Quanto ganha um Farmacêutico?

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Descubra o salário inicial do farmacêutico e até quanto esse profissional pode ganhar. Veja também boas faculdades para seguir esta carreira!

O farmacêutico é um profissional de grau superior que atua na área da saúde, podendo pesquisar, desenvolver, produzir, manipular e selecionar medicamentos, assumir a responsabilidade técnica em farmácias, drogarias, distribuidoras, hospitais e laboratórios, pesquisar e controlar a qualidade de derivados do sangue, analisar tecnicamente e emitir laudos na indústria alimentícia, além de atuar como professor ou pesquisador em universidades.

São mais de 70 atividades farmacêuticas que esse profissional está autorizado a exercer. Hospitais, laboratórios, farmácias, indústria de medicamentos, cosméticos e alimentos, agricultura, prevenção de pragas, distribuição de fármacos, órgãos públicos e de fiscalização são algumas das opções de áreas onde o farmacêutico pode trabalhar.

O mercado de trabalho para o farmacêutico é promissor e está em expansão.

Salário Mínimo Profissional do Farmacêutico

Os farmacêuticos não possuem um salário mínimo profissional único em todo o Brasil. O piso salarial do farmacêutico é definido em cada Estado pelas convenções e acordos coletivos firmados nos sindicados e pode variar de acordo com a dedicação (número de horas semanais), a função exercida e o setor em que o profissional trabalha. Seguem alguns exemplos:

Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Goiás

  • R$ 3.477

Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de São Paulo:

  • R$ 3.629

Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Paraná:

  • R$ 2.020

Sindicato dos Farmacêuticos do Sergipe

  • R$ 2.811

Média salarial do farmacêutico

A média salarial nacional para os farmacêuticos, segundo o levantamento do site de empregos Catho, fica em torno de R$ 2.700. Confira, a seguir, outros salários para alguns cargos exercidos por esses profissionais:

  • Farmacêutico Bioquímico: R$ 2.806
  • Farmacêutico: R$ 2.817
  • Supervisor de Farmácia: R$ 2.950
  • Farmacêutico Hospitalar: R$ 3.011
  • Coordenador de Laboratório: R$ 4.253
  • Gerente de Farmácia: R$ 3.488
  • Farmacêutico Industrial: R$ 2.592

Sobre a Carreira do Farmacêutico

A profissão do farmacêutico foi regulamentada em 1931. Para exercê-la é preciso ter o diploma de nível superior e obter o registro no Conselho Regional de Farmácia do estado onde trabalha. É importantíssimo que o diploma de curso superior em Farmácia seja reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Somente assim será possível obter o registro profissional.

Por isso, se você está pensando em estudar Farmácia, fique de olho nessa informação e busque uma faculdade reconhecida e bem avaliada pelo MEC. Anhanguera e Cruzeiro do Sul são alguns exemplos, mas você poderá ver uma lista mais completa no final deste texto.

O mercado para farmacêuticos no Brasil é favorável e está em expansão. A lei dos medicamentos genéricos, a exigência de que exista um farmacêutico responsável presente em farmácias e drogarias, a expansão das políticas de saúde pública, como a assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS), a carência de profissionais em novos ramos de pesquisa, principalmente de medicamentos biotecnológicos, e o crescimento na produção de remédios homeopáticos são alguns dos fatores que favorecem a empregabilidade dos farmacêuticos no país.

O setor farmacêutico tem uma das taxas mais altas de ocupação, com quase todos os profissionais empregados na área. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado em 2013, indica que 94,30% de todos os farmacêuticos brasileiros estão trabalhando. Outra pesquisa do Ipea coloca os farmacêuticos no ranking das profissões que mais geraram postos de trabalho nos últimos anos. Foram 13.897 novas vagas criadas entre 2009 e 2012.

Além de clínicas, laboratórios, institutos de pesquisa, universidades, órgãos públicos e indústria, os farmacêuticos contam com uma série de novas possibilidades de atuação. Uma reportagem publicada na revista Exame sobre carreiras promissoras do setor farmacêutico destaca seis novos cargos com boa remuneração:

  • Gerente de acesso ao mercado público: lida com licitações e pode ganhar até R$ 25 mil.
  • Gerente de acesso ao mercado privado: faz a intermediação do relacionamento entre a indústria farmacêutica e o estabelecimentos privados de saúde (hospitais, seguradoras etc.). Salários de até R$ 25 mil.
  • Gerente de farmaeconomia: estuda impactos econômicos e sociais dos tratamentos medicamentosos e pode ganhar até R$ 10 mil.
  • Medical Science Liasion (MSL): relaciona-se com formadores de opinião na área da saúde para trocar informações sobre estudos e pesquisas farmacêuticas antes do lançamento de medicamentos. Ganha até R$ 18 mil.
  • Gerente de educação médica: orienta médicos sobre o uso de medicamentos complexos. Pode ganhar até R$ 20 mil.
  • Gerente de ONG: orienta organizações não governamentais sobre opções de tratamentos. Salários de até R$ 15 mil.

Devido à grande quantidade de novos medicamentos lançados todo ano e das mudanças na legislação, o exercício da profissão de farmacêutico, independentemente da sua área de atuação, exige formação e atualizações constantes. Congressos, seminários e cursos de especialização são fundamentais para conseguir e manter uma boa posição no mercado de trabalho.

De acordo com o Conselho Federal de Farmácia (CFF), existem cerca de 67 mil farmacêuticos em atividade no país, e mais de 97 mil estabelecimentos como farmácias e drogarias. Ainda segundo o CFF, todo ano 8 mil novos profissionais de farmácia se formam no Brasil.

Fonte: Guia da Carreira

Farmacêutico Hospitalar: Desafios e Oportunidades da profissão

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Longe de ser o guardador de medicamento, o farmacêutico hospitalar é responsável, não somente pela parte clínica de uma farmácia hospitalar, mas, também, por toda a parte administrativa dela.

À frente da farmácia do Hospital de Ilhéus, na Bahia, o farmacêutico e pesquisador baiano Marcel Vieira, revela que o grande desafio está em unir o conhecimento técnico com a paixão pela profissão:

“Muita coisa mudou por aqui. Costumo dizer que é um trabalho prazeroso. Uma área que não desperta muito interesse de estudantes por conta da parte administrativa, mas quando se tem oportunidade de vivenciar, se torna gratificante”, diz.

O farmacêutico hospitalar é o profissional responsável por todo o fluxo do medicamento dentro da unidade de saúde e pela orientação aos pacientes internos e ambulatoriais, na busca por cooperar na eficácia do tratamento e na redução dos custos. “Somos nós quem nos responsabilizamos por todo o ciclo do medicamento, desde sua seleção, armazenamento, controles, até o último momento – a dispensação e o uso pelo paciente -,” ressalta.

Foi pensando em mostrar um pouco desse cenário que Marcel apresentou, no dia 7 deste mês, o case de sucesso “Desafios do farmacêutico em farmácia hospitalar da região sul da Bahia”, na celebração pelos 10 anos do curso de farmácia da União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME), em Itabuna.

Na ocasião, ele falou da profissão na farmácia hospitalar: “Poder falar do dia a dia do farmacêutico no hospital é muito bom. Tentei passar um pouco aos estudantes a visão de quem já está formado. Mostrar o papel do farmacêutico não somente em drogarias, áreas de manipulação e análise clínica”, pontua.

Quando questionado sobre um dos desafios da área, Marcel falou sobre a relação com outros profissionais de saúde: “Saber lidar com outros profissionais exige cautela. A relação é um dos pontos importantes e precisa da atenção de todos os envolvidos. São médicos, enfermeiros e farmacêuticos com um único objetivo: a recuperação do paciente. É importante que saibamos falar e ouvir no momento certo. Dessa forma, conseguimos colaborar ainda mais com a recuperação do paciente, reduzindo custos com o uso correto do medicamento em estoque e com tempo de internação”, cita.

Fonte: CRF-BA

Merck tem novo diretor para o Brasil

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Merck tem novo diretor para o BrasilA Merck anuncia a chegada de José Arnaud de Carvalho Coelho para assumir a cadeira de managing director (MD) e general manager (GM) da divisão de healthcare no Brasil. O executivo terá como desafio preparar a companhia para executar os lançamentos previstos para os próximos anos em oncologia, neurologia e imunologia, além de cardiometabolismo. Ele substitui Pedro Galvis, que liderou a operação brasileira nos dois últimos anos, e se reportará a Paolo Carli, presidente da área de healthcare para a América Latina.

Arnaud atuou por dois anos como MD&GM do México, posição que acumulará até que um sucessor assuma a operação local. Também liderou por dois anos as operações da Merck no Peru, e por cinco anos, as da Argentina. Com 25 anos de trajetória na farmacêutica, o executivo é formado em administração pela Fundação Olindense de Ciências Contábeis e iniciou carreira como representante de vendas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Estudo associa hidroxicloroquina e cloroquina a aumento da mortalidade de pacientes com covid-19

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O uso de hidroxicloroquina em pacientes com covid-19 está ligado ao aumento da mortalidade. A conclusão acaba de ser publicada em uma das revistas científicas mais respeitadas do mundo, a Nature. Pesquisadores e médicos torcem para que mais esta evidência ajude a frear o uso indiscriminado do remédio, que compõe o ineficaz e inclusive, como agora apontado, maléfico ‘kit covid’ para o alegado ‘tratamento precoce’ da infecção por coronavírus.

Veja também: Multa de R$ 4 mil para quem não usar máscaras.

A recém-divulgada meta-análise se trata de uma revisão de outros estudos. Os pesquisadores filtraram milhares de artigos até chegarem à amostra de 28 ensaios clínicos randomizados (comparação entre grupos de controle e com medicação) que foi esmiuçada, envolvendo mais de 10 mil pacientes (a grande maioria internados). ‘Descobrimos que o tratamento com hidroxicloroquina está associado com maior risco de mortalidade para pacientes com covid-19, e não há benefício da cloroquina’, resumem os autores.

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A principal diferença entre as duas drogas é que a hidroxicloroquina tem menos efeitos colaterais e potencializa a ação anti-inflamatória quando comparada à cloroquina. Ambas são indicadas para o tratamento da malária, de doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, e moléstias fotossensíveis.

O surgimento da pandemia convulsionou o meio científico. Em busca de possíveis tratamentos para a infecção por Sars-CoV-2, quase 700 pesquisas tiveram início apenas nos quatro primeiros meses do ano passado – uma em cada cinco investigações estava relacionada à hidroxicloroquina ou à cloroquina, conforme levantamento destacado na análise.

No princípio da crise sanitária global, as medicações foram autorizadas para uso emergencial hospitalar em diversos países, mas logo começaram a surgir evidências de que não contribuíam para a melhora dos pacientes. Verificaram-se também reações adversas, como arritmias cardíacas. E, agora, a publicação da Nature destaca a elevação do número de óbitos.

Médica infectologista, Andréa Dal Bó, membro da Sociedade Rio-Grandense de Infectologia, recorda a própria experiência com os casos atendidos na fase inicial.

– Usei hidroxicloroquina em quatro pacientes, e três tiveram arritmia dentro do hospital. Parei de usar. Esse risco existe também para a população em geral (fora do ambiente hospitalar). Não é uma medicação inócua – adverte Andréa.

Usei hidroxicloroquina em quatro pacientes, e três tiveram arritmia dentro do hospital. Parei de usar. Esse risco existe também para a população em geral (fora do ambiente hospitalar). Não é uma medicação inócua

ANDRÉA DAL BÓ

Médica infectologista, membro da Sociedade Rio-Grandense de Infectologia

Para realçar a importância dessa publicação da Nature, o infectologista Claudio Stadnik, da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, resume como se dá a formação de evidências na medicina. No estágio dos experimentos laboratoriais, a hidroxicloroquina e a cloroquina pareciam promissoras. Produziram-se estudos observacionais e, com o tempo, pesquisas melhores e mais robustas, que são os ensaios clínicos randomizados. Essa evolução exigiu tempo, aprovações em comitês de ética, recursos financeiros.

– Existe uma série de passos para chegarmos cada vez mais perto da verdade. Claro que nunca chegamos a uma verdade total, ninguém é dono da verdade, é tudo uma evolução, mas com um certo dinamismo – pontua Stadnik.

Com diversos estudos de qualidade sobre o mesmo tema – aplicados em diferentes populações e localidades, por investigadores distintos -, a comunidade científica se assegurou de que a hidroxicloroquina e a cloroquina não davam resultado contra a covid-19. O papel da meta-análise destacada na Nature foi reuni-los e interpretá-los.

– Antes não dava para fazer uma meta-análise porque não havia estudos suficientes. É como se você tivesse vários livros, várias experiências para juntar como se fosse uma só – explica Stadnik. – Esses estudos mais elaborados comprovam a percepção que vínhamos tendo: a hidroxicloroquina não tem eficácia e, pior, pode, sim, aumentar a mortalidade nesse grupo de pacientes – acrescenta.

Ao longo do último ano, pacientes com uso regular de hidroxicloroquina enfrentaram dificuldades, em certos períodos, para encontrá-las em farmácias, dada a corrida de clientes em busca do chamado ‘tratamento precoce’, até hoje exaltado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e prescrito em muitos consultórios. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já declarou que essas substâncias não funcionam contra a covid-19, alertando para os efeitos colaterais, assim como vêm fazendo os mais reconhecidos órgãos de controle sanitário e associações de especialistas.

A pesquisa esclarece que o uso profilático (preventivo) da hidroxicloroquina e da cloroquina não foi avaliado, bem como outras consequências além das mortes, mas Andréa aproveita a discussão para pedir que não se utilizem quaisquer medicações do ‘kit covid’, sob pena de comprometer diversas funções do organismo.

– O impacto disso, a longo prazo, é muito grande: problema hepático e renal, arritmia. Temos dificuldade de tirar a sedação desses pacientes (que precisam de respirador artificial) por comprometimento do sistema nervoso central. Não se deve fazer automedicação ou, pior ainda, usar esses medicamentos prescritos por colegas médicos, sem embasamento científico nenhum – apela a infectologista.

Stadnik complementa:

Se não tem eficácia no tratamento, por que eu acreditaria que funcionaria como profilaxia? Seria ilógico

CLAUDIO STADNIK

Infectologista da Santa Casa de Misericórdia

– Se não tem eficácia no tratamento, por que eu acreditaria que funcionaria como profilaxia? Seria ilógico. A covid-19 é uma doença inflamatória séria, importante, desde o início, mesmo que com poucos sintomas.

Ao avaliar a insistência de médicos e políticos no incentivo do consumo desses medicamentos, o infectologista da Santa Casa lamenta:

– Meu primeiro pensamento é de tristeza. Uma questão que todos nós, médicos, aprendemos desde a faculdade e que as pessoas sérias defendem com unhas e dentes é a defesa da ciência. Não é só uma questão ideológica, mas também financeira, que é quase sempre onde a gente termina. Muitos colegas viram isso como possibilidade de ganho, de aparecer na mídia. E tem também toda uma questão psicológica de querer achar uma solução mágica para um problema sério. Essa discussão sobre a hidroxicloroquina não existe em outros países. Não estaríamos fazendo esta entrevista em outros países. Será que todos os outros são burros?

Fonte: Três Passos News

Venda de remédios do ‘kit covid’ nas farmácias de SC é a terceira maior do Brasil

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A busca pelos quatro remédios mais citados no chamado ‘kit Covid’ nas farmácias em Santa Catarina foi uma das maiores do Brasil. Em números proporcionais aos habitantes de cada estado, somente no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul a venda de hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina e nitazoxanida foi maior do que em SC desde o início da pandemia do coronavírus. Não há comprovação científica sobre o benefício dos medicamentos no tratamento ou prevenção da Covid-19.

Veja também: Procon Estadual verifica preços de medicamentos e constata diferença de até 470,25%

Como os quatro medicamentos tiveram a venda controlada com receita durante o ano passado, a Anvisa mantém o registro de todas as vendas feitas em farmácias privadas no país inteiro. Os dados foram compilados e divulgados pela , e mostram que no Brasil todo mais de 52 milhões de comprimidos dos quatro remédios foram vendidos em um ano de pandemia. Propagandeada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a hidroxicloroquina foi a mais vendida da lista, com 32 milhões de comprimidos.

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Conforme os dados de Santa Catarina, analisados pela reportagem do Diário Catarinense, cerca de 1,8 milhão de comprimidos de hidroxicloroquina foram vendidos nas farmácias durante o primeiro ano de pandemia. O pico de vendas foi no mês passado, quando o número de casos ativos e mortes atingiu as maiores taxas desde a chegada do coronavírus.

O segundo medicamento mais consumido da lista em SC foi a azitromicina, um antibiótico, que teve 630 mil comprimidos vendidos nas farmácias. O uso previsto da azitromicina em bula é para o tratamento de doenças como bronquite, pneumonia, sinusite e faringite. Os vermífugos ivermectina e nitazoxanida registraram 338 mil e 101 mil pílulas vendidas, respectivamente. No entanto, os dois medicamentos tiveram a venda controlada apenas por alguns meses durante o ano passado, o que torna a base de dados disponíveis da Anvisa menor.

Entre julho e setembro de 2020, quando a venda de ivermectina foi controlada com receita especial, Santa Catarina liderou o Brasil na venda do vermífugo. Proporcionalmente, foram 4,7 mil comprimidos por 100 mil habitantes, quase quatro vezes mais que a média nacional. Tanto a ivermectina quanto a nitazoxanida saíram da lista de controle especial em setembro do ano passado, permitindo a compra de mais remédios sem a necessidade de prescrições novas para cada paciente.

Os números representam apenas as vendas em farmácias, sem contar o volume de medicamentos distribuídos aos pacientes em unidades de saúde, por exemplo. Na soma dos quatro remédios, os registros da Anvisa contabilizam 2,8 milhões de comprimidos vendidos em Santa Catarina no último ano. Isso representa cerca de 330 mil caixas e frascos dos produtos.

Medicamento virou ‘arma política’

A Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) já foi uma das diversas entidades do setor da saúde que se posicionaram de forma contrária ao uso do ‘kit covid’ para tratamento ou prevenção da doença. Presidente da entidade, Ronald Santos destaca que a as mudanças no controle da hidroxicloroquina e da ivermectina no ano passado tornaram mais fácil a compra dos remédios, mesmo com movimentos contrários das associações.

– Nós tentamos na medida do possível [alertar sobre o uso dos remédios]. Fazer nos diferentes espaços, nos mais diferentes fóruns, já era um alerta em setembro do ano passado quando entramos no STF questionando a indicação, porque já em setembro tinha evidências suficientes da ineficácia e até dos prejuízos para os pacientes – destaca o presidente da Fenafar.

Santos, que também faz parte do Conselho Estadual de Saúde (CES) de Santa Catarina, aponta que o debate sobre os possíveis medicamentos para a Covid-19 não se baseou na questão da saúde, mas sim em pautas políticas e sobre a autoridade responsável por indicar ou não tratamentos:

– É a expectativa da população de receber algum instrumento para se defender. Se alguém se aproveitar dessa expectativa para manter a sua autoridade oferecendo um instrumento sem eficácia, é muito perverso. É usar uma solução possível mais como arma política do que propriamente para intervir de forma concreta na questão de saúde.

Nos últimos meses, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) afirmou que não recomenda o ‘tratamento precoce’ da Covid-19 com os medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina. A Associação Médica Brasileira (AMB) publicou que os quatro medicamentos do kit não possuem eficácia científica comprovada e deveriam ser banidos do tratamento da Covid-19. Os protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualizados em março de 2021, indicam que a hidroxicloroquina não é recomendada para pacientes infectados com o coronavírus, independentemente do quadro de gravidade da doença.

Fonte: Site NSC Total

Estágio Lilly: estudantes de todos os cursos podem se inscrever

Quer trabalhar em uma empresa eleita por dois anos consecutivos pelo Você S.A como uma das 30 melhores empresas para começar carreira no Brasil? O Programa de Estágio Lilly 2021 está com inscrições abertas até o dia 30 de junho de 2021 para sua segunda onda de processos seletivos.

Veja também: Johnson publica dados de vacina em revista científica

Com mais de 140 anos de história e com quase 100 de medicamentos, a Lilly tem o propósito de unir e cuidar a partir da criação de medicamentos que melhorem a qualidade de vida das pessoas ao redor do mundo. Saiba mais sobre a farmacêutica: www.lilly.com.br.

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O maior foco da empresa é o desenvolvimento de bons profissionais, que possui como exemplos de talentos que iniciaram como estagiários e atualmente ocupam posições de liderança.

Os estagiários selecionados vão poder trabalhar por até dois anos em diferentes projetos para contribuir com o propósito da instituição.

As áreas de atuação são: atendimento ao paciente, marketing, finanças, assuntos médicos, qualidade e entre outros.

Os pré-requisitos para participar do Programa de Estágio Lilly Graduação em andamento com previsão de conclusão a partir de dezembro de 2023 (período matutino ou noturno); Inglês intermediário; Bons conhecimentos de Pacote Office; Disponibilidade para estagiar na região do Brooklin – São Paulo/SP (início remoto devido à pandemia); Carga horária: 30 horas semanais. Etapas do processo seletivo

Fonte: Seja Trainee

Comissão aprova projeto que incentiva produção de cosméticos artesanais

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Cosméticos – A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (20) proposta que dispensa de registro os cosméticos e os produtos destinados à higiene pessoal produzidos artesanalmente, submetendo-os a regras simplificadas a serem regulamentadas posteriormente. O texto altera a Lei da Vigilância Sanitária.

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Foi aprovado o substitutivo apresentado pelo deputado Dr. Frederico (Patriota-MG) ao Projeto de Lei 7816/17, do Senado, que originalmente dispensa da vigilância sanitária a saboaria artesanal.

Dr. Frederico, no entanto, observou que, além de não definir ‘saboaria artesanal’, o projeto que veio do Senado submete a atividade à Lei do Artesanato, que trata unicamente da profissão de artesão e das diretrizes básicas para políticas da União em prol do artesanato.

Na avaliação do relator, excluir a saboaria artesanal da Lei da Vigilância Sanitária para que seja regida pela Lei do Artesanato significa dizer que a atividade não estaria submetida a nenhuma regra.

‘A entrada no mercado de produtos isentos de fiscalização, provindos seja de uma grande fábrica ou de um galpão, configuraria concorrência desleal. Além disso, não coaduna com os interesses da saúde pública, ao pôr em risco a saúde dos usuários, e nem com os interesses do próprio setor, por minar a confiança do consumidor’, ponderou o relator.

Por isso é que o substitutivo, em vez de dispensar a atividade da vigilância sanitária, submete-a a regras simplificadas e prevê que posteriormente também serão definidos os critérios para seu enquadramento como artesanal.

‘A pequena indústria artesanal é um setor de grande importância na economia e na geração de empregos. Facilitar a instalação e a operação dessas empresas é amplamente positivo e um objetivo que deve ser perseguido pelo Poder Legislativo e pela administração pública’, afirmou ainda Dr. Frederico.

Fonte: Rádio Coopnews

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Procon Estadual verifica preços de medicamentos e constata diferença de até 470,25%

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Em Campo Grande os preços de medicamentos podem variar em até 470,25 %, de acordo com pesquisa realizada pela Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor- Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, no período de cinco a 15 de abril em curso.

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Para a realização do trabalho foram visitados 15 estabelecimentos entre farmácias e drogarias localizadas tanto na região central como em bairros distantes. A pesquisa abrangeu 171 produtos, dos quais são divulgados 170,uma vez que apenas um produto não foi encontrado em três ou mais locais pesquisados. Do total divulgado, 23 medicamentos apresentaram diferença acima de duzentos por cento e, destes, nove superaram os 300 por cento.

A maior diferença, 470,25%, foi verificada em relação ao Ácido Mefenâmico de 500 mg (genérico) com 24 comprimidos. O produto em questão pode ser encontrado por R$ 7,90 na farmácia Pague Menos ) avenida Mato Grosso 1426, enquanto na Farmácia Luizinho (avenida Coronel Antonino, 221), não sai por menos de R$ 45,05.

Já o menor índice, 5,26%, ficou por conta do Citrato de Colina + associações, cujo flaconete genérico custa R$ 1,90 na Nova Farma Popular ( avenida nove, Nova Campo Grande) e R$ 2,00 tanto na farmácia Soloaga (avenida Arquiteto Vila Nova Artigas – Aero Rancho) quanto na farmácia Popular Caiobá (rua Cachoeira do Campo – Portal Caiobá).

No comparativo anual, que levou em consideração 142 medicamentos, 36 registraram decréscimo nos preços, com destaque para Cloridrato de Fluoxetina de 30 miligramas com 30 comprimidos – Daforin, com redução de -113,66%. Com acréscimo foram 106 produtos se destacando Tadalafila de 20 miligramas (genérico) com quatro comprimidos, cujos preços foram reajustados para mais em 40,15 por cento. O comparativo leva em consideração medicamentos que apresentem a mesma formulação, quantidade e peso.

Levando-se em consideração os medicamentos com maior procura durante esse tempo de pandemia, verifica-se que a Azitromicina apresenta diferença de 124.68 % entre o maior e o menos preço. Na farmácia Pague menos, custa R$ 45,16 enquanto na Preço Popular o valor é R$ 20,10. Em relação a Ivermectina a diferença é de 167.43% uma vez que pode ser encontrada na Farmácia Ultrapopular por R$ 48,11 e na Preço Popular, por R$ 27,05.

Para Hidroxicloroquina apresenta diferença de 96,38 no caso do genéroco encontrado por R$ 78,55 na farmácia Soloaga e por R$ 40,00 nas farmácias São Bento e Fereire. Já para o ‘original’ ou Reuquinol , a diferença é de 58,37%. Na Farmácia Preço popular o valor é R$ 123,67 enquanto na Ultrapopular é R$ 78,09. A relação de nomes e respectivos endereços das farmácias pesquisadas se encontram no rodapé da planilha da pesquisa.

Fonte: Radio 94 Fm Dourados

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Farmácias emitem declaração de obesidade para vacinação contra Covid-19

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A obesidade é uma das comorbidades prioritárias para vacinação contra a Covid-19 no Brasil, devido ao número de óbitos e à quantidade de pessoas nesse grupo de risco. Um a cada quatro brasileiros são obesos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e em Manaus o índice de obesos (23%) é maior que o da média nacional (19,8%), conforme dados do Ministério da Saúde. Por conta disso, a prefeitura resolveu facilitar o acesso do grupo à vacinação, autorizando a comprovação da comorbidade através da declaração emitida por profissionais de saúde de nível superior. Mesmo assim, muitas pessoas têm encontrado dificuldades para conseguir o documento.

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É que parte da população não sabe que a declaração de obesidade pode ser facilmente adquirida numa farmácia, onde existem profissionais devidamente habilitados para o serviço. O documento é emitido após a realização dos chamados exame de bioimpedância e avaliação antropométrica, com dados precisos sobre a composição corporal do paciente. ‘Só na metade do mês de abril, já realizamos mais de 400 exames de bioimpedância, o que representa dez vezes mais a busca comum por esse teste’, informa Eduardo Donini, supervisor de serviços farmacêuticos das redes Santo Remédio e FarmaBem, do Grupo Tapajós. Ele acredita que saber dessa facilidade para obtenção do laudo nas farmácias pode ajudar a aumentar o número de obesos imunizados em Manaus. ‘A drogaria hoje é o ambiente de saúde mais próximo da população e possui profissional habilitado durante todo o seu funcionamento’.

Farmácia faz biopedância e não cobra por declaração de profissional

Biopedância

O exame de bioimpedância com avaliação antropométrica sai por R$ 24,99. Já a declaração de obesidade, assinada pelo farmacêutico, é gratuita. Nela constam resultados como índice de massa corporal, circunferência abdominal, quadril, idade corporal, dentre outras informações. Ainda de acordo com Donini, o ideal é realizar o exame logo após acordar, ou cerca de 2 horas após uma refeição. Quanto às restrições, ele orienta que se deve evitar fazer o exame após exercício físico vigoroso, banho ou ingestão de qualquer líquido em excesso, inclusive água. A declaração de obesidade está sendo emitida em todas as lojas com os serviços ‘Farma Clinic’, na rede Santo Remédio, e ‘Cuidar Bem’, na rede FarmaBem, encontrados nos sites e redes sociais das drogarias.

Equipamento que mede massa corpórea do paciente

Significado

O exame de bioimpedância é uma análise da composição corporal e serve como avaliação complementar em pacientes com índice de massa corporal (IMC) e circunferência abdominal acima do desejado. É realizado através de uma balança que mede a quantidade aproximada de massa muscular, massa óssea, gordura e o total de calorias que o corpo precisa por dia. Para o exame, o paciente deve estar descalço, não podendo ser gestante ou portador de marca-passo.

*Avaliação antropométrica*

Este exame corresponde a uma avaliação mais completa do que o IMC, pois inclui peso, altura, cintura, quadril e cálculos antropométricos, permitindo conhecer com mais detalhes a condição do paciente, inclusive resultados do tratamento que está fazendo e riscos associados ao sobrepeso e obesidade.Durante o procedimento, um sistema lê as informações e gera um laudo desenhado para o paciente. Para uma avaliação precisa, é ideal que a pessoa submetida ao teste esteja com roupas leves e finas.

Fonte: Portal Mazé Mourão

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

CRF-MA e MPMA debatem sobre farmacêuticos em estabelecimentos

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Farmacêuticos – O conselheiro federal de Farmácia pelo Estado do Maranhão, Marcelo Vieira Rosa, reuniu-se com o procurador Geral de Justiça, Eduardo Jorge Hilluy Nicolau, para tratar sobre a organização da assistência farmacêutica plena nas cidades maranhenses. Na ocasião, solicitou a intermediação do Ministério Público Estadual (MPMA) no processo de implantação do serviço em cumprimento da legislação sanitária em vigor (Lei 5.591/73 e 13021/14). Também participou da audiência o conselheiro regional de Farmácia, Fabrício Torres.

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Fonte: O Estado do Maranhão

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/