Covaxin tem eficácia de 78% contra covid-19 e também atua em variantes

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Os fabricantes da vacina Covaxin afirmaram nesta quarta-feira, 21, a partir de estudos de fase 3, que o imunizante contra a covid-19 apresenta 78% de eficácia em geral, segundo dados preliminares, com 100% de eficácia para evitar casos graves da doença.

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“Estou muito satisfeito em afirmar que a Covaxin teve uma eficácia de 78% na segunda análise provisória”, disse Balram Bhargava, chefe do Conselho Indiano de Pesquisa Médica, que criou a vacina com a Bharat Biotech.

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O estudo de fase 3 envolveu 25.800 participantes entre 18 e 98 anos, incluindo 10% acima dos 60 anos, com a análise sendo conduzida 14 dias após a segunda dose. O resultado preliminar apontou que a Covaxin teve impacto na redução de hospitalização por covid-19 e sugere que provoca diminuição da transmissão.

“Também estou contente porque a Covaxin mostrou que funciona bem contra as variantes do Sars-CoV2. Os dados reforçam que a nossa vacina pode ser também um imunizante global”, comentou o professor Bhargava, reforçando que a expectativa é que em junho sejam publicados os resultados finais de eficácia e segurança.

A Covaxin é a única vacina contra a covid-19 desenvolvida internamente na Índia e mais de 60 países já demonstraram interesse em adquirir o imunizante, incluindo o Brasil. O governo federal até já comprou 20 milhões de doses desta vacina, por cerca de US$ 14 cada unidade. No total, o negócio é de R$ 1,6 bilhão, mas o pagamento só será feito após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar o uso do produto, o que ainda não ocorreu.

No final de março, a Diretoria Colegiada da Anvisa rejeitou a solicitação do Ministério da Saúde para autorização excepcional e temporária para importação e distribuição da vacina Covaxin/BBV152. “Os dados apresentados não fornecem informações para sabermos a qualidade e eficácia da vacina contra covid-19. Não conseguiu demonstrar que o produto cumpriu o requisito de lei. O importador não apresentou todos os documentos necessários”, explicou o relator Alex Machado Campos, diretor da Anvisa.

Até então, a Anvisa só tinha em mãos dados da primeira análise, divulgada no início de março, que havia mostrado uma taxa de eficácia de 81%. Na ocasião, a análise foi baseada em 43 casos de pacientes com covid-19 que apresentaram sintomas que variavam de leve a moderado e grave. Do total de casos, 36 eram do grupo placebo, enquanto sete casos eram daqueles que receberam a vacina.

A notícia da eficácia da Covaxin chega em um momento em que o quadro da covid-19 continua a ser bastante grave na Índia. De acordo com a imprensa local, o país registrou nas últimas 24 horas seu recorde de 2.023 mortes pela doença, com quase 300 mil novas infecções nesta quarta-feira, 21, também um recorde, segundo o jornal The Times of India. O país ainda enfrentou um episódio de vazamento de um tanque de oxigênio em um hospital, o que resultou na morte de 22 pacientes na cidade de Nashik. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Fonte: Folha Vitória

Pandemia e IGP-M nas alturas exigem negociação dos aluguéis

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Comerciantes cujo imóvel é alugado estão enfrentando dificuldades para arcar com os custos de locação. A queda no faturamento causada pela pandemia do novo coronavírus, tanto pela redução do fluxo de clientes quanto pelo fechamento temporário do estabelecimento em razão das restrições preventivas, fez com que as contas não fechassem. Além disso, a alta do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), a inflação do aluguel, afeta diretamente na renovação de contratos. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice acumula acréscimo de 31,1%.

Eduardo Stande, proprietário da bomboniere Quero Mais, na Vila Guiomar, em Santo André, precisou renovar o contrato no último mês. Até então, o aluguel custava aproximadamente R$ 2.300 e, a partir de maio, passará a R$ 2.500. No entanto, o reajuste abaixo do IGP-M exigiu negociação com a imobiliária e o dono do imóvel. ‘Com as portas abertas, até consigo pagar, mas deixo de abastecer a loja. Neste mês vou repor uma marca e, no próximo, compro outra, senão não tem como’, afirma.

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O comerciante conta que o estabelecimento depende, principalmente, do movimento proveniente das escolas que ficam no entorno. Com a suspensão das aulas presenciais, o faturamento caiu 30%. Porém, em épocas em que as restrições estão maiores, como nas fases emergencial e vermelha do Plano São Paulo, o tombo chega a 60%. A bomboniere é fonte de renda para Eduardo e os pais, que no período da pandemia estão ficando em casa para se proteger da Covid-19.

Proprietária de uma drogaria na Vila Curuçá, em Santo André, que pediu para não ser identificada, mudou de endereço neste mês quando contrato de locação do antigo local venceu. ‘(O valor) Estava muito pesado, então optamos por sair, decidimos nem tentar negociar’, relata. Outra questão é que com a redução no movimento, o espaço estava grande e, agora, foram para um prédio menor, onde o aluguel custa cerca de R$ 2.000. Ela preferiu não divulgar o percentual de redução na demanda ou o preço da locação anterior.

Miguel Colicchio Neto, o Guta, proprietário da imobiliária Colicchio, em Santo André, observa que os novos contratos de locação estão sendo fechados no valor proposto pelo dono do imóvel. No caso das renovações, a situação de cada inquilino está sendo analisada individualmente de acordo com os impactos da pandemia. ‘No caso de restaurantes, tem que negociar desconto porque às vezes está há três meses sem conseguir pagar’, exemplifica.

Segundo Milton Bigucci Junior, presidente da Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) e diretor técnico da MBigucci, o volume de negociações está menor do que há um ano, quando a pandemia começou, uma vez que as pessoas foram se adaptando ao cenário pandêmico. ‘Tanto locadores quanto locatários estão dispostos porque é interessante para os dois. O locador não quer deixar o imóvel porque, geralmente, fez algum investimento nele, e o locador não quer deixar o imóvel dele vazio’, avalia.

Projeto de lei propõe reajusta conforme o IPCA

O projeto de lei 1.026/2021, que tramita na Câmara, prevê que o teto para reajuste dos aluguéis seja o valor do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), cujo acumulado em 12 meses está em 6,1%. O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), considerado a inflação do aluguel, acumula 31,1%.

Daniel Cerveira, advogado especialista em direito econômico e imobiliário e consultor jurídico do Sindilojas-SP (Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo), explica que o IGP-M é naturalmente mais instável em razão de sua composição. O indicador reflete o movimento de preços de diferentes atividades etapas distintas do processo produtivo.

Assim, o indicador considera a variação de preços percebidos por produtores (IPA – Índice de Preços ao Produtor Amplo), o comportamento dos preços que impactam diretamente o consumidor final (IPC – Índice de Preços ao Consumidor) e os custos da construção Civil (INCC – Índice Nacional de Custo da Construção).

Por outro lado, o IPCA, que mede a inflação oficial do País, considera a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumida pela população e seu peso no orçamento das famílias, ou seja, varia de acordo com os preços praticados ao consumidor final. ‘O IPCA é mais indicado pela metodologia, pois apura o preço final do produto. Nenhum lojista conseguiu vender mais 30% e o custo de um shopping não cresceu 30% (como o IGP-M)’, exemplifica Cerveira.

O advogado relata que a situação de negociação do aluguel é generalizada no comércio. No entanto, nos estabelecimentos de rua, os acordos são fechados mais facilmente. Já nos shoppings, a situação é mais complexa e há casos de judicialização.

Fonte: Diário do Grande ABC ONLINE

Saiba quais medicamentos podem ser retirados gratuitamente em farmácias populares

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Através de uma parceria com o Governo Federal, a Prefeitura de Arapiraca disponibiliza a retirada gratuita ou de baixo custo de uma série de medicamentos nas chamadas farmácias populares.

Veja também: Por até R$ 36 mil, coquetel anticovid está distante do SUS, admite Queiroga

O objetivo do Programa ‘Aqui Tem Farmácia Popular’ é levar o benefício da aquisição de medicamentos e insumos essenciais a mais lugares e mais pessoas, aproveitando a dinâmica da cadeia farmacêutica com o setor privado varejista.

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O programa disponibiliza à população medicamentos para hipertensão, diabetes, dislipidemia, asma, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma, além de anticoncepcionais e fraldas geriátricas.

‘É importante lembrar que medicamentos para hipertensão, diabetes e asma são gratuitos. Os demais são disponibilizados com até 90% de desconto’, explica a coordenadora de Assistência Farmacêutica, Manuella Queiroz.

Para retirada dos medicamentos, o usuário deverá apresentar receita médica válida. (180 dias para hipertensão, diabetes, dislipidemia, asma, rinite, parkinson, osteoporose e glaucoma; 365 dias para anticoncepcionais; e 180 dias para fraldas geriátricas).

Para utilizar o Programa, o titular da receita ou laudo ou atestado médico deverá comparecer ao estabelecimento credenciado portando documento oficial com foto e CPF.

Confira a lista de medicamentos que fazem parte do Programa ‘Aqui Tem Farmácia Popular’:

Para Hipertensão (Gratuitos):

Cloridrato de Metformina 500mg para ação prolongada;

Insulina Humana NPH 100UI/mL.

Sulfato de Salbutamol 5mg/ml – Solução Inalação;

Sulfato de Salbutamol 100mcg/dose – Administração pulmonar, inalador doseado;

Brometo de Ipratrópio 0,25mg/ml – Administração pulmonar, inalador doseado;

Brometo de Ipratrópio 0,2mg/ml – Administração pulmonar, inalador doseado;

Dipropionato de Beclometasona 50mgc/cápsula – Administração pulmonar, inalador doseado;

Dipropionato de Beclometasona 200mcg/cápxula – Administração pulmonar, inalador doseado;

Dipropionato de Beclometasona 200 mcg/dose – Administração pulmonar, inalador doseado;

Dipropionato de Beclometasona 250 mcg/dose – Administração pulmonar, inalador doseado.

Anticoncepcional:

Budesonida 50mcg/dose – Administração tópica nasal doseada;

Budesonida 32mcg/dose – Administração tópica nasal doseada.

Para Parkinson:

Cloridrato de Benserazida 25mg + Levodopa 100mg.

Para Osteoporose:

Maleato de Timolol 0,25% – Solução Oftalmológica;

Maleato de Timolol 0,50% – Solução Oftalmológica.

Fonte: Correio dos Municípios Alagoas

Automedicação deve ser descartada na prevenção da Covid-19, diz CRF

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Conselho Regional de Farmácia do Piauí (CRF-PI), assim como todos os CRFs do país e Conselho Federal, realizam campanhas contínuas e frequentes contra o uso irracional de medicamentos, salientando os riscos das automedicação e em tempos de enfrentamento à pandemia, esses órgãos de saúde reforçaram o alerta à população para que não busque medicamentos preventivos ou de tratamento da Covid-19 sem a prescrição de um profissional da área.

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O presidente do CRF-PI, Luiz Júnior, alerta que qualquer medicamento usado no tratamento ou prevenção da doença só deve ser utilizado quando prescrito por um profissional habilitado, caso contrário, corre-se mais risco do que a possibilidade de obter benefícios. “Os tratamentos padronizados, aceitos pela Anvisa e autorizados pelo Ministério da Saúde, passam por critérios rigorosos para aprovação, então somente após a autorização deles e recomendação médica, devem ser adotados. Não há como arriscar e se automedicar, ocasionando perigos à própria saúde”, afirma.

Luiz explica que muitas pessoas estão se antecipando e correndo às farmácias atrás de medicamentos para prevenir o desenvolvimento dos sintomas, mas que esses protocolos podem trazer efeitos colaterais perigosos. “Os efeitos colaterais passam por cardiopatia, insuficiência renal, cegueira e segue uma lista extensa que podem causar graves danos à saúde. As pessoas não devem de maneira alguma se automedicarem, muitas vezes porque leram na internet ou nas redes sociais. Esses medicamentos não são de uso contínuo e muitas pessoas estão repetindo as doses com uma frequência curta”, alerta.

“O tratamento realizado é das complicações que a infecção pode causar, caso a caso, principalmente em pessoas que precisam de cuidado hospitalar”, esclarece Júnior.

Segundo o farmacêutico, a automedicação incorreta pode acarretar na evolução da doença que o paciente possa ter, mascarar os sintomas, prejudicando um diagnóstico precoce, além dos perigos causados pelos efeitos colaterais da medicação. “Não existe tratamento medicamentoso precoce contra a covid-19. Remédios como azitromicina, ivermectina, cloroquina não têm nenhuma evidência científica de benefício na prevenção contra covid-19 e ainda podem ter efeitos tóxicos indesejáveis, alguns potencialmente perigosos, e dessa forma, o melhor a fazer é buscar orientação do farmacêutico quando for à farmácia”, revela.

“Acreditando no tratamento preventivo, as pessoas poderão demorar mais para procurar hospital, atrasando o diagnóstico e provocando complicações mais graves, além de negligenciar outros cuidados preventivos por confiarem que estejam protegidas pelos medicamentos“, diz o farmacêutico.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/22/solucao-da-visiott-atende-requisitos-de-controle-online-de-medicamentos/

Júnior destaca ainda, que a melhor forma de proteção contra a Covid-19, além das medidas preventivas já recomendadas, como higienização frequente das mãos e o distanciamento ou isolamento social, é preservar a imunidade, não se expondo a situações que baixem a capacidade do corpo de se autoimunizar, como o consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas . “A imunidade está relacionada a uma prática de vida saudável e precisamos preservá-la com boa alimentação, prática de atividades físicas, evitar desidratação com ingestão frequente de água, tentar evitar o estresse, assim como, não ingerir fármacos sem necessidade e sem orientação profissional”, enfatiza Luiz.

Fonte: Cidade Verde

Anvisa atualiza exigências para armazenamento de vacina da Pfizer

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Vacina da Pfizer – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou as exigências de armazenamento da vacina da farmacêutica estadunidense Pfizer, flexibilizano a temperatura de conservação das doses.

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Anteriormente, os frascos da vacina da Pfizer contra a covid-19 tinham de ser armazenados em temperaturas entre -90º e -60º. Com a mudança, os frascos podem ser guardados em temperaturas entre -25º e -15º por um período de até duas semanas.

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Após esse prazo, os frascos precisam ser mantidos na temperatura já autorizada, entre -90º e -60º. Se retirada do congelador, os recipientes podem ser armazenados por até cinco dias nas temperaturas entre 2º e 8º.

Segundo a Anvisa, estudos mostraram que a flexibilização da temperatura de conservação não prejudica a estabilidade do imunizante.

O imunizante, denominado Comirnaty, foi registrado no Brasil pela Wyeth Indústria Farmacêutica. A vacina obteve o registro definitivo da Anvisa em fevereiro deste ano.

Fonte: Cenário MT

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Exército liberou verba para cloroquina após Bolsonaro mandar

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O Exército viabilizou recursos públicos para a ampliação da produção de cloroquina dois dias depois de o presidente Jair Bolsonaro determinar ao então ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, o aumento da fabricação da droga.

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A aposta num medicamento sem eficácia para Covid-19 contou com o aval do general Edson Leal Pujol, que comandava o Exército naquele momento.

O dinheiro foi destravado a partir do DGP (Departamento-Geral do Pessoal) quando a unidade era chefiada pelo general Artur Costa Moura.

O general Paulo Sérgio de Oliveira assumiu o DGP após as transferências dos recursos para a produção de cloroquina. Nesta terça-feira (20), Oliveira substituiu Pujol no comando do Exército.

Os repasses se repetiram mais duas vezes, seguindo o mesmo ritual orçamentário e passando pelo mesmo DGP. É o que mostram as três notas de crédito que garantiram os recursos, obtidas pela Folha de S.Paulo.

O instrumento usado foi a descentralização de recursos, na qual um órgão entrega parte de seu orçamento para outro órgão executar. Nas notas de crédito que registram a descentralização do dinheiro, a unidade emitente é o DGP.

A unidade favorecida é o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército. Foi ele que produziu 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina para atender a vontade do presidente. O Exército gastou R$ 1,1 milhão em recursos públicos com a empreitada.

A reportagem enviou questionamentos ao Exército e ao Ministério da Defesa na tarde de segunda-feira (19). Não houve resposta até a conclusão desta edição.

A produção é investigada pelo MPF (Ministério Público Federal) e pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e é um dos objetos da CPI da Covid, recém-criada no Senado.

A Procuradoria da República no Distrito Federal instaurou um inquérito civil para investigar a produção e distribuição de cloroquina pelo governo Bolsonaro.

Em 22 de fevereiro deste ano, cobrou explicações do comando do Exército, com base em uma reportagem publicada pela Folha no dia 6 do mesmo mês.

A reportagem mostrou que Bolsonaro mobilizou cinco ministérios, estatais, conselhos, Exército e Aeronáutica para distribuir cloroquina aos quatro cantos do país.

O MPF, então, questionou Pujol sobre os órgãos mobilizados e os montantes envolvidos no Exército. Uma resposta foi fornecida no último dia 1º, com cópias das três notas de crédito existentes para a produção da droga.

Em 21 de março de 2020, o próprio Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais para dizer que havia se reunido naquele dia -um sábado- com seu então ministro da Defesa, ocasião em que ficou acertada a produção de mais cloroquina pelo Laboratório Farmacêutico do Exército.

Dois dias depois, em 23 de março, houve a emissão da primeira nota de crédito, no valor de R$ 156 mil. Segundo a observação anotada no documento, o dinheiro “atende aquisição de material de consumo para produção de medicamento por ordem do diretor da DPGO”.

DPGO é a sigla de Diretoria de Planejamento e Gestão Orçamentária, vinculada ao DGP, unidade do Exército responsável por recursos humanos e também pelos serviços de saúde da Força, como os hospitais militares. O DGP é chefiado por um general quatro estrelas (a mais alta patente), que integra o alto comando do Exército.

Segundo explicação do Exército ao MPF, a nota de crédito de 23 de março foi a primeira descentralização de recursos para a compra do IFA (insumo farmacêutico ativo) necessário à fabricação do medicamento.

A segunda descentralização ocorreu em 2 de abril, no valor de R$ 450 mil. As observações anotadas no documento dão mais detalhes da natureza do repasse.

O documento anota: “P/ UG EME-160087”. É uma referência ao Estado-Maior do Exército, com o número de unidade gestora usado no sistema de execução orçamentária federal. “Atender as demandas de saúde relativas à Operação Covid-19”, continua.

Ainda conforme a nota de crédito, a aplicação dos recursos deveria se dar conforme a MP (medida provisória) número 926, de 2020, editada por Bolsonaro para estabelecer procedimentos emergenciais de combate à pandemia.

O general José Eduardo Leal de Oliveira aparece como responsável na observação. Ele era subchefe do Centro de Coordenação de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, vinculado ao Ministério da Defesa.

Uma mensagem operacional desse centro de coordenação, expedida em 27 de março, determinou que o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército ficasse sob a coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, “no que tange à produção e distribuição do medicamento cloroquina”, segundo a explicação do Exército ao Ministério Público Federal.

A mensagem tinha uma classificação de sigilo “ostensivo” e estabelecia que “a cadeia produtiva e a distribuição de todos os itens e/ou materiais para emprego na Operação Covid-19, como, por exemplo, medicamentos e álcool em gel, devem ser coordenadas por este EMCFA”.

Em 20 de abril, houve a terceira descentralização de recursos ao laboratório do Exército, tendo como emitente o DGP. O valor destravado foi R$ 1 milhão.

O dinheiro também tinha como origem a medida provisória assinada por Bolsonaro. Segundo a observação da nota de crédito, os recursos seriam usados na “aquisição de insumos para produção de álcool em gel e cloroquina para ações de combate ao Covid-19”.

Ao todo, as três notas de crédito somaram R$ 1,606 milhão. O gasto com cloroquina foi de R$ 1,146 milhão, segundo o Exército. A diferença, de R$ 460 mil, foi usada na produção de álcool em gel.

“Não houve aquisição de insumos para produção do fármaco em epígrafe no ano de 2021, bem como não houve descentralização de recurso para a distribuição de cloroquina, tendo em vista que o laboratório possui estrutura logística montada com contrato em vigor”, afirmou ao Ministério Público Federal o general André Luiz Silveira, comandante da 1ª Região Militar, em ofício assinado no último dia 1º.

No último dia 29, Bolsonaro demitiu Azevedo do cargo de ministro da Defesa. No dia seguinte, o presidente decidiu trocar os comandantes das três Forças Armadas.

Fonte: Bahia Notícias

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Pandemia fez e-commerce saltar 40% no Brasil

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e-commerce – Há pouco mais de um ano, a pandemia de Covid-19 mudou o mundo e, consequentemente, o consumo.

Um estudo sobre o e-commerce no Brasil, realizado pela agência especializada em SEO, Conversion, que analisou o tráfego dos 200 maiores sites do país (acima de 1 milhão de acessos), aponta que os sites de e-commerce tiveram 20,61 bilhões de acessos do Brasil nos últimos 12 meses.

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Segundo a agência, em março deste ano, o comércio eletrônico cresceu e registrou 1,66 bilhão de acessos, um crescimento de 40% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Dos 15 setores analisados pela Conversion, 10 tiveram aumento de mais de 30% em um ano, sendo importados o de maior destaque, com crescimento expressivo de 91,72%, totalizando 1,28 bilhão de acessos em março.

Ali Express foi o site mais acessado do setor, mas a Shopee, uma plataforma de comércio eletrônico de Singapura, disparou e registrou a maior taxa de crescimento dentre os maiores players (+1954%), seguida pela chinesa Shein, focada em moda e artigos de beleza, com crescimento de 530,17%.

Também geraram grande procura os setores Pet (+88,04%), Casa & Móveis (+86,62%) e Farmácia & Saúde (+65,22%).

O setor Moda e Acessórios foi o quinto mais procurado pelos consumidores, com um crescimento de 63,18% e 1,57 bilhão de acessos nos últimos nos últimos doze meses.

Os sites mais acessados foram: Dafiti, em primeiro lugar, com crescimento de 62,38% no número de acessos; Renner em segundo, com aumento de 117,42% nos acessos; Riachuelo, em terceiro, com aumento de 136,71% nos acessos; Enjoei, em quarto, sendo a loja da categoria com maior aumento no número de acessos (146,45%), o que mostra a crescente força dos itens de segunda mão.

A plataforma Zattini ficou em quinto lugar, com queda de -4,54% no número de visitas.

Em relação ao market share, o principal site do segmento continua sendo a Dafiti, com 17,8%, apesar de uma leve queda de -0,49%, seguido por Renner, com 14,1% (+33,24%), Riachuelo com 11,00% (+45,06%), Enjoei com 10,3% (+51,03%) e Zattini com 7,4% (-41,50%).

Completam o Top 10 da categoria: C&A, Marisa, Posthaus, Kanui e Hering.

Quanto ao setor Cosméticos, este cresceu 15,00% e atingiu 826,40 milhões de acessos nos últimos 12 meses.

O site da Avon, cuja aquisição pela Natura & Co foi concluída no ano passado, superou Natura e O Boticário e se tornou o player com mais acessos da categoria (+17,44%).

O Boticário ficou em segundo lugar, com um aumento de 16,08%, e Natura em terceiro, com uma queda de -5,96%. Beleza na Web, Época Cosméticos, Eudora – do Grupo Boticário -, Sephora, Hinode, Forever Liss e Jequiti completam o time dos sites de cosméticos mais acessados.

Em relação ao market share da categoria, Avon ficou com 18,8% em março, seguida por O Boticário com 17,9%, Natura com 16,7% e Beleza na Web com 10,4%.

O quarto site, Época Cosméticos, foi o que registrou maior crescimento em um ano, +109,07%, aumentando seu market share em 82%, saindo de 5,5% para 10,1%. Eudora ficou em quinto, com 6,7%, e Sephora, Hinode, Forever Liss, Jequiti e Salon Line completam o Top 10.

Por sua vez, o setor Esportes cresceu 22,98% e atingiu 766,19 milhões de acessos nos últimos 12 meses.

Os principais sites foram: Netshoes, que registrou aumento de 18,55% nos acessos, e ficou com 47,3% do market share; Centauro, com aumento de 4,04% nos acessos e 19,3% de market share, Nike, com +51,35% nos acessos, e 13,0% de market share; e Adidas (+65,05%) e 9,8% de market share.

Se juntam aos Top 10 Decathlon, Futfanatics, Vans, Puma e Reebok.

Quanto ao setor Calçados, este cresceu 17,06% e atingiu 115,78 milhões de acessos em relação ao ano anterior.

Arezzo foi a principal loja online, com um aumento de 68,09% no número de acessos e aumentando seu market share em 26,6%, para 43,60%.

Artwalk foi a segunda loja mais acessada (22,90%), ganhando 4,98% de market share, para 11,2%; Havaianas foi a terceira (-8,33%), com queda de -21,69% no market share, para 11,0%; Anacapri foi a quarta, com maior crescimento entre os principais sites (109,57%), e aumento de 79,03% no market share, para 10,2%.

Doctorshoes também registrou um crescimento expressivo no número de acessos (78,55%) e no market share (+52,53%), totalizando 7,8%.

Melissa, Schutz, Passarela e Stz e Authentic Feet completaram a lista das dez lojas mais acessadas da categoria.

Por fim, o segmento Joias e Relógios cresceu 39,60% e atingiu 71,81 milhões de acessos nos últimos 12 meses, e as principais lojas foram: Vivara, que registrou aumento de 82,60% nos acessos e +30,80% nomarket share, que passou para 49,2%; Virtual Joias, com +33,16% nos acessos e -4,61% nomarket share, para 9,6%; EClock, com +45,62% nos acessos e +4,32% nomarket share, para 8,0%; Pandora, com queda de -30,15% nos acessos e -49,96% no market share, para 7,5%; e Prata Fina, comm + 29,37% nos acessos, e -7,33% no market share, para 6,9%. Izasóler, Francisca Joias, Casa das Alianças, Joias Vip e Joias Gold completam o pódio das dez lojas online mais acessadas.

A Conversion também destacou o avanço do Mobile nas compras online no Brasil.

Em março, o dispositivo foi responsável por 66,5% das visitas totais, enquanto o Desktop foi responsável por 33,5%. Neste, após o tráfego direto (43,4%), a busca orgânica é o canal de tráfego mais importante do e-commerce brasileiro, com 28,1% da audiência, e pela busca paga, com 19,2%.

Fonte: Abisa

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Organizações lançam site para pressionar governo a liberar dados sobre vacinação contra Covid-19

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Sete organizações da sociedade civil lançaram nesta terça-feira (20) um site para divulgar informações sobre a vacinação contra a covid-19 e pressionar o governo a disponibilizar dados confiáveis e acessíveis à população. A página na internet é parte de uma campanha mais ampla que reivindica transparência do Ministério da Saúde sobre o enfrentamento da pandemia. As informações são do portal da ABI e da Fenaj.

O site transparenciavacina.org.br se soma à ação ‘Caixa Aberta’, criada pelas organizações Open Knowledge Brasil, Transparência Brasil, Transparência Internacional – Brasil, Observatório Covid-19 BR Rede de Pesquisa Solidária em Políticas Públicas e Sociedade e Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). O projeto tem apoio e supervisão do Laboratório Anticorrupção da Purpose e foi endossado por mais de 50 entidades.

O lançamento acontece no momento em que o Brasil bate recorde de mortes por covid-19, com mais de 4.000 vítimas registradas diariamente e com o governo sob pressão para fornecer dados confiáveis sobre o ritmo da imunização. No dia 9 de abril, o Ministério da Saúde informou que não divulgaria mais o cronograma da entrega de imunizantes.

Elaborado por uma equipe de especialistas em políticas públicas, transparência e saúde, o site ajuda a população a saber quais dados e informações são divulgados pelo Ministério da Saúde e os que deveriam ser de conhecimento público, mas não estão acessíveis ou disponíveis. Quem acessar o portal vai perceber que, mais de um ano depois dos primeiros casos confirmados no Brasil, o país ainda patina sobre o planejamento para enfrentar a pandemia.

O site mostra perguntas frequentes sobre a vacinação, como dúvidas a respeito do calendário de aplicações ou a distribuição de doses pelo país. As informações disponibilizadas pelo governo federal serão indicadas, assim como as que permanecem sem resposta. Nestas, o usuário será convidado a pressionar o governo por mais transparência sobre a vacinação.

‘A falta de dados disponíveis sobre a vacinação contra a covid-19 não é surpresa, considerando o histórico da atual administração federal, que vem adotando medidas para reduzir a transparência das informações públicas. Disponibilizar de forma fácil, ágil e completa as informações sobre a vacinação é fundamental não só para a população saber quando será vacinada, mas também para que possa acompanhar esse processo, reduzindo as possibilidades de descumprimento do cronograma’, diz Nicole Verillo, Gerente de Incidência Anticorrupção da Transparência Internacional – Brasil.

Além de ajudar o usuário a entender os problemas sobre o programa de imunização contra o coronavírus, os organizadores convidam os visitantes a assinar uma petição cobrando do governo federal ações concretas para divulgar essas informações. A cada 5 mil assinaturas, um pedido de acesso à informação e um ofício serão enviados aos órgãos competentes exigindo dados objetivos e transparência.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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40% dos municípios têm falta de geladeiras para vacinas, diz estudo

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Pouco mais de três meses depois do início da vacinação contra a covid-19, 40% dos municípios brasileiros sofrem com a falta de geladeiras que possuem medição de temperatura e alarme em boas condições, fundamentais para o estoque das doses.

A informação é de estudo do Instituto Locomotiva, em parceria com o Movimento Unidos pela Vacina, que entrevistou gestores municipais da saúde de 5.569 das 5.570 cidades do Brasil entre os dias 22 de fevereiro e 12 de abril.

Deste grupo de cidades com problemas de infraestrutura, 22% têm metade ou até menos das unidades de saúde sem geladeiras para armazenamento. Com a previsão chegada de novas vacinas já a partir deste mês, como as da Pfizer e da Moderna, que precisam ser armazenada a pelo menos -20ºC, estes equipamentos serão ainda mais importantes.

O levantamento ainda mostrou que a baixa qualidade de infraestrutura geral dos postos de vacinação de uma minoria das cidades. Em 19% dos postos não há internet para o registro de imunização; enquanto 12% não possuem computador, o que atrapalha o registro do número de cidadãos vacinados e atrasa o repasse de novas doses pelo governo federal.

Outros 15% apontam a necessidade de equipar as salas com itens como pia com água, sabonete e papel toalha, caixa coletora de perfurocortantes, entre outros.

As entrevistas confirmaram, porém, o potencial do Brasil de promover vacinações em massa, já que todos os municípios entrevistados possuem postos de vacinação. “O SUS [Sistema Único de Saúde] é um dos maiores e mais potentes sistemas públicos de saúde pública no mundo”, escreveram os autores.

Contra isso, pesa a falta de vacinas para colocar em prática a imunização dos municípios, apontada por 47% dos gestores como o principal desafio para acelerar o ritmo. Com atrasos na entrega de fabricantes e a dificuldade de aprovações de produtos pela Anvisa, o país ainda patina para atingir a meta do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de vacinar 1 milhão de pessoas por dia.

Outra meta, de vacinar todos os brasileiros dos grupos prioritários, voltou a ser adiada pelo governo nesta quarta-feira (21), que agora prevê imunizar o grupo de 77 milhões de pessoas mais vulneráveis à doença até setembro de 2021. As previsões iniciais eram de atingir o objetivo ainda no primeiro semestre do ano.

Considerando a falta de infraestrutura, o Movimento Unidos pela Vacina busca articular voluntários para auxiliar os municípios com a vacinação. “É nesse reforço, seja de equipamentos, itens ou serviços, que colocamos o foco do Movimento Unidos pela Vacina de maneira que o país seja capaz de vacinar rapidamente a população à medida em que as doses cheguem’, explica uma das coordenadoras do Movimento Unidos pela Vacina, Maria Fernanda Teixeira.

Enquanto isso, o distanciamento social – a única forma de diminuir a disseminação da doença além da vacinação – não é seguido em grande parte das cidades. Em 54% destas, a percepção dos entrevistados é que pelo menos metade da população não está seguindo as medidas de combate à covid-19.

Fonte: R7 Notícias

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/22/anvisa-atualiza-exigencias-para-armazenamento-de-vacina-da-pfizer/

Ministério da Saúde quer adquirir mais 100 milhões de doses da Pfizer

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O Ministério da Saúde busca adquirir mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a covid-19. A informação foi divulgada pela CNN Brasil nessa 3ª feira (20.abr.2021) e confirmada pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, via redes sociais.

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O governo federal já tem contrato para 100 milhões de doses do imunizante. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil deve receber pelo menos 13,5 milhões de doses até junho.

De acordo com a CNN, o novo lote de 100 milhões começará a ser entregue ainda em 2021, a partir de outubro. O objetivo é ter estoque para a campanha de imunização de 2022, considerando que a vacinação contra o coronavírus pode se tornar recorrente.

A discussão teria começado a cerca de 20 dias e pelo menos 3 reuniões sobre o assunto teriam sido realizadas.

A vacina da Pfizer

A vacina da Pfizer já tem o registro definitivo para uso no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Tem mais de 90% de eficácia contra o coronavírus.

O imunizante usa a tecnologia de RNA mensageiro -uma espécie de molécula que carrega as instruções para a produção de uma proteína do coronavírus, o que permite ao sistema imunológico aprendes a reconhecer e neutralizar o patógeno. A vacina é aplicada em duas doses.

De acordo com documento divulgado pelo Ministério da Saúde, o custo aos cofres públicos, no 1º contrato, foi de US$ 10 por dose. A vacina precisa ser mantidas em temperaturas muito baixas, o que dificulta a logística de distribuição.

Anvisa flexibilizou as normas de armazenamento da vacina. Agora, os frascos podem ser mantidos em temperaturas de -25ºC a -15ºC por até duas semanas. Antes, só podiam ser armazenados de -90ºC a -60ºC.

Fonte: Poder 360

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