RaiaDrogasil tem vagas abertas para farmacêuticos, atendentes e estágio em Jundiaí

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A RaiaDrogasil está com vagas de emprego abertas para diversas unidades das lojas de Jundiaí. O grupo RD, criado a partir da fusão da Raia e Drogasil, é a maior rede de farmácias do Brasil.

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‘Oferecemos um ambiente de muito trabalho e aprendizado, onde a inovação e a paixão estão sempre presentes. Tudo isso faz com que a RD seja mais que uma empresa e, sim, um local de vida, como é a sua casa!’, descreve a empresa.

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Entre os benefícios para os colaboradores, a empresa oferece salário compatível com mercado e auxílio refeição ou alimentação. Conheça as oportunidades e candidate-se:

Atendente de Loja

Descrição: O selecionado trabalhará na loja e terá contato direto com os clientes, auxiliando-os com dúvidas, operando o caixa e ajudando no recebimento, reposição e organização de mercadorias. A vaga é inclusiva para Pessoas com Necessidades Especial (PNE).

Requisitos:

Maior de 18 anos;

Ensino Médio completo;

Escala de trabalho: 6 x 1 (você trabalha 6 dias e folga 1, podendo trabalhar sábados, domingos e feriados).

Lojas:

Rua Oswaldo Cruz, 232;

Rua do Retiro, 1371;

Avenida Nove de Julho, 1373;

Avenida Nove de Julho, 330;

Rua Messina, 30;

Avenida Jundiaí, 569.

Clique aqui para se candidatar e saber mais.

Farmacêutico (a)

Descrição: O selecionado trabalhará na loja e terá contato direto com os clientes, prestando consultoria farmacêutica, aplicando medicamentos injetáveis, treinando a equipe e organizando os medicamentos psicotrópicos e termolábeis. A vaga é inclusiva para Pessoas com Necessidades Especial (PNE).

Requisitos:

Maior de 18 anos;

Ensino Superior completo em Farmácia;

Escala de trabalho: disponibilidade para trabalhar por escala (podendo trabalhar sábados, domingos e feriados).

Lojas:

Rua Oswaldo Cruz, 232;

Rua Vigário J. J. Rodrigues, 1060;

Avenida Dr. Adilson Rodrigues, 77;

Avenida Nove de Julho, 330;

Rua Messina, 30;

Avenida Jundiaí, 569;

Avenida Nove de Julho, 3333;

Avenida São Paulo, 1588;

Avenida Dr. Adilson Rodrigues, 77;

Rua Vigário João José Rodrigues, 117.

Clique aqui para se candidatar e saber mais.

Estágio em Farmácia – Programa Novos Rumos

O Programa Novos Rumos tem como objetivo ampliar conhecimento dos estudantes de Farmácia sobre a RaiaDrogasil e o varejo farmacêutico.

Descrição: O selecionado trabalhará na loja e terá contato direto com os clientes. Fará a conferência dos medicamentos controlados, escrituração de receitas, dispensação de medicamentos e preenchimento de planilhas de acordo com a RDC 44/2009. A vaga é inclusiva para Pessoas com Necessidades Especial (PNE).

Requisitos:

Cursando Ensino Superior em Farmácia;

Escala de trabalho: De segunda a sexta-feira.

Lojas:

Avenida Jundiaí, 569.

Fonte:  

Estudos tentam viabilizar a vacinação contra covid-19 para menores de 12 anos

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Ao passo que as campanhas de vacinação contra covid-19 avançam no Brasil e no mundo, com estados estabelecendo metas de imunizar toda a população com 18 anos ou mais, uma pergunta surgiu para quem tem crianças na família: e quando os pequenos vão se vacinar? Bem, essa resposta ainda carece de mais estudo e, parte disso, se deve ao fato de que, por muito tempo, se dizia que crianças e pré-adolescentes tinham menor risco de adoecimento e os casos graves eram mais raros. Só que as novas variantes vêm mudando esse cenário.

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“Nenhuma vacina [contra covid-19] existe para menores de 12 anos como liberada, mas provavelmente nos próximos meses nós teremos essa informação, porque já existem estudos para isso. Na China a CoronaVac está autorizada para uso emergencial a partir dos três anos de idade”, observa o infectologista Lourival Marsola. Em Belém, ele monitora a imunização contra covid-19 nas cidades brasileiras e aguarda pelo avanço do processo de vacinação de cidadãos e cidadãs nas diversas faixas etárias.

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No Brasil, o Instituto Butantan produz a CoronaVac, o que gera a perspectiva de que em pouco tempo as crianças e adolescentes nas cidades brasileiras possam receber a vacina contra o coronavírus SARS-CoV-2 (causador da covid-19). A informação de que esse público infantojuvenil está no radar da imunização contra a atual pandemia traz alento a muitos pais e responsáveis.

Para que a China anunciasse, no começo deste mês, o uso da vacina CoronaVac para crianças e adolescentes entre três e 17 anos de idade, foram muitos estudos. O estudo clínico em menores de idade. A pesquisa indicou que depois da vacinação, o grupo nessa faixa etária mostrou-se tão seguro quanto o de 18 anos.

“Esse público nessa faixa de 12 anos em diante, com comorbidades, como asma grave, cardiopatias e doenças renais crônicas, deveria ser prioridade para receber vacina”, salienta Lourival Marsola. Casos de covid-19, entre crianças e adolescentes, aumentaram neste ano; diferentemente do cenário em 2020, quando esse grupo era tido como de menor contágio. As pesquisas para se definir um imunizante para esse público seguem.

Sobre as variantes do coronavírus, o infectologista afirma que nada aponta que exista diferença entre os riscos para casos da doença em crianças e adolescentes e em adultos, ou seja, os cuidados contra o coronavírus devem ser observados por todos os cidadãos e cidadãs independentemente de idade.

Enquanto a vacinação de crianças e adolescentes com menos ou mais de 12 anos de idade não se concretiza no Brasil, a estratégia é não abrir a guarda contra o vírus. Por isso, Lourival Marsola reforça que os pais e responsáveis por esse público infantojuvenil devem manter e insistir junto aos pequenos o uso de máscara, higienização das mãos e manutenção do distanciamento social como prevenção à covid-19. Esses cuidados deverão ser mantidos, em particular, durante as férias escolares em julho, para as quais muitas famílias na Grande Belém já se preparam para viajar, a fim de aproveitar as áreas de praia no Estado.

No Brasil, a cidade de Betim (MG) é a que mais se adiantou em vacinar menores pré-adolescentes e a decisão contrariou o Plano Nacional de Imunização (Fábio Costa / Arquivo O Liberal)

Experiência em Betim aumenta expectativa para vacinação de crianças e pré-adolescentes

A expectativa pela vacinação de meninos e meninas aumentou ainda mais esta semana, quando a Cidade de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), iniciou a vacinação de estudantes de 12 a 14 anos de idade contra a covid-19 na quarta-feira (16). Essa vacinação somente se deu mediante a chegada da vacina da Pfizer com autorização para ser aplicado em crianças acima de 12 anos. A decisão contrariou o Plano Nacional de Imunização (PNI) e acabou suspensa.

A prioridade do Ministério da Saúde, neste momento, é vacinar todos os grupos minoritários já definidos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 e atingir com imunizantes toda a população com 18 anos ou mais. A vacinação da faixa de 12 anos está em discussão na esfera federal. Segundo a Prefeitura de Betim, a alteração do PNI só ocorreu porque os demais grupos prioritários já haviam sido atendidos.

Ainda no dia 11 deste mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da Pfizer em crianças com 12 anos de idade ou mais no Brasil. Essa ampliação da faixa etária se deu em virtude de o laboratório ter feito estudos indicando a segurança e eficácia do imunizante para esse grupo. Até então, o imunizantes estava autorizado para pessoas com 16 anos de idade ou mais. É única no país com indicação para menores de 18 anos.

O Ministério da Saúde chegou a divulgar nota, na ocasião, sobre essa vacinação específica: “O Ministério da Saúde informa que a ampliação da vacinação para adolescentes a partir dos 12 anos, com o imunizante da Pfizer, será debatida na Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis. A pasta reforça que, neste momento, a prioridade é vacinar todos os grupos prioritários estipulados pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 e imunizar a toda a população acima de 18 anos”.

Fonte: O Liberal

Amiloidose hereditária: 50 pessoas pedem à Justiça tratamento adequado

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Pacientes com amiloidose hereditária (PAF-TTR), doença genética rara e degenerativa, precisam enfrentar, no Brasil, entraves burocráticos com as entidades governamentais para definir o valor da comercialização de dois medicamentos no país e dessa forma, ter acesso a uma melhor qualidade de vida.

Já existe um medicamento no Brasil para tratar a amiloidose, o Tafamidis, mas ele só é eficaz para pacientes que estão no primeiro estágio da doença. ‘Há casos em que a doença já está em outro estágio, exigindo uma nova terapia, enquanto a primeira ainda não foi disponibilizada’, diz Amira Awada, vice-presidente do Instituto Vidas Raras.

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Os medicamentos para esses outros estágios já existem: o Tegsedi (inotersena) e o Onpattro (patisirana). Inclusive, de acordo com Amira, esses remédios já passaram pelo aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas estão parados enquanto a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) não decide o quanto custarão nas farmácias.

‘Pessoas estão morrendo por falta de medicamentos, enquanto há mais de um ano a CMED calcula a base do preço dos remédios’, relata Amira.

‘O órgão utilizou como base comparativa o preço de um medicamento já aprovado no país, considerando apenas a indicação de acordo com o estágio da doença, não incluindo os avanços tecnológicos envolvidos no seu desenvolvimento’, conta.

Segundo Amira Awada, cerca de 50 pacientes com amiloidose hereditária já entraram na Justiça para conseguir esses novos medicamentos e, no Brasil, por volta de 150 pessoas lidam com a doença.

Alteração genética

A amiloidose hereditária associada à transtirretina é causada por uma alteração no gene TTR, levando à formação de fibrilas anormais da proteína que se depositam nos órgãos na forma de amiloide. Essas fibras insolúveis, ao se aglomerarem no tecido extracelular de vários órgãos, comprometem suas funções.

No sistema nervoso periférico causam perda de sensibilidade, fraqueza e atrofia. Se não tratada corretamente, a amiloidose pode levar à morte em até 10 anos após o início dos sintomas, sendo menos de 5 anos para quadros de acometimento cardíaco.

Para se ter acesso a um novo medicamento ou tratamento existe todo um processo, que começa com o registro sanitário na Anvisa. Depois, vem a definição de valores na CMED, para posteriormente ser possível solicitar à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) a incorporação do medicamento no Sistema Único de Saúde (SUS).

Na rede privada, é necessário ainda solicitar sua inclusão no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O desabafo

Moradora de uma fazenda em Jânio Quadros, no interior da Bahia, Maria Gomes, de 53 anos, convive com a falta de recursos e medicamentos necessários para tratar a amiloidose.

‘Tem uns cinco anos que eu descobri que tinha essa doença, então eu não ando mais. Eu sinto muito problema, eu tenho pressão alta, sinto muita tontura e dor nas pernas. Já tem uns quatro anos que estou esperando o remédio e não chegou ainda’, diz dona Maria, que está no quadro avançado da amiloidose.

Como a doença é hereditária, dona Maria viu outros integrantes de sua família lidar com a amiloidose: ‘Tenho um bocado de parente que tem esse problema, mas eles já estão tomando o remédio porque foram para São Paulo. Já eu não recebi porque não aguento a viagem. Tenho dois irmãos que já morreram dessa doença’, conta.

Apesar das dificuldades, dona Maria continua perseverante: ‘Eu sempre passo no médico e ele fala que logo vai chegar [o remédio], mas não chegou ainda, não. Sem o medicamento, a doença piorou muito. Eu conseguia andar e agora só ando segurando no andador’.

‘Desejo que venha logo para eu tomar, já morreram dois irmãos meus com esse problema. O medicamento é muito importante para que eu tenha uma melhora’, diz.

Veja o relato:

Dia após dia

Sarifa do Socorro, de 61 anos, moradora de Manuas (AM), lida com a doença desde 2016 e atualmente se encontra na fase 3. O descobrimento tardio da amiloidose hereditária fez com que as consequências se espalhassem bem rápido.

‘Comecei a sentir os primeiros sintomas em 2016 e procurei ajuda médica. Ninguém sabia o que eu tinha e em outubro de 2017 eu já estava na cadeira de rodas. É uma doença bem rara: quando fui diagnosticada, o médico precisou me explicar como funcionava’, diz.

Como é uma doença hereditária, o irmão de Sarifa também foi diagnosticado com a amiloidose. ‘A dele começou na medula e a minha, no intestino. Eu e ele entramos em uma pesquisa e descobrimos a medicação’.

Eles tomam o Tafamidis, mas é uma medicação indicada somente para o estágio 1. ‘Se chegar essa nova medicação, acredito que terei uma qualidade de vida melhor. A esperança é a última que morre. Eu tenho muita fé em Deus, faço os meus pedidos todo santo dia’, diz Sarifa.

E mesmo na pandemia, dona Sarifa conta que não está parada. ‘Não deixei isso e nem o isolamento afetarem o meu psicológico. Todo dia acordo, faço as minhas orações, leio um livro de autoajuda. Acredito que o estrago que a doença deveria fazer ela já fez. Agora é pensamento positivo e acreditar que esse remédio virá’.

Sarifa tem a doença Futuro incerto

Hilton Sigalis, de 50 anos, está no estágio 1 e utiliza o medicamento já disponível no Brasil. Mas ele sabe que se a doença evoluir, não haverá tratamento. ‘Fui diagnosticado em 2016 e eu passei a utilizar o Tafamidis em 2017. Faço o uso pelo SUS e é bom para atuar na fase inicial da doença’, ressalta.

Sigalis conta como a doença afetou a família: ‘Meu pai foi portador, mas a família toda desconheceu o que ele tinha. Afinal, ficou 12 anos sem um diagnóstico, colocou marcapasso, fez hemodiálise e ficou cadeirante. Em uma ida ao hospital eu acompanhei ele e, de prontidão, o médico pensou se eu sentia alguma coisa. Falei que sentia dores na perna e o doutor pediu para fazer um teste genético. Então, levei características do meu pai e fotos, até que o teste deu positivo para amiloidose’.

‘Os sintomas começam a disparar muito rápido, por isso que o diagnóstico precoce é importante. Eles só receitam a medicação se tiver no início do sintoma’, afirma Sigalis.

Sendo também representante da Associação Brasileira de Paramiloidose (Abpar), Hilton Sigalis ressalta que as medicações reivindicadas aqui no Brasil já estão sendo utilizadas em outros países. ‘Essa é a luta que defendemos, precisamos disso’, afirma.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/varejo-farmaceutico-continua-contratando-massivamente/

Hilton Sigalis Outro lado

O Metrópoles procurou a CMED por meio do Ministério da Saúde e pela Anvisa, mas até agora não houve retorno. O espaço segue aberto.

Petição para ter acesso a novas terapias

A Associação de Brasileira de Paramiloidose (ABPAR), em parceria com o Instituto Vidas Raras (IVR), busca por 1 milhão de assinaturas em petição on-line, para que a CMED reveja a classificação e a precificação de novas terapias.

Fonte: Metrópoles

Drauzio Varella tira dúvidas sobre diabetes

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De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 13 milhões de pessoas convivem com a doença no Brasil e a grande maioria com o tipo 2, caracterizado pelo excesso crônico de açúcar no sangue. A evolução do diabetes depende muito dos hábitos alimentares e estilo de vida, sendo que o sedentarismo, obesidade e histórico familiar são alguns dos principais fatores de risco para o seu desenvolvimento. Muitas pessoas ainda têm dúvidas, por isso, no próximo dia 24 de junho, às 11h, o Dr. Drauzio Varella e o Dra. Fernanda Braga Albuquerque irão responder as perguntas enviadas pelo público sobre o tema nas redes sociais.

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A live tem como objetivo esclarecer as principais dúvidas da população sobre os fatores de riscos para a doença, como por exemplo, o controle da glicemia que é uma das mais frequentes. Afinal, só tomar medicamento é suficiente? É necessário cortar todo açúcar da alimentação? E as atividades físicas, contribuem com o controle da taxa de açúcar no sangue? E os carboidratos, apresentam algum risco quando ingeridos em excesso pelas pessoas com diabetes? Esses e outros questionamentos sobre o tema poderão ser enviados por meio das redes sociais das Drogarias Pacheco e da Drogaria São Paulo. Elas serão selecionadas e respondidas ao vivo no dia 24 de junho.

A transmissão acontece no Youtube, nos canais da Drogarias Pacheco, Drogaria São Paulo e do @drauziovarella. Esta é uma iniciativa do Viva Saúde, Programa de Relacionamento das Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, em parceira com o Dr. Drauzio Varella. O objetivo é ampliar o acesso a conteúdo confiável e de qualidade sobre saúde a toda a população.

Fonte: Jornal D Marília

Conta de luz: entenda a cobrança e para onde vai o seu dinheiro

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A conta de luz tem pesado no bolso do brasileiro e essa realidade não deve mudar tão cedo. Em maio, a alta foi de 5,37%.

Veja também: Conta de luz deve continuar subindo

Ao pagar a conta de luz, o dinheiro do consumidor vai para a distribuidora, que funciona como uma grande arrecadadora. Ela é responsável por repassar parte do valor para toda as empresas da cadeia do setor elétrico e enviar a fatia dos tributos e taxas para União, governos estaduais e prefeituras.

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Conta de luz: entenda por que ela está mais cara, e por que deve continuar a subir

Em maio, energia elétrica saltou 5,37% e puxou o IPCA.

O valor da conta de energia elétrica incorpora os seguintes custos e tributos:

Custos de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica;

Tributos: PIS e Cofins (federais) e ICMS (estadual e que varia entre os estados);

Encargos setoriais: utilizados para cobrir os custos do setor elétrico, como subsídio para clientes de baixa renda;

Pode ter uma taxa para as prefeituras para a manutenção do sistema de iluminação pública;

Bandeira tarifária. Atualmente, está em vigor o patamar 2 da bandeira vermelha, que adiciona R$ 6,243 na conta para cada 100 kWh.

Custos de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica;

Tributos: PIS e Cofins (federais) e ICMS (estadual e que varia entre os estados);

Encargos setoriais: utilizados para cobrir os custos do setor elétrico, como subsídio para clientes de baixa renda;

Pode ter uma taxa para as prefeituras para a manutenção do sistema de iluminação pública;

Bandeira tarifária. Atualmente, está em vigor o patamar 2 da bandeira vermelha, que adiciona R$ 6,243 na conta para cada 100 kWh.

“A distribuidora tem dois trabalhos. O primeiro é distribuir energia, e o segundo é que ela funciona como uma grande arrecadadora’, afirma Iuri de Oliveira Barouche, responsável pela regulação da Enel em São Paulo. “Ela arrecada o dinheiro e repassa os recursos para (as empresas de) geração e transmissão.”

Nem todo o valor pago na conta vai de energia para a distribuidora. Em São Paulo, por exemplo, de cada R$ 100 pagos pelo consumidor, R$ 17 ficam com a Enel. Veja como é distribuição:

Custo da energia (33,8%);

Tributos (25,3%, sendo 20,8% de ICMS e 4,5% de PIS/Cofins);

Custo de distribuição (17,4%);

Encargos setoriais (13,4%);

Custo de transmissão (10,1%).

Custo da energia (33,8%);

Tributos (25,3%, sendo 20,8% de ICMS e 4,5% de PIS/Cofins);

Custo de distribuição (17,4%);

Encargos setoriais (13,4%);

Custo de transmissão (10,1%).

Fonte: G1

Em 48h, Butantan recebe 81 mil pré-cadastros para testes clínicos da ButanVac em Ribeirão Preto, SP

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ButanVac – O Instituto Butantan registrou 81 mil inscrições de voluntários nas primeiras 48 horas desde a abertura do pré-cadastro para o início dos testes clínicos de fase 1 da ButanVac, novo imunizante contra a Covid-19 desenvolvido pelo centro de pesquisa.

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O site desenvolvido pelo instituto recebeu 160 mil acessos nos dois primeiros dias após o lançamento, segundo o Butantan. Apesar da quantidade de interessados, somente 418 voluntários com idade acima de 18 anos serão selecionados nesta etapa.

“São pessoas que acreditam na vacina, na ciência e na experiência do Butantan em salvar vidas. 81 mil vezes obrigado”, comemorou o instituto em publicação nas redes sociais.

Próximos passos

A autorização para os testes em seres humanos foi concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 9 de junho.

A fase 1 será desenvolvida pela faculdade de medicina da USP no Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto (SP) e tem como objetivo avaliar se a vacina é segura e a seleção de dosagem. O estudo está previsto para durar até 17 semanas.

Entenda como serão feitos os estudos da ButanVac

Entenda como serão feitos os estudos da ButanVac

Segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, o pré-cadastro é uma forma de encaminhar os voluntários para os responsáveis pelos centros que realizarão os estudos e que, portanto, farão a seleção dos participantes.

De acordo com o diretor, a primeira etapa do estudo será a única com administração de placebo. Depois, os testes vão analisar a resposta imunológica do organismo com a apresentada por outros imunizantes, inclusive a CoronaVac.

Como é feita a ButanVac

A ButanVac é a primeira vacina contra a Covid-19 produzida no Brasil sem que seja necessária a importação de matéria-prima.

Os insumos básicos são ovos de galinha, frascos e embalagens, os mesmos usados para fazer a vacina da gripe. Estima-se que cada ovo tenha material suficiente para produzir duas doses de vacina.

Em cada ovo é injetada uma pequena quantidade do vírus da “doença de Newcastle”, um mal aviário que é inofensivo em humanos. Esse vírus foi geneticamente modificado para receber a estrutura do coronavírus e estimular a produção de anticorpos contra a Covid-19 no organismo humano.

A técnica, em tese, permitiria a produção de vacinas ainda mais eficazes contra as novas variantes do coronavírus, uma vez que se pode escolher de qual cepa será retirada a proteína do vírus.

O trabalho com os ovos também permitiria a independência de importação de insumos da Índia e da China, barateando e acelerando a produção de um imunizante.

Como agora já existem vacinas disponíveis e comprovadas contra a Covid-19, a ButanVac precisará ter sua eficácia testada em relação a esses imunizantes.

Fonte: G1

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CPI da Covid mira auxiliar de Pazuello para avançar em investigações sobre vacina indiana

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A cúpula da CPI da Covid vai aprofundar as investigações sobre a atuação de Alex Lial Marinho, ex-coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde do Ministério da Saúde.

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Integrantes da cúpula da CPI afirmaram à TV Globo que, por meio dessa nova linha de apuração, pode ser possível entender por que o governo federal priorizou a vacina indiana Covaxin, com atuação direta do presidente Jair Bolsonaro.

As doses da Covaxin são mais caras, o prazo de entrega é mais longo e a negociação para a importação envolveu uma empresa intermediária, a Precisa Medicamentos – o que foge ao padrão das negociações e contratos de outras vacinas.

Senadores decidiram pedir a quebra dos sigilos de Lial Marinho após um servidor do Ministério da Saúde ter afirmado, em depoimento ao Ministério Público Federal, que sofreu pressões “anormais” para superar entraves da Covaxin na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em março, a agência negou autorização para importação de 20 milhões de doses da vacina e também negou – por questões sanitárias, de controle de qualidade e de segurança na fabricação – certificação de boas práticas de fabricação à Bharat Biotech, empresa de biotecnologia indiana que desenvolveu a Covaxin.

O depoimento do servidor foi obtido pela CPI e fundamentou um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para a quebra de sigilo telefônico, telemático, fiscal e bancário de Lial Marinho.

Ao Ministério Público, o servidor afirmou que as pressões eram feitas por meio de mensagens de texto, e-mails, telefonemas e pedidos de reuniões.

No depoimento, o servidor afirma que o alto escalão do Ministério da Saúde pediu que fosse encontrada a ‘exceção da exceção’ junto à Anvisa, para que os entraves (para a aplicação da vacina) fossem superados.

A comissão já aprovou as quebras de sigilo telefônico, telemático, fiscal e bancário de Francisco Maximiano, executivo da Precisa Medicamentos. Ele será ouvido pela CPI na próxima quarta-feira (23).

A nova frente de investigação será discutida, nesta segunda (21), em reunião do chamado “G7”, grupo majoritário na CPI da Covid, formado por senadores de oposição e independentes.

Nesta semana, a CPI da Covid ouvirá depoimentos do ex-ministro da Cidadania e deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) e do assessor internacional da Presidência da República Filipe Martins.

Fonte: G1

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Projeto na Ilha de Paquetá, Rio, vacina 1,6 mil moradores com 1ª dose neste domingo

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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro vacinou 1,6 mil moradores da Ilha de Paquetá, com mais de 18 anos, neste domingo (20), contra a Covid.

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A imunização em massa dos moradores faz parte do projeto Paquetá Vacinada, da Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os moradores da ilha receberam a primeira dose da AstraZeneca. A presidente da Associação de Moradores, Conceição Campos, foi a primeira a ser vacinada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A previsão é de que, até setembro, todos os 3.530 moradores maiores de 18 anos tenham recebido as duas doses da vacina.

Evento-teste após imunização

O prefeito Eduardo Paes disse que pretende fazer um carnaval fora de época (evento-teste) na ilha, após a imunização da população. Só quem estiver completamente imunizado poderá participar. E depois do evento, os moradores continuarão a ser monitorados.

O coordenador do estudo, José Cerbino Neto, disse que será uma etapa fundamental para entender o resultado da vacinação.

“A ideia do evento teste é um local aberto, as pessoas vão poder circular sem máscara, a gente vai permitir que elas possam se aproximar mais. Não vão mais precisar guardar o distanciamento e a gente vai monitorar se essas pessoas 14 dias depois para verificar se houve transmissão porque a hipótese é que a gente tendo um ambiente com as pessoas protegidas não vai haver uma nova cadeia de transmissão”, explicou Cerbino.

Imunidade coletiva

O secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse que o projeto vai permitir avaliar a segurança da vacina e entender como a imunização coletiva atua na proteção das pessoas que não foram vacinadas, como é o caso das crianças e dos adolescentes.

Também será avaliado se a primeira dose da vacina já evita completamente a transmissão de casos na região ou se isso só acontece a partir da segunda.

Segundo a prefeitura, a Paquetá tem atualmente 4.180 moradores. Destes, 3.530 são maiores de 18 anos e cadastrados no programa Saúde da Família.

Soranz, disse que houve a adesão de 70% da população na participação dos testes sorológicos e da vacinação. Os testes foram realizados na sexta-feira (18). O objetivo dos exames de sorologia é fazer uma análise comparativa de presença de anticorpos contra a Covid-19, antes e após a vacinação.

O secretário também prestou solidariedade aos familiares das vítimas da Covid e agradeceu aos moradores da ilha.

“A gente estava esperando entre 20 a 30% das pessoas aderirem à coleta de sangue aqui na ilha. 70% das pessoas aderiram à pesquisa e vieram coletar o sangue. Então, nosso agradecimento profundo a todos que se voluntariaram a participar da pesquisa.”

“A gente estava esperando entre 20 a 30% das pessoas aderirem à coleta de sangue aqui na ilha. 70% das pessoas aderiram à pesquisa e vieram coletar o sangue. Então, nosso agradecimento profundo a todos que se voluntariaram a participar da pesquisa.”

Fiocruz

Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, que também estava na vacinação, agradeceu a disponibilidade dos moradores da Ilha de Paquetá em participar da pesquisa. Ela também prestou solidariedade às famílias das mais de 500 mil vítimas da Covid no Brasil.

‘Vacinar é sempre uma emoção, principalmente quando pensamos na Importância de pesquisas que avaliam a vacina e o impacto na transmissão’, afirmou.

‘Vacinar é sempre uma emoção, principalmente quando pensamos na Importância de pesquisas que avaliam a vacina e o impacto na transmissão’, afirmou.

E agora? 100 médicos especialistas apontam o que nos espera no 2º semestre

Brasil tem maior tendência de alta nas mortes por Covid em mais de 75 dias

Rio prevê vacinar todos acima de 18 até agosto e adolescentes a partir de setembro,

E agora? 100 médicos especialistas apontam o que nos espera no 2º semestre

Brasil tem maior tendência de alta nas mortes por Covid em mais de 75 dias

Rio prevê vacinar todos acima de 18 até agosto e adolescentes a partir de setembro,

Brasil imunizado até o fim do ano

O ministro Marcelo Queiroga lamentou as 500 mil vidas perdidas para a Covid e voltou a prometer a imunização de todos os brasileiros com mais de 18 anos com as duas doses até o fim do ano.

Ele destacou que o programa é a esperança para acabar com a pandemia e lamentou também as mortes e as pessoas que sofrem com a doença. Para ele, o problema não é apenas brasileiro, mas uma emergência global.

‘O programa nacional de imunização brasileiro é um dos mais respeitados do mundo. Temos a capacidade de vacinar 2,4 milhões de brasileiros por dia’, disse.

Ele destacou a importância também da Fiocruz, com a transferência de tecnologia e a possibilidade de produção 100% nacional.

‘O estudo mostra o compromisso do Ministério da Saúde com a vacinação. A efetividade das vacinas da Fiocruz já foi comprovada pela Anvisa. Mas o compromisso com a ciência vai permitir entender outros aspectos da abrangência delas’.

Fonte: G1

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Farmácia Bem Ativa inaugura espaço remodelado

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A Farmacia Bem Ativa está com espaço remodelado. Inaugurado no início do mês, na rua Tiradentes, 710, o ambiente foi planejado para proporcionar o encontro da saúde e bem-estar com seus clientes. Além de contar com um novo layout, a Bem Ativa vem trabalhando com o conceito ‘Saúde e bem-estar sempre’ em seus produtos manipulados.

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De acordo com a proprietária da Bem Ativa, Luciane Martins, a personalização de cada medicamento é fundamental para atender a necessidade e a prescrição médica de cada cliente. ‘Nossa proposta é fugir do comercial e investir na produção individualizada e personalizada, tendo cada cliente como pessoa única, assim como na sustentabilidade e no uso de materiais primas de fonte natural’, afirma a empresária.

Em busca do melhor para os clientes, a Farmácia Bem Ativa e a Bem Ativa Vet, além das lojas físicas, possuem atendimento telefônico e virtual, por meio do WhatsApp, Facebook, Instagram e, a partir de julho, lançará seu e-commerce, para facilitar ainda mais o atendimento aos clientes e proporcionar o acesso a sua marca própria a todo Brasil. Para Luciane, o novo conceito da loja é sinônimo de renovação. ‘O investimento traz um fôlego novo e mais benefícios à comunidade’, comemora a empresária, ao lembrar que a empresa está há 28 anos no ramo de saúde e no mesmo endereço.

Equipe da Farmácia Bem Ativa preza pelo bom atendimento. (Os profissionais retiraram a máscara apenas para a foto). (Foto: Alvaro Pegoraro/ Folha do Mate) Linha Vegana

Ainda este mês, a farmácia de manipulação lançará sua linha de cosméticos veganos, com vários produtos corporais e faciais, de limpeza e hidratação. ‘Esses produtos foram criados a partir de muitas pesquisas e testes com ativos de fontes vegetais, livre de parabenos, corantes e petróleo’, explica a empresária e farmacêutica. Segundo ela, a empresa vem investindo em fontes naturais, para trazer eficácia e proporcionar benefícios à saúde das pessoas, com o comprometimento de garantir o bem-estar das pessoas.

Autocuidado e bem-estar

A farmácia Bem Ativa traz um novo conceito de atendimento e recepção às pessoas, com um espaço mais aconchegante, tendo como principal preocupação o autocuidado e bem-estar de todos os clientes. ‘O bem-estar e autocuidado com a saúde são essenciais, principalmente durante a pandemia em que as pessoas ficaram mais introspectivas em seu ‘ambiente familiar’, observa Luciane.

Fonte: Folha do Mate

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CPI da Covid começa a delinear equívocos do governo Bolsonaro que levaram à marca de 500 mil mortos

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CPI – Ao longo de quase dois meses de trabalho, a CPI da Covid coletou mais de mil documentos, colheu 21 depoimentos e aprovou 29 quebras de sigilos bancários e telefônicos. A partir da análise desse material, a investigação começa a delinear três caminhos que levaram o Brasil a registrar a marca de 500 mil mortos pela pandemia: a aposta em medicamentos sem eficácia, a lentidão na compra de vacinas e a crença na tese da ‘imunização de rebanho’.

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Protestos: Manifestações a favor da vacinação e contra Bolsonaro são registradas pelo país

O material colhido pela CPI mostra, por exemplo, o empenho do governo Bolsonaro em transformar um conjunto de medicamentos sem comprovação científica contra a Covid-19 em uma de suas principais políticas públicas de combate à doença. Levantamento feito pelo GLOBO com base em telegramas diplomáticos enviados à comissão revela que o Itamaraty atuou pelo menos 84 vezes no exterior para garantir o abastecimento de cloroquina.

A maior parte das comunicações foi envidada à Índia. Os telegramas narram, por exemplo, que o presidente Jair Bolsonaro telefonou ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, para pedir a liberação de insumos para a fabricação de cloroquina por empresas privadas brasileiras.

Um documento enviado pelo Ministério da Saúde à CPI mostra que o governo distribuiu mais de 6 milhões de comprimidos de cloroquina e hidroxicloroquina entre março de 2020 e abril de 2021 para combater a Covid-19. Somente as terras indígenas receberam 100,5 mil unidades em junho do ano passado. Procurada, a pasta informou que a cloroquina é enviada regularmente às terras indígenas onde a malária é endêmica, mas não explicou por que mandou o remédio para combater a Covid-19. A cloroquina é indicada para malária, mas ineficaz contra a Covid.

Tudo isso ocorreu em meio aos alertas da comunidade científica nacional e internacional sobre a inadequação da cloroquina no tratamento da Covid-19. Em junho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) suspendeu os testes com hidroxicloroquina (um derivado da cloroquina) após constatar que não tinha efeitos significativos e poderia até ser prejudicial, por seus efeitos colaterais. Mesmo assim, o governo enviou o medicamento aos estados até abril deste ano.

Vacinação atrasada

Os depoimentos do ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta e do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, revelaram que o governo quis alterar a bula da cloroquina para incluir uma recomendação de uso do medicamento contra a Covid-19, o que não foi concretizado.

A demora na compra das vacinas contra a Covid-19 foi um dos assuntos que mais chamou a atenção no início da CPI. Desde janeiro deste ano, sabia-se que a farmacêutica Pfizer enfrentava dificuldades para negociar com o governo brasileiro.

Os depoimentos do gerente-geral da empresa para a América Latina, Carlos Murillo, e documentos enviados à comissão pela própria empresa comprovam a demora da equipe do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em adquirir o imunizante, que já estava contratado por dezenas de países no mundo inteiro. Segundo o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a Pfizer foi ignorada 81 vezes pelo governo.

A demora na negociação das vacinas tanto da Pfizer quanto da Janssen é apontada por senadores como uma das principais razões para a demora no início da imunização no Brasil e para o ritmo lento da aplicação.

Levantamento da Universidade John Hopkins mostra que o Brasil tem apenas 11,39% da sua população totalmente vacinada. O número é muito inferior ao de países como o Reino Unido (45,9) e os EUA (45,23%). Também perde para latino-americanos como Chile (48,76%), República Dominicana (20,97%) e México (12,19%).

Ao mesmo tempo em que o governo apostava na cloroquina e não demonstrava o mesmo empenho na aquisição de vacinas, alguns de seus conselheiros apostavam na chamada ‘imunidade de rebanho’. A tese era a de que o aumento de infecções resultaria no desenvolvimento de uma ‘imunidade’ natural na população.

Não há comprovação, no entanto, de que quem contraiu a Covid-19 desenvolva imunidade permanente. Há diversos casos de reinfecção, principalmente por causa das variantes do vírus. Além disso, apostar na tese significa expor pessoas ao risco de morte.

Um dos principais defensores dessa tese foi o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), que, ao lado do então assessor especial da Presidência Arthur Weintraub, é apontado como um dos organizadores do chamado ‘gabinete paralelo’, um grupo de conselheiros de Bolsonaro sobre a gestão da pandemia.

Um estudo solicitado pela CPI ao Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (Cepedisa), vinculado à Faculdade de Saúde Pública da USP, em parceria com a organização não-governamental Conectas, aponta que o governo atuou deliberadamente por essa tese.

‘O presente estudo permite concluir, com vasto respaldo documental, que, a partir de abril de 2020, o governo federal passou a promover a ‘imunidade de rebanho’ por contágio como meio de resposta à pandemia. Ou seja, optou por favorecer a livre circulação do novo coronavírus, sob o pretexto de que a infecção naturalmente induziria à imunidade’, diz o documento.

Bolsonaro continua difundindo essa tese. Na quinta-feira passada, em uma transmissão ao vivo, voltou a dizer que pessoas infectadas pela Covid-19 estariam já imunizadas. Sobre os quase 500 mil mortos, não disse nenhuma palavra. (Colaboraram Paula Ferreira e Paulo Cappelli)

Fonte: Extra online

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