 países. Infelizmente, para a Anvisa não há evidências suficientes para que os 37 milhões de doses adquiridas pelos Estados brasileiros sejam autorizadas a entrar no País”, tuitou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB).

Enquanto isso, o Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar) busca alternativas. O grupo, que reúne mais de 2 mil cidades, esteve em tratativas para a compra de 30 milhões de doses da Sputnik ao longo deste ano. “Para a manutenção do cronograma, o Conectar já havia iniciado o processo de diálogo com outros possíveis fornecedores internacionais”, informou em nota oficial.

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Ontem, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, disse que a negativa para a importação da vacina Sputnik V decidida pela agência na segunda-feira (26) não ‘inviabiliza’ o uso do imunizante no País, pois a análise pode ser refeita com novos dados.

Mas Mendes também afirmou, ontem, aos deputados da comissão externa da Câmara que acompanha o combate à pandemia que, durante o processo de avaliação técnica, os representantes do Instituto Gamaleya, da Rússia, afirmaram não ter alguns dos dados solicitados.

Fonte: Tribuna do Norte

Guedes diz que ‘chinês’ criou vírus e desenvolve vacinas piores que as dos EUA

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Sem saber que era gravado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira, 27, que ‘o chinês’ criou a covid-19 e ainda produziu vacinas de eficácia mais baixa do que aquelas desenvolvidas por farmacêuticas dos Estados Unidos. A fala de Guedes, durante reunião do Conselho de Saúde Suplementar (Consu), ecoa uma teoria bolsonarista difundida nas redes sociais de que a China desenvolveu o vírus em laboratório com interesses econômicos.

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Além de Guedes, também estavam na reunião do conselho os ministros da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Justiça, Anderson Torres, além de representantes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Nenhum dos dois ministros, incluindo o da Saúde, corrigiu Guedes.

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Parte da reunião foi transmitida em redes sociais do Ministério da Saúde. O vídeo foi interrompido após os ministros perceberem a gravação. As imagens não estão mais disponíveis. Críticas semelhantes às feitas por Guedes levaram à queda de Ernesto Araújo do Ministério de Relações Exteriores. Ele ficou inviabilizado por prejudicar as relações com os chineses, principalmente no momento em que o País depende de vacinas e matérias-primas dos asiáticos.

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Ramos afirmou na reunião preferir a vacina de Oxford/AstraZeneca do que a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e entregue no Brasil pelo Instituto Butantan, órgão ligado ao governo de São Paulo.

As falas dos ministros ocorrem no momento em que o Senado realizava a primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que vai investigar atrasos do governo federal na aquisição de imunizantes.

Além disso, o Brasil é dependente da importação de insumos farmacêuticos ativos da China para a produção tanto da Coronavac como da vacina de Oxford/AstraZeneca, na Fiocruz. Polêmicas com os chineses envolvendo o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo foram apontadas como motivo para atraso do envio de produtos ao País.

Na reunião, Guedes também disse que o Sistema ·nico de Saúde (SUS) é ineficaz e defendeu o uso da rede privada para atender pacientes de covid-19. A reunião do Consu dita justamente regras ao setor coberto por planos de saúde.

Já Ramos disse que tem estimulado o presidente Jair Bolsonaro a se vacinar. Aos 66 anos, Bolsonaro poderia se vacinar desde o começo de abril, quando o DF passou a distribuir doses para o público desta idade. Guedes, que tem 71 anos, foi vacinado no mês passado, com a Coronavac.

Ao aprovar o uso do imunizante chinês no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontou que a vacina é segura. Bolsonaro, porém, já desacreditou a Coronavac e disse que não compraria o produto pela origem chinesa. ‘Da China nós não compraremos. É decisão minha. Não acredito que ela transmita segurança suficiente a população pela sua origem, esse é o pensamento nosso’, disse Bolsonaro, em 21 de outubro, em entrevista à Jovem Pan.

Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 70% das 57,9 milhões de doses de vacinas entregues no Brasil até agora são da Coronavac. Além disso, o insumo usado pela Fiocruz para produzir a vacina de Oxford/AstraZeneca é importado da China.

Procuradas, Casa Civil, Economia e embaixada chinesa não se manifestaram até o fechamento deste texto.

Fonte: Gazeta Digital