Fórum debate os gargalos no acesso a tratamentos contra o câncer

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O Instituto Oncoguia, ONG que informa, apoia e defende os direitos dos pacientes com câncer e seus familiares, realiza entre os dias 4 e 7 de maio o XI Fórum Nacional de Políticas de Saúde em Oncologia. A participação é gratuita.

Com a temática Por Mais Equidade, Justiça e Empatia no mundo do câncer, o evento propõe enriquecer as discussões sobre a ampliação do acesso a tecnologias para o combate à doença, bem como os gargalos enfrentados pelos pacientes no âmbito do SUS ou da rede de saúde suplementar.

“A ideia é estimular um debate multidisciplinar, mobilizando pacientes, familiares, indústria farmacêutica, instituições de saúde, entidades de classe, sociedades médicas e órgãos públicos. Com ou sem pandemia, temos um cenário de dificuldades que exige atenção e um olhar sistêmico, inclusive no que tange às políticas públicas”, argumenta Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia.

Ao longo dos quatro dias de fórum, estarão em pauta temas como as principais novidades e tecnologias existentes para diagnosticar e tratar o câncer no Brasil; os direitos dos pacientes e os desafios para garanti-los na prática; além de um panorama do país em relação ao uso de dados de qualidade e uma gestão da saúde baseada em evidências.

A programação também lançará reflexões sobre o mais recente rol de procedimentos de cobertura obrigatória dos planos, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Com número recorde de incorporações, a lista contempla 24 medicamentos orais contra diversos tipos de câncer, entre eles o de mama, renal, mieloma e melanoma. Mas Luciana aponta que muitos tratamentos ficaram de fora e ainda questiona o prazo superior a três anos para essa nova atualização.

Nomes de peso

O evento contará com reconhecidos palestrantes. O painel inaugural, por exemplo, terá as presenças de Jarbas Barbosa, subdiretor da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) e que já atuou como diretor-presidente da Anvisa. O Governo do Estado de São Paulo será representado pela atual secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, Patricia Ellen. O ex-ministro da Saúde Nelson Teich também participa da programação, tanto na palestra final do primeiro dia como na abertura da agenda de 7 de maio.

Já o encerramento reunirá Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP; e Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil. “A ideia é que eles enfatizem a importância da parceria público-privada para tornar mais amigável a jornada do paciente com câncer”, destaca Luciana.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Receita da Hypera Pharma cresce mais de 40% no primeiro trimestre

Receita da Hypera Pharma cresce mais de 40% no primeiro trimestreA Hypera Pharma abriu a temporada de balanços do primeiro trimestre da indústria farmacêutica. E a julgar pelos resultados, o setor pode redobrar o otimismo. A companhia viu a receita líquida chegar a R$ 1,17 bilhão e aumentar 43,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

A aquisição do portfólio de medicamentos da Takeda e da família Buscopan foi decisiva para esse desempenho, mas quando excluídas essas duas operações, o crescimento seguiu em dois dígitos.

De acordo com o balanço, a farmacêutica atribui o avanço especialmente ao portfólio de medicamentos similares e genéricos da Neo Química, que representam 19% do volume de negócios. Esse segmento é um dos principais alvos do plano de expansão da companhia, tanto que a projeção é ter mais 17 lançamentos dessa categoria até 2023. “Temos condições de dobrar o faturamento dessa divisão”, avalia o CFO e head de inovação Adalmario Couto.

O complexo fabril de Anápolis (GO), inclusive, começou a receber aporte de R$ 2 bilhões, destinado à ampliação da capacidade de produção de sólidos, com foco em similares e genéricos de marcas blockbuster – incluindo a linha que integra o Buscopan, o Buscofem e o Buscoduo, cujo potencial de mercado está estimado em R$ 4,6 bilhões.

Na área de produtos de prescrição, o desempenho foi beneficiado pelos medicamentos para doenças crônicas e também pelo mercado de vitamina D, com a marca Addera D-3. Já em Consumer Health, o principal incentivo partiu das extensões de linha recentes das marcas Vitasay e Finn, além do recém-lançado Maracugina Noite.

Evolução no varejo farmacêutico regional

Presente atualmente em 65 mil lojas do varejo farmacêutico, a Hypera Pharma reforçou os vínculos com o setor no primeiro trimestre, ao implementar uma plataforma omnichannel B2B, que possibilita às farmácias e drogarias acesso a inovações e condições especiais do seu portfólio de produtos. Cerca de 10% dessas lojas já estão cadastradas, o que viabilizou um crescimento de 11,5% nas vendas no PDV no período, índice 2% superior à média da indústria farmacêutica, segundo a IQVIA.

Essa plataforma soma-se à solução de análise de dados voltada ao pequeno varejo, colocada em prática pela Beegol, uma das startups que recebeu apoio do programa. Em um ano, a base de farmácias regionais e independentes aumentou 50%.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/26/fast-track-da-anvisa-acelera-registro-de-medicamentos-de-especialidades/

Senado vota projeto de parlamentar de MT para produção de vacinas contra covid na indústria veterinária

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O Senado deve votar nesta terça-feira um projeto que autoriza, temporariamente, fábricas de imunizantes de uso veterinário a produzir vacinas contra a covid-19. O objetivo é facilitar e estimular a utilização dessas plantas industriais para ampliar a oferta de doses de vacina e acelerar o processo de imunização da população brasileira.

Veja também: Queiroga: mudanças em grupos prioritários por Estados e municípios atrapalham

Apresentado pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), o projeto autoriza o uso dos parques fabris de imunizantes animais desde que estes cumpram todas as normas sanitárias e exigências de biossegurança próprias dos estabelecimentos destinados à produção de vacinas para humanos.

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Na justificativa da proposta, o senador informa que o assunto tem sido discutido desde março pela Comissão Temporária da Covid-19, na qual atua como relator. Ele relata que a indústria de saúde animal brasileira dispõe de três plantas com o nível de biossegurança exigido para a produção de vacinas para humanos.

‘Em documento datado de 22 de março, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) afirma que aquela indústria dispõe de três plantas de nível NB3+ de biossegurança, com capacidade já instalada para produzir vacinas humanas e, assim, atender a toda a demanda por vacina do país, com produção completamente interna. Afirma, ainda, que a indústria de saúde animal detém a tecnologia necessária para o cultivo, inativação e preparo de vacinas de vírus inativados, como é o caso de algumas das vacinas contra o novo coronavírus’, argumenta na justificativa.

Caso o projeto seja aprovado e sancionado, ficará estabelecido que todas as fases relacionadas à produção e ao armazenamento das vacinas deverão ocorrer em dependências fisicamente separadas das que, numa mesma estrutura industrial, sejam usadas para a fabricação de produtos de uso veterinário. O controle e a vigilância das normas caberão à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O relator da proposta é o senador Izalci Lucas (PSDB-DF). A sessão terá início às 16h, horário de Brasília.

Fonte: Só Notícias

Mix Nutri Quer Popularizar Suplementos no Varejo

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Nova parceira do Sincofarma irá apresentar a oportunidade para farmácias e drogarias de todo o estado vender produtos para imunização. Será oferecido treinamento especial pela dra. Veronica Soares em doses de nutrição.

Com o objetivo de faturar R$ 80 milhões em 2021 e crescer 50% em relação ao ano passado, a Mix Nutri, especializada em suplementos alimentares, quer ampliar sua atuação no varejo. Para isso, a empresa repaginou 100% do portfólio de sua marca, composto por 120 SKUs, e investiu em infraestrutura, gestão e tecnologia, atingindo crescimento de 30% em 2020.

‘Iniciamos um trabalho no canal alimentar e farma e já entramos nas principais redes de supermercados do interior de São Paulo, como Tauste, Confiança e Super Muffato’, revela Alexandre Toro, diretor comercial da Mix Nutri, com exclusividade ao Jornal Giro News. A empresa também produz suplementos para outras marcas. Somando as duas frentes, o portfólio salta para mais de 800 SKUs, entre duas categorias: nutracêuticos e alimentação funcional.

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Exposição Agrupada

Para Alexandre, a suplementação ainda não é um mercado maduro em termos de conhecimento pelo consumidor e pelo varejo, mas tem um expressivo potencial de crescimento nas próximas décadas.

Atenta a este cenário, a empresa trabalha uma nova frente de atuação: gestão da categoria de ‘nutrição ativa’. ‘A nossa proposta é que a suplementação seja incorporada à rotina das pessoas e queremos levar ao varejo a orientação de como trabalhá-la no ponto de venda, assim como aconteceu com os saudáveis no passado. A intenção é instruir o varejista para que tenha uma área apropriada de suplementação e organize os produtos no mesmo espaço.’ Segundo o diretor, no canal alimentar, a categoria é exposta próximo ou junto ao corredor de saudáveis. Já no varejo farma, além da venda no checkout, a ideia também é ter um espaço específico para suplementação.

Suplementos no E-commerce

A Mix Nutri também está presente em empórios, lojas especializadas em produtos naturais e suplementos esportivos e, em breve, no varejo digital. ‘No início de maio, teremos uma plataforma própria de e-commerce. Em marketplaces, devemos estar presentes no Mercado Livre, Amazon, Magalu e B2W’, antecipa. Inicialmente, a loja virtual será B2C e, num segundo momento, a empresa pensa em tornar o novo canal também B2B. Outro projeto da Mix Nutri, que em 2021 comemora dez anos no mercado, é entrar na categoria de bebidas, alicerçada em um parque industrial que teve sua primeira etapa, de alimentos, concluída no ano passado. ‘No segundo semestre, iniciaremos a construção da parte voltada à produção de health drinks. A ideia é produzir algumas linhas, o mais tardar, no início de 2022’, conclui Alexandre Toro.

TREINAMENTOS PATROCINADOS PELA NUTRIMIX

Já estão abertos os treinamentos intitulados ‘Dose de Nutrição’

Treinar toda equipe da farmácia ou drogaria para a venda de produtos de nutrição. Palestra preparada por Dr. Veronica Soares, juntamente com a nutricionista da Mix Nutri, empresa que promove este evento.

Em tempos de Covid-19, onde o mais importante é a IMUNIDADE, todas as quintas-feiras serão apresentados um Mix de Nutrição da Line Clinical. Produtos com o que há de melhor no mercado para inovação nutricional.

Todos os cursos serão gratuitos e com certificado de participação chancelado pelo Sincofarma/SP.

As doses destes cursos serão de 1 hora com toda a teoria para capacitar e treinar os atendentes das farmácias ou drogarias e entender tudo sobre nutrição, imunização alimentar em tempos de covid-19.

Inscreva-se em cada curso:

Veja o dia 2 horário certo das 3 primeiras doses:

10/06 às 12h: 1a DOSE DE NUTRIÇÃO KIT PREMIUM: Ômega-3, Colartros, Hyaluroderm

17/06 às 12h : 2a. DOSE KIT IMUNOFORCE – A Imunidade para Homens e Mulheres durante Covid

24/06 às 12h: 3a DOSE NUTRIÇÃO – COMBO SAÚDE

Fonte: Sincofarma

Mercado financeiro aumenta previsão de crescimento do PIB em 2021

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Após uma série de quedas, o mercado financeiro voltou a aumentar a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2021.

De acordo com o Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central, as instituições financeiras estimam crescimento de 3,09% da economia neste ano, contra a estimativa de 3,04% divulgada na semana passada.

O mercado prevê novas altas da taxa básica de juros e estima que a Selic encerre o ano em 5,50%, mais alta (veja mais abaixo) que a estimativa de 5,25% no relatório anterior. Hoje ela é de 2,75%.

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De acordo com o levantamento, a projeção é que o dólar feche o ano cotado a R$ 5,40. Também há previsão de alta da inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que voltou a subir, de 4,92% para 5,01%.

A Selic, ou Taxa Selic, é a taxa básica de juros da economia. Basicamente, ela influencia todas as demais taxas de juros do Brasil, como as cobradas em empréstimos, financiamentos e até de retorno em aplicações financeiras.

A Selic, definida no dia 17 de março de 2021, foi de 2,75% ao ano. Leia mais.

O crédito fica mais acessível, já que os bancos tendem a abaixar as taxas de juros; A inflação tende a subir.

Os preços tendem a baixar ou ficar estáveis, como uma consequência do controle da inflação; Os juros de crédito, parcelamento e cheque especial ficam mais altos.

O Brasil caiu no ranking global dos países com maior PIB per capita em 2020 e, segundo previsões do FMI (Fundo Monetário Internacional), deve continuar a perder posições nos próximos anos.

O país já está vinha tendo queda neste ranking. Em 2020 uma nova recessão: o Brasil ficou com a 85ª posição entre os cerca de 195 países.

Fonte: Rádio Metropolitana FM

Juros ficam de lado, com mercado à espera da agenda da semana

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O Brasil registrou hoje 1.139 óbitos causados pela covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados nesta segunda-feira, 26. Com os registros, 391.936 vidas foram perdidas para a doença. O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal apontou ainda [?]

Dólar cai a R$ 5,44 com promessa de reformas e fluxo externo

O dólar teve novo dia de queda firme no Brasil, apesar do ambiente de maior cautela na Bolsa e na renda fixa, testando mais uma vez as mínimas em dois meses. A sinalização de avanço de reformas e privatizações pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ajudou a valorizar o real, em dia também marcado [?]

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Bolsa fecha em leve alta de 0,05%, à espera de balanços e de dados da semana

O Ibovespa teve um início de semana morno, em faixa de variação relativamente estreita, de cerca de 1,5 mil pontos entre a mínima e a máxima, à espera de balanços relevantes como o da Vale (depois do fechamento de desta segunda-feira), no começo de uma semana, a última de abril, que reserva novos dados de [?]

Conass: Brasil registra 1.139 mortes e 28.636 novos casos de covid-19 em 24h

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Juros ficam de lado, com mercado à espera da agenda da semana

Os juros fecharam perto da estabilidade, refletindo a expectativa do mercado pelos eventos da semana numa segunda-feira sem vetores capazes de impulsionar as taxas, o que foi traduzido também no giro de contratos abaixo da média padrão. Os agentes estão no aguardo da evolução da agenda de reformas em Brasília, após a sinalização positiva do [?]

Técnico do Chelsea descarta retaliação da arbitragem contra Real na Liga

O técnico Thomas Tuchel, do Chelsea, descartou nesta segunda-feira que a arbitragem da partida contra o Real Madrid, nesta terça, possa causar qualquer tipo de retaliação ao time espanhol no primeiro jogo da semifinal da Liga dos Campeões. O presidente do Real era uma das principais lideranças na criação da finada Superliga Europeia, rival direto [?]

Fórmula 1 vai testar sistema de corridas classificatórias nesta temporada

A comissão organizadora da Fórmula 1 aprovou nesta segunda-feira a realização de um novo formato dos treinos de classificação a ser testado ainda nesta temporada. Em três etapas deste campeonato, as posições do grid de largada vão ser definidas de acordo com a ordem de chegada em uma corrida curta realizada no sábado. O plano [?]

Sem surpresas, seleção de tênis de mesa anuncia convocados para Olimpíada

Sem surpresas, a seleção brasileira de tênis de mesa anunciou nesta segunda-feira os convocados para a Olimpíada de Tóquio. Hugo Calderano e Bruna Takahashi são as principais apostas brasileiras. Eles vão competir nas duplas e também nas provas individuais. Gustavo Tsuboi e Vitor Ishiy, no masculino, e Jessica Yamada e Carol Kumahara, no feminino, completam [?]

Problema

Após derrota em clássico, Ariel Holan pede demissão e deixa comando do Santos

Um dia depois da derrota no clássico com o Corinthians, o técnico Ariel Holan pediu demissão no Santos. Sem conseguir impor seu estilo de jogo ao time paulista, o treinador vinha acumulando resultados abaixo do esperado e atuações irregulares tanto no Paulistão quanto na Copa Libertadores A saída do argentino foi anunciada na manhã desta [?]

Paranaense

O Maringá FC jogou pela primeira vez no Estádio Regional Willie Davids em 2021, na tarde deste domingo, 25, pelo Campeonato Paranaense.

Mercado da bola

O Santos acertou neste sábado, 24, a venda de Yeferson Soteldo ao Toronto FC, do Canadá, que disputa Conferência Leste da Major League Soccer

Campeonato Paranaense

Depois de 18 anos, a parceria entre Kobe Bryant, morto em um acidente de helicóptero em janeiro do ano passado, chega ao fim.

2020/21

A temporada 2020-2021 da NBA, que começa nesta terça-feira tem mais brasileiros fora do que dentro de quadra.

temporada 2022/2023

O astro nunca escondeu que um de seus sonhos no basquete é poder atuar com o filho, Bronny James, de 16 anos, contra ou no mesmo time, na maior liga do mundo.

2020/2021

Terminou em 0 a 0 o confronto entre Campo Mourão-PR e Magnus Futsal-SP, o primeiro duelo das oitavas de final da Liga Nacional de Futsal.

Reunião

Futsal: Times paranaenses discutem volta das competições no Estado

Na última quarta-feira, 29, representantes de equipes paranaenses de futsal da Série ‘Ouro’ se reuniram, via videoconferência, com membros da Federação Paranaense de Futebol de Salão (FPFS), para discutir um possível retorno das atividades esportivas. O calendário esportivo no Paraná está paralisado há mais de 45 dias. Em um primeiro momento, o encontro teve como [?]

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Ginásio do Umuarama Futsal passa por reforma

Aproveitando a paralisação das competições estaduais e nacionais, a casa do Umuarama Futsal está recebendo uma ‘repaginada’. Na última semana, o Ginásio Municipal Amário Vieira da Costa recebeu novo piso para a quadra, que agora será de polipropileno, seguindo o mesmo padrão das quadras dos principais times do país. Os reparos não pararam por aí. As [?]

Pandemia

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Um após ser extubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o técnico Renan Dal Zotto, da seleção brasileira, voltou a ser intubado.

Final

Após mais de 2h30 de jogo, o Minas venceu o terceiro duelo diante de Praia Clube, por 3 sets a 2, e se sagrou campeão da Superliga Feminina.

Decisão

O Amavôlei Maringá foi declarado oficialmente campeão da Superliga B Feminina de Vôlei 2021 e garantiu vaga na elite do torneio.

Vôlei de Praia

O cavaleiro foi suspenso pela Federação Internacional Equestre (FEI, na sigla em francês) e ficará três anos sem poder competir.

Corrida de rua

A Prova Rústica Tiradentes é uma das maiores competições de corredores de rua do calendário esportivo local e também nacional.

Proteção

Os Comitês Olímpico e Paralímpico da Alemanha vão oferecer a possibilidade de vacinação contra a covid-19 aos atletas.

Despesas médicas

‘Chernobyl’ mostra que acidente nuclear tem muito em comum com pandemia

Partículas invisíveis a olho nu e nocivas à saúde se espalham por uma cidade colocando em risco a vida da população local. E só uma intervenção rápida das autoridades poderia evitar que o problema se espalhasse rapidamente não só em regiões mais próximas, mas para outros países, deixando milhões de mortos. É do novo coronavírus [?]

Não emplacou

Thiaguinho anuncia nova live: ‘Posso garantir que vai ter muito pagodjé’

Thiaguinho surpreendeu os fãs nas redes sociais na sexta-feira, 23, ao anunciar uma nova live. O show online irá acontecer no dia 21 de maio, no canal no Youtube do cantor. Em seu perfil no Instagram, o artista revelou que a transmissão ao vivo será uma forma de relembrar a primeira live que ele realizou [?]

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Juros ficam de lado, com mercado à espera da agenda da semana

Por Agência Estado

26/04/2021 18h02

Os juros fecharam perto da estabilidade, refletindo a expectativa do mercado pelos eventos da semana numa segunda-feira sem vetores capazes de impulsionar as taxas, o que foi traduzido também no giro de contratos abaixo da média padrão. Os agentes estão no aguardo da evolução da agenda de reformas em Brasília, após a sinalização positiva do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre a reforma tributária; da CPI da Covid no Senado; e da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na quarta-feira, na semana que ainda reserva o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) de abril, na terça-feira, 27.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou a sessão regular em 4,63%, de 4,626% no ajuste anterior. Normalmente o mais líquido, esse vencimento girou hoje 233.085 contratos, contra média diária de 439 mil nos últimos 30 dias. A taxa do DI para janeiro de 2025 fechou em 7,69%, a mesma do ajuste da sexta-feira. O DI para janeiro de 2027 terminou com taxa de 8,32%, de 8,34% na sexta-feira.

A queda firme do dólar não foi capaz de trazer grande alívio às taxas tampouco o avanço da T-Note de dez anos as influenciou para cima. Após devolução consistente de prêmios nas duas últimas sessões, o mercado de juros fez nesta segunda-feira uma pausa. ‘Andou de lado, sem nada que pudesse dar direção, mas houve um pouco de fluxo tomador no miolo, com a espera pelo Fed e pela CPI’, afirmou o gerente da Mesa de Reais da CM Capital, Jefferson Lima, num momento em que, no meio da tarde, os DIs nos vértices intermediários oscilavam com viés de alta.

Após a sanção do Orçamento de 2021 na quinta-feira, cresceu a percepção de que a pauta de reformas poderia ‘andar’ nas próximas semanas, antes que o ambiente em Brasília seja totalmente envolvido pela agenda eleitoral de 2022 no segundo semestre. O avanço nas discussões, na avaliação do economista da Renova Invest, Felipe Azevedo, pode ajudar no processo de desinclinação da curva visto no fim da semana passada. ‘Com o cenário de alta de juros, a tendência para ponta curta é abrir mais. Já a da curva longa é fechar, com melhora da pandemia e sinais positivos para a reforma tributária’, disse.

Pela manhã, Lira afirmou que espera que até a próxima segunda-feira possa fazer a leitura do relatório da proposta. Em entrevista à rádio Jovem Pan, disse que para esta semana estão previstas ‘algumas reuniões’ com o objetivo de traçar ‘encaminhamentos para começarmos as tratativas’.

Na terça-feira, o mercado começa o dia já conhecendo o IPCA-15 de abril, que sai às 9 horas. A mediana das estimativas é de desaceleração para 0,67%, ante 0,83% em março, com preços de abertura arrefecendo, exceto os de serviços. Porém, por causa da deflação em abril de 2020 (-0,01%), o acumulado em 12 meses do deve saltar de 5,52% até março para 6,25%.

Fonte: Portal GMC Online

Queiroga: mudanças em grupos prioritários por Estados e municípios atrapalham

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou nesta segunda-feira (26) as mudanças feitas por estados e municípios nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19. Ele disse que as alterações atrapalham a estratégia de imunização no país e fez um apelo para que a ordem prevista no plano nacional seja seguida.

Veja também: Sem condições de aplicar segunda dose da Coronavac, governo do ES pede envio de vacinas extras

“Se nós respeitássemos o Programa Nacional de Imunizações [PNI] conforme pactuado na tripartite [comissão que reúne União, estados e municípios], ele seria melhor”, disse, ao citar o ritmo de vacinação.

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“Ocorre que, às vezes, muda-se a orientação na bipartite [estados e municípios] para incluir um grupo ou outro, e isso termina por alterar a harmonia do nosso programa e atrapalha o processo de vacinação. Então é até um apelo que eu faço. Nós sabemos que, no afã de contribuir com a vacinação, às vezes se pressiona para botar um grupo prioritário ou outro. Todos têm razão em querer ter a vacinação o mais rápido possível, mas, às vezes, isso atrapalha o nosso PNI”, afirmou.

Conforme o jornal Folha de S.Paulo publicou, alguns estados adiantaram nas últimas semanas a vacinação de policiais e professores, entre outros grupos e adotaram critérios diferentes para a vacinação de pessoas com doenças preexistentes -neste último caso, no entanto, pela falta de uma diretriz nacional clara.

O ministro deu as declarações em audiência na comissão de enfrentamento à Covid, no Senado.

Segundo Queiroga, o atraso na chegada de insumos para produção de vacinas tem gerado preocupação em alguns estados sobre a oferta da segunda dose da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan. Agora, a pasta avalia uma nova recomendação sobre o tema.

“Há cerca de um mês se liberaram as segundas doses para que se aplicassem, e agora, em face do retardo dos insumos vindos da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose. E, como esta semana não temos previsão de chegada de vacina do Butantan, só daqui a cerca de dez dias, vamos emitir uma nota técnica acerca desse tema.”

O ministro não informou, porém, o que deve constar na nota técnica e qual medida pode ser aplicada.

Ele criticou a possibilidade de judicialização para garantia de oferta das doses, citando como exemplo decisão da Justiça Federal que determinou ao ministério, governo e prefeitura a garantia de aplicação das doses em João Pessoa (PB). “Se todos judicializarem, não há doses para todo mundo”, disse.

O secretário de vigilância em saúde, Arnaldo Medeiros, diz que, após a liberação de uso, em março, de todas as doses enviadas para uma primeira aplicação da vacina, o ministério passou a enviar quantidades específicas aos estados para garantir a reposição da segunda dose.

A previsão é que o documento traga o volume de doses já enviadas e a quantidade que ainda está pendente, afirma. Também deve reforçar a necessidade de guardar essas doses.

“Vamos fazer um consolidado de todas as pautas de distribuição e doses enviadas para deixar esclarecido as orientações quanto ao uso da dose 1 e 2”, afirmou na audiência.

Segundo ele, a pasta tem monitorado os estados com déficit da segunda dose “para que não haja prejuízo vacinal”. Ele não informou quais seriam os locais, mas disse que o envio é “pequeno” e está “dentro do prazo vacinal”.

Ainda na audiência, Queiroga rebateu críticas sobre a diferença entre o número de doses enviadas e aplicadas de vacinas contra a Covid e disse ter pedido mudanças à equipe no modelo de divulgação dos dados, “para que não gere tanto calor em relação a essa questão”.

“Tudo o que não precisamos neste momento é de polêmica”, disse. Até o momento, o país já distribuiu cerca de 58 milhões de doses -destas, 38 milhões já constam em sistema da pasta como aplicadas.

“Isso gera uma discussão. ‘Ah, onde estão essas doses? Não foram aplicadas?’. A maior parte foi aplicada. Algumas também são dose 2, e estão guardadas, e outras não chegaram aos municípios, porque há um delay de cerca de dez dias para que essas doses, uma vez entregues, sejam distribuídas”, afirma.

Queiroga também voltou a comentar sobre o cronograma divulgado pela pasta no sábado (24), o qual reduziu em 31% a previsão de entrega de doses de vacinas contra Covid em maio.

Até então, o cronograma anterior previa 46,9 milhões de doses para o próximo mês, enquanto o atual prevê 32,4 milhões de doses.

Segundo ele, a mudança ocorre devido à decisão da pasta de retirar do cronograma a previsão de entrega de doses das vacinas Covaxin e Sputnik, ainda não aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Outro fator é o atraso na chegada de insumos usados pela Fiocruz e Butantan para produção das doses.

Questionado pelos senadores, o ministro negou que haja dificuldades diplomáticas para liberação dos insumos e atribuiu o atraso a entraves na produção do material. “São questões administrativas, e não diplomáticas. Se houve isso no passado, está superado”, disse.

Queiroga afirmou ainda que a pasta negocia obter mais doses com fornecedores, citando, sem especificar nomes e quantidade, negociações com “fabricantes da China”.

Ele também buscou rebater críticas sobre o atraso na vacinação, afirmando que “não há que se comparar o Brasil com Israel ou Chile”, em referências a países adiantados na aplicação das doses.

O Brasil, no entanto, tem passado por constantes revisões no cronograma. Na última semana, por exemplo, o ministro adiou para setembro a previsão para o fim da imunização do grupo prioritário previsto no plano de vacinação contra a Covid, composto atualmente por 77 milhões de pessoas. Seu antecessor, o general Eduardo Pazuello, já havia citado a possibilidade de que isso ocorresse até maio.

Nesta segunda (26), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, reforçou a data final colocada pela nova gestão, mas disse que a vacinação do restante da população poderá iniciar ainda em junho.

“É importante que fique claro que setembro é o prazo para administração da segunda dose, porque temos hoje vacinas com prazo [de intervalo entre as doses] de três meses. A expectativa é administrar pelo menos a primeira dose até a primeira semana de junho, e completar com a segunda dose até setembro. Isso não significa que, entre junho e setembro, não se comece a imunização dos demais brasileiros.”

Ainda na audiência, a equipe do ministério disse esperar receber, nas duas próximas semanas, 1,5 milhão de unidades de medicamentos que fazem parte do chamado “kit intubação” usado em pacientes graves de Covid. A pasta tem negociado receber os remédios por meio da doação de outros países, como a Espanha, doação de empresas e compras nacionais e internacionais.

Fonte: O Tempo

Brasileiro descobre uma nova doença ultrarrara

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma doença é considerada rara quando afeta até 65 em cada 100 mil indivíduos. Descobrir uma nova enfermidade do tipo, portanto, é como buscar uma agulha no palheiro. E foi isso que o médico brasileiro Salmo Raskin fez, junto com outros especialistas espalhados pelo globo.

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A partir de exames genéticos de última geração, esse time conseguiu encontrar alterações comuns no DNA de nove pessoas com convulsões, atraso no desenvolvimento, deficiência cognitiva… Eles batizaram esse problema ultrarraro de distúrbio progressivo do neurodesenvolvimento por mutação no gene VPS41. É, ficou comprido mesmo.

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‘Hoje é cada vez mais raro dar nomes que não trazem informação alguma’, explica Raskin. O termo basicamente remete ao pedaço do código genético afetado, e ao que isso provoca no corpo.

De Araquari para o mundo

O achado ajudou a dar respostas para uma família de Araquari, pequeno município no nordeste de Santa Catarina. Após uma odisseia para tentar entender o que estava acontecendo com dois filhos – uma menina de 11 anos e um menino de 8 -, Elaine, a mãe da família, acabou chegando ao Centro de Aconselhamento e Laboratório Genetika, em Curitiba (PR).

Foi lá que Raskin, o diretor da clínica, ajudou a resolver o mistério. E a genética está por trás da descoberta, mas o que a história torna mais fascinante é o fato de que, três anos atrás, ela não seria possível, como destaca o médico, que já possui 30 anos de carreira.

O segredo está num exame chamado sequenciamento do exoma, que transforma os genes humanos em um ‘mapa’ abrangente o bastante para que os cientistas possam localizar anomalias. Tudo a partir de uma simples coleta de sangue. ‘Até poucos anos atrás, podíamos testar qualquer gene, mas não vários ao mesmo tempo’, explica Raskin, que é presidente do departamento científico de genética da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Isso mudou com o sequenciamento do exoma. O avanço beneficia especialmente os indivíduos com doenças raras. O exame não é barato: custa cerca de 6,5 mil reais. Mas a boa notícia é que, recentemente, o sequenciamento passou a fazer parte do rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), coberto pelos planos de saúde em casos de deficiência intelectual.

Quando Elaine levou os dois irmãos à clínica, Raskin conseguiu mapear os genes por completo e verificar, em ambos, alterações no tal gene VPS41. Em um comunicado da assessoria de imprensa do médico, a mãe disse não ter sido fácil receber o diagnóstico. ‘Mas tenho certeza de que fazer o exame genético salvou a vida dos meus filhos’, comentou.

Raskin diz que, mesmo sem um tratamento, ter um diagnóstico preciso é importante: ‘Entender o que ocorre sempre traz alívio’. Além disso, torna-se possível conter melhor os sintomas e descartar outras condições que poderiam causar o quadro.

A descoberta também ajuda a criar, no futuro, possíveis tratamentos para conter ou, eventualmente, até curar o distúrbio. Raskin se diz confiante de que em até 15 anos vai existir uma forma de repor a proteína que fica em falta no corpo por causa dessa doença e impedir um quadro tão grave quanto o das crianças que examinou.

E mais: ‘Com a descoberta da mutação, se esse casal quisesse ter outros filhos, daria para evitar a doença por meio da fertilização in vitro’, conta o médico.

O distúrbio progressivo do neurodesenvolvimento por mutação no gene VPS41

Ele provoca atraso global no desenvolvimento, deterioração das funções do cérebro e convulsões. Além dos irmãos brasileiros, há casos na Turquia (um homem de 28 anos), no Irã (duas irmãs adolescentes, de 11 e 15), e na Arábia Saudita, com duas famílias (uma com um menino de 2 anos e outra com três irmãos de 13, 22 e 27 anos). Em comum, todos têm desenvolvimento motor atrasado, deficiência cognitiva, alterações ou ausência de fala, descoordenação motora e nistagmo (movimento involuntário dos olhos). Alguns também manifestam a hipotonia, que é a perda de força muscular.

Um fato chamou a atenção de Raskin: em todos os casos, inclusive o brasileiro, os pais são primos entre si. Mas o médico reluta em relacionar isso diretamente à descoberta: ‘Com apenas nove pacientes, temos uma amostra muito pequena. Não dá para afirmar categoricamente que o casamento entre primos está na raiz da alteração do gene’, pondera.

Trabalho em conjunto

O exame feito nas crianças brasileiras mostrou uma alteração em um gene que, na literatura médica, não estava associado a nenhuma doença, conta Raskin. ‘Talvez o problema estivesse em outro local, mas chamava a atenção que os dois irmãos tinham a alteração no mesmo gene’.

Ao conversar com colegas da Alemanha, Inglaterra, França e Holanda, o médico soube que, naquele exato momento, eles estavam descobrindo alterações no mesmo gene. Não fosse o trabalho em rede, a descoberta dessa doença ultrarrara talvez fosse inviável. ‘Eu teria que fazer uma profunda e longa pesquisa científica para saber se a alteração naquele gene deixaria de produzir uma determinada proteína’, exemplifica Raskin.

Segundo ele, essas contribuições em rede têm se tornado mais fáceis por causa de projetos que unificam as bases de mapeamento genético existentes no mundo inteiro. ‘Estamos caminhando no sentido de ter duas ou três bases da população em geral e duas ou três de cada doença’, celebra. ‘Vai ser mais fácil de procurar’.

O artigo com o relato de descoberta foi publicado no respeito periódico científico Brain.

O silêncio ensurdecedor das doenças raras

Embora raras quando isoladas, essas enfermidades, juntas, fazem um baita. A Eurordis, ONG que representa pacientes europeus, estima que entre 24 e 36 milhões de pessoas sofrem delas no Velho Continente. Nos Estados Unidos, são de 25 a 30 milhões de indivíduos, de acordo com o National Institutes of Health. No Brasil, a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) calcula cerca de 13 milhões – o que equivale a quatro brasileiros em cada ônibus lotado.

Não é pouca gente.

A literatura médica lista entre 6 e 8 mil doenças raras, a depender da fonte. A maior parte, como o caso do achado de Raskin, tem origem genética (72% a 80%) e afeta crianças (70% a 75%).

Na maioria das regiões do país, doenças raras são a maior causa de mortalidade infantil até os 5 anos de idade. Elas têm distintos sinais e sintomas, que variam não apenas de doença a doença, mas entre pessoas com a mesma condição.

‘Todos estamos ligados a alguém com uma doença rara’, afirma, em um material informativo, a Rede Nacional de Doenças Raras, dos Estados Unidos. ‘Doenças raras são uma importante preocupação de saúde pública’.

Raskin concorda: ‘Unidas, elas são tão comuns quanto diabetes ou asma, por exemplo. Mas com o agravante de que exigem odisseias para serem descobertas’.

Fonte:  

Falta de oxigênio e fogueiras improvisadas para cremação marcam tragédia da Covid-19 na Índia

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Doentes lutam para conseguir tratamento em casa devido à comercialização de oxigênio e medicamentos no mercado ilegal. Cremação em massa de vítimas da Covid-19 em Nova Dhéli, em foto aérea de 22 de abril de 2021

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Doentes lutam para conseguir tratamento em casa devido à comercialização de oxigênio e medicamentos no mercado ilegal. Cremação em massa de vítimas da Covid-19 em Nova Dhéli, em foto aérea de 22 de abril de 2021

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A maioria dos hospitais em Nova Delhi, capital da Índia, e em muitas outras cidades do país está completamente sem leitos, forçando as pessoas a encontrar maneiras de obter tratamento para pacientes com Covid-19 em casa.

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Mas mesmo isso está se revelando uma tarefa difícil, já que os preços dos cilindros de oxigênio, concentradores e medicamentos essenciais dispararam no mercado ilegal.

Anshu Priya passou a maior parte do domingo procurando um cilindro de oxigênio, enquanto a condição do sogro continuava a piorar. Ela não conseguiu encontrar nenhuma cama de hospital em Delhi ou no subúrbio de Noida. Sua busca por um cilindro de oxigênio também foi inútil, obrigando-a a recorrer ao comércio clandestino.

Ela pagou a enorme quantia de 50 mil rúpias (R$ 3.662) para adquirir um cilindro no mercado ilegal, quase dez vezes mais do que o valor em tempos normais (6 mil rúpias).

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Sua sogra também está lutando para respirar e Anshu agora está preocupada com ela. Ela diz que pode não conseguir comprar outro cilindro no mercado ilegal.

A BBC também ligou para vários fornecedores de cilindros de oxigênio e a maioria deles cobrou pelo menos 10 vezes mais do que o preço normal.

Anshu não está sozinha. Hospitais em muitas cidades, incluindo Delhi, Noida, Lucknow, Allahabad e Indore, ficaram sem leitos, fazendo com que famílias dependessem de arranjos improvisados em casa.

A situação é particularmente preocupante em Delhi, onde não há mais leitos de UTI. As famílias – aquelas que podem pagar – estão contratando enfermeiras e consultando médicos remotamente para manter seus entes queridos vivos.

A Índia tem registrado mais de 300 mil casos por dias. Na segunda-feira, o país registrou o maior número de casos diários de coronavírus pelo quinto dia consecutivo, com 352.991 novas infecções e outras 2.812 mortes em um período de 24 horas.

Esse aumento acentuado sobrecarregou o sistema de saúde de muitas cidades e não deixou escolha para as famílias a não ser providenciar o que puderem em casa para seus parentes doentes. Mas o desafio é imenso, desde a realização de exames de sangue até a obtenção de uma tomografia computadorizada ou raios-x.

Os laboratórios estão sobrecarregados e está demorando até três dias para que os resultados dos testes retornem, o que torna mais difícil para médicos avaliarem a progressão da doença e prescrever o tratamento adequado. Tomografias computadorizadas também são usadas por eles para avaliar a condição do paciente, mas leva tempo para marcar uma consulta.

Os médicos dizem que esses atrasos estão colocando muitos pacientes em risco. Os testes de RT-PCR, usados para diagnosticar a presença do coronavírus, também estão demorando dias.

A BBC soube de casos de vários pacientes doentes que encontraram um leito, mas não puderam ser internados porque não tinham um diagnóstico positivo de Covid.

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Anuj Tiwari foi um dos que contrataram uma enfermeira para ajudar no tratamento de seu irmão em casa, depois de não ter conseguido interná-lo.

Alguns disseram que não tinham leitos disponíveis e outros, que não estavam aceitando novos pacientes devido à contínua incerteza sobre o suprimento de oxigênio.

Vários pacientes morreram em Delhi devido à falta de suprimento de oxigênio. Os hospitais da cidade estão desesperados e alguns têm emitido alertas diários, dizendo que restam apenas algumas horas de oxigênio.

Em seguida, o governo entra em ação e os cilindros são enviados, o que geralmente é o suficiente para manter o hospital por apenas um dia.

Um médico em Delhi disse que era assim que os hospitais funcionavam e “agora há temores reais de que uma grande tragédia possa acontecer”.

Escassez de medicação

Dado o cenário nos hospitais, Tiwari pagou uma quantia elevada para adquirir um concentrador – que pode extrair oxigênio do ar – para manter seu irmão respirando.

O médico também lhe pediu para providenciar o remdesivir, medicamento antiviral, que recebeu aprovação para uso emergencial na Índia e está sendo amplamente prescrito por médicos. Os benefícios da droga – que foi originalmente desenvolvida para tratar o vírus Ebola – ainda estão sendo debatidos em todo o mundo.

Tiwari não conseguiu encontrar o medicamento em nenhuma farmácia e acabou recorrendo ao mercado ilegal. A condição de seu irmão continua crítica e o médico diz que em breve ele precisará de um hospital onde remdesvir possa ser administrado.

“Não há camas. O que vou fazer? Não posso nem levá-lo para outro lugar porque já gastei muito dinheiro e não tenho muito sobrando”, disse ele.

Ele acrescentou que “a batalha desesperada para salvar os pacientes de covid mudou dos hospitais para casa”, e mesmo isso está se revelando uma tarefa difícil, pois “não temos acesso fácil ao oxigênio”.

O remdesivir é tão escasso que as famílias dos pacientes que estão sendo tratados em casa estão correndo para obtê-lo. Eles querem ter o medicamento caso o paciente precise ser hospitalizado e necessite da droga.

A BBC conversou com vários revendedores no mercado ilegal. Eles disseram que a oferta estava restrita e por isso estavam cobrando preços tão altos. O governo permitiu que sete empresas produzissem remdesivir na Índia e lhes pediu que aumentassem a produção.

Mas várias promessas feitas pelo governo indiano de abastecimento adequado não se concretizaram. O epidemiologista Lalit Kant diz que a decisão de aumentar a produção foi tomada tarde demais e que o governo deveria estar preparado para a segunda onda.

“Mas de alguma forma a droga está disponível no mercado ilegal, então há algum vazamento no sistema de abastecimento que os reguladores não conseguiram tapar”, diz ele.

“Não aprendemos nada com a primeira onda.”

Outro medicamento com grande demanda é o tocilizumabe. Ele é normalmente usado para tratar artrite, mas estudos mostraram que pode reduzir as chances de um paciente muito doente precisar usar um respirador.

Os médicos estão prescrevendo o medicamento principalmente para pacientes gravemente doentes. Mas ele desapareceu do mercado. A Cipla, empresa indiana que importa e vende a droga, tem se esforçado para atender ao aumento da demanda.

Geralmente, o remédio custa cerca de 32.480 rúpias (R$ 2.380) para um frasco de 400 mg. Mas Kamal Kumar pagou 250 mil rúpias (R$ 18.318) para comprar uma dose para seu pai. Ele disse que o preço era “incompreensível”, mas ele não tinha outra opção.

Mas poucos na Índia podem gastar tanto dinheiro por um medicamento e estão sendo explorados em seu desespero para salvar seus entes queridos. O especialista em saúde pública Anant Bhan diz que o governo deveria ter adquirido o medicamento em grandes quantidades.

“Não são muitos os que podem pagar o preço oficial do medicamento, esqueça os preços do mercado ilegal. Isso mostra que não houve planejamento. O governo falhou em se antecipar à onda e não se planejou para ela”, afirma.

“As pessoas foram abandonadas ao seu próprio destino.”

Medicamentos falsos

Com o aumento na procura pelos medicamentos, versões falsas das drogas apareceram no mercado ilegal. Quando a BBC disse a um traficante que o medicamento que ele estava oferecendo parecia falso, pois a empresa que o fabricava não estava na lista daquelas licenciadas para produzi-lo na Índia, ele respondeu que a droga era “100% original”.

A embalagem também estava cheia de erros ortográficos. Apesar disso, nos pediu para testá-lo em qualquer laboratório. A empresa também não tem presença na internet.

Mas é tamanho o desespero que as pessoas estão dispostas a comprar até mesmo drogas de origem questionável. E alguns também foram vítimas de golpes. As pessoas estão constantemente compartilhando números de telefone de fornecedores que podem oferecer qualquer coisa, de oxigênio a medicamentos. Mas nem todos esses números são verificados.

Um funcionário de TI, que não quis ser identificado, disse que precisava desesperadamente comprar um cilindro de oxigênio e remdesivir, e recebeu um contato por meio do Twitter. Quando ele contatou a pessoa, foi instruído a depositar 10 mil rúpias (R$ 732) como pagamento adiantado.

“No momento em que enviei o dinheiro, a pessoa bloqueou meu número”, disse ele.

A angústia para salvar a vida de familiares está levando as pessoas a confiar em qualquer coisa na hora de necessidade e isso parece estar alimentando o mercado ilegal. Vários governos estaduais prometeram reprimir a comercialização de remdesivir e algumas prisões também foram efetuadas. Mas o comércio clandestino parece imbatível.

Tiwari diz que pessoas como ele não têm escolha a não ser pagar mais.

“Não podemos mais ser tratados em hospitais. Agora, não podemos salvar nossos entes queridos nem mesmo em casa”, diz.

Fonte: IMBAU FM

As doenças cardiovasculares matam 40 pessoas por hora

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Aproximadamente de 30% da população brasileira, ou 65 milhões de pessoas, são hipertensas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Uma das principais razões da doença não receber mais atenção é que, geralmente, a hipertensão arterial é assintomática. No entanto, ela precisa de cuidados, já que é responsável por até 80% dos AVCs e 60% dos infartos. Por hora são registradas, em média, 40 mortes por razões cardiovasculares no País.

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Segundo o cardiologista Roberto Botelho, diretor do Instituto do Coração do Triângulo e médico da Conexa Saúde, a hipertensão também é a principal causadora de insuficiência cardíaca e renal. ‘Ela está entre as quatro principais causas de morte no Brasil e suas origens são múltiplas, sendo sedentarismo, obesidade, diabetes, colesterol alto e causas hereditárias as principais. As pessoas precisam dar mais atenção aos riscos atribuídos à hipertensão. Elas têm a doença e nem sabem’, destaca o especialista. Chamada popularmente de pressão alta, pode atingir desde crianças a idosos, de ambos os sexos.

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As consultas médicas realizadas por meio de plataformas de telemedicina tem sido cada vez mais usadas para o atendimento, tratamento e monitoramento de pacientes hipertensos, ainda mais em época de distanciamento social, provocado pela pandemia. Com a ajuda da tecnologia, o médico pode acompanhar um paciente crônico com muito mais frequência.

Dados recém-lançados da pesquisa ‘Telemedicina no Brasil’, realizada pelo Datafolha e pela Conexa Saúde entre os meses de novembro e dezembro de 2020, mostram que 61% dos pacientes entrevistados gostam de ter o acompanhamento do profissional de saúde por meio da ferramenta, sendo que para 77% do total de pacientes, a telemedicina se destaca pela praticidade.

‘Quando falamos em acompanhamento de um paciente hipertenso, a telemedicina é uma excelente ferramenta por ser acessível, de baixo custo e alta qualidade. Com um celular ou computador é possível ter acesso a médicos especializados, de qualquer lugar, na segurança de casa’, reforça o cardiologista.

Na consulta online, o médico pode ter a ajuda de dispositivos tecnológicos, facilmente encontrados em farmácia, como o aparelho de aferir pressão, pulso e frequência cardíaca que mostram em tempo real as condições do paciente, que ao utilizar esses equipamentos, consegue fornecer os dados em tempo real para o médico. Outra vantagem é o monitoramento periódico da jornada do paciente, com orientações de profissionais complementares no tratamento como nutricionistas e psicólogos.

A ajuda da telemedicina no combate à hipertensão

Uma pessoa é considerada hipertensa quando sua pressão arterial está igual ou acima de 14 por 9 (140mmHg X 90mmHg). Ao ocorrer isso, o coração dilata e danifica as artérias, favorecendo ocorrências de AVCs e infartos.

O melhor tratamento, segundo o cardiologista, ainda é a prevenção. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, dormir bem e cuidar da saúde mental, incluindo meditação, relaxamento ou outras atividades que prendam a atenção e aliviem o estresse físico e mental é recomendado. ‘São atitudes simples que podem mudar a qualidade de vida de todos, inclusive do hipertenso’, complementa Botelho.

Para as pessoas hipertensas diagnósticas, além das correções de hábitos, é preciso o uso de medicamentos anti-hipertensivos que normalizem o nível da pressão arterial para que não ultrapasse os valores de 12X8.

Sobre a Conexa Saúde

Player de saúde digital e maior plataforma de telemedicina da América Latina, a Conexa Saúde gerencia 16 milhões de pacientes com a ajuda de 67 mil profissionais de saúde, em 23 especialidades. Foi fundada no Rio de Janeiro, em 2016, como uma clínica de saúde voltada à atenção primária. Em 2017, reformulou seu modelo de negócios e se tornou uma plataforma de telemedicina, com a missão de revolucionar o acesso à saúde de qualidade, tornando a jornada e a experiência do paciente mais fácil, segura e humanizada. Por meio da plataforma de telemedicina, promove a conexão entre pacientes e profissionais de saúde, obedecendo protocolos médicos e de segurança da informação de alta confiabilidade e privacidade.

Entre as soluções B2B oferecidas, estão licenciamento da plataforma de telemedicina para hospitais e operadoras de saúde e programa de cuidado integrado para colaboradores e clientes de empresas (que conta com telemedicina, telepsicologia, telenutrição, acompanhamento de crônicos e gestantes, entre outros). Também atua no segmento B2C com docpass (aplicativo de pronto atendimento virtual 24h, que também conta com oferta de diversas especialidades médicas, psicologia e nutrição) e iMedicina (software de agenda e prontuário eletrônico usado por milhares de médicos). Saiba mais em https://www.conexasaude.com.br/

Fonte: Fonte Central de Notícias