5ª Conferência AboutMe reúne mais de 160 participantes

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 Um dia inteiro de networking intercalado por palestras inspiradoras e recheadas de dicas ministradas por altos executivos da indústria farmacêutica. Esta foi a proposta da 5ª Conferência AboutMe Farma & Saúde, que ocorreu no último sábado, 19 de junho. Totalmente online, o evento foi promovido pela plataforma de vagas e talentos dedicada ao canal farma AboutMe.

Com cinco painéis temáticos, a conferência reuniu mais de 160 participante em busca de dicas de como se preparar e quais a competências mais relevantes no momento para quem almeja trabalhar na indústria farmacêutica. “A indústria farmacêutica é um dos mercados mais cobiçados pelos profissionais do mundo inteiro, que fatura mais de R$ 170 bilhões e emprega mais de 100 mil  profissionais diretos”, afirma Newton Velloso, fundador do portal.

Carreira em Farma & Saúde

Atuando no mercado farma há 39 anos, o consultor Wilson Borges já passou por grandes corporações como Roche, Zambon e ocupando altos cargos como o de diretor de marketing para América Latina na Pfizer e a presidência da Medley e da Natulab.

Para o executivo, quem quer entrar na indústria farmacêutica deve ter em mente que se trata se um mercado exigente, com alta carga de responsabilidade, que reúne profissionais de ponta. “É uma área em que os profissionais convivem com muita inovação, o que necessita uma atualização constante, e também proporciona uma grande proximidade com a alta liderança, incluindo os CEOs das companhias”, ressalta Borges.

Pesquisa clínica

No painel que debateu a Experiência em Pesquisa Clínica Cristiane Leal Ibrahim, diretora clínica associada da IQVIA, e Lisa Palla Tavolaro, gerente de contas sênior regional da Thermo Fisher Scientific contaram suas experiências e ajudaram e forneceram dicas de como se preparar para superar os principais desafios.

Para Lisa, paixão e propósito são fundamentais para quem quer ingressar na área de pesquisa clínica. “O Brasil é um país muito atrativo para pesquisa clínica em função da quantidade enorme de habitantes, da miscigenação e da dependência do SUS para grande parte da população. São pacientes que dependem de tratamento e inovação e a pesquisa clínica traz exatamente isso”, observa.

Segundo Cristiane, o perfil do profissional de pesquisa clínica requer organização, dinamismo, espírito crítico, bom senso, comunicação efetiva, resiliência, entusiasmo e paixão. “Para quem quer ingressar na área é primordial saber inglês e espanhol, ter conhecimento de informática, fazer cursos de especialização e manter contatos com profissionais da área”, acrescenta.

Mulheres na liderança

Três grandes executivas contaram suas experiências no painel que abordou o tema sobre Mulheres na Liderança. Jaqueline Escotero, vice-presidente regional para a América Latina da World Courier ressaltou que, acima de tudo, é preciso se qualificar para ocupar posições de liderança. “Ninguém chega numa determinada posição simplesmente do nada. As pessoas se preparam para isso, construindo uma credibilidade que avaliza ocupar esta posição”, afirma.

Para a CEO da Weleda, Maria Claudia Pontes, o que define sucesso na carreira é achar o verdadeiro eu, o que toca a alma e agir de acordo com a própria crença e valores. “Trata-se de ser e desenvolver-se continuamente, buscando sua melhor versão a serviço de algo maior. Não deixe que os outros impeçam seu brilho”, ressalta a executiva.

Filha única do presidente e fundador da Apsen Farmacêutica, Renata Spallicci, trabalhou duro e provou suas habilidades e competência para assumir a vice-presidência executiva da companhia. “Não foi algo que caiu do céu. Quando se é a filha do presidente os desafios são muitos. Comecei a carreira no almoxarifado, carregando caixa e observando onde todo o processo produtivo começa. “A mulher não costuma lutar por uma promoção como é normal ano ambiente masculino. É preciso mudar o mindset, buscar ter mais assertividade e pensar mais no plano estratégico da sua carreira”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Butantan conclui 60% de nova fábrica de IFA

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Com entrega prevista para 30 de setembro, a nova fábrica do Instituto Butantan que permitirá a produção independente da CoronaVac chegou este mês a 60% da execução do projeto. As informações são do Valor Econômico.

A planta terá capacidade de processar insumo suficiente para envasar 100 milhões de doses do imunizante contra a covid-19 anualmente, o que atende a 50 milhões de pessoas. A CoronaVac é produzida pela instituição em parceria de transferência tecnológica com o laboratório chinês Sinovac.

Gerente de Parcerias Estratégicas e Novos Negócios do Instituto Butantan, o farmacêutico industrial Tiago Rocca disse que o investimento entra na fase de aquisição de equipamentos. Uma comitiva da Sinovac está no Brasil nesta semana para troca de informações de transferência de tecnologia.

Após os processos de inspeção, certificação e adequação regulatória junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e à agência chinesa, a ideia é começar a produção do insumo nacionalizado já no fim do ano.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Eurofarma traz analgésico inovador para a América Latina

Foto: Pacira Pharmaceuticals

A Eurofarma traz com exclusividade para comercialização o EXPAREL®, suspensão injetável de Bupivacaína lipossomal, medicamento indicado para controle de dor no pós-operatório. A parceria foi firmada com a Pacira BioSciences, Inc. (Nasdaq: PCRX), que é líder da indústria em seu compromisso com o gerenciamento da dor não opioide e soluções de saúde regenerativas.

O analgésico traz o conceito de prolongamento do tempo de ação do princípio ativo bupivacaína durante os primeiros dias críticos após a cirurgia, permitindo que os médicos possam dar alta aos seus pacientes com mais tranquilidade após as cirurgias e com menos opioides.

“Esta nova parceria reflete o trabalho incansável de criar um ecossistema robusto de inovação na América Latina, envolvendo empresas, cientistas e universidades. Temos metas bem arrojadas de renovação de portfólio e de trazer produtos inovadores para profissionais de saúde e seus pacientes. A Pacira é referência em analgesia e vamos aprender muito juntos, ampliando ainda mais nosso pipeline e possibilidades de novos fármacos em dor, área que temos grande atuação e reconhecimento da classe médica”, afirma Martha Penna, vice-presidente de Inovação da Eurofarma.

“Por meio deste acordo com a Eurofarma, a Pacira está expandindo significativamente sua presença global em um dos mercados internacionais de crescimento mais rápido. Esta parceria é uma conquista fundamental em nossa estratégia de expansão global e apoia nossa missão de levar o produto a pacientes em todo o mundo que precisam de uma alternativa segura e eficaz de opioides para controlar a dor pós-cirúrgica e reduzir o tempo de internação”, comenta Max Reinhardt, presidente ROW da Pacira BioSciences.

Indicação e eficácia

Comercializado nos Estados Unidos desde 2012 sendo utilizado de forma bem-sucedida por mais de oito milhões de pacientes, EXPAREL® é indicado para diversas especialidades médicas, como ortopedia, cirurgia plástica, cirurgia bariátrica, cirurgia geral, cirurgia pediátrica e anestesiologia, podendo ser utilizado em cirurgias para o controle de dor pós-operatória, via infiltração local ou para bloqueio interescalênico do plexo braquial.

A Pacira conduziu um programa robusto de desenvolvimento clínico, tendo realizado 40 estudos de Fases 1 a 3, além de 24 estudos em Fase 4. Esses estudos demonstraram uma redução de até 78% do uso de opioides após cirurgias e melhor controle de dor.

Comercialização e distribuição

De acordo com os termos do acordo, a Eurofarma terá o direito exclusivo de comercializar e distribuir EXPAREL® em 19 países da América Latina, incluindo Argentina, Brasil, Colômbia, México, entre outros. Além disso, a Eurofarma será responsável pelos registros regulatórios da EXPAREL® nesses países. A Pacira receberá royalties com base na comercialização futura do produto pela Eurofarma, além de receber pagamentos de marcos que são acionados pela realização de certos eventos regulatórios e comerciais.

Considerando todas as validações regulatórias para início de venda do produto, a previsão é de que esteja disponível ao mercado local até 2025.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Descubra o preço da faculdade de Farmácia

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Veja quanto é preciso desembolsar para estudar Farmácia e como conseguir um belo desconto na mensalidade!

A faculdade de Farmácia é bastante procurada no Brasil, principalmente pela alta empregabilidade que a profissão oferece.

Não e à toa que mais de 100 mil alunos estão matriculados nessa graduação atualmente, de acordo com o último Censo da Educação Superior ? quase 80% deles na rede particular de ensino.

Por ser uma faculdade popular, os preços das mensalidades variam bastante. Mas como acontece em quase todos os cursos da área da Saúde, Farmácia não é exatamente uma pechincha.

Porém, se a gente somar a essa diversidade todos os benefícios que as faculdades oferecem aos seus alunos, temos preços mais atrativos que, aí sim, cabem em todos os bolsos.

Ficou curioso? EntãoGerenciar importações descubra a seguir o preço da faculdade de Farmácia, quais benefícios você pode encontrar para pagar menos sem perder a qualidade e uma seleção de ótimos lugares onde estudar!

Preço da faculdade de Farmácia

Se você está pensando em estudar Farmácia, saiba que não vai ser fácil encontrar uma faculdade com aquele precinho super camarada.

Mas não tem porque desanimar. Existem, sim, alternativas para pagar mais barato ? ainda bem!

Recentemente, algumas instituições conseguiram autorização do Ministério da Educação (MEC) para oferecer a graduação em Farmácia também no modelo a distância. E como você já deve imaginar, esse formato geralmente tem mensalidades mais em conta.

Para ajudar você a ter uma ideia do preço da faculdade de Farmácia, a gente foi buscar os valores médios das mensalidades por todo o Brasil nas duas modalidades de ensino.

Confira a seguir.

Preço da faculdade presencial de Farmácia

Quem está pensando em estudar Farmácia vai encontrar mensalidades de R$ 1.330, em média.

Mas claro que isso não é uma regra geral. Tem faculdade que cobra menos, por volta de R$ 800, enquanto outras custam mais de R$ 3.000.

Com descontos, o preço fica mais amigável. Caso a instituição ofereça essas facilidades, uma mensalidade de R$ 800 pode ficar em torno de R$ 600, para você ter ideia. No outro lado, uma que custa R$ 2.800 pode sair por R$ 2.100. As que custam R$ 1.330 podem ficar em torno de R$ 1.000.

Preço da faculdade de Farmácia a distância

Até pouco tempo nenhuma instituição superior de ensino tinha autorização do Ministério da Educação para oferecer o curso de Farmácia a distância.

Hoje, oito instituições conseguiram esse aval.

Porém, como tudo ainda é muito recente, nenhuma delas está oferecendo o curso nessa modalidade no momento. Portanto, não temos referência de valores.

Se você é uma das tantas pessoas que adorariam estudar Farmácia a distância, fique de olho. A qualquer momento as faculdades autorizadas podem abrir novas turmas.

O mais importante, aqui, é consultar a plataforma e-MEC para verificar se a faculdade está autorizada a oferecer o curso de Farmácia EAD. Sem isso, o diploma não terá validade. Fique de olho bem aberto!

Como estudar Farmácia pagando menos

As faculdades particulares oferecem uma série de benefícios para atrair novos alunos. São descontos, bolsas ou programas que vão facilitar bastante a vida dos futuros farmacêuticos.

Os mais comuns são:

  • Desconto por pontualidade de pagamento (podem chegar a 30% do valor da mensalidade).
  • Incentivo a quem vem transferido de outra faculdade.
  • Desconto para quem já tem curso superior e quer fazer uma nova graduação.
  • Bolsas parciais para alunos com bom desempenho.
  • Bolsas de programas como Quero Bolsa e Educa Mais Brasil.
  • Promoções para determinados períodos.

Os benefícios podem variar bastante de acordo com a instituição escolhida. Por isso o ideal é fazer uma boa checagem na faculdade onde você quer estudar.

Além das opções que comentamos acima, existem dois grandes programas de incentivo à formação superior, patrocinados pelo governo federal, que podem ser decisivos para você conseguir cursar Farmácia.

São eles:

  • Programa Universidade para Todos: O ProUni distribui bolsas parciais e integrais em faculdades particulares bem avaliadas pelo MEC. São mais de 200 mil benefícios todos os anos. Para concorrer a um deles é preciso encarar um processo seletivo bastante puxado. Os candidatos precisam ter feito o Enem mais recente (só vale o mais recente) e se encaixar em critérios específicos de desempenho nas provas, escolaridade e renda. O programa abre inscrições duas vezes ao ano, no início de cada semestre letivo.
  • Fundo de Financiamento Estudantil: O FIES oferece financiamento a juros baixos e, de quebra, um prazo longo para quitar a dívida. As parcelas do saldo devedor só começam a ser cobradas depois da conclusão do curso. A obtenção do financiamento acontece por meio de processo seletivo ? que também pode ser bem concorrido. Pode participar quem se encaixar nos requisitos de renda familiar e desempenho no Enem. Assim como o ProUni, o FIES abre inscrição duas vezes ao ano.

O curso de Farmácia

Farmácia é um bacharelado com duração de cinco anos. É um curso fácil de ser encontrado nas principais instituições de ensino do Brasil.

Durante os estudos, os alunos vão mergulhar em conteúdos das áreas de Química, Física e Biologia.

A graduação tem uma pegada bastante prática, com muitas aulas em laboratório. Neles, os estudantes são incentivados a lidar com componentes químicos, conhecer a interação entre substâncias e, a partir daí, pesquisar o efeito de certos elementos na cura de doenças.

Também há uma abordagem gerencial no curso, já que os profissionais saem da faculdades aptos a administrar drogarias e afins.

O campo de trabalho para o farmacêutico é muito bom, com oportunidades em farmácias, drogarias, clínicas, laboratórios e indústrias.

Onde fazer uma faculdade de Farmácia

Com tantas faculdades de Farmácia à disposição, é preciso ter cuidado para não cair numa roubada.

Antes de mais nada, você precisa verificar se a instituição escolhida tem o reconhecimento do MEC e se está autorizada a oferecer o curso.

Sem isso, nada feito.

Esse aval do Ministério é o que garante que o diploma será reconhecido formalmente no mercado de trabalho, possibilitando ao profissional disputar vagas na área, fazer concursos públicos e dar continuidade aos estudos em cursos de pós-graduação.

Pensando nisso, a gente pesquisou ? e encontrou ? algumas faculdades bem avaliadas onde você pode estudar Farmácia com a certeza de que seu diploma será reconhecido. Além de tudo, elas oferecem diversas facilidades aos estudantes:

Fonte: Guia da Carreira

Farmácia e Bioquímica

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Farmacêutico e Farmacêutico Bioquímico estuda os efeitos e as reações que os medicamentos provocam em organismos vivos.

Ele pesquisa e prepara: medicamentos, produtos higiênicos e de beleza.

Tem um campo de atuação ampla já que analisa e controla produtos industrializados para saber se estão contaminados ou não, verifica se medicamentos estão dentro do prazo de validade, realiza exames e análises laboratoriais.

As áreas de Biotecnologia e Cosmetologia estão em constante crescimento, onde o farmacêutico também é requisitado no mercado de trabalho.

Farmácia e Bioquímica – O que é

O farmacêutico-bioquímico é responsável pela pesquisa e concepção de remédios. Realiza exames em clínicas de análise e auxilia nos diagnósticos. Cuida de pacientes em casa, em clínicas e hospitais. Trabalha em farmácias orientando consumidores e manipulando medicamentos. Também elabora produtos para as indústrias de cosméticos e de alimentos.

O profissional Farmacêutico Bioquímico/Alimentos deve ter formação generalista, estar diretamente relacionado com uma formação multidisciplinar abrangente, visando desenvolver a capacidade de integrar múltiplos conhecimentos nas áreas de atuação profissional as quais envolvem conhecimentos de ciências farmacêuticas e de alimentos.

Deve ainda possuir sólidos conhecimentos em ciências básicas, espírito crítico e de pesquisa, criatividade e capacidade de conceber e operar sistemas complexos; deve somar a isso, compreensão dos problemas administrativos, econômicos, sociais e do meio ambiente, que o habilitem a trabalhar em equipes multidisciplinares.

Ser um profissional capaz de exercer plenamente sua cidadania e de respeitar o direito à vida e ao bem estar dos cidadãos que direta e indiretamente possam vir a ser atingidos pelos resultados de suas atividades.

Com isso, o profissional Farmacêutico Bioquímico de Alimentos deve estar capacitado para atuar em: tecnologia de alimentos; análise de alimentos; interpretação dos diagnósticos analíticos; pesquisa analítica e tecnológica; propor políticas e normas para alimentos; articular e integrar projetos que envolvam estudos sobre alimentos; subsidiar e assessorar empresas e órgãos públicos sobre estudos em alimentos; desempenhar cargos e funções técnicas; elaboração de pareceres, laudos e atestados, no âmbito das atribuições respectivas; formular diagnósticos através da pesquisa e elaborar e supervisionar pesquisas em nível de graduação e pós-graduação.

O Curso

O curso de farmácia tem a duração de quatro anos, o de farmácia e bioquímica de cinco. Esse curso é metade teoria, metade prática.

Nas aulas teóricas você vai ver: química, bioquímica, física química, biologia, parasitologia, microbiologia e imunologia, anatomia, entre outras.

O profissional, ao final do curso, está apto a trabalhar em todas as fases da produção e controle de qualidade dos insumos, de medicamentos e cosméticos, assim como a participar das pesquisas e desenvolvimento de novos fármacos e medicamentos alopáticos e homeopáticos.

Graças à formação multidisciplinar, o recém-formado ingressa na prática gerando e disseminando novos conhecimentos sobre drogas, fármacos, medicamentos e sistemas de cuidados farmacêuticos. Encontra-se apto a atuar em equipes multidisciplinares de saúde, promovendo vigilância farmacológica e sanitária. Está também capacitado a reorganizar e administrar instituições farmacêuticas.

O curso oferece uma grade curricular baseada principalmente nas disciplinas de biologia, física e química, que acompanham todo o desenvolvimento do curso. Disciplinas como parasitologia, microbiologia e anatomia complementam a formação básica. Aulas de toxicologia, análise e controle de qualidade, tecnologia farmacêutica e de cosméticos reforçam o aprendizado profissional. Grande parte do curso é desenvolvida em laboratórios. Algumas escolas podem oferecer uma habilitação diferenciada como Alimentos, Análises Clínicas ou Cosmetologia.

A profissão

O farmacêutico pesquisa, prepara, distribui e comercializa remédios, cosméticos e produtos de higiene pessoal. Investiga, examina e testa substâncias e princípios ativos que entram na composição de remédios e em produtos higiênicos e de perfumaria, observando as reações que provocam no organismo. Registra novas drogas e verifica se os produtos chegam ao consumidor dentro das normas e padrões sanitários. Na indústria alimentícia, controla a qualidade das matérias-primas e do produto final, estudando e estabelecendo métodos para evitar e detectar adulterações e falsificações, a fim de impedir danos à saúde pública. Em farmácias, distribui medicamentos e prepara fórmulas personalizadas. É obrigatório o registro no Conselho Regional de Farmácia.

Características que ajudam na profissão

Facilidade de lidar com números, exatidão, concentração, atenção para detalhes, interesse por questões científicas.

O profissional

O profissional em Enfermagem é especializado na recuperação e na promoção da saúde, assim com na prevenção de doenças. Trabalha em uma equipe multidisciplinar, em conjunto com médicos, administradores, auxiliares de enfermagem, psicólogos e nutricionistas, podendo atuar em todos os níveis organizacionais das instituições de saúde.

Ele cuida desde a alimentação dos pacientes, em conjunto com os nutricionistas, da higiene no local de trabalho, administração de medicação, aplicação de curativos, cuidados intensivos em UTI’s, auxilia os médicos na elaboração de diagnósticos e prescrição de medicamentos, assim como pode exercer trabalho administrativo nas instituições de saúde.

Mas, ao contrário do que pode parecer, o campo de trabalho deste profissional não se restringe apenas às clínicas e hospitais. Ele poderá atuar na área de saúde coletiva, em programas governamentais, executando atividades educativas na comunidade e todo tipo de pesquisas sociais concernentes à área de saúde.

Atividades Principais

Fazer exames químicos e microbiológicos para analisar aspectos nutricionais;
Realizar análises laboratoriais para diagnóstico de doenças;
Efetuar análises toxicológicas em animais, vegetais, alimentos ou em ambientes para detectar contaminação;
Sintetizar, analisar e conhecer as propriedades das drogas medicamentosas constituídas por espécies químicas definidas;
Produzir e realizar o controle de qualidade de cosméticos, produtos de higiene pessoal e biológicos naturais, inclusive de fermentação;
Executar análises de alimentos e controle de qualidade dos mesmos;
Realizar perícias relativas ao doping;
Controlar o uso indiscriminado de psicotrópicos;
Realizar o controle da poluição atmosférica e da água de piscinas, praias, balneários e de despejos industriais;
Atuar junto à comunidade na dispensação farmacêutica, na farmácia comunitária e hospitalar.

Competências e Habilidades

Atenção farmacêutica individual e coletiva na área de alimentos.
Avaliação das interações alimento/medicamento.
Avaliação toxicológica de alimentos.
Avaliação do valor nutricional dos alimentos.
Desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de alimentos
Identificar e avaliar as reações bioquímicas e físico-químicas durante o processamento de alimentos.
Planejamento e gestão de serviços na área de alimentos.
Realização e interpretação de análises de alimentos.
Realizar o controle microbiológico na industria de alimentos, identificando os pontos críticos nas diferentes fases do processamento.

Farmácia e Bioquímica – O que faz

Estuda os medicamentos e as reações que provocam nos organismos. Trabalha em todas as fases da produção de medicamentos e cosméticos; pesquisa e desenvolve novos remédios, trabalhando com médicos e biomédicos. Atua também em farmácias de manipulação, preparando receitas especiais solicitadas por profissionais da área de saúde e veterinários. Acompanha ainda a industrialização de alimentos, testando e controlando sua qualidade nutritiva.

O Farmacêutico

Faz a manipulação dos insumos farmacêuticos, como medição, pesagem e mistura, utilizando instrumentos especiais e fórmulas químicas, para atender a produção de remédios, produtos higiênicos, cosméticos, vacinas, soros e outros.
Atua na industrialização de alimentos (exames químicos e microbiológicos) testando e controlando sua qualidade nutritiva.
Realiza testes laboratoriais (sangue, urina, fezes, saliva e outros) para o diagnóstico de doenças. (Análises Clínicas).
Faz exames em substâncias humanas, animais e vegetais, alimentos ou em ambientes, para detectar a contaminação por agentes tóxicos como drogas, medicamentos ou substâncias químicas em geral. (Análises Toxicológicas).
Controla remédios entorpecentes e produtos equiparados, anotando sua venda em mapas, guias e livros, para atender os dispositivos legais.
Faz a manipulação de receitas determinadas por médicos, veterinários ou dentistas.

Áreas de atuação

Pode atuar em farmácias comerciais, Hospitais ou em serviços de saúde; Indústrias de alimentos, Indústria de cosméticos, Indústrias de produtos higiênicos e em Laboratórios de análises clínicas ou toxicológicas.

A tendência é de aumento no número de profissionais nas farmácias em geral e de manipulação. Atuam em clínicas e laboratórios de análise na detecção de doenças. Acompanham pacientes em tratamento e auxiliam equipes médicas. Realizam exames de paternidade em laboratórios de genética e biologia molecular.

Pesquisam novas drogas e atestam suas qualidades. Atuam na vigilância sanitária. Podem lecionar e realizar pesquisas em cursos de pós-graduação.

Mercado de Trabalho

O farmacêutico é um profissional da Saúde, porquanto lhe cabe executar todas as atividades inerentes ao âmbito profissional farmacêutico, de modo a contribuir para a salvaguarda da saúde pública e, ainda, todas as ações de educação dirigidas à comunidade na promoção da saúde.

O futuro profissional farmacêutico tem possibilidades de atuar em mais de 70 áreas estabelecidas pelo Conselho Federal de Farmácia; dentre elas, destacam-se drogarias, farmácias de manipulação, farmácias homeopáticas, farmácias hospitalares, indústria farmacêutica, vigilância sanitária estadual e federal, biotecnologia e cosmetologia, absorvendo grande parte dos profissionais colocados no mercado.

Regulamentação

Decreto 85878 de 07/04/1981. Necessita do registro no Conselho Regional de Farmácia (CRF) para exercer a profissão.

Duração média do curso: 04 anos.

Farmácia e Bioquímica – Profissão

É a área científica que estuda as composições químico-físicas e o processo de produção dos medicamentos, cosméticos e alimentos industrializados.

Esse profissional está habilitado para pesquisar e preparar fármacos, cosméticos, produtos de higiene íntima e para supervisionar a produção de alimentos. Ele também trabalha na busca por novos elementos que possam ter atuação terapêutica nos organismos.

Também é da responsabilidade desse profissional fiscalizar a comercialização das drogas, inspecionando as condições sanitárias básicas para o seu armazenamento em depósitos, o controle de venda de produtos limitados para usos restrito, os remédios controlados, e o cumprimento das normas legislativas na transação comercial desses produtos. A presença do farmacêutico é obrigatória nas farmácias, para melhor orientar a venda de remédios.

O profissional de farmácia é responsável pelas fórmulas de xampus, sabonetes, remédios, loções, hidratantes, protetores solares, batons, pós, talcos, cremes faciais, cremes bronzeadores e todo o tipo de produtos, de uso externo ou interno, que possam ser consumidos pelo homem.

O bioquímico se responsabiliza por procedimentos de laboratório e análises clínicas, garantindo a integridade de amostras de sangue e fluidos corporais em geral. Realiza testes toxicológicos, de gravidez, e toda sorte de exames clínicos que auxiliam no diagnóstico de problemas orgânicos.

Tipos de Curso

a) Nível Superior

Bacharelado

Duração média de 4 anos em período integral, com estágio obrigatório, sendo que algumas escolas exigem, também, a apresentação de um trabalho de conclusão de curso(TCC). O currículo é composto por disciplinas da área de ciências biológicas como bioquímica, citologia, microbiologia, histologia, e anatomia, mas também inclui disciplinas como procedimentos laboratoriais, psicologia, sociologia e administração. Parte do curso é dedicada a atividades práticas quando o aluno passa a atender pacientes na enfermaria.

b) Nível Superior

Tecnológico

Duração média de 2 a 3 anos. Existem diversos cursos na área de saúde que podem formar um profissional apto para o trabalho com medicamentos e análises clínicas como Bioprocessos, Biotecnologia, Citotecnologia ou Laboratorista para Análises Clínicas. Os currículos variam conforme a vocação do curso.

c) Nível Médio

Curso Técnico

O Técnico em Bioquímica executa o controle de qualidade química e microbiológica de matérias-primas e de produtos alimentícios e inspeciona os produtos para comercialização. Participa da implantação e controle de processos tecnológicos nas fabricas, controlando sua qualidade. Executa análises bioquímicas e microbiológicas em amostras biológicas, desde seu recebimento até sua avaliação e a liberação dos resultados. Não é permitido para o técnico a emissão de laudos ou diagnósticos. Já o técnico em farmácia, trabalha como auxiliar do farmacêutico, atua no recebimento, triagem e armazenamento de produtos. Realiza conferência e aviamento de receitas, orienta pacientes na utilização dos medicamentos; auxilia no preparo de soluções químicas e no controle de qualidade de matérias-primas e de equipamentos; opera sistemas de cadastramento de clientes e de fornecedores e documenta procedimentos farmacêuticos; zela pela limpeza de instrumentos e do ambiente de trabalho.

Mercado de Trabalho

mercado de trabalho é estável para o farmacêutico, que tem garantido por lei a presença obrigatória em farmácias. Seus serviços também são necessários em empresas de controle sanitário, indústria farmacêutica e de alimentos. Mas é na cosmetologia e na produção de produtos dietéticos que o mercado de trabalho tem percebido maior aquecimento.

A popularização dos preços dos cosméticos fez explodir esse mercado consumidor, multiplicando o número de empresas no ramo da produção e comercialização de cosméticos. Isso auxiliou na melhoria do mercado de trabalho para o farmacêutico.

O bioquímico, por sua vez, enfrenta um pouco mais de dificuldades, pois compete pelos postos de trabalhos em laboratórios de análises clínicas com os farmacêuticos. No entanto, o crescimento da cultura diagnóstica fez expandir o número de exames laboratoriais da cesta básica de saúde, melhorando o cenário de empregos para o profissional bioquímico.

Ofertas de Emprego

As melhores oportunidades de trabalho estão nos centros mais populosos, como regiões metropolitanas e cidades do entorno. No entanto, não há cidade no país sem uma farmácia ou um hospital, o que amplia esse mercado para diversas regiões.

As cidades interioranas de médio e grande porte são boas empregadoras no setor de análises clínicas, já os centros industriais como São Paulo e Rio de Janeiro oferecem, além da possibilidade do trabalho em farmácias e laboratórios, a vertente industrial da profissão.

Existe uma tendência recente de hospitais e planos de saúde contratarem farmacêuticos para seus quadros funcionais, de forma que existe a possibilidade de colocação nessas empresas. O magistério é outra opção para quem cursou programas de pós-graduação.

Fonte: Portal São Francisco

NIMESULIDA – POSOLOGIA E EFEITOS COLATERAIS

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O QUE É A NIMESULIDA?

A nimesulida é um medicamento da classe dos anti-inflamatórios não esteroides (AINE), que possui ações anti-térmicas (contra febre), analgésicas (contra dor) e anti-inflamatórias.

Presente no mercado desde 1985, até os primeiros anos da década de 2000, a nimesulida era um dos anti-inflamatórios mais vendidos em todo o mundo. Porém, depois de alguns casos de grave toxicidade hepática (lesão do fígado) terem sido reportados às agências de farmacovigilância, a sua comercialização foi proibida em vários países, incluindo EUA, Índia, Finlândia, Espanha, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido, Alemanha e Canadá.

No Brasil e em Portugal, a nimesulida ainda é comercializada, sendo muito utilizada no tratamento sintomático de dores de garganta, dores articulares, febre ou dor de dente. No entanto, para minimizar o risco de lesão do fígado, o tempo máximo de tratamento atualmente preconizado é de 7 dias.

Por existirem vários outros anti-inflamatórios com ação semelhante e menor risco de lesão hepática, como o ibuprofenocetoprofeno ou o diclofenaco, vários médicos optam por não mais prescrever a nimesulida, mesmo para tratamentos de curta duração. Essa também é a posição da ISDB (International Society of Drug Bulletins), que desde 2007 sugere que a nimesulida seja retirada do mercado em todo o mundo.

Atenção: esse texto não tem como objetivo reproduzir a bula completa da nimesulida. O que faremos é uma revisão crítica da bula, eliminando as partes com linguagem mais técnicas e comentando com um vocabulário mais acessível ao público leigo as informações mais importantes sobre esse medicamento.

Se você deseja informações gerais sobre toda a classe dos anti-inflamatórios não esteroides, leia: ANTI-INFLAMATÓRIOS – Ações e Efeitos Colaterais.

NOMES COMERCIAIS

No Brasil e em Portugal, a nimesulida já é vendida como medicação genérica, sendo muito fácil encontrá-la nas farmácias.

Em relação aos nomes comerciais disponíveis no mercado, os principais são:

  • Arflex Retard (Diffucap Chemobras).
  • Aulin (Angelini)*.
  • Cimelid (Cimed).
  • Deltaflan (Delta).
  • Donulid (Rega Farma)*.
  • Fasulide (Laboratil).
  • Flogilid (Neo Química).
  • Inflalid (Legrand)
  • Mesalgin (Sun Pharma).
  • Neosulida (Neo Química).
  • Nilsagen (UCI – Farma).
  • Nimalgex (Sandoz).
  • Nimed (Azevedos)*.
  • Nimelit (Vitapan).
  • Nimesulix (Teuto).
  • Nimesilam (EMS).
  • Nimesubal (Baldacci).
  • Nosoflan (Geolab).
  • Nisofar (Elofar).
  • Nisulid (Aché).
  • Optaflan (Gallia).
  • Scaflam (Cosmed).
  • Scaflogin (Laboratório Globo).
  • Scalid (União Química).
  • Uciton (UCI – Farma).

* Comercializados em Portugal.

PREÇO MÉDIO

O preço da caixa de 12 comprimidos de 100 mg pode variar bastante dependendo da marca e da farmácia. No Brasil é possível encontrar a nimesulida custando desde 2 reais até mais de 30 reais. Em Portugal, esse remédio é comparticipado pelo Estado, e preço máximo atual é 3,72 euros (caixa com 20 comprimidos de 100 mg).

Portanto, pesquise bem antes de comprar, mas tenha atenção à data de validade. Frequentemente, quando um determinado medicamento encontra-se muito barato é porque a data de validade está próxima do vencimento.

INDICAÇÕES – PARA QUE SERVE

A nimesulida é um remédio anti-inflamatório não esteroide que está indicado para o tratamento das dores de leve a moderada intensidade, com ou sem febre associada.

O medicamento demora cerca de 15 minutos para agir contra a dor e uma hora para baixar a febre. O tempo de ação contra a febre e a dor é de aproximadamente 6 horas, sendo o pico de ação alcançado entre 2 e 3 horas após a sua ingestão.

Patologias que não devem ser tratadas com nimesulida

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) em 2012 emitiu parecer contra o uso da nimesulida para o tratamento de problemas osteoarticulares crônicos que necessitam do uso prolongado de anti-inflamatórios.

Sabemos atualmente que quanto maior for o tempo de uso da nimesulida, maiores serão os riscos de efeitos colaterais graves, principalmente de lesão hepática. Sendo assim, nenhuma doença que precise de tratamento analgésico ou anti-inflamatório de forma prolongada deve ser tratada com a nimesulida. Exemplos:

Patologias que podem ser tratadas com nimesulida

A Agência Europeia do Medicamento e a ANVISA autoriza o uso da nimesulida apenas para o tratamento de dores agudas e de curta duração, que necessitam de poucos dias de tratamento anti-inflamatório, como são os casos de:

Apesar da autorização, a agência ressalva que a nimesulida não deve ser a primeira opção de tratamento para essas condições. Sempre que possível, o paciente deve dar preferência a outros anti-inflamatórios. Quando utilizada, o tempo máximo de tratamento com nimesulida não deve ultrapassar os 15 dias.

A posição pessoal dos médicos editores do MD.Saúde é de não utilizar a nimesulida em nenhuma situação, uma vez que existem no mercado dezenas de outros anti-inflamatórios que não possuem o mesmo elevado risco de lesão hepática. As ações analgésica, anti-inflamatória ou antipirética da nimesulida não são superiores às de outros AINE presentes no mercado, não havendo, portanto, vantagens que compensem os seus riscos, apesar da lesão hepática grave ser relativamente rara.

POSOLOGIA – COMO TOMAR

A nimesulida é habitualmente vendida nas doses de 50 mg, 100 mg ou 200 mg. Também existe a apresentação em gotas 50 mg/ml.

Como tomar a nimesulida em comprimidos?

O medicamento pode ser administrado 1 ou 2 vezes por dia. A dose máxima que recomendamos é 100 mg de 12 em 12 horas. Não aconselhamos a dose de 200 mg de 12/12h que está descrita em algumas bulas do medicamento.

Como tomar a nimesulida em gotas?

Cada gota possui cerca de 2,5 mg de nimesulida. A dose diária total recomendada é uma gota por quilo de peso, que deve ser dividida em 2 tomadas diárias. A dose máxima segura é de 80 gotas por dia.

Nimesulida para dor de garganta

A dose preconizada é de 50 a 100 mg, duas vezes por dia por 3 a 5 dias.

Nos casos de faringite viral ou alérgica, os anti-inflamatórios servem apenas como sintomáticos. Eles não tratam a infecção viral nem o processo alérgico que está provocando a dor de garganta. Já nos casos de faringite bacteriana, o tratamento deve ser feito com antibióticos apropriados, como a amoxicilina ou a penicilina benzatina. Os anti-inflamatórios servem apenas para aliviar os sintomas nas primeiras 48 horas, período no qual o antibiótico ainda não atingiu o seu efeito máximo.

Se você não sabe a diferença entre esses dois tipos de medicamento, leia: DIFERENÇAS ENTRE ANTIBIÓTICOS E ANTI-INFLAMATÓRIOS.

Nimesulida para dor de dente

A dose preconizada é de 50 a 100 mg, duas vezes por dia por 5 a 7 dias.

Se não houver melhora do quadro após uma semana de anti-inflamatórios, o seu médico deve ser consultado.

Nimesulida para febre

A dose preconizada é de 50 a 100 mg, duas vezes por dia.

O tempo de uso deve ser sempre o menor possível. Os anti-inflamatórios têm ação antipirética, mas não tratam a causa da febre em si. Se o paciente tem febre persistente por mais de 48 horas, a causa precisa ser esclarecida para ser tratada com medicamentos específicos (geralmente antibióticos).

Nimesulida para sinusite

A dose preconizada é de 50 a 100 mg, duas vezes por dia por 3 a 5 dias.

Assim como ocorre na faringite, as sinusites podem ter origem viral, alérgica ou bacteriana. Os anti-inflamatórios agem apenas de forma sintomática e devem ser utilizados por poucos dias para alívio da dor e/ou da febre.

EFEITOS COLATERAIS

Sendo um anti-inflamatório não esteroide (AINE), a nimesulida partilha de boa parte dos efeitos colaterais da classe. A lesão do fígado, que é uma característica própria da nimesulida, será abordada separadamente mais abaixo.

Os principais efeitos colaterais da nimesulida são:

  • Diarreia.
  • Dispepsia (queimação no estômago).
  • Náuseas.
  • Azia.
  • Manchas na pele.
  • Coceira.
  • Tonturas.
  • Visão turva.
  • Sonolência.
  • Retenção de líquidos e edemas.
  • Prisão de ventre.
  • Excesso de gases.
  • Diminuição do volume urinário.

Duas complicações graves do uso prolongado da nimesulida, que também podem ocorrer com qualquer outro anti-inflamatório, são a úlcera péptica e a insuficiência renal.

LESÃO HEPÁTICA

Uma característica no perfil de segurança da nimesulida que a distingue dos outros anti-inflamatório não esteroides é o maior risco de grave lesão do fígado.

A toxicidade hepática está associada ao uso prolongado e com doses elevadas. A lesão do fígado por variar de quadros bem leves e assintomáticos, apenas com elevação laboratorial das enzimas hepáticas (TGO e TGP), até quadros de hepatite grave, com insuficiência hepática aguda e necessidade de transplante de fígado urgente.

Só para exemplificar, na Irlanda, antes da sua proibição, foram detectados 56 casos de hepatite medicamentosa causados pela nimesulida, sendo seis com necessidade de transplante de fígado e três mortes por insuficiência hepática.

PRECAUÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES

A nimesulida não deve ser administrada a nenhum paciente que já tenha tido reação alérgica ou crise de broncoespasmo (asma) relacionada à qualquer anti-inflamatório não esteroide ou ácido acetilsalicílico (aspirina).

Nos pacientes com cirurgia programada, a medicação deve ser suspensa pelo menos 48 horas antes para reduzir o risco de hemorragia intra e pós-operatória.

A nimesulida também não deve ser administrada em pacientes com:

Devido ao elevado risco de lesão do fígado, a nimesulida não deve ser consumida com outras substâncias que também possam ser hepatotóxicas, como as bebidas alcoólicas, por exemplo.

Uso em crianças

A nimesulida não deve ser utilizada por crianças menores de 12 anos, pois já foram descritas algumas reações graves, incluindo casos de Síndrome de Reye, que é uma doença rara, mas potencialmente fatal, que causa inflamação do cérebro e insuficiência hepática aguda.

Uso nas gestantes

Não existem ainda dados adequados sobre a segurança da nimesulida em mulheres grávidas ou amamentando. Dessa forma, a sua prescrição deve ser evitada durante a gravidez e a fase de aleitamento materno.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Associações medicamentosas com a nimesulida que devem ser evitadas:

  • Os seguintes medicamentos podem aumentar o risco de hemorragias: abciximab, apixabana, acebutolol, citalopram, clopidogrel, dalteparina, danaparoide, duloxetina, enoxaparina, escitalopram, fluoxetina, ginkgo biloba, heparina, paroxetina, pentoxifilina, rivaroxabana, ticlopidina, varfarina, venlafaxina e zimeldina.
  • Os seguintes medicamentos podem aumentar o risco de lesão renal: ciclosporina, tacrolimos, qualquer outro AINE, diuréticos, anti-hipertensivos das classes do inibidores da ECA (ex: enalapril, ramipril, lisinopril e captopril) ou antagonistas dos receptores da angiotensina 2 (ex. losartan, candesartana, olmesartana e valsartana).
  • Os seguintes medicamentos podem aumentar o risco de hipercalemia (excesso de potássio no sangue): espironolactona, amilorida, qualquer outro AINE, anti-hipertensivos das classes do inibidores da ECA ou antagonistas dos receptores da angiotensina 2.
  • Os seguintes medicamentos podem aumentar o risco de crise convulsiva: levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino.

A nimesulida não deve ser tomada antes ou após 24 horas de tratamento com metotrexato, pois há um grande aumento da sua toxicidade, com elevado risco de leucopenia (baixa dos leucócitos), trombocitopenia (redução das plaquetas), anemia, lesão renal e úlceras gástricas ou duodenais.

O extrato de Feverfew potencializa os efeitos colaterais da nimesulida, havendo maior risco de sangramentos, alterações renais e lesões gástricas.

COMPOSIÇÃO

Nimesulida 50 mg/mL suspensão oral (gotas)

Cada 1 mL (20 gotas) de suspensão contém:

Nimesulida – 50 mg.
Excipientes – 1 mL.

(Excipientes: ácido cítrico, citrato de sódio diidratado, goma xantana, laurilsulfato de sódio, sacarose, sorbitol, aroma de acerola, metilparabeno, propilparabeno e água).

Nimesulida 100 mg comprimidos

Cada comprimido de nimesulida contém:

Nimesulida – 100 mg.
Excipientes – 1 comprimido.

(Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, docusato de sódio, estearato de magnésio, hiprolose, óleo vegetal hidrogenado, amidoglicolato de sódio).

Nimesulida Gel Dermatológico

Cada g do gel dermatológico contém:

Nimesulida – 20 mg.
Excipientes – 1,0 g.

(Excipientes: carbômer 934, metilparabeno, propilparabeno, trietanolamina, propilenoglicol, óleo de rícino, álcool isopropílico, água purificada).

Fonte: MD Saúde

Atenção Farmacêutica | Conceitos e métodos de acompanhamento

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A Atenção Farmacêutica compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e corresponsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando resultados definidos, uma farmacoterapia racional e mensurável, voltada para obtenção de melhoria da qualidade de vida.

A atenção farmacêutica é definida como uma prática profissional e não como mais uma atividade do farmacêutico, porque ela é capaz de atender uma demanda social que nenhum outro profissional, atualmente, assume como sua responsabilidade, isto é, a de atender a todas as necessidades do usuário, relacionadas à sua farmacoterapia.

A atenção farmacêutica compreende desde uma filosofia de prática até um sistema de gerenciamento da prática. Segundo CIPOLLE, STRAND e MORLEY, 2004,  são características importantes dessa prática:

– Propõe uma filosofa profissional que pode ser incorporada por todos os profissionais, independente do espaço físico onde atuam.

– Apresenta um método sistemático e racional de tomada de decisão sobre os medicamentos e um processo de cuidado do usuário, que pode ser utilizado com todo e qualquer usuário, em qualquer problema de saúde e utilizando qualquer medicamento.

– Determina que todas as decisões e intervenções do profissional devem ser documentadas, a fim de facilitar o controle de qualidade do exercício profissional e garantir o processo de cuidado, uma vez que outros profissionais podem ter acesso a decisões tomadas.

– Indica um sistema de gerenciamento da prática, já que o oferecimento de um serviço para o usuário requer a implementação de aspectos logísticos e gerenciais muito diferentes daqueles, usualmente, utilizados na atividade de dispensação farmacêutica

Aqui, vamos discutir os métodos de acompanhamento farmacoterapêutico, olhando primeiro para o papel do farmacêutico nessa prática.

ACOMPANHAMENTO FARMACÊUTICO

Mas antes para entender melhor os métodos de acompanhamento farmacoterapêutico, será interessante fazer uma breve introdução do conceito de acompanhamento farmacêutico.

Acompanhamento Farmacêutico é o Serviço pelo qual o farmacêutico analisa as condições de saúde e tratamento do paciente, com o objetivo de prevenir e resolver problemas da farmacoterapia e garantir que os resultados terapêuticos sejam alcançados, por meio da elaboração de um plano de cuidado e acompanhamento do paciente.

Este acompanhamento é composto de três fases principais:

1) Anamnese farmacêutica
2) Interpretação de dados
3) Processo de orientação

A anamnese farmacêutica é o procedimento de coleta de dados sobre o paciente, realizado pelo farmacêutico por meio de entrevista, com a finalidade de conhecer sua história de saúde, elaborar o perfil farmacoterapêutico e identificar suas necessidades relacionadas à saúde (Resolução/CFF nº 585).

MÉTODOS DE ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

Existem quarto principais métodos de seguimento ou acompanhamento farmacoterapêutico, vamos falar um pouco sobre eles.

Os métodos de Seguimento Farmacoterapêutico (SFT) mais citados e conhecidos na literatura internacional e no Brasil são o SOAP, o PWDT, o TOM e o Dáder. Na sequência, será apresentada a descrição desses métodos para, em seguida, serem elencadas as principais vantagens e desvantagens entre eles.

MÉTODO SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano)

Este método é amplamente empregado por profissionais da saúde, tendo como ponto positivo seu fácil entendimento por qualquer desses profissionais (HURLEY, 2004; ROVERS et al., 2003). Cada termo refere-se a uma parte do processo de atendimento do usuário, com atividades específicas a serem realizadas.

– Dados subjetivos: Nesta etapa do procedimento, devem ser registradas as informações obtidas do usuário ou cuidador ou, se for o caso, de históricos de prontuário, as quais não se constituem conhecimento objetivo. No caso da abordagem farmacêutica, deve-se buscar informações pertinentes a problemas com o uso de medicamentos e à relação destes com a enfermidade.

– Dados objetivos: Referem-se à obtenção de dados objetivos, como sinais vitais, resultados de exames de patologia clínica, achados de testes laboratoriais e de exame físico realizado pelo profissional habilitado para tal.

– Avaliação dos dados: Com base nos dados subjetivos e objetivos, o farmacêutico deve identificar as suspeitas de problemas relacionados com medicamentos. Após, deve verificar o que pode ser realizado para a resolução desses problemas e quais intervenções farmacêuticas podem ser adotadas.

– Plano: De posse da análise das informações e do planejamento das condutas a serem realizadas, em conformidade com o perfil do usuário, o farmacêutico deve apresentá-las a este último, buscando o estabelecimento de um acordo para a implementação do plano. Caso os problemas relacionados com medicamentos necessitem da avaliação do prescritor, o usuário deverá ser informado dessa necessidade. Também deve-se estabelecer, em conjunto, a forma de realizar a monitorização dos resultados do plano a ser implementado, principalmente se houver novas modificações em prescrição de medicamento ou no quadro do usuário, instaurando-se, desta forma, o ciclo de atendimento.

MÉTODO PWDT (Pharmacist’s Workup of Drug Therapy) ou Estudo Farmacêutico da Terapia Farmacológica: Avaliação Sistemática da Farmacoterapia:

Foi desenvolvido por Strand e colaboradores, da Universidade de Minnesota (EUA), para utilização em farmácias comunitárias, sendo aplicável a qualquer usuário (CIPOLLE; STRAND; MORLEY, 1998; HURLEY, 2004).

Possui como objetivos:

a) avaliação das necessidades do usuário referentes a medicamentos e à implementação de ações, segundo os recursos disponíveis, para suprir aquelas necessidades;

b) realização de seguimento para determinar os resultados terapêuticos obtidos. Para que essas atividades sejam realizadas, é necessário manter uma relação terapêutica otimizada entre farmacêutico e usuário, bem como considerar o caráter interativo do processo de cuidado do usuário. Seus principais componentes são:

– Análise de dados: É constituída por coleta de dados e caracterização de adequação, efetividade e segurança da farmacoterapia em uso. Procura caracterizar se esta é conveniente para as necessidades do usuário, com relação a fármacos, e identificar problemas relacionados com medicamentos que interfiram ou possam interferir nos objetivos terapêuticos.

– Plano de atenção: Levando em consideração os dados obtidos na análise, o farmacêutico deve resolver os problemas relacionados com medicamentos, estabelecendo objetivos terapêuticos e prevenindo outros possíveis problemas. Os objetivos terapêuticos devem ser claros, passíveis de aferição e atingíveis pelo usuário. Quando apropriado, o plano pode conter também informações sobre terapêutica não farmacológica.

– Monitorização e avaliação: Quando da monitorização do plano de atenção, o farmacêutico deve verificar em que nível estão os resultados farmacoterapêuticos obtidos, reavaliando as necessidades do usuário frente a estes e se novas situações não estão em voga, como novos PRM ou novos problemas de saúde, tratados ou não.

MÉTODO TOM (Therapeutic Outcomes Monitoring) ou Monitorização de Resultados Terapêuticos:

Este método foi desenvolvido por Charles Hepler, na Universidade da Florida (EUA), para dar apoio às atividades do farmacêutico na prática, em nível comunitário (WHO, 1998). Deriva-se do PWDT, levando em consideração os achados de Lawrence Weed (GRAINGER-ROUSSEAU et al.,1997). Compreende os passos a seguir:

– Coleta, interpretação e registro das informações relevantes sobre o usuário, identificando os problemas farmacêuticos potenciais. As informações dizem respeito ao uso de medicamentos, problemas de saúde, dados socioeconômicos e aspectos subjetivos e objetivos da expectativa do usuário frente sua própria doença.

– Identificação dos objetivos explícitos de cada prescrição, visando avaliar a evolução dos resultados terapêuticos frente ao uso dos medicamentos, como também orientar o usuário. Caso seja necessário, deve-se contatar o prescritor para esclarecer os objetivos.

– Avaliação da plausibilidade do plano terapêutico em relação aos objetivos da terapia, considerando as características do usuário, suas expectativas e seu poder aquisitivo. Ao se identificarem desvios importantes, estes devem ser levados ao conhecimento do prescritor.

– Desenvolvimento do plano de monitorização para o usuário, adaptado a protocolos padrões de tratamento, se possível para a doença específica e para o(s) medicamento(s) utilizado(s).

– Dispensação do medicamento, verificando o entendimento do usuário sobre a forma correta de utilização e instruindo-o para seu uso racional. Implantação de plano de monitorização, com agendamento de novo encontro.

– Avaliação da evolução do uso do medicamento em relação aos objetivos terapêuticos propostos, considerando, principalmente, a possibilidade de efeitos adversos e falha de tratamento.

– Resolução de problemas identificados ou, se for o caso, encaminhamento ou notificação destes para o prescritor.

– Revisão ou atualização do plano de monitorização feita quando necessário.

Dáder: Método Dáder de Seguimento Farmacoterapêutico

Foi desenvolvido pelo Grupo de Investigación en Atención Farmacéutica da Universidad de Granada (Espanha), para ser utilizado em farmácias comunitárias, sendo aplicável a qualquer usuário.

– Oferta do serviço: Oferta do serviço ao usuário, agendando encontro e esclarecendo quais atividades o farmacêutico realiza. Caso seja de interesse do usuário, solicita-se que, no dia aprazado, ele traga todos os medicamentos que possui em casa e documentos referentes à sua saúde, tais como resultados de exames laboratoriais, diagnósticos médicos e outras informações.

– Primeira entrevista: Realiza-se coleta de informações sobre a história farmacoterapêutica do usuário, incluindo dados sobre preocupações e problemas de saúde, perguntas específicas sobre a utilização de cada medicamento e revisão de sistemas. Finaliza-se o encontro orientando o usuário quanto ao uso correto de alguns medicamentos, identificando aqueles que estão mal conservados ou que somente devem ser utilizados mediante prescrição médica, como, por exemplo, os antimicrobianos.

– Análise situacional: Busca-se identificar a relação entre problemas de saúde e uso de medicamentos citados pelo usuário. Pode ser dividida em fase de estudo e fase de avaliação. Na fase de estudo, o farmacêutico deve obter todas as informações necessárias para avaliação posterior da utilização de medicamentos e a relação destes com os problemas de saúde, além das características do usuário. Requer habilidades de busca e análise de informações técnicas. A fase de avaliação visa a identificação das suspeitas de problemas relacionados com medicamentos que o usuário pode estar experimentando. Essa identificação fundamenta-se nos achados da fase de estudo.

– Fase de intervenção: Tem por objetivos elaborar plano de atuação em acordo com o usuário e implantar as intervenções necessárias para resolver ou prevenir problemas relacionados com medicamentos. Esse plano é apresentado ao usuário em um segundo encontro.

– Resultado da intervenção: Objetiva determinar se o resultado desejado foi atingido. Funciona como a monitorização da intervenção proposta.

– Nova análise situacional: É realizada quando se verificam mudanças de estado de saúde do usuário e utilização de medicamentos, após a intervenção.

Fonte: Sanar Saúde

Disfunção erétil tem cura? 12 mitos a serem desvendados

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Muitos homens se sentem constrangidos em procurar ajuda para lidar com problemas sexuais diversos. Por esse motivo, permanecem por um longo período sem a certeza de que disfunção erétil tem cura.

A desinformação que envolve o assunto pode deixá-los ainda mais aflitos, uma vez que são propagados mitos a respeito das causas e tratamentos.

Neste artigo, vamos desvendar alguns desses mitos e trazer à tona informações pertinentes que possam tranquilizá-los e reforçar que disfunção erétil tem cura. Acompanhe as dúvidas e respostas a seguir.

O consumo de frituras pode provocar disfunção erétil?

Não existe uma relação direta entre esses alimentos e a impotência sexual. Contudo, determinadas doenças desencadeadas por esse tipo de alimentação podem levar à disfunção erétil.

Sendo assim, o mais prudente é evitar um consumo exagerado de comidas para manter-se saudável e, dessa forma, garantir um desempenho sexual satisfatório.

A impotência sexual pode ser causada pelo abuso de álcool, açúcar ou sal?

Assim como as frituras destacadas no tópico anterior, o excesso de álcool, açúcar e sal pode levar a doenças que têm como consequência a disfunção erétil. Por esse motivo, recomenda-se que sejam consumidos de maneira moderada.

Dessa forma, é possível evitar ou controlar doenças como o diabetes, que interferem na saúde sexual masculina, e afirmar que disfunção erétil tem cura.

É possível dizer que a disfunção erétil tem cura se o homem se alimentar de alimentos estimulantes como catuaba, ovos de codorna e amendoim?

Não existe comprovação científica que esses alimentos sejam eficazes contra disfunção erétil.

Porém, pode haver um impacto no homem do ponto de vista psicológico, trazendo segurança e otimismo e proporcionando uma melhor experiência.

Se o homem falhar na “hora H” significa que ele sofre de disfunção erétil?

Não necessariamente. Falhar vez ou outra pode ocorrer com qualquer homem por diferentes motivos.

Caso o problema se torne persistente, a disfunção erétil pode ser considerada e é necessário buscar ajuda de um médico urologista ou andrologista.

Esses profissionais estarão preparados para buscar as origens da impotência sexual e estabelecer o tratamento adequado, mostrando ao paciente que disfunção erétil tem cura.

Vasectomia provoca disfunção erétil?

A resposta para essa pergunta é: não. Trata-se de mais um mito presente no imaginário das pessoas.

A falta de atração sexual é determinante para a disfunção erétil?

Para se relacionar sexualmente com outra pessoa, precisamos sentir atração física por ela. É fundamental.

A ausência desse estímulo, associada a outros fatores ou não, pode fazer o homem falhar na “hora H”.

Os tratamentos para disfunção erétil são invasivos?

Existem vários tratamentos que garantem que a disfunção erétil tem cura. Sua recomendação pelo médico urologista ou andrologista depende da gravidade do problema apresentado pelo paciente.

É possível combater a impotência sexual por meio do spray sublingual de tadalafila, que apresenta um efeito mais rápido do que comprimidos e pode ser autoadministrado.

Em casos mais severos de disfunção erétil, são recomendados medicamentos injetáveis, com as seguintes combinações: bimix (papaverina + fentolamina ou fentolamina + alprostadil) e trimix (papaverina + fentolamina + alprostadil).

Essas injeções intracavernosas são uma opção à prótese peniana, que deve ser considerada em último caso.

Leia também: Como detectar o melhor tratamento para pacientes de disfunção erétil?

O paciente sente dor com o tratamento?

Não. Estudos apontam que os pacientes não sentem dor.

É necessário ir ao urologista para tratar disfunção erétil?

Tratamentos alternativos podem trazer algum benefício para o paciente, mas a experiência do médico especializado em saúde sexual masculina não deve ser descartada.

O estilo de vida dos homens tem influência sobre sua saúde sexual?

Conforme já sugerimos em tópicos anteriores, a saúde sexual masculina é afetada por doenças que os homens possam ter. E estas, por sua vez, podem ser evitadas ou controladas com a adoção de hábitos saudáveis.

Desse modo, evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas e alimentação inadequada ajuda a evitar a disfunção erétil.

Também é importante cuidar da mente, uma vez que problemas psicológicos como a depressão e ansiedade podem desencadear a impotência sexual.

 Disfunção erétil tem cura?

Muitos homens devem se perguntar se depois de diagnosticada a disfunção erétil poderão recuperar sua vida sexual. E a resposta é sim, a disfunção erétil tem cura!

Nesse sentido, o urologista deve identificar suas causas para oferecer o tratamento adequado e devolver ao paciente sua qualidade de vida e autoestima.

Homens mais velhos têm mais chance de ter disfunção erétil?

A disfunção erétil afeta homens de todas as idades, por diferentes motivos. Contudo, os homens de meia idade e os idosos são os mais atingidos pela impotência sexual.

Isso se dá porque, com o passar dos anos, mais doenças vão aparecendo, podendo provocar dificuldades em atingir a ereção.

Neste artigo, demonstramos a você, leitor, que disfunção erétil tem cura e desvendamos alguns mitos relacionados a essa questão que tanto preocupa os homens. Esperamos ter contribuído para esclarecer suas dúvidas. Caso tenha alguma pergunta a nos fazer, deixe nos comentários! Você pode ainda dizer se gostou do nosso texto e nos sugerir novos temas.

Fonte: Flukka

TIPOS DE REMÉDIO: ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE ANALGÉSICO, ANTIBIÓTICO E ANTI-INFLAMATÓRIO

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É bem comum que as pessoas não saibam as diferenças entre os tipos de remédio, pois alguns nomes são difíceis ou bastante parecidos. Sem falar nas dúvidas sobre medicamento genérico ou de referência. A confusão aumenta quando percebemos que muitos deles são utilizados para mais de uma finalidade ou, ainda, em conjunto.

Esse é o caso dos antibióticos, dos anti-inflamatórios e dos analgésicos. O ácido acetilsalicílico, por exemplo, apresenta estas duas últimas propriedades, além de ser um antitérmico.

Com o intuito de acabar de vez com essa dúvida, elaboramos este artigo para você! Continue conosco e entenda como se diferenciam os tipos de remédio!

Quais são as diferenças entre analgésico, antibiótico e anti-inflamatório?

Os remédios são auxiliadores no restabelecimento da saúde, porém, devem ser utilizados corretamente. Para isso, é importante saber as diferenças entre os principais tipos e em quais casos são usados. Resumimos de forma bem simples essas características. Veja só.

Antibióticos

Os antibióticos são medicamentos usados no tratamento de infecções causadas por bactérias, como pneumonia, infecção urinária, tuberculose, abcessos, intoxicação alimentar, entre muitas outras. Alguns matam diretamente as bactérias; outros impedem sua multiplicação, permitindo ao organismo dar conta de eliminá-las.

Entre os mais comuns estão amoxicilina, azitromicina, ampicilina e tetraciclina. Todos os antibióticos têm uso controlado e podem ser prescritos apenas pelos médicos. Vale lembrar que essa classe de remédio não tem eficácia em doenças ou infecções causadas por vírus.

Analgésicos

Analgésicos são os medicamentos que eliminam ou diminuem as dores. Circulando na corrente sanguínea, eles identificam o local onde estão sendo produzidas as prostaglandinas — substâncias sintetizadas pelas células lesionadas. Essa substância é a responsável por sinalizar a dor para o cérebro.

O princípio ativo do analgésico bloqueia os receptores sensoriais, fazendo com que o cérebro deixe de reconhecer o incômodo, seja uma dor de cabeça, seja uma dor nas costas.

Existem três tipos de analgésicos:

  • comuns — podem ser comercializados livremente sem receita, a exemplo da dipirona e do paracetamol;
  • anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) — sim, alguns anti-inflamatórios têm ação analgésica, por isso estão aqui. São frequentemente utilizados para aliviar as dores provocadas por inflamações, como diclofenaco, ibuprofeno e ácido acetilsalicílico;
  • opioides — são analgésicos sintéticos (como o tramadol) e a morfina (derivada do ópio). São indicados para tratar dor crônica ou severa (em casos de câncer ou após uma cirurgia) e precisam de prescrição médica.

Anti-inflamatórios

Por sua vez, os anti-inflamatórios são administrados para combater uma inflamação, que pode ser decorrente de uma lesão ou, também, da reação exagerada do sistema imunológico a alguma condição — isso é o que acontece nas doenças autoimunes e nas alergias.

Eles agem inibindo a produção das substâncias que desencadeiam a reação inflamatória. Há dois tipos de remédios anti-inflamatórios:

  • anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) — mais indicados para tratar dores leves a moderadas que são oriundas de inflamação, mas não regridem com a ação dos analgésicos. Nimesulida, diclofenaco, ibuprofeno e ácido acetilsalicílico são exemplos;
  • corticoides — são amplamente utilizados no tratamento de alergias, doenças autoimunes, doenças crônicas e para evitar a rejeição em caso de transplante de órgãos. Dexametasona, betametasona, triancinolona e prednisolona são exemplos.

Esses medicamentos podem ser administrados juntos?

Esses tipos de remédio podem ser administrados juntos, pois atuam no corpo de diferentes formas, fazendo frentes variadas ao combate do quadro clínico. Porém, por mais comum, simples e corriqueiro que seja o uso de um medicamento, é essencial consultar o médico de sua confiança para saber dos riscos de interação medicamentosa.

O paracetamol, por exemplo, pode causar graves danos ao fígado se combinado com um anti-inflamatório.

Quais são os riscos da automedicação?

Além da interação medicamentosa, a dosagem dos medicamentos, bem como o tempo de uso, conferem altos riscos à saúde. Doses elevadas de paracetamol danificam o fígado, enquanto o uso prolongado de anti-inflamatórios sobrecarrega os rins, por exemplo.

Por isso, a automedicação nunca é recomendada, mesmo que muitos desses tipos de remédio sejam comprados livremente nas farmácias. Sempre consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Fonte: Viva Mais

Reações adversas e efeitos colaterais do Vonau Flash

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Qualquer medicamento pode apresentar efeitos inesperados ou indesejáveis, denominados, reações adversas.

As reações adversas que podem ocorrer são:

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreiador de cabeçaprisão de ventre.
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cansaço, exantema cutâneo.
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): mal-estar, soluços, diminuição dos batimentos do coração (bradicardia).
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): broncoespasmo e anafilaxia.
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): Erupções cutâneas disseminadas, com bolhas e descamação em grande parte da superfície corporal (Necrólise epidérmica tóxica).
  • Frequência desconhecida: Prolongamento do intervalo QT (incluindo Torsades de Pointes).

Se ocorrerem sintomas como sensação de intranquilidade, agitação, vermelhidão na face, palpitações, coceira, pulsação no ouvido, tosse, espirro, dificuldade de respirar, entre 1 e 15 minutos da administração do medicamento, é necessário procurar auxílio médico com urgência.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Fonte: Consulta Remédios