Gaúcha Reiter Log investe R$ 140 milhões em nova matriz e centro de distribuição

A empresa gaúcha Reiter Log está anunciando a construção de sua nova matriz e Centro de Distribuição em Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul. Com investimento de mais de R$ 140 milhões, a empresa adquiriu um área de mais de 130 mil metros quadrados junto ao Velopark, às margens da BR-386.

O local é logisticamente estratégico, já que é de fácil acesso aos dois sentidos da rodovia, e a expectativa é que a unidade empregue 700 pessoas inicialmente, podendo chegar a 1.700 nesta unidade. Hoje a Reiter Log já gera mais de 1.600 empregos diretos.

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A nova matriz e Centro de Distribuição contarão, além do espaço para armazenagem, com cross docking para carga geral e de temperatura controlada: climatizada – para produtos que exigem alto controle como medicamentos, chocolates, sementes entre outros -; refrigerado, congelado e supercongelado. No portfólio de serviços a Reiter também atende desde operações de carga viva, florestal até cargas de produtos perigosos.

Segundo Vinícius Reiter Pilz, CEO da Reiter Log, a construção da nova matriz e do Centro de Distribuição tem como objetivo proporcionar uma melhor estrutura aos seus colaboradores, além de, é claro, atrair outros clientes para que as empresas possam ter na estrutura da Reiter todo seu apoio logístico e solução completa de atendimento.

‘Hoje temos empresas em que coletamos em suas fábricas, principalmente na região Sudeste, e fazemos a entrega até a ponta: supermercados, farmácias, padarias, agropecuárias, distribuidores. Inclusive clientes que não tinham grandes volumes de vendas no Sul do Brasil, com a capilaridade logística que a Reiter possui passaram a vender mais’, explica.

Com previsão de inauguração em dezembro de 2021, a construção da nova sede está sendo pensada para atender a todos os princípios de sustentabilidade. O objetivo é alinhá-la com os preceitos da gestão de ESG da empresa, a otimização de recursos hídricos e energia, assim como dar continuidade à já aplicada política de redução de CO². ‘Nos últimos anos investimos pesado em renovação de frota com foco em veículos menos poluentes’, complementa Vinicius.

Fundada em 2008, a Reiter Log está presente nas estradas de todo o Brasil. Com mais de 15 endereços nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Alagoas a empresa oferece serviços de transportes também para Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai.

Fonte: Log Web

Oito hospitais do RS começam a receber fármacos do kit intubação importados da Turquia

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Após três meses de articulações, foi finalmente encerrado o processo inédito de importação conjunta de medicamentos do kit intubação por hospitais associados à Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul (Federação RS). Desde o início desta semana começaram a desembarcar da Turquia os lotes com 47,1 mil ampolas de dois tipos de neurobloqueadores, que serão destinados a minimizar a escassez dos estoques de oito hospitais gaúchos. A estimativa é de que as entregas sejam concluídas até o final de junho.

A compra foi intermediada pela Federação RS, que organizou todo o processo, desde à identificação dos importadores à logística de entrega no Rio Grande do Sul. As cargas de medicamentos chegaram em São Paulo há cerca de uma semana, mas somente agora começam a ser despachadas em Porto Alegre, para envio aos compradores. Os hospitais beneficiados são de Cachoeira do Sul, Farroupilha, Garibaldi, Vacaria, Santo Ângelo, Santa Rosa, Sapiranga e São Gabriel.

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Desses, os três últimos já receberam e armazenaram os lotes ( foto) dos fármacos, fundamentais para a manutenção da sedação de pacientes internados em UTI.

Hospital Vida e Saúde, de Santa Rosa, já conta com lote de neurobloqueadores vindos da Turquia. Fotos: Federação RS/Divulgação/JC

As negociações iniciaram em 22 de março, no auge da escassez desses medicamentos no País, e uma série de entraves burocráticos, financeiros e logísticos fizeram com que a demanda inicial da Federação – 900 mil ampolas de três medicamentos, que seriam comprados por 51 hospitais – caísse para 47,1 mil unidades de duas medicações disponíveis, adquiridas pelas oito instituições. “O processo de importação é muito complexo, com muitos compradores, mais ainda. Assim, tivemos ao longo do processo desistências de algumas instituições por falta de caixa, de documentação ou de interesse nos fármacos disponíveis”, comenta Cassiano Macedo, da divisão de Saúde Suplementar da Federação RS.

Os lotes que chegam serão suficientes para abastecer por pelo menos 60 dias os estoques de neurobloquedaores, em falta no mercado ou encontrados a preços exorbitantes, em função da grande demanda gerada pela pandemia. “Atualmente, seguimos sem normalidade de abastecimento desses medicamentos, mas a situação já é melhor do que a de meses atrás”, comenta Macedo.

Nesse sentido, a Federação RS segue atenta às necessidades dos hospitais associados, que integram a maior rede de atendimento do Estado, e atuam na linha de frente do combate à pandemia, com 70% dos atendimentos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a entidade, a expertise adquirida na operação também é uma forma de se precaver, em caso de necessidade futura. ‘Trabalhar esse processo complexo de importação foi um grande passo para a nossa instituição. Saber que nosso esforço garante atendimento aos pacientes de alguns de nossos hospitais nos dá certeza do cumprimento do papel da Federação’, afirma o presidente da entidade, Luciney Bohrer.

Inicialmente buscados junto à Índia, em um processo que necessitou de autorização excepcional da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em abril, por conta do agravamento da pandemia no RS, os medicamentos tiveram de ser comprados da Turquia devido ao agravamento da crise sanitária indiana. Outros parceiros chegaram a ser procurados, como a China e a Argentina, mas acabaram preteridos.

Hospitais beneficiados com a compra conjunta de remédios do kit intubação:

Hospital de Caridade e Beneficência de Cachoeira do Sul;

Hospital São Carlos, de Farroupilha;

Hospital São Pedro, de Garibaldi;

Hospital Vida e Saúde, de Santa Rosa;

Santa Casa de São Gabriel;

Hospital Sapiranga;

Hospital Nossa Senhora da Oliveira, de Vacaria;

Hospital de Caridade de Santo Ângelo.

Fonte: Jornal do Comércio

Indústria tem alternativas para evitar testes em animais

Testes em animais – O curta-metragem intitulado ‘Salve o Ralph’ reacendeu o debate em torno do uso de animais para testes de produtos de beleza. Após seu lançamento, em 16 de abril, as buscas no Google pelo termo ‘empresas que fazem testes em animais’ alcançaram o seu maior número desde 2016. Giulia de Andrade Marinho, professora de Neurobiologia no Instituto Brasileiro de Formação de Educadores, também questiona o uso de cobaias para o desenvolvimento de novas fórmulas de dermocosméticos.

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‘Ao estimular o senso crítico, a campanha já atingiu seu objetivo’, aponta Giulia Marinho (foto: acervo pessoal)

Marinho conta que para testes in vitro já existem diversas alternativas que substituem com eficiência o uso de animais, e há pelo menos 20 registrados e aplicados atualmente.

Segundo a professora, a regulamentação brasileira, desde setembro de 2019, se tornou mais rígida. ‘As indústrias que ainda os usam [cobaias], precisam minimizar qualquer tipo de sofrimento e passam por fiscalização constante do Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal’, conta.

A professora apostou em uma das alternativas: a produção de tecidos humanos de forma artificial, que é capaz de produzir pele, olhos, gengiva e outros. Essa técnica utiliza células de pele de cirurgias plásticas que são doadas para o cultivo em laboratório.

Marinho explica que ‘esse tecido pode ser tridimensional e é mais seguro que o teste em animais, pois é ainda mais semelhante ao tecido dos usuários finais – seres humanos’. A técnica, por reduzir o custo da manutenção dos animais usados para teste, é ainda mais barata para a indústria.

Campanha ‘Salve o Ralph’

Produzido pelo Humane Society International com a intenção de conscientizar a população e proibir o uso de animais para testes, o curta já conta com mais de 5 milhões de visualizações no Youtube. O enredo acompanha a história do coelho Ralph, que é utilizado para testes de produtos de beleza e sofre diversos maus tratos durante o vídeo.

Para Orestes Toledo, a campanha Salve Ralph busca a identificação com o espectador (foto: acervo pessoal)

O curta-metragem foi dirigido pelo cineasta Spencer Susser, e estreou no Brasil em abril de 2021. Para Orestes Toledo, historiador e curador do Museu de Imagem e Som de Campinas, a qualidade técnica da produção e a temática são os aspectos que mais o chamaram atenção no filme. Além disso, para Orestes a humanização do personagem merece destaque. ‘A narrativa dá um aspecto humano ao coelho, provocando uma identificação com o espectador’, conta.

Essa identificação, de acordo com Orestes, faz com que a narrativa seja eficiente e conscientize quem não sabe como os testes em animais são feitos. ‘O que mais me impactou foi quando o coelho começou a ser testado’, relata o historiador.

Para Marinho, a campanha é totalmente necessária para a conscientização da população. A professora também ressalta a importância e o direito de saber quais são os processos adotados por empresas que consumimos produtos. ‘Vejo que a falta de informação é o que leva, muitas vezes, ao consumo desenfreado de cosméticos e a campanha trouxe à tona esse assunto’, ressalta Marinho.

O mesmo é observado por Maura Padula, doutora em Ciências da Comunicação e professora da PUC-Campinas, que ressalta que ‘a campanha veio para reforçar a tendência das práticas de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) para grandes empresas’. Para a Padula, cada vez mais é necessário que as corporações passem a se preocupar com questões ambientais, assim como a adoção do movimento Cruelty Free.

Baixa expectativa de vida

De acordo com Marinho, que também é mestre em Biologia Funcional e Molecular, os testes normalmente são feitos em cães e roedores, já que são animais que possuem alta compatibilidade genética com humanos e ciclo reprodutivo rápido. Além disso, a professora relata que ‘os animais têm sua expectativa de vida reduzida e ao apresentarem qualquer alteração de saúde são abatidos por não servirem mais para os testes’.

Marinho também destaca que testes oftalmológicos e dermatológicos são realizados constantemente, assim como os mostrados no curta-metragem ‘Salve Ralph’. ‘As cobaias são mantidas em espaços minúsculos, pois a movimentação intensa pode interferir nos resultados’, explica.

Publicidade negativa

De acordo com Maura Padula, empresas precisam rever como impactam o meio ambiente (foto: acervo pessoal)

Após o lançamento do curta-metragem em 16 de abril, apresentou-se também um aumento repentino nas buscas por nomes de empresas que ainda utilizam animais para testes. Segundo a Padula, ‘após a divulgação do nome das empresas, espera-se que aconteça uma queda de vendas, e é claro, de reputação dessas marcas’.

Padula ainda avalia que é preciso que as instituições revejam os seus processos de produção, e busquem avaliar como estão afetando negativamente o planeta. ‘A empresas precisam ser parceiras do meio ambiente e, além disso, assumirem o papel de conscientização’, pontua a doutora.

Para a criação de novas fórmulas de dermocosmético ou produtos de maquiagem, o uso de cobaias pode ser questionado. Para Marinho, ‘não vemos grandes avanços científicos que justifiquem o uso de outra vida em detrimento do avanço’.

Fonte: Digitais

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Lei que institui programa de combate à violência doméstica é sancionada pelo Governo de Sergipe

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Violência doméstica – Após articulação do Ministério Público de Sergipe, o Projeto de Lei Ordinária nº 295/2020, que institui o Programa de Proteção às Mulheres ‘Sinal Vermelho’, foi sancionado pelo Governo do Estado, depois da aprovação na Assembleia Legislativa (Alese). O Programa terá como função central acolher os pedidos de ajuda de mulheres em situação de violência doméstica ou familiar, conforme a Lei Federal nº 11.340, de 07 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha).

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No início do mês de maio, o MPSE, através do Centro de Apoio Operacional (CAOp) dos Direitos da Mulher, promoveu reunião com Deputadas Estaduais com o objetivo de aprovar a Lei, e oficiou ao Presidente da Alese, Luciano Bispo, requerendo prioridade no trâmite do Projeto de Lei e apoio na divulgação da campanha.

As mulheres em situação de violência doméstica podem pedir ajuda em farmácias, repartições públicas e outros estabelecimentos parceiros. O código ‘Sinal Vermelho’ pode ser feito de forma oral ou com um ‘X’ desenhado na palma de uma das mãos, preferencialmente em vermelho, para a clara comunicação. Ao identificar o pedido de socorro, os atendentes ou servidores públicos prestarão auxílio ligando para os números 190 (Emergência – Polícia Militar), 197 (Denúncia – Polícia Civil) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher) e reportarão a situação.

A Lei também estabelece que o Poder Executivo está autorizado a promover ações de integração e cooperação com o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública, órgãos de segurança pública, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), associações nacionais e internacionais, representantes ou entidades representativas de farmácias, dentre outros, objetivando a promoção e efetivação do programa.

Recomendação

O CAOp dos Direitos da Mulher enviará expediente com modelo de Recomendação para os Promotores de Justiça, respeitando a independência funcional, com o intuito de que haja fiscalização e disponibilização das informações nas farmácias e no comércio local sobre o Programa de Proteção às Mulheres ‘Sinal Vermelho’.

‘Sinal Vermelho para a Violência Doméstica’

Em 2020, o Ministério Público de Sergipe apoiou a Campanha ‘Sinal Vermelho para a Violência Doméstica’, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais (CDDF), aderiu à Campanha e assinou um Termo de Cooperação Técnica com o CNJ, a AMB e a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Fonte: Conecte Mulher

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No interior do Paraná, farmácia de manipulação vira franquia e cresce mais de 40% na pandemia

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Farmácia de manipulação – Nem mesmo a crise fez com que Diego Bombonato, empresário de Medianeira, na região oeste do Estado, pausasse seus planos de crescimento. Dono de uma farmácia de manipulação, ele sempre projetou a expansão dos negócios, mas não tinha estratégias traçadas. Foi quando em julho de 2019, começou a pesquisar as possibilidades de transformar a empresa dele, uma farmácia de manipulação, em uma franqueadora. Aparentemente, a ideia tinha tudo para dar certo, mas ele ainda tinha muitas dúvidas sobre o formato.

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‘Procurei o Sebrae/PR e fui convidado para participar de três encontros que abordariam o modelo de negócios em questão e, ao final, forneceriam uma análise de franqueabilidade dos participantes. De dez pontos, obtive 8,6 e me animei’, relembra Diego.

O empresário participou da Jornada de Franquias, realizada pelo Sebrae/PR e Fecomércio PR e, com isso, padronizou processos internos e programou a formatação de uma unidade-piloto, que daria o pontapé inicial para a consolidação do projeto. O que ele não esperava, no entanto, era a pandemia.

‘Ajustei tudo na unidade de Medianeira e antes mesmo de concluir a Jornada, recebi contatos de pessoas interessadas em abrir a farmácia em outras cidades. As expectativas eram altas, mas aí veio a pandemia, que atrapalhou nossos planos. Queríamos acelerar os investimentos, mostrar a farmácia para o maior número possível de empreendedores, mas, foi preciso desacelerar’, conta o empresário.

Os planos foram reestruturados: estratégias de marketing foram colocadas na gaveta, viagens foram adiadas e reuniões de prospecção foram canceladas. Mas, mesmo de forma orgânica, ou seja, sem investimentos financeiros, Diego não desistiu. No final de 2020, ele apresentou o projeto de franchising da farmácia ArtVida para potenciais parceiros e conseguiu fechar o contrato para a abertura das duas primeiras unidades franqueadas: uma em Capanema, na fronteira com a Argentina e outra em Toledo, no oeste do Paraná.

A franquia ampliou as fórmulas de medicamentos manipulados, passou a oferecer novos produtos e conquistou o seu espaço.

‘Independente de toda e qualquer mudança, mantivemos a conexão com o franqueado, oferecendo um suporte diferenciado para que tenha segurança ao investir na ArtVida. Disso, não abro mão: se for preciso, contrato pessoal só para ajudar nessa parte do atendimento e assistência ao franqueado, pois ele confiou no meu negócio e preciso retribuir esse voto de credibilidade’, pontua o empresário.

Diego Bombonato franqueou o negócio e, mesmo em meio a pandemia, cresceu mais de 40%. Crédito da foto: acervo pessoal.

Franquias

Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias é um dos que mais cresce no País. Mesmo diante da crise, que impactou os mais diversos segmentos, as franquias demonstraram rápida recuperação e somaram, no 4º trimestre de 2020, mais de R$53 bilhões no faturamento total.

Diante da expansão significativa e dos números positivos, o Sebrae/PR trabalha com o setor a partir de duas abordagens. A primeira é com a pessoa física que quer abrir um negócio e que, eventualmente, se encontrou em algum tipo de franquia e está buscando informações para começar a empresa com mais segurança. A segunda é com empresas já consolidadas no mercado que veem nas franquias a possibilidade de expandir mercado.

‘No Brasil, existe uma lei específica para franquias, que dispõe todos os direitos e deveres do franqueado e do franqueador. Dessa forma, quem já tem empresa e quer investir no processo de franchising precisa adequar e padronizar todos os processos gestão, finanças e recursos humanos para, aí sim, oferecer o negócio a outros investidores. Com tudo isso, o modelo de negócios se torna muito mais seguro e viável para quem deseja abrir uma unidade franqueada’, explica a consultora do Sebrae/PR, Angélica Weirich.

Para o empreendedor Diego, foi justamente esse acompanhamento que fez a diferença. ‘No começo, tinha muitas dúvidas e precisava de uma espécie de aprovação. O Sebrae foi decisivo: eu sabia que eles iriam me falar de forma verdadeira, se o negócio era, ou não, viável. Precisava desse veredito e recebi muito mais que isso, pois depois de procurar os consultores, me senti mais confiante e passei a acreditar que realmente deveria dedicar todo o meu esforço para este novo passo da empresa’, destaca Diego.

Entre novembro de 2020 e maio de 2021, a rede ArtVida cresceu mais de 40%. Até o final de 2021, Diego espera alcançar a marca de 15 franquias pelo Brasil. Para isso, a empresa pretende fazer investimentos significativos em marketing para captar contatos e procurar pessoas que estejam interessadas em investir no negócio. Hoje, a empresa conta com unidades em Medianeira, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo e Capanema, todas no Paraná. Em Marechal Cândido Rondon e Florianópolis, as franquias estão em fase de adaptação e, em breve, serão inauguradas.

Para participar das programações sobre franquias promovidas pelo Sebrae/PR e parceiros, basta entrar em contato pelo 0800 570 0800. No Portal Sebrae, também é possível encontrar conteúdos – tanto para quem deseja investir em franquias quanto para os empresários que querem franquear seus negócios.

Fonte: Cantu em Foco

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Programa de Estágio da Sanofi; saiba como se inscrever

A Sanofi abriu as inscrições do seu Programa de Estágio, com vagas em diversas áreas. Confira os detalhes e saiba como realizar a sua inscrição.

Veja também: Astrazeneca diz que reações à vacina são esperadas e sugere uso de remédios

Sobre a Sanofi

A Sanofi dedica-se a apoiar as pessoas ao longo de seus desafios de saúde. É uma companhia biofarmacêutica global com foco em saúde humana. Previne doenças por meio de vacinas e proporciona tratamentos inovadores para combater dor e aliviar sofrimento.

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No Brasil desde 1919, a partir de diversas aquisições ao longo dos anos, é a maior multinacional no mercado farmacêutico brasileiro, com sólida plataforma industrial no País. Conta com 3.500 colaboradores e 278 produtos no portfólio. Possui duas plantas industriais, em Campinas e Suzano (SP), e produz 90% dos medicamentos vendidos no país. Em saúde humana, possui uma capacidade instalada para produzir 360 milhões de unidades de medicamento ao ano.

Sobre o Programa

O programa de estágio oferece todo o acompanhamento e desenvolvimento do colaborador, tornando o profissional cada vez mais apto aos seus novos desafios. Avalie os requisitos para participar do programa:

Áreas de estudo

Administração;

Ciências Contábeis;

Comunicação Social;

Direito;

Economia;

Engenharias;

Farmácia-Bioquímica;

Letras;

Publicidade e Propaganda;

Psicologia;

Relações Internacionais;

Secretariado e correlatas.

Graduação

Previsão de conclusão do curso a partir de dezembro de 2022.

Carga Horária

Serão 40 horas semanais para a área de Farmácia, e 30 horas semanais para as demais.

Conhecimento

É necessário ter o idioma inglês a partir do nível básico.

Localidade das Vagas

As oportunidades serão para:

Campinas (SP);

Guarulhos (SP);

São Paulo (SP);

Suzano (SP).

Benefícios

Serão oferecidos:

Salário de R$ 1.650,00;

Auxílio Transporte;

Vale Refeição;

Plano de Saúde;

Plano Odontológico;

Gympass;

Desconto em medicamentos;

Curso gratuito de idiomas.

Como realizar a inscrição

Os candidatos interessados devem acessar o Portal do Programa de Estágio Sanofi para se inscrever. Cadastre-se e boa sorte!

Com o Brasil 123 você fica por dentro das oportunidades de emprego.

Fonte: Brasil 123

Brasil tem população mais ansiosa do mundo e Covid-19 contribui para esse índice

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Um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que o Brasil é o primeiro no ranking de pessoas mais ansiosas do mundo. Essa marca histórica pode ser compreendida por alguns fatores, como as demandas externas que o mundo coloca, a vulnerabilidade social existente no país, com alta taxa de desemprego e baixo acesso à escolaridade, e a própria pandemia de Covid-19.

Todas essas condições afetaram a saúde mental dos brasileiros. Dados obtidos do estudo da OMS demonstram que, hoje, quase 19 milhões de pessoas no país enfrentam sintomas e os efeitos da ansiedade. Esse número identifica cerca de 9% da população brasileira em condição de ansiedade crônica ou pontual.

Até certo ponto, a ansiedade é uma reação natural do corpo diante de situações cotidianas, que, histórica e biologicamente, serve para manter o indivíduo alerta e reativo, funcionando como um mecanismo de antecipação a possíveis problemas.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/atacado-de-medicamentos-lidera-emissao-de-notas-fiscais-em-2020/

Porém, se esse sentimento se torna recorrente e excessivo, é preciso ligar o alerta. A ansiedade em demasia pode ser um indício de uma condição de distúrbio de saúde mental. Conforme indica a pesquisa realizada pela OMS e divulgada em 2020, durante o ápice da primeira onda da pandemia de Covid-19 no Brasil, cerca de 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade.

Nesse ponto, a emoção em exagero pode afetar a rotina, com o sentimento de medo tomando conta dos pensamentos e impedindo a realização de tarefas básicas no trabalho e em casa. Inclusive, essa condição pode afetar o sono e a alimentação, conforme divulgado na publicação da Organização Mundial da Saúde ‘Saúde Mental: Nova Concepção, Nova Esperança’, que traz diretrizes sobre o controle e tratamento de distúrbios de saúde mental.

A ansiedade dos brasileiros chama a atenção

Situações como a pandemia de Covid-19 agravam o sentimento ansioso, como identificado na pesquisa ‘Covid-19 Saúde mental: usando a tecnologia digital para avaliação das consequências da pandemia’, realizada pela UFRGS em parceria com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

O estudo, feito por pesquisa online, teve a participação de 1.996 indivíduos, que responderam um questionário que avaliou a presença, constância e gravidade de 13 tipos de transtornos psiquiátricos, entre eles a ansiedade. Com os resultados, foi possível identificar como o momento contribuiu para o aparecimento de situações ansiosas e identificou que 80% dos entrevistados sentem-se assim.

Desses, 68% relatam sintomas depressivos, 65% expressam sentimentos de raiva, 63% apresentam sintomas somáticos e cerca de 50% relatam alterações no sono.

Outro dado importante obtido pelo estudo é que 34% dos entrevistados apresentaram sintomas de estresse pós-traumático, que pode ser compreendido pela perda de entes queridos para a doença ou, em certos casos, sobre a própria situação como enfermo da Covid-19.

Além dos problemas psicológicos citados anteriormente, a ansiedade enquanto patologia pode afetar a saúde corporal de uma pessoa. Isso acontece pois o corpo passa a estar frequentemente em um estado de tensão.

De acordo com informações disponibilizadas pela International Stress Management Association no Brasil, divulgadas em matéria do Portal Viva Bem, a imunidade e a saúde físicas podem sofrer até 24 meses após um evento de estresse e ansiedade. Também, que esse tipo de situação pode desencadear a criação de células cancerígenas.

A vulnerabilidade do brasileiro contribui para essa marca

Ainda que o mundo todo esteja passando pela situação de pandemia, os resultados das pesquisas que relacionam a Covid-19 com a ansiedade são mais evidentes no Brasil. Isso pode ser compreendido, principalmente, pelas diferenças socioculturais do país em relação a outros.

O estudo realizado pela UFRGS relaciona esse índice tão alto com o nível educacional dos indivíduos, propondo uma relação em que o acesso à informação de qualidade e correta, proporciona mais segurança e estabilidade emocional.

Além disso, questões de vulnerabilidade social, como o desemprego e a falta de renda, também contribuem para o aumento de sensações ansiosas. De acordo com dados da Agência Brasil, são cerca de 14 milhões de desempregados, em isolamento social e sem previsão de melhora. Concomitantemente, houve um aumento de 13% na compra de fármacos relacionados à ansiedade e estabilizadores de humor, dados que também foram divulgados no portal do Conselho Federal de Farmácia.

Também é preciso considerar que, no Brasil, devido ao histórico da psiquiatria, manicômios e doenças mentais, existe um preconceito e estereótipo em relação aos atendimentos psicológicos e psiquiátricos. Muitos indivíduos em vulnerabilidade emocional, inclusive, não procuram atendimento especializado.

A publicação da OMS ‘Saúde Mental: Nova Concepção, Nova Esperança’ traz o alerta de que pessoas que tratam episódios de estresse e situações traumáticas com profissionais da saúde tendem a minimizar e, em alguns casos, até mesmo evitar o desenvolvimento de condições de depressão e ansiedade.

Como tratar a ansiedade em tempos de Covid-19

O ser humano é social. Situações como a da pandemia, que sugerem isolamento e distanciamento, podem desencadear sintomas ansiosos, além do medo causado pela doença, que contribui para situações emocionais mais graves.

Para reduzir esses sintomas e minimizar seus efeitos no cotidiano, é indicado procurar ajuda profissional. Um psicólogo ou psiquiatra podem identificar com mais clareza esses problemas e indicar um tratamento, como uso de medicamentos e/ou psicoterapia. A tecnologia contribuiu para a realização desses atendimentos sem a necessidade do contato físico, o que permite que as sessões sejam realizadas sem risco ao paciente.

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Outro ponto que pode auxiliar na redução de episódios de ansiedade é a manutenção de uma vida mais saudável. Práticas como uma boa alimentação, exercícios físicos e bom sono, ajudam na regulação interna do corpo melhorando, por exemplo, a regulação hormonal, que afeta diretamente a ansiedade.

Apesar de ainda não apresentar uma cura, a ansiedade, quando controlada e tratada, permite que os pacientes tenham uma vida tranquila e consigam conviver com o transtorno.

Website: https://www.fepo.com.br/

Fonte: Arapongas Mais

Consumidor simplifica rotina de skincare e maquiagem no pós-Covid

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Aconteceu ontem (15), o evento ‘O consumidor brasileiro de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos durante a pandemia’, organizado pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) em parceria com a Mintel.

O evento contou com a apresentação da analista sênior de beleza e cuidados pessoais da Mintel, Amanda Caridad, que falou sobre o cenário atual deste mercado, destacando as oportunidades e tendências em meio às limitações impostas pela Covid-19. ‘Devido a vacinação, deve haver uma abertura do mercado e consequentemente um aumento no consumo de produtos de beleza que consumidor deixou de comprar no início da pandemia. Porém, ele buscara por produtos mais baratos, ou que sejam um pouco mais caros, mas que tenham mais valor agregado. Já a longo prazo, o consumo dos produtos de beleza deve voltar aos níveis de pre pandemia, e junto com eles, algumas tendências que eram fortes antes da pandemia, como sustentabilidade, inovações em tecnologia, transparência e segurança nos ingredientes dos produtos’, explica Amanda.

Rotina do consumidor

Além disso, houveram mudanças no comportamento, na rotina e nos hábitos do consumidor brasileiro durante o período. ‘Houve uma redução na compra e no consumo de algumas categorias de beleza, como itens de maquiagem e esmaltes. Na contramão houve um aumento na busca por produtos de limpeza para casa e corporal’, explica Amanda.

Um dos tópicos que continua em alta e que foi impulsionado com a chegada da Covid foi a busca por bem-estar. ‘A tecnologia com a inteligência artificial, realidade aumentada, utilização de tecnologia para que o consumidor não toque nos produtos ou na hora do pagamento são soluções encontradas pela indústria para entregar algum tipo de produto ou solucionar algum tipo de problema. Assim, a tecnologia afeta a experiência que consumidor tem com a marca’, explica Amanda.

Outro tema importante para a indústria é trazer atributos que justifiquem o consumo daquele produto. ‘Durante as pesquisas vimos que no brasil 23% dos consumidores passaram a comprar produtos de cabelo mais caros como uma maneira de terem os resultados do salão em casa. Além disso, a quantidade de vezes que o brasileiro lavou o cabelo na pandemia cresceu’, conta a analista da Mintel.

Brasileiro também passou a usar menos maquiagem e 21% pretendem continuar assim. Já na categoria de skincare, 31% buscou simplificar a rotina. ‘Por isso, é importante pensar em produtos que sejam convenientes e que proporcionem uma rotina mais básica, como, por exemplo, os que combinam duas funcionalidades’, explica Amanda.

Fonte: Abihpec

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/nova-marca-de-skincare-rompe-padroes-do-mercado-de-cosmeticos-veganos-2/

Grupo Boticário atinge a marca de 100% de energia renovável

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boticario
Fábrica do Grupo Boticário em Camaçari (BA)

Com histórico de mais de 30 anos de atuação efetiva pela conservação da natureza, o Grupo Boticário conquista a marca de 100% da energia renovável utilizada em suas fábricas, o que representa a aquisição de energia limpa da ordem de 3.000 MWh/mês. A energia usada pelo grupo é composta por fontes variadas: solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.

Além disso, aproximadamente 5% da energia da fábrica de Camaçari, na Bahia, é gerada por uma usina solar própria, de aproximadamente 1.800 metros quadrados de painéis solares. As inovações para a ecoeficiência nas indústrias do Grupo, que incluem o uso de fontes renováveis, demonstram o compromisso com a transição para uma economia de baixo carbono, capaz de fazer frente às mudanças climáticas.

Inaugurada em 2014, a fábrica de Camaçari já foi construída com sistemas de eficiência energética e redução de consumo de água e materiais. A unidade foi a primeira indústria do Brasil no setor de cosméticos a obter a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Além de fontes mais limpas de energia, o Boticário também investe na inovação para melhorar a eficiência nos processos. Exemplo prático é a tecnologia usada na produção de cremes e loções hidratantes que garantiu a diminuição de 70% do consumo de energia elétrica, 15% do custo de transformação e 10% do custo de matérias-primas.

Para o Grupo Boticário, a ampliação do uso de energia renovável é apenas mais uma medida entre diversas iniciativas no caminho da sustentabilidade. ‘Sem um planeta saudável, os negócios não prosperam e a sociedade adoece. A crise climática é um problema atual e vem se agravando abruptamente na última década. É uma situação que, apesar de parecer distante para alguns de nós, traz impactos sociais, econômicos e ambientais imediatos’, analisa Miguel Krigsner, fundador e presidente do Conselho do Grupo Boticário.

Segurança hídrica

As operações do Grupo Boticário também zelam pelo uso eficiente da água, uma das mais importantes matérias-primas para os produtos. ‘Estamos reduzindo a captação, ampliando o reuso e diminuindo o consumo relativo por unidade produzida. Na fábrica de São José dos Pinhais (PR), a totalidade da água potável nova vem do sistema público de abastecimento, enquanto nos centros de distribuição e na fábrica de Camaçari ela é originária de um sistema de poços artesianos’, explica o vice-presidente de Operações do Grupo Boticário, Sergio Sampaio.

Para reforçar a segurança hídrica na bacia hidrográfica do Rio Miringuava, que abastece a fábrica paranaense, outras indústrias do entorno e 230 mil pessoas da Região Metropolitana de Curitiba, a Fundação Grupo Boticário – criada e mantida pelo grupo há 30 anos – idealizou o movimento Viva Água, que, junto com o poder público local, mobiliza empresas, produtores rurais e diversos atores que atuam no território para incentivar o empreendedorismo de impacto socioambiental positivo, a conservação da natureza e a recuperação de áreas naturais degradadas.

Até 2025, o Grupo Boticário estabeleceu a meta de reduzir em 60% o consumo de água nas fábricas, em metro cúbico por tonelada produzida, na comparação com os volumes mensurados em 2005.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Sputnik V vai oferecer dose de reforço ajustada contra variante indiana

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O Centro Gamaleya, fabricante da Sputnik V, anunciou que em breve oferecerá uma dose de reforço da vacina ajustada para funcionar contra a variante Delta do coronavírus, detectada pela 1ª vez na Índia. O comunicado foi feito nesta 5ª feira (17.jun.2021), no Twitter.

Na 3ª feira (15.jun.2021) o RDIF (Fundo Russo de Investimento Direto) afirmou que o imunizante é mais eficaz que outras vacinas contra a cepa indiana, segundo estudo apresentado pelo Centro Gamaleya para publicação em revista internacional. Desenvolvida na Rússia em abril de 2020, a Sputnik V foi aprovada para uso de emergência em 65 países.

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Segundo a farmacêutica, a vacina está na fase final de testes e em breve estará pronta para lançamento comercial. O imunizante é o único que usa a vacinação heteróloga- nome técnico para a estratégia de combinar duas vacinas diferentes – o que, segundo a empresa, permite uma resposta imune mais forte e de longo prazo em comparação com as vacinas que usam um mesmo vetor para 2 doses.

‘A variante Delta é nosso novo inimigo comum. Devemos lutar juntos. A Sputnik V é o único coquetel de vacinas aprovado (vetores Ad26 + Ad5) e oferecerá sua injeção a outros fabricantes de vacinas para novos coquetéis poderosos contra a variante Delta. Vários desses estudos estão em andamento.’ Reprodução/Twitter

A Sputnik V foi a primeira fabricante de vacina a oferecer um ensaio clínico sobre a eficácia do conjunto de um coquetel de vacinas, em 23 de novembro de 2020.

‘Sempre dissemos que os coquetéis de vacinas são o caminho do futuro. Oferecemos a todos os fabricantes de vacinas que usem nossa injeção em coquetéis contra as mutações da covid-19. Já em novembro de 2020, falamos sobre as vantagens do reforço heterogêneo’, diz a empresa em comunicado.

No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na 3ª feira (15.jun.2021) a importação emergencial da Sputnik V, mas em caráter temporário e limitado. O número de doses permitidas equivale a 1% da população de cada Estado.

Essa é a 2ª vez que a Anvisa autoriza a importação e uso excepcionais e temporários para a vacina russa. A 1ª foi em 4 de junho para os Estados do Consórcio Nordeste.

A compra e distribuição dos imunizantes ficam liberadas, mas com restrições. Todas as doses que chegarem ao Brasil precisam ser liberadas pelo INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde). A Sputnik só poderá ser utilizada em adultos saudáveis e relatórios regulares devem ser enviados à Anvisa sobre os resultados da vacina.

Variante Delta

A variante delta, conhecida como B.1.617, é considerada a mais infecciosa até o momento. Médicos na Índia observaram o aumento de deficiência auditiva, distúrbios gástricos sérios, fungo negro e coágulos em pacientes infectados por ela.

A cepa pode ser considerada a mais grave até o momento. É ela que impulsiona a devastadora 2ª onda de covid-19 no país asiático. Na Inglaterra e na Escócia, por sua vez, as primeiras evidências sugerem que a cepa carrega um risco maior de hospitalização.

Com taxas mais altas de transmissão e uma redução na eficácia das vacinas, a compreensão dos efeitos da variante indiana se tornou algo especialmente crítico. Dor de estômago, náuseas, vômitos, perda de apetite, perda de audição e dores nas articulações estão entre os sintomas que os pacientes de covid-19 na Índia estão enfrentando.

Fonte: Poder 360