Três redes concentram 40% do fluxo de visitas aos hubs de saúde nas farmácias. A RD Saúde é a que mais se destaca ao apresentar percentual de 28%. A Pague Menos e o Grupo DPSP, têm 11% cada. No recorte regional, porém, redes locais e do associativismo conseguem dividir espaço com o grande varejo na demanda por assistência farmacêutica.
Perfil da Amostra – Farmácias – por região 2024
Fonte: CVA SolutionsFonte: CVA Solutions
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Discussão pauta discussões do Tribunal de Justiça e do STF – Foto: Canva
O desembargador Fábio Costa de Almeida Ferrario, da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas, confirmou que o fornecimento de medicamentos por varejistas deve seguir o PMVG (Preço Máximo de Venda ao Governo). As informações são do portal Consultor Jurídico.
A determinação faz parte de um processo que instaurou um procedimento administrativo para apurar a conduta da Drogatim Drogarias, que se recusou a atender os preços estabelecidos pela regulamentação, e segue em linha com decisões anteriores do STF.
Empresas afirmam que o fornecimento de medicamentos com PMVG é inviável
De acordo com os autos da investigação, a varejista argumentou que a aplicação desses valores à categoria é inviável, tendo em vista que os preços refletem o poder de negociação do governo, que consegue valores mais baixos por seu elevado volume de compras.
A empresa sustenta ainda que o índice não reflete os valores cobrados pelos laboratórios e que, mesmo que a fabricante pratique preço menor, o valor não leva em consideração os custos de impostos, de logística de transporte e de distribuição.
Argumentos não convenceram o desembargador
Ao oficializar sua decisão, Ferrario explica que o STF tem refutado a interpretação de que as farmácias e clínicas são isentados do PMVG em que não envolvam venda direta ao governo. Em sua visão, a prática viola a tese definida no Tema 1.234.
“Assim, fica evidenciado que também as empresas varejistas de medicamentos se submetem à tese fixada pelo Supremo. Pensar de maneira diversa, inclusive, abriria uma larga margem para que as vendas destinadas ao cumprimento de decisão judicial ocorressem acima do preço máximo de forma ordinária e regular, burlando e violando, assim, o propósito do Tema 1.234”.
Para tanto, determina-se que a agravante cumpra o decisum recorrido, efetuando a venda do medicamento pelo Preço Máximo de Venda ao Consumidor, porém, fica desde já resguardado seu direito de se creditar na mencionada diferença, ou pedir restituição, em relação especificamente ao medicamento fornecido para fins de cumprimento da decisão judicial”, conclui.
Companhia tem dois centros de distribuição em Fortaleza (CE) – Foto: Canva
A FastFarma, varejista que atua apenas no segmento de delivery de medicamentos, iniciou suas operações em Fortaleza (CE) no último sábado, dia 12. A companhia busca se diferenciar das opções disponíveis no mercado ao garantir a entrega dos pedidos em até 15 minutos. As informações são do Diário do Nordeste.
Para chamar atenção e fidelizar clientes, a marca começou seus trabalhos com um evento especial, transmitido ao vivo no Youtube, onde fretes grátis e até 70% de desconto foram oferecidos aos espectadores.
Especialista em delivery de medicamentos nasceu de experiência pessoal
A companhia foi fundada por Jullius Queiroz, que idealizou o projeto após identificar uma lacuna no mercado. “A ideia nasceu de uma dor pessoal. Percebi o quanto ainda é difícil e demorado conseguir um simples remédio em momentos de necessidade. A FastFarma é a resposta a isso: queremos levar saúde de forma mais prática, rápida e eficiente para as pessoas”, explica.
Atualmente a empresa conta com dois centros de distribuição na capital cearense, ambos com um raio de atuação de aproximadamente cinco quilômetros. Recursos como inteligência artificial, automação e geolocalização são utilizados para antecipar as escolhas dos clientes e preparar os pedidos antes mesmo da confirmação do pagamento.
Para garantir o cumprimento do prazo de 15 minutos cada entrega é realizada em uma corrida exclusiva, evitando atrasos comuns em rotas compartilhadas. Todos os pedidos devem ser feitos pelo aplicativo da varejista.
O número de roubos em farmácias no estado de São Paulo entre os meses de janeiro e fevereiro cresceu 111% em 2025, em comparação com o mesmo período do ano passado. As informações são do G1 e os dados são da Secretaria da Segurança Pública de SP.
Foram registrados 55 casos no intervalo, o equivalente a quase um por dia. A frequência das ocorrências vem em crescente desde a popularização de medicamentos de alto custo. Nesse mesmo período em 2022 aconteceram 9 casos, 22 em 2023 e 26 em 2024.
Nem todas os boletins de ocorrência registrados disponibilizam a lista de fármacos roubados, mas os remédios para TDAH como Venvanse e Ritalina e emagrecimento como Ozempic e Wegovy estão entre os mais visados.
“As farmácias hoje têm produtos que são bastante caros, que os criminosos conseguem auferir lucros grandes ao ter acesso. Existe uma demanda [no mercado clandestino] por esse tipo de produto, que tem valor elevado”, avalia Rafael Alcadipani, professor da Faculdade Getúlio Vargas (FGV) e integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Localização dos roubos em farmácias está mudando
O crescimento desse fenômeno ainda foi acompanhado por uma mudança em sua geografia. Inicialmente localizadas majoritariamente na capital, com 88% dos crimes em 2024, as ocorrências têm se deslocado para outras regiões.
Ao menos metade das ocorrências de 2025 foram registradas em cidades do interior ou da região metropolitana, com destaque para São Carlos, Santo André, Guarulhos e Barueri.
“Muitas [das farmácias] estão abertas 24 horas, não têm muita segurança da instituição, e há um problema de falta de efetivo de patrulhamento da Polícia Militar. A PM está com um déficit muito grande de policiais em São Paulo e isso acaba gerando uma facilidade para o crime”, justifica o professor ao ser questionado quanto ao motivo do foco nas varejistas farmacêuticas.
Em nota a SSP-SP afirmou que as polícias Civis e Militar buscam combater a problemática por meio de uma série de ações conjuntas. “As forças de segurança têm adotado estratégias rigorosas para enfrentar esse tipo de crime, com foco no combate a quadrilhas que visam medicamentos de alto valor de mercado. A Polícia Civil, por meio de investigações especializadas, e a Polícia Militar, com operações de patrulhamento, estão empenhadas em desarticular essas organizações criminosas”, diz o pronunciamento do órgão público.
O diretor de canais digitais Murilo Viante projeta adesão total à plataforma até agosto | Foto: Divulgação
A Farmais anuncia o lançamento de seu marketplace para concentrar as vendas digitais de suas 250 lojas. A plataforma é a primeira do gênero no Brasil a congregar a operação de uma rede de farmácias que atua no regime de franquias.
A empresa, que é associada à Fecofar, investiu mais de R$ 1 milhão no projeto, que demandou 15 meses de implementação. Cerca de 100 unidades já aderiram ao sistema e a expectativa é que, até agosto, todas as varejistas ligadas à companhia estejam integradas à ferramenta. “A iniciativa supera os desafios comuns a redes como a nossa, nas quais é preciso conviver com diferentes níveis de aceitação à tecnologia”, afirma o diretor de canais digitais, Murilo Viante.
Ainda no curto prazo, a rede espera atingir R$ 1 milhão em vendas mensais. “Apoiamos essa expectativa em nossa presença em nove estados brasileiros”, complementa.
Marketplace da Farmais trouxe foco na usabilidade do franqueado
Viante ressalta a facilidade de uso do marketplace da Farmais “É praticamente logar e começar a vender. Em uma única tela, o franqueado recebe, processa e finaliza os pedidos”, enfatiza. O sistema, que é gerido pela retaguarda da rede de farmácias, automatiza a gestão de estoque e elimina a necessidade de cadastramento manual de produtos. Um painel permite ao franqueado visualizar toda solicitação de compra e efetivar a venda em tempo real.
Ferramenta está disponível para todos os gestores
O marketplace da Farmais está disponível para todos os franqueados e não cobra pela adesão. “A farmácia apenas nos repassa 9% da venda, valor que já fica retido durante o próprio processo de compra. Essa porcentagem é um subsídio para arcarmos com o custo da operação”, afirma.
Franqueados destacam ganho nas vendas
A praticidade possibilitou que, logo no início do projeto, os franqueados observassem os primeiros resultados. É o que conta a farmacêutica e proprietária da unidade de Franca (SP), Rosemara Bezerra.
“Já fazíamos vendas pelo WhatsApp, mas quando fomos escolhidos para o piloto do novo marketplace, vimos uma oportunidade de crescimento. Antes da adesão, as vendas online representavam cerca de 10% do nosso faturamento. Agora esse número dobrou e chegou a quase 20%’, comemora.
“Esse avanço nos deu respaldo para investir na contratação de uma influenciadora para fortalecer nossa presença digital e a própria franqueadora vem dando suporte à divulgação”, completa.
Plataforma será aberta a parceiros
O executivo também destaca que a Farmais permitirá a entrada de fornecedores externos, desde que não haja concorrência com os produtos vendidos em loja. “Isso possibilita que empresas que ainda não entraram no varejo farmacêutico consigam alcançar novos públicos por meio de nosso marketplace”, explica.
Mais investimentos em tecnologia
Além do marketplace, Viante revelou que a Farmais trabalha no desenvolvimento de dois aplicativos: um focado exclusivamente em vendas e outro com a proposta de potencializar o programa de fidelidade da rede, que já está rodando em fase-piloto. “É uma tecnologia que impõe muito mais engajamento do gestor. Ainda assim, esperamos tê-la em pleno funcionamento até o fim do ano”, revela.
Panorama Farmacêutico fará cobertura completa do evento – Foto: Canva
O Congresso RH Farma reunirá 15 palestrantes, executivos e influenciadores do setor em um evento dedicado à capacitação de profissionais para a indústria farmacêutica brasileira. O encontro foi organizado pela REP Farma, companhia de capacitação profissional fundada por André Reis.
O evento será realizado entre os dias 20 e 22 de maio, de maneira virtual, e responderá questionamentos como “por que não sou chamado para entrevistas?”, “por que minha carreira não decola?” e “por que não sou feliz no meu trabalho?”.
Tópicos como automatização dos processos seletivos, etapas de desenvolvimento de carreira e o sentimento de realização na indústria farmacêutica também pautarão discussões e apresentações no congresso.
Congresso RH Farma terá cobertura exclusiva do Panorama
O Panorama Farmacêutico será parceiro de mídia do evento, levando até você uma cobertura exclusiva de todas as novidades e tendências do setor apresentadas no evento em nosso portal e redes sociais.
Mais informações sobre inscrições para o evento serão disponibilizadas pela REP Farma em breve.
Lentidão na Anvisa e no INPI são apontadas como principais desafios para o setor – Foto: Canva
O Grupo FarmaBrasil, associação formada por 12 laboratórios nacionais responsáveis por 36% do faturamento do segmento, está promovendo uma campanha de reorganização da indústria nacional. A iniciativa foi detalhada por Reginaldo Arcuri, presidente da entidade, em uma entrevista à Folha de S. Paulo.
O executivo traçou paralelos com a transformação da Petrobras e o avanço do agronegócio, além de definir a Embraer como principal inspiração para o setor. “Eu diria que [a meta é ser] a nova Embraer, a melhor empresa de engenharia do setor que importa peças e partes dos aviões para produzi-los com rapidez necessária para ocupar o nicho de mercado esperado. A indústria farmacêutica é um pouco disso hoje”, afirma.
“O medicamento brasileiro não deve nada para os melhores do mundo”, ressalta o executivo, mas complementa ao ser questionado quanto ao diferencial do setor – “Temos uma dependência de importação de IFAs sintéticos e estamos entrando no biotecnológicos a partir da engenharia química”, disse.
“Nossas empresas estão em outros países da América Latina, Europa, nos EUA e no Canadá com centros de pesquisa, fábricas ou centros de distribuição. Elas se articulam com multinacionais, seja em programas de pesquisa ou com acordos e parcerias”, adiciona.
Reorganização da indústria passa por dois pontos fundamentais
Na visão da entidade dois pontos devem ser os principais focos de atenção para que essa reorganização possa se provar útil ao mercado: a agilidade da Anvisa e do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
A primeira problemática já foi amplamente abordada no Panorama Farmacêutico, principalmente após críticas do presidente Lula ao órgão. A pressão levou a autarquia a tomar diversas medidas como a criação de um concurso público.
Arcuri revelou que as análises da Anvisa para a aprovação de um fármaco podem demorar até dois anos para serem concluídas, e que aproximadamente R$ 17 bilhões em produtos estão parados na entidade no aguardo de um sinal verde.
Em relação ao INPI, a reclamação da FarmaBrasil e de diversas outras entidades do setor aborda o período extra de patente concedido às farmacêuticas referente ao tempo levado para a aprovação do fármaco. A disputa foi levada ao STF há alguns anos, e hoje é debatida em 66 ações na Justiça Federal.
Estudo da XP avalia reação de diferentes redes ao reajuste – Foto: Canva
Desde o início do mês, os descontos nas farmácias estão menores, em uma resposta do setor à decisão da CMED de reajustar os preços dos medicamentos em apenas 3,8% na média, menor valor desde 2018. De acordo com a resolução, os reajustes têm um teto máximo de 5,06%. As informações são do Valor Investe.
A análise foi feita por especialistas da XP, que ainda avaliaram quais redes alteraram mais seus preços. A Pague Menos foi eleita a farmácia com preços mais acessíveis, com valores cerca de 8% abaixo do limite regulatório.
Na outra extremidade, os preços praticados pela RD Saúde e pelo Grupo DPSP estavam apenas 3% abaixo do teto, embora a marca que controla as bandeiras Pacheco e São Paulo lidere o ranking de oferta de descontos, com média de 35%.
Reajuste que levou à redução nos descontos nas farmácias gerou debates
A opção por um ajuste considerado baixo foi criticada por diversos players do setor, como Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma. “Isso pode impactar negativamente os contínuos e fundamentais investimentos da indústria farmacêutica em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e na modernização fabril”, explica.
O anúncio, no entanto, não foi uma completa surpresa para o executivo, tendo em vista que sindicato publicou uma estimativa próxima ao valor final semanas antes da oficialização.
O Mounjaro (tirzepatida), medicamento para tratamento de diabetes tipo 2 da Eli Lilly, deverá chegar às farmácias brasileiras no dia 7 de junho. Segundo a Bloomberg Línea, o valor ficará em torno de R$ 1.700, apesar de o laboratório afirmar em nota que ainda não há uma definição final do preço.
A Câmara de Regulamentação do Mercado de Medicamentos CMED) definiu que a caixa do fármaco poderá variar de R$ 1.523,06 a R$ 4.067,81, sem incluir o ICMS de cada estado. Entretanto, a fabricante descartou a adoção do teto de preço definido pelo órgão.
O medicamento possui cinco dosagens (2,5 mg, 5 mg, 7,5 mg, 10 mg, 12,5 mg e 15 mg). Por aqui, o laboratório deve disponibilizar somente as duas menores, de 2,5 mg e 5 mg, justamente as primeiras prescritas por endocrinologistas e cardiologistas para o tratamento inicial, de acordo com uma fonte ouvida pela reportagem.
Redes de farmácias se preparam para chegada do Mounjaro
A chegada do Mounjaro às farmácias é vista como estratégica para a composição das receitas das principais varejistas, uma vez que geram recorrência de compra e proporcionam melhores margens de lucro. Em algumas grandes redes, essa classe de medicamentos já representa mais de 5% do faturamento total.
O Plasmove passa a integrar o portfólio da Bionatus. O medicamento, da classe dos vasoprotetores sistêmicos, é fitoterápico e chega às gôndolas com dose total de 280 mg.
O lançamento tem 60 comprimidos revestidos, cada qual com 170 mg de extrato seco de Aesculus hippocastanum (Castanheiro-da-índia). O remédio é indicado para o tratamento de sintomas da insuficiência venosa, como sensação de dor e peso nas pernas, inchaço, câimbras, prurido e fragilidade capilar.
Plasmove complementa portfólio da Bionatus
Com forte atuação no mercado de fitoterápicos, a Bionatus também conta com opções como o Biotoss e Blue Serenzo. Ao todo, são mais de 40 itens da categoria.
S.: 1200900380037
Distribuição: sistema próprio e parceria com distribuidores regionais Diretor comercial: Neto Antunes – (17) 9 9746-6633 Consultor farmacêutico: Kali Nardino – (11) 9 7501-7777