‘Capacete’ de respiração evita intubação de pacientes com Covid-19

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Intubação – O 7 Lives Helmet foi desenvolvido por empresa com sede no Vale do Paraíba e reduz índices de mortalidade pela doença

O agravamento da pandemia da Covid-19 não é novidade para ninguém nas últimas semanas no Brasil. Hospitais em todas as cidades do país tem registrado uma ocupação próxima de 100% nos leitos de UTI e um risco eminente de desabastecimento de medicamentos para intubação. Em meio a um cenário de tantas incertezas, uma empresa com sede no Vale do Paraíba traz uma pontada de esperança no tratamento daqueles que já foram infectados: o ‘7 Lives Helmet’, capacete sete vidas, em tradução livre do inglês.

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Como o próprio nome sugere, o ‘7 Lives’ é um capacete estruturado em sua maioria com PVC atóxico e silicone, que permite uma ventilação mecânica não invasiva a pacientes de Covid-19, principalmente. O equipamento pode ser acoplado facilmente a ventiladores mecânicos ou então, na rede de gases própria do hospital, dispensando o uso do ventilador pulmonar.

‘O ‘helmet’ é amplamente aceito e usado rotineiramente em alguns países como a Itália há mais de 20 anos. Eles já foram submetidos a vários experimentos e situações clínicas que mostraram maior conforto e melhora da tolerabilidade dos pacientes, quando comparado à máscara facial, por exemplo’, explica o fisioterapeuta Renato Abreu, que também é diretor da Agile Med, empresa que desenvolveu o 7 Lives Helmet no Brasil.

E de fato, as pesquisas mostram resultados satisfatórios.

Em uma análise realizada pelo Biomed Central (BMC) do Reino Unido com 306 pacientes que foram submetidos ao tratamento com o capacete, durante o surto de Covid-19 no ano passado, 69% deles foram bem sucedidos e não precisaram de intubação endotraqueal posterior. E não para por aí: em um ensaio clínico randômico da Universidade de Chicago, 83 pacientes foram submetidos a ventilação não invasiva, sendo 39 deles com máscara facial e 44 deles com o capacete. 61,5% dos pacientes que estavam com máscara facial foram submetidos a intubação endotraqueal posteriormente, enquanto apenas 18,2% dos que usaram o ‘helmet’ precisaram ser intubados.

‘O 7 Lives Helmet contribui também para uma menor taxa de mortalidade de pacientes que necessitam de ventilação mecânica. Com maiores índices de sucesso, segundo as pesquisas, os pacientes precisam de menos dias de suporte ventilatório e consequentemente, menos tempo de hospitalização e maiores chances de recuperação’, completa o fisioterapeuta.

Apesar de ser uma novidade no tratamento da Covid-19, o capacete já é uma realidade em diversos países do mundo, desde 1990, quando foi publicado o primeiro ensaio de resultados do equipamento. A partir disso, profissionais do mundo inteiro, como os da Agile Med, se dedicam a aprimorar e colaborar para obter maiores chances de tratar pacientes que necessitam de respiração mecânica, sem que ela se torne invasiva.

No Vale do Paraíba e região, o ‘helmet’ já é uma realidade no Hospital Regional de São José dos Campos, no Hospital Regional de Taubaté e no Hospital Regional de Caraguatatuba. ‘Agora que já temos a aprovação da Anvisa, queremos que mais pessoas tenham acesso a esse tipo de tratamento, que, além de ser mais confortável, apresenta resultados mais efetivos em pacientes no mundo todo’, finaliza Abreu.

Fonte: Diário de Taubaté

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Vendas da L’Oréal crescem 5,4% no 1º trimestre, com forte desempenho no Brasil

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L’Oréal – As vendas da empresa de itens de higiene pessoal, beleza e cosméticos atingiram 7,61 bilhões de euros nos três primeiros meses de 2021 As vendas da empresa de itens de higiene pessoal, beleza e cosméticos L’Oréal registrou avanço de 5,4% no primeiro trimestre de 2021 ante mesmo período de 2020, para 7,61 bilhões de euros.

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O resultado foi impulsionado pelas vendas on-line e pela recuperação dos mercados chineses e da América do Norte. Na América Latina, o Brasil foi um dos países com crescimento, destacou a empresa. A companhia registrou avanço de 10,2% em vendas comparáveis (lojas e marcas com mais de um ano de existência) e de 11,5% em moeda constante. O impacto negativo do câmbio em moedas de países em que a empresa opera foi de 6,1%. O comércio on-line cresceu 47,2% e já representa 26,8% das vendas. A divisão profissional, de marcas como Kérastase e Redken, cresceu 21% nas vendas comparáveis e 12,9% nas vendas reportadas, mesmo com a crise de saúde afetando o setor de serviços, como salões de beleza. A divisão de luxo cresceu 14,6% nas vendas comparáveis e 12,4% nas reportadas, superando o mercado, segundo a empresa. Já a divisão de consumo, das marcas Maybelline, L’Oréal Paris e Garnier caiu 0,7% nas vendas comparáveis e 6,2% nas reportadas. Nessa divisão, o Brasil foi um dos países de melhor desempenho, junto com os principais países da Europa Ocidental e a China continental. Olhando por regiões, Na América Latina, o mercado brasileiro foi bem ao lado de México, Chile e Argentina. No total, as vendas comparáveis avançaram 15,1% e recuaram 1,8% no reportado. ‘O comércio eletrônico mais que dobrou. Esse crescimento foi impulsionado por nossas inovações, bem como por nossas marcas e produtos icônicos, principalmente em cuidados com os cabelos e cuidados com a pele. A L’Oréal ganhou participação de mercado em maquiagem, embora a categoria continue negativa em um contexto de mercado desafiador.’

Fonte: Valor Econômico

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40 mil pessoas devem participar de testes de vacina da UFMG contra COVID-19

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Para a segunda geração de vacinas contra o coronavírus SARS-CoV-2, cientistas trabalham no desenvolvimento de novas fórmulas eficazes e seguras. Neste processo, pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Vacinas (INCTV) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) testam a potencial vacina do tipo quimera proteica contra a COVID-19. A expectativa é que até 40 mil voluntários participem dos testes clínicos, caso haja investimento necessário.

Veja também: Wellington diz que Anvisa deve aprovar Sputnik, mas doses irão para a União

A pesquisa da potencial vacina contra a COVID-19 da UFMG está em testes pré-clínicos em animais, mas já apresentou bons resultados com grupos de camundongos e hamsters. Caso os testes avencem conforme o esperado, os pesquisadores esperam iniciar a pesquisa com humanos ainda em 2021 e estimam ter a fórmula pronta para o uso em 2022. No entanto, são necessários investimentos para a continuidade dos estudos.

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Para as fases 1 e 2 do estudo clínico da vacina do tipo quimera proteica contra a COVID-19, a UFMG estima que será necessário o investimento de R$ 30 milhões dos cofres públicos. Agora, a Assembleia Legislativa discute de onde poderia ser o financiamento. De acordo com o deputado Agostinho Patrus, é possível que o capital venha de parte do acordo da Vale com o Governo de Minas a partir do rompimento da barragem de Brumadinho.

O que é quimera proteica?

‘Quimera é uma palavra que a gente usa porque a proteína que estamos produzindo é, na verdade, uma proteína artificial, uma mistura de diferentes proteínas do vírus que causa a COVID-19. A classificação mais geral é que ela é uma vacina de subunidade constituída de proteína de vírus recombinante’, comenta Flávio Fonseca, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da fórmula e o professor do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas, para o jornal Estado de Minas.

De acordo com Fonseca, as fases 1 e 2 da vacina do tipo quimera proteica devem ser realizados de forma simultânea em um período estimado de três meses, envolvendo cerca de 500 voluntários. Em seguida, a fase 3 do estudo clínico envolverá de 30 a 40 mil voluntários, durante um período de pelo menos seis meses.

Testes da vacina da UFMG em macacos Ainda em testes em animais, vacina contra a COVID-19 da UFMG deve iniciar pesquisa com humanos neste ano (Imagem: Reprodução/Antonpetrus/Envato Elements)

Atualmente, o grupo de pesquisadores investiga a eficácia e segurança do imunizante do tipo quimera proteica em primatas não-humanos (macacos). ‘Estamos realizando esses testes em macacos, porque foi um pedido da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para que a gente pudesse encaminhar esse dossiê dos estudos feitos até agora para que possa autorizar os ensaios em seres humanos’, comenta Fonseca.

Até agora, os resultados iniciais do estudo para uma vacina contra a COVID-19 foram bastante animadores. Isso porque demonstraram que o imunizante protegeu os animais – no caso, os roedores – vacinados em laboratório e evitou qualquer manifestação clínica da doença causada pelo coronavírus.

No Brasil, além da vacina do tipo quimera proteica da UFMG, outros dois imunizantes se destacam na pesquisa contra o coronavírus: a Versamune, desenvolvida pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP); e a ButanVac, produzida pelo Instituto Butantan. Todas ainda estão em estágio de testes pré-clínicos e aguardam autorização da Anvisa para testes em humanos.

Fonte: Canaltech

Por que a Indústria Farmacêutica está Pagando Tanto pelo CRM?

Para muitas empresas, as despesas com vendas e marketing podem constituir uma parte significativa do orçamento. Milhões desses dólares são gastos em sistemas de CRM (Customer Relationship Management, Gestão do Relacionamento com o Cliente). Embora o custo dos sistemas de CRM varie amplamente, as empresas da Indústria Farmacêutica, em particular, pagam um alto preço pelas taxas de assinatura de software SaaS – muitas vezes o dobro ou até mais do que as outras indústrias pagam. Por quê?

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Isso é problemático porque não há razões técnicas, regulatórias ou comerciais óbvias que justifiquem o motivo. Diante disso, é desconcertante que a Indústria Farmacêutica pague muito mais por aplicações móveis de vendas de SaaS do que outras indústrias – especialmente quando se considera que as mesmas aplicações estão sendo vendidas em mercados em desenvolvimento por muito menos.

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Existem vários argumentos muitas vezes usados para explicar esses altos custos.

A primeira é que os sistemas de CRM da Indústria Farmacêutica são complexos. Mas o fato é que eles não são mais complexos do que sistemas de CRM em outras indústrias. Minha experiência tanto nas indústrias de bens de consumo quanto na Indústria Farmacêutica me mostra que, embora a Força de Vendas e aplicações de relacionamento com o cliente tenham pequenas diferenças, elas são essencialmente a mesma ferramenta que serve ao mesmo propósito: permitem que os Representantes de Vendas analisem seus dados, saiam para o campo, façam chamadas ao longo do dia, vendam e eduquem, regendo o que está acontecendo no campo. Os processos, configurabilidade e integração são geralmente semelhantes.

Embora seja verdade que as empresas da Indústria Farmacêutica estão lidando com grandes quantidades de dados, como informações de prescrição, outras indústrias geralmente lidam com quantidades muito maiores de dados; e que indústria não está hoje em dia? Em bens de consumo, por exemplo, os Representantes de Vendas escrevem ordens complexas que envolvem algoritmos de desconto complicados e coletam muito mais pontos de dados por chamada do que na Indústria Farmacêutica. No setor financeiro, a quantidade de dados é maior novamente, incluindo grandes registros financeiros e milhões de transações. As soluções de CRM da Indústria Farmacêutica são relativamente leves em termos de tamanho de dados.

O segundo argumento para o alto custo das soluções de CRM da Indústria Farmacêutica é que, por ser uma indústria altamente regulamentada, mais dinheiro é necessário para cobrir esses processos regulatórios. Mas as regras regulatórias são agora bastante estáveis e foram incorporadas em todos os sistemas disponíveis no mercado, por isso são muito menos complexas do que costumavam ser. Além disso, outras indústrias também são fortemente regulamentadas – pense nas regulamentações do setor financeiro. Independentemente disso, mesmo que se compre o argumento de que as regulamentações na Indústria Farmacêutica exigem custos adicionais, esse custo deve ser um pequeno adicional, não o enorme diferencial que vemos.

Alguns também atribuem o alto custo do CRM Farmacêutico ao alto nível de serviço que essas organizações esperam. Embora seja verdade que em tempos anteriores, mais rentáveis, as empresas da Indústria Farmacêutica esperavam pagar prêmios mais rentáveis por serviços premium, minha observação é que esses tempos já se foram há muito, e que as empresas de Ciências da Vida estão tão interessadas no controle de custos quanto outras indústrias com as quais trabalhei. Além disso, gostaria de notar que outras indústrias também exigem altos níveis de serviço, mas não esperam pagar taxas premium para suporte técnico de boa qualidade. Há um diferencial de custo entre os serviços de suporte prestados em terra versus off shore, e pode ser o caso de que as empresas da Indústria Farmacêutica estejam exigindo um serviço baseado nos EUA porque estão preocupadas com a qualidade. Mas minha experiência mostrou que serviços offshore podem ser prestados com alta qualidade e baixo custo.

Finalmente, parece haver um grande diferencial entre o custo de uma solução de CRM de Ciências da Vida em um mercado desenvolvido, e a mesma solução em um mercado em desenvolvimento. Isso sugere que alguns provedores de CRM SaaS estão dispostos a dar descontos em suas soluções em novos mercados, mas estão mantendo margens altas nos mercados desenvolvidos.

Mas a verdadeira razão pela qual os custos são muito mais altos para as empresas farmacêuticas pode realmente ser muito mais simples. O mercado de CRM Farmacêutico é atualmente dominado por um ou dois provedores, o que leva inevitavelmente a preços mais altos. Isso decorre, em parte, da indústria ser avessa ao risco na seleção de tecnologia, e muitas vezes escolher o maior provedor como tentativa de limitar os riscos percebidos. No entanto, essa aversão ao risco tem um custo real em termos do preço da solução – levando a preços que, em muitos casos, são o dobro do que outras indústrias pagam por tipos semelhantes de soluções.

As empresas de Ciências da Vida gastam grandes quantidades de dinheiro em vendas e marketing, com uma parte significativa desse orçamento indo para a tecnologia. Penso que essas empresas podem preferir gastar esse orçamento no aumento dos recursos de marketing e vendas, em vez de tecnologia, e que há uma oportunidade de olhar de perto o orçamento tecnológico para garantir que ele esteja sendo usado efetivamente.

Fonte: Brazil SFE

Bovespa: Índice de ações do setor industrial fecha em alta de +0,34% nesta segunda

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O Índice do Setor Industrial da BM&FBovespa fechou o pregão desta segunda-feira cotado em 26.980,47 pontos – uma valorização de +0,36% em relação ao pregão anterior.

Fruto de um convênio entre a Federação das Industrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a BM&FBovespa, o INDX (Índice do Setor Industrial) foi desenvolvido com o objetivo de aferir a performance das ações mais representativas do setor industrial, importante segmento da economia brasileira.

Ao longo do dia, a cotação do índice oscilou pouco, registrando uma diferença de 404,25 pontos entre os valores mínimo (26.874,79) e máximo (27.279,04) obtidos pelo indicador.

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No total, 32.351 negócios envolvendo as ações que compõem a carteira de ativos do Índice do Setor Industrial foram realizados durante o pregão, movimentando mais de 106.639.100 ações.

Com a valorização de hoje, o INDX acumula uma alta de +80,96% nos últimos doze meses. No ano, o índice acumula uma alta de +15,35%.

Desempenho das principais ações componentes do Índice INDX no pregão de 19 de abril de 2021

Um total de 29.590 negócios foram realizados envolvendo as ações preferenciais e ordinárias da AMBEV – maior empresa da américa latina e uma das maiores fabricantes de cerveja do mundo. Esses negócios envolveram a transação de 20.032.500 ações da empresa e a movimentação de R$ 317.434.995,00

* As ações ordinárias da AMBEV fecharam cotadas em R$ 15,73 uma baixa de desvalorização de -0,44%.

Um total 20.471 negócios foram realizados envolvendo as ações ordinárias da Embraer S/A – uma das maiores fabricantes de aviões do mundo. Esses negócios envolveram a transação de 9.175.600 ações da empresa e a movimentação de R$ 142.818.214,00

* As ações ordinárias da Embraer fecharam cotadas em R$ 15,46 – uma baixa de desvalorização de -2,21%.

Um total de 19.273 negócios foram realizados envolvendo as ações ordinárias da Natura Cosméticos S/A – empresa líder do mercado brasileiro de cosméticos, fragrâncias e higiene pessoal. Esses negócios envolveram a transação de 6.822.400 ações da empresa e a movimentação de R$ 342.736.908,80

* As ações ordinárias da Natura fecharam cotadas em R$ 50,11 – uma baixa de desvalorização de -0,10%.

Principais destaques positivos e negativos do Mercado Bovespa no pregão de 19 de abril de 2021

Dentre todos os ativos negociados no mercado de ações da Bovespa, 35,74% (302) fecharam o pregão desta segunda-feira operando em alta. As maiores altas registradas no fechamento do pregão foram:

1) Valorização de +46,03% da ação ordinária METALFRIO ON

2) Valorização de +15,42% da ação ordinária PARANAPANEMA ON

3) Valorização de +15,14% da ação ordinária NORDON MET ON

Veja o ranking completo das maiores altas do Mercado Bovespa.

Dentre todos os ativos negociados no mercado de ações da Bovespa, 62,25% (526) fecharam o pregão desta segunda-feira operando em baixa. As maiores baixas registradas no fechamento do pregão foram:

1) Desvalorização de -20,41% da ação ordinária DOMMO ON

2) Desvalorização de -12,16% da ação ordinária SARAIVA LIVR

3) Desvalorização de -10,34% da ação ordinária BRADESCO ON

Fonte: ADVFN

Eficácia da vacina Sputnik V é de 97,6%, diz Instituto Gamaleya

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A Sputnik V, vacina russa contra a covid-19, tem eficácia de 97,6%, de acordo com anúncio feito nesta 2ª feira (19.abr.2021) pelo Instituto Gamaleya e pelo Fundo de Investimento Direto Russo. Leia a íntegra.

Os dados de eficácia têm como base a análise da taxa de infecção entre os 3,8 milhões de vacinados com duas doses na Rússia, entre 5 de dezembro e 31 de março.

Do total de imunizados no período, a taxa de infecção a partir do 35º dia depois da 1ª dose foi de 0,027%. A taxa de incidência do coronavírus entre a população adulta não vacinada foi de 1,1% a partir do 35º dia depois do início da vacinação em massa na Rússia.

O percentual anunciado é maior que o de 91,6% de eficácia contra o coronavírus, apontado pelo estudo publicado na revista científica ‘The Lancet’.

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‘Os dados publicados no principal jornal médico The Lancet mostraram uma eficácia da vacina de 91,6%. Como mostra a análise dos dados de morbidade de quase 4 milhões de russos vacinados, a eficácia da vacina é ainda maior e chega a 97,6%’, disse o CEO do Fundo Russo de Investimento Direto, Kirill Dmitriev.

‘Esses indicadores nos permitem dizer com segurança que a ‘Sputnik V‘ fornece um dos melhores indicadores de proteção contra a infecção por coronavírus entre todas as vacinas do mundo. Vemos que 60 países que aprovaram o uso da ‘Sputnik V‘ em seu território fizeram a escolha certa em favor de uma das ferramentas mais eficazes para a prevenção do coronavírus’, completou.

A vacina Sputnik V está registrada em 60 países com uma população total de 3 bilhões de pessoas. Em termos de número de aprovações recebidas por reguladores governamentais, ocupa o 2° lugar no mundo.

‘A real eficácia da vacina ‘Sputnik V‘ pode ser ainda maior do que os resultados apresentados em nossa análise, uma vez que os dados do sistema de registro de casos permitem um lapso de tempo entre a coleta da amostra (a data real da doença) e o diagnóstico. Assim, a ‘Sputnik V‘ mais uma vez confirmou sua alta eficácia na prevenção da infecção por coronavírus’, disse Alexander Gintsburg, diretor do Instituto Gamaleya.

SPUTNIK V NO BRASIL

O uso da vacina russa ainda não foi aprovado no Brasil. Laudos da Anvisa divulgados na última 5ª feira (15.abr) apontaram ao menos 15 pontos críticos sobre vacina Sputnik V.

No último sábado (17.abr.2021), equipes da Anvisa chegaram à Rússia para inspecionar fábricas da Sputnik V. As análises serão feitas ao longo desta semana na empresa JSC Generium, que produz o insumo farmacêutico ativo e a vacina já finalizada. As equipes também avaliarão as etapas finais de envase e embalagem na empresa Ufa Vita.

O 1º pedido de autorização para uso emergencial da Sputnik V foi apresentado à Anvisa em dezembro de 2020. Na época, a vacina não cumpria todos os critérios necessários e a solicitação foi devolvida.O Ministério da Saúde assinou, em março, um contrato para a compra de 10 milhões de doses do imunizante russo. A 1ª remessa, de 400 mil doses, é esperada até o fim de abril.

Fonte: Poder 360

Wellington diz que Anvisa deve aprovar Sputnik, mas doses irão para a União

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O  senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que esteve em reunião com o Ministério da Saúde e conversou com técnicos da Anvisa recentemente, e acredita que a vacina Sputnik V deve ser aprovada para uso no Brasil em breve. No entanto, o Ministério da Saúde já sinalizou que pagará por todas as doses e, assim, elas devem ir para o Programa Nacional de Imunização (PNI).

‘Já vi presidente dizendo que não ia comprar Coronavac’, diz Mauro sobre ‘desconfiança’ de Emanuel com Sputnik

‘Nós já discutimos isso hoje. Hoje, neste momento os técnicos da Anvisa estão na Rússia e um técnico de Mato Grosso está lá, acredito pela reunião que tivemos sexta-feira que a Anvisa deverá liberar a Sputnik’, contou o senador, nesta segunda-feira (19). Ainda segundo o senador, no entanto, as doses devem ir para a PNI.

‘É valido o esforço do governo do estado mas quem deverá pagar é o próprio Ministério da saúde, inclusive na nossa reunião da sexta-feira o representante do Ministério garantiu que todas essas vacinas seriam compradas e pagas pelo Ministério’, afirmou.

Caso o Governo Federal realmente pague pelas doses, todas elas irão para a PNI e serão divididas proporcionalmente entre os estados da federação, como acontece atualmente com a Coronavac e a AstraZeneca.

O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou no final de março a compra de 1,2 milhão de doses da Sputnik V, por meio do Consórcio de Estados da Amazônia. Na ocasião, o governador afirmou que preferia que o Governo do Estado pagasse pelas vacinas e, assim, todas elas viessem para MT. No total, o Consórcio negociou 37 milhões de doses da Sputnik V.

Além da questão do pagamento, ainda é necessário que a Anvisa aprove o uso da Sputnik V no Brasil. A previsão de Mauro era de que a primeira remessa de doses chegasse a Mato Grosso dia 20 de abril, ou seja, na próxima terça-feira. Até o momento, no entanto, a vacina não foi aprovada pelo órgão regulador.

Fonte: Olhar Direto

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/20/eficacia-da-vacina-sputnik-v-e-de-976-diz-instituto-gamaleya/

Covid: autora de estudo citado pela Johnson & Johnson contesta empresa

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A autora de um estudo citado pela Johnson & Johnson como evidência de que coágulos sanguíneos também haviam sido achados em vacinados com imunizantes concorrentes, como os da Pfizer e da Moderna, desmentiu a empresa nesta segunda (19), informa a CNN.

Veja também: Entenda por que a vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 é segura

‘Não encontramos ninguém com coágulos sanguíneos’, disse Eun-Ju Lee, professora-assistente do Weill Cornell Medical College, sobre seu estudo que trata das vacinas da Moderna e da Pfizer. ‘Não encontramos nenhuma dessas coisas assustadoras que estão acontecendo com a Johnson & Johnson.’

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Nos EUA, entre os mais de 7 milhões de pessoas que receberam a vacina da Johnson & Johnson contra a Covid, pelo menos sete tiveram coágulos sanguíneos muito raros no cérebro. Embora o número seja baixo, a vacinação com o imunizante foi suspensa no país enquanto se investiga se há relação entre ele e o problema.

O médico Paul Offit, integrante do painel da FDA -a ‘Anvisa americana’- que analisou os pedidos de uso emergencial das três vacinas nos EUA, chamou o comunicado da Johnson & Johnson de ‘irresponsável’.

Para Offit, a nota da companhia lançando suspeitas sobre outras vacinas foi especialmente infeliz num contexto em que muitos americanos ainda hesitam em se imunizar contra a Covid.

Fonte: O Antagonista

MS afirma que contratou mais de 560 milhões de doses de vacina em reunião com prefeitos

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Compra de vacinas, grupos prioritários e aplicação da segunda dose. Esses foram alguns dos assuntos levantados durante o encontro do Conectar (Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras) com o Ministério da Saúde.

O consórcio é presidido pelo prefeito Gean Loureiro (DEM) de Florianópolis e a reunião ocorreu por meio de videoconferência nesta segunda-feira (19).

No início do encontro, Loureiro apresentou as ações do consórcio ao secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Otávio da Cruz. Em seguida, elencou os principais questionamentos do grupo à pasta: previsão para regulamentação das vacinas, apoio do governo federal na compra das doses e a posição da Plano Nacional de Imunização sobre a aquisição de vacinas por recursos próprios dos municípios.

Durante o encontro, o secretário apresentou o cronograma de compra e entrega das vacinas com os laboratórios em que os contratos já foram assinados pelo Governo Federal. Além disso, ele citou sobre o atraso na aprovação de imunizantes, como a Sputinik e a Covaxin, pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Ele também disse que o Brasil deve receber um milhão de doses da Pfeizer no fim de abril.

‘O principal desafio para o Ministério hoje é tentar antecipar as doses. Quando mais a gente tiver para o primeiro semestre, será mais interessante. Nós já contratamos mais de 560 milhões de doses e a expectativa é receber todas elas ainda em 2021’, disse o secretário.

Além disso, outro ponto levantado pelo secretário, foi o questionamento junto aos laboratórios sobre a eficácia das vacinas contra as variantes. Inclusive, a situação deve ser inclusa no contrato, para que as empresas comprovem a eficácia antes da aquisição das doses.

Sobre os questionamentos em relação a compra das vacinas por parte dos municípios, Cruz disse que o Ministério irá apoiar com a logística de distribuição e retirada das licenças necessárias. Já em relação a aquisição direta, o secretário disse que passou a demanda para a pasta e que o caso ainda está em discussão pelo PNI.

O medo dos prefeitos é de que, com a compra, os municípios não recebam as vacinas disponibilizadas pelo Ministério, como uma espécie de ‘punição’.

‘O risco por parte do Ministério da Saúde de requisitar eventuais vacinas que sejam entregues, eu acredito que seja nulo. A atual gestão não faria isso’, disse Cruz.

Ainda durante o encontro, alguns dos participantes levantaram outros questionamentos como a inclusão de profissionais de limpeza, educação e do transporte urbano no grupo prioritário de imunização. Outro pedido, foi de até quando os municípios devem segurar a segunda dose para aqueles que não apareceram para receber a vacina.

Essas situações, segundo Cruz, também serão levadas para serem discutidas pelo Ministério da Saúde e devem ser respondidas até o fim da semana.

‘O secretário respondeu tudo aquilo que tinha de informação de maneira imediata e tem um compromisso para nos responder as demais, para que possamos tomar uma decisão e, assim, encaminhar uma eventual aquisição de vacinas por parte do consórcio’, salientou Gean ao fim do encontro.

No encontro, Loureiro afirmou que uma nova reunião será realizada pelo consórcio com o Fundo Soberano Russo para discutir a aquisição da Sputinik V na quarta-feira (21).

Na ocasião, o fundo deverá apresentar o cronograma definitivo para aquisição das doses.

‘Nós vamos seguir o modelo que o Ministério vem fazendo da análise do contrato, exigindo que, se não cumprir o cronograma, se rescinde o contrato. Também será pedido a obrigatoriedade da eficácia das vacinas contra as variantes’, afirma.

O objetivo do Consórcio Conectar é oferecer suporte aos municípios caso o PNI (Programa Nacional de Imunização) não supra a demanda nacional. A ação reúne mais de 2,6 mil cidades interessadas em adquirir vacinas, medicamentos e insumos de saúde.

Loureiro, foi eleito o presidente do Conectar no dia 29 de março. Ao seu lado, outros 17 prefeitos compõem a diretoria da autarquia.

Os recursos para compra de vacinas pelo consórcio poderão ser de três formas: por meio dos municípios consorciados, de aporte de recursos federais e de doações nacionais e internacionais de fundações, instituições e empresas.

O consórcio também pode receber doações de insumos, vacinas, medicamentos e tudo que é necessário para o enfrentamento da Covid-19.

Fonte: Notícias do Dia

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/20/gerente-da-anvisa-conta-como-foi-analise-emergencial-das-vacinas-contra-covid/

Entenda por que a vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 é segura

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Vacina

Os laboratórios farmacêuticos conquistaram na pandemia do novo coronavírus um papel de destaque pela corrida para oNas últimas semanas, a investigação sobre casos de coágulos sanguíneos causados pela vacina de Oxford/AstraZeneca tem levantado dúvidas na população sobre a segurança que ela oferece. Nesta segunda-feira (19/4), o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, reconheceu que foi detectada uma resistência entre os moradores do DF em relação à aplicação do imunizante nos postos de vacinação.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, vêm garantindo que a fórmula é segura e o evento adverso – formação de coágulos, bastante raro. Até aqui, a taxa é de um caso relatado a cada 1 milhão de doses da vacina contra Covid-19 aplicadas. Além disso, os coágulos nem sempre são fatais e podem ser solucionados com tratamento.

Outro argumento usado para dirimir eventuais inseguranças é que o risco de ser contaminado pelo coronavírus e falecer em decorrência da Covid-19 é bem maior do que o de morrer por causa de um coágulo. De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, a chance de apresentar um coágulo sanguíneo que cause trombose venosa cerebral (TVC) é de oito a 10 vezes maior depois de ter Covid-19 do que após tomar vacina.

O efeito adverso, entretanto, está sendo incluído na bula da fórmula na maioria dos países, e as autoridades de saúde têm alertado para que as pessoas vacinadas estejam atentas para sintomas relacionados à formação de coágulos nos 20 primeiros dias após a imunização. Caso o paciente sinta falta de ar, dor no peito, inchaço nas pernas, dor abdominal persistente, sintomas neurológicos (dor de cabeça forte e visão borrada) ou apresente pequenos pontos de sangue debaixo da pele na região onde a vacina foi aplicada deve procurar atenção médica urgente.

A formação de coágulos sanguíneos não é algo incomum, e pode acontecer em pessoas com problemas de coagulação ou que passem muito tempo sentadas, por exemplo. Pessoas acima do peso, que têm mais de 60 anos de idade, gestantes e fumantes estão entre as mais vulneráveis à trombose venosa profunda, termo técnico que designa a condição. Outros fatores de risco para a formação de coágulos incluem uso de pílula anticoncepcional, câncer, insuficiência cardíaca, varizes e desidratação.

Os coágulos mais comuns aparecem nos braços ou nas pernas. Os mais graves se localizam no cérebro e no abdômen. O risco seria o desprendimento do trombo e sua queda na circulação sanguínea, o que poderia provocar uma embolia pulmonar ou um AVC (acidente vascular cerebral).

Em entrevista recente ao Metrópoles, o cirurgião vascular e endovascular do Hospital Santa Lúcia, Alexandre Giovanini, defendeu o imunizante: ‘O risco de trombose venosa associada à vacinação é mínimo, e a população não deve temer ser vacinada por esse motivo. O prejuízo que o coronavírus pode provocar para as pessoas, com insuficiência pulmonar e renal, internação prolongada, com risco de morte e sequelas neurológicas, é muito maior do que o risco de tomar uma vacina e ter uma trombose, que tem tratamento e, na grande maioria dos casos, se manifesta em casos leves’.

Fonte: Metrópoles

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