EMS faturou R$ 142 mi com venda de medicamentos do Kit Covid

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Foto: Marco Santos/ Agencia Pará

A farmacêutica EMS informou à CPI que faturou R$ 142 milhões com a venda de medicamentos do kit covid em 2020, valor oito vezes maior em relação ao ano anterior. As informações são da Folha de S.Paulo.

Segundo a reportagem, a soma com a venda de ivermectina, por exemplo, aumentou de R$ 2,2 milhões para R$ 71,1 milhões na pandemia. A azitromicina rendeu R$ 46,2 milhões, hidroxicloroquina R$ 20,9 milhões e nitazoxanita R$ 3,67 milhões.

Os dados enviados à CPI mostraram que a farmacêutica produziu cerca de 9 vezes mais comprimidos das drogas do kit covid no primeiro ano da pandemia. A empresa enviou os dados, na noite desta quarta-feira (16), a pedido do presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmácias aceleram vendas da MAM Baby

00Farmácias aceleram vendas da MAM BabyLíder mundial em produtos para bebês e principal referência na categoria de puericultura, chupetas, mamadeiras e bicos de mamadeiras, a MAM Baby iniciou 2021 em alta no mercado brasileiro. Em comparação com os cinco primeiros meses do ano passado, a companhia de origem austríaca obteve um acréscimo de 35% em todos os canais de vendas, mas o avanço chegou a 54% no varejo farmacêutico.

Por conta do fechamento do comércio em função da pandemia, o canal farma acabou ganhando mais representatividade e tornou-se um segmento estratégico. “O canal farma está realmente alavancando nosso crescimento e apoiando a companhia no cumprimento das metas de 2021”, afirma Marcela Issa, diretora comercial e de marketing da MAM Baby.

“Temos uma relação consolidada com as grandes redes associadas à Abrafarma, mas também intensificamos parcerias com o associativismo, por meio da Febrafar, e farmácias independentes”, ressalta Marcela.

Aumento no e-commerce

Outra importante iniciativa da empresa foi o lançamento, no ano passado, de uma plataforma online de vendas diretas ao varejo, com a redução do valor da compra mínima e a possibilidade de compras fracionadas, sem comprometer o fluxo de caixa do varejista. “O varejo digital tem sido preponderante para estender o reconhecimento da marca MAM Baby a outras regiões além do Sudeste”, acredita a executiva.

Com cerca de 60 SKUs no universo farma, a MAM é líder de vendas no segmento premium de puericultura (chupetas, mamadeiras, copos e higiene oral para bebês), presente em cerca de 40% das farmácias brasileiras. Trata-se de um nicho com muito potencial para se explorar. “O mercado de produtos para bebês está sempre aquecido. São itens de alto giro e porte pequeno, o que facilita o estoque e a exposição na loja, contribuindo para aumentar o tíquete médio. Além disso, a categoria agrega valor ao ponto de venda ao oferecer um portfólio muito mais completo para o shopper”, explica Marcela.

A MAM Baby conta com uma força de vendas que, além de atuar na negociação comercial, desenvolve ações de merchandising, treinamentos para os profissionais nas farmácias e apoia o trade fazendo o gerenciamento por categorias nas principais redes do país.

Lançamentos

Principal lançamento da companhia nesses primeiros meses do ano, a Chupeta Comfort é confeccionada com 100% de silicone de altíssima qualidade. O produto apresenta bico e escudo bem pequenos, o que facilita a adaptação ao rosto do bebê. Recomendada para a faixa de zero a dois meses, é a chupeta mais leve do mercado (32%), disponível em embalagens com duas unidades, sendo uma com embalagem esterilizadora. O preço médio é de R$ 85. “O segmento de chupetas 100% de silicone representou quase 20% do total de chupetas vendidas no país em 2020”, afirma Marcela.

A marca obteve, ainda, um aumento expressivo em participação no mercado de aleitamento materno, com o lançamento da Bomba Tira-Leite Manual em 2020, um produto exclusivo voltado à rotina de amamentação. “Para o segundo semestre, continuaremos a investir nessa categoria”, finaliza a executiva.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Cicatrizes: causas, tipos e tratamentos

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As cicatrizes surgem por vários motivos, dos mais simples como um machucado na pele (que criança nunca caiu da bicicleta e ganhou uma marquinha, não é mesmo?), uma marca de vacina, a mania (terrível) de espremer espinhas, aos mais graves, como queimaduras, acidentes e cirurgias.

O fato é que qualquer ferimento que apareça na epiderme (a parte mais externa da pele) ou na derme (a camada logo abaixo da epiderme) pode resultar numa cicatriz. E, apesar de muita gente ficar incomodada com a aparência da cicatriz, vale lembrar que elas são uma parte importante da cura, afinal, são formadas por um tecido mais fibroso (por isso a aparência diferente) que fica no lugar da pele danificada.

Diferentes tipos de cicatrizes

Cicatrizes atróficas: São mais comuns e independem de fatores genéticos, aparecem por conta da perda de estruturas que dão apoio e firmeza à pele, como músculo e gordura, e deixam uma espécie de buraco (relevo) na pele. Costuma ser uma cicatriz mais frequente nos casos de acne, cirurgia e acidentes.

Cicatrizes hipertróficas: Esse tipo acontece quando nosso corpo produz colágeno em quantidades anormais e de um jeito desorganizado, o que faz com que a cicatriz fique com uma textura mais elevada em relação à pele que está ao redor. É mais rara de acontecer, tem componentes hereditários e muita gente confunde com a queloide.

Queloides: É a cicatriz que não para de crescer, ela inclusive vai além dos limites iniciais da própria lesão. Este crescimento desregulado deve-se ao fato de o corpo não parar de produzir colágeno novo e está muitas vezes relacionado a fatores de raça (é mais comum em orientais) e genéticos.

Normotrófica: Nesse caso, a pele ganha o aspecto e consistência bem parecidas com o da pele antes do ferimento. Por isso, acontece após machucados bem simples, que não agridam tanto.

Os tratamentos

Eles evoluíram bastante: hoje existem vários tipos, de procedimentos mais simples a microcirurgias e é possível melhorar bastante o local danificado, até ao ponto da cicatriz se tornar quase imperceptível. Só é preciso ter consciência de que cicatrizes muito extensas e profundas dificilmente vão desaparecer por completo. Os tratamentos mais satisfatórios são:

  • Via laser: ele esquenta a camada superficial da pele, a epiderme e parte da derme, removendo assim as camadas mais afetadas, o que permite expor novas e mais naturais camadas de pele.
  • Microdermoabrasão: aqui, o dermatologista lixa a pele, controlando a profundidade que acha necessária e remove as camadas da pele mais afetadas.
  • Peelings: existem vários tipos. O químico, que através da aplicação de uma solução química sobre a pele, “destrói” a epiderme de forma controlada, levando à esfoliação e combate a determinadas condições de pele incluindo cicatrizes de acne. Há também o peeling de cristal, que pulveriza pequenas partículas de cristais sobre pele, também removendo de forma delicada a derme, para que uma nova camada de pele, mais lisa, surja. O seu dermatologista é o único profissional indicado para avaliar o melhor tipo para o seu caso.
  • Preenchimento: o mais comum é com ácido hialurônico, que aumentam o volume do local com a intenção de deixar a cicatriz ao mesmo nível da pele circundante. É um tratamento temporário e algum tempo depois necessita de ser repetido.
  • Cirurgia: ela só indicada para casos de cicatrizes mais largas e profundas. Melhora bastante a aparência das cicatrizes, já que os cirurgiões dermatológicos utilizam diversas técnicas cirúrgicas para tornar a cicatriz menos evidente.

A eficácia dos tratamentos para amenizar cicatrizes

O resultado dos tratamentos depende do nível da sua cicatriz e de como sua pele responde ao procedimento. É necessário marcar com o dermatologista da sua confiança. Ele vai avaliar qual o tipo de cicatriz que você tem, o estado da cicatriz, bem como o tempo que ela tem e, assim, determinar os métodos que podem ser mais eficazes para amenizar sua cicatriz.

A verdade é que conviver com cicatrizes é difícil, olhar-se no espelho pode virar um sacrifício. Hoje em dia, boa aparência é sempre levada em conta. Por isso, corra logo atrás de um bom tratamento. Nem todas as cicatrizes somem 100%, mas podem ser muito amenizadas, deixando você se sentir mais livre e de bem com o espelho.

Fonte: Dicas de Mulher

Escape menstrual: causas, quantos dias pode durar e o que fazer

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Você já ouviu falar em escape menstrual? Apesar do nome, o episódio não está, necessariamente, relacionado à menstruação. O escape é um pequeno sangramento fora do período menstrual, com fluxo leve e curta duração. Também conhecido como spotting, esse tipo de sangramento vaginal pode ter inúmeras causas diferentes, como o uso da pílula anticoncepcional, alterações hormonais, infecções e até problemas mais graves, como miomas e pólipos uterinos. O Só Delas conversou com o ginecologista Alexandre Rossi para entender quais fatores podem levar ao aparecimento do escape menstrual e o que fazer em casos muito recorrentes.

Escape menstrual: veja 7 causas comuns para o sangramento fora da menstruação

Segundo o doutor Alexandre, o sangramento de escape pode ser provocado por uma série de motivos. “O sangramento mais comum é aquele resultante do período ovulatório, no meio do ciclo menstrual, causado pela diminuição do estrogênio”, afirma o médico, se referindo ao episódio conhecido como sangramento de ovulação. “Também pode ser decorrente de algumas doenças, como miomas uterinos, pólipos e até infecções no endométrio (parte interna do útero). Não devemos esquecer dos escapes causados pelo uso de anticoncepcionais hormonais, principalmente usados de forma contínua (sem pausa)”, acrescenta o especialista.

Dito isto, entenda melhor o assunto e veja a seguir 7 possíveis justificativas para o escape menstrual ao longo do mês:

1. Ovulação: durante a fase ovulatória, que costuma acontecer na metade do ciclo menstrual, o folículo passa por um processo de rompimento a fim de liberar o óvulo maduro em direção às tubas uterinas da mulher. Em algumas mulheres, este evento pode provocar um leve escape, conhecido como “sangramento da ovulação”. Outros sintomas desta etapa do mês são aumento da libido, muco cervical abundante e espesso e elevação da temperatura corporal basal;

2. Miomas e pólipos uterinos: o mioma é uma tumoração benigna no útero, enquanto os pólipos configuram um crescimento excessivo de células nas paredes intrauterinas. Ambos os distúrbios têm como sintoma o sangramento de escape fora da menstruação;

3. Endometriose: a doença é caracterizada pelo crescimento indevido do endométrio fora da cavidade uterina. Para quem não sabe, o endométrio é o tecido que reveste as paredes internas do útero e tem como função preparar o órgão para a gravidez. Todos os meses, quando a gestação não acontece, essa membrana endometrial é expelida pela vagina em forma de sangue menstrual. Dito isto, mulheres que sofrem com a endometriose podem ter escapes menstruais ao longo do mês;

4. Uso do anticoncepcional: o sangramento de escape tomando anticoncepcional é bastante comum, especialmente no início do uso do medicamento ou em mulheres que já utilizam o método contraceptivo hormonal há muito tempo. A troca do anticoncepcional, assim como a má administração da pílula (com esquecimentos e horários muito alternados, por exemplo), também pode levar ao sangramento fora da menstruação;

5. Estresse: a regulação do ciclo menstrual está diretamente ligada ao cérebro da mulher. Portanto, ansiedade e outros problemas emocionais são capazes de interferir na menstruação e provocar o aparecimento de escapes menstruais;

6. Alterações hormonais: qualquer oscilação anormal nos níveis hormonais da mulher podem desencadear o escape menstrual. A existência de problemas na tireóide, por exemplo, pode desregular a produção de hormônios no organismo e, consequentemente, gerar o sangramento de escape;

7. Síndrome dos Ovários Policísticos: mulheres que sofrem com esse distúrbio têm as taxas de hormônios masculinos elevadas, o que leva à formação de pequenos cistos em um ou ambos os ovários. Como sintoma, é comum notar o sangramento intermenstrual;

Escape menstrual e menstruação não são a mesma coisa: entenda as diferenças entre os sangramentos

Para estar sempre atenta a possíveis alterações no padrão menstrual, é importante não confundir o escape menstrual com o sangramento da menstruação propriamente dita. De acordo com o doutor Alexandre, “o escape menstrual é um sangramento irregular fora do período menstrual, geralmente de pequeno volume e curta duração”. Diferente da menstruação, que é esperada todos os meses, o sangramento de escape acontece de forma inesperada e, na maioria das vezes, com menos intensidade.

Não é possível determinar exatamente quantos dias dura o escape menstrual, porém, vale manter em mente que o episódio não deve persistir por muito tempo. “Todo sangramento que durar mais do que 7 dias pode ser um sinal de alerta”, aponta o ginecologista. Embora o sangramento de escape nem sempre seja indicativo de algum problema de saúde, em casos de recorrências, o evento deve ser investigado por um(a) especialista. Por outro lado, a menstruação é um processo natural do corpo feminino, que acontece regularmente (uma vez ao mês) através da liberação do óvulo não fecundado e da descamação do endométrio.

Se o escape menstrual se tornar recorrente, recomenda-se procurar um(a) ginecologista

Todo sangramento anormal no ciclo menstrual deve ser relatado ao(a) seu(a) ginecologista. No entanto, o doutor Alexandre explica que até dois sangramentos irregulares por ano são aceitáveis. Se o escape ultrapassar este limite estimado, o ideal é procurar ajuda especializada para constatar ou descartar complicações mais sérias e, se necessário, dar início ao tratamento.

Fonte: Só delas

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Posso ter engravidado?

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Engravidado – Posso engravidar menstruada? Mulheres que tomam anticoncepcional podem engravidar? É possível ficar grávida na pausa da pílula? O líquido pré-ejaculatório do homem engravida?

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Todos os dias, milhões de mulheres em idade fértil vão à Internet tentar descobrir quais são as maneiras e as situações que podem resultar em uma gravidez.

Mesmo aquelas que não desejam engravidar a curto prazo podem acabar tendo relações sexuais sem a proteção de métodos contraceptivos, como a camisinha ou a pílula anticoncepcional, passando a correr o risco de apresentarem uma gravidez.

Antes de se perguntar se você pode estar grávida, tenha em mente um dado: qualquer relação sexual desprotegida pode provocar uma gravidez. Portanto, se você teve sexo desprotegido, não importa como nem quando, haverá sempre a chance de estar grávida.

Neste texto vamos esclarecer as dúvidas mais comuns que as mulheres têm sobre o risco de engravidar.

PERGUNTAS COMUNS

Posso engravidar mesmo sem ter havido ejaculação?

Sim. Sem a ejaculação o risco é menor, mas ainda assim é possível haver espermatozoides no líquido pré-ejaculatório que sai do pênis durante o ato sexual. A ejaculação aumenta a probabilidade de uma gravidez, mas a sua ausência de modo algum é suficiente para preveni-la.

É possível engravidar com coito interrompido?

Sim. Como foi dito acima, o líquido pré-ejaculatório do homem pode conter espermatozoides. Além disso, é comum o homem não conseguir interromper o coito a tempo, ejaculando parcialmente na vagina.

A taxa de gravidez nos casais que praticam coito interrompido chega a 20%, o que é muito alto para ser considerado um método contraceptivo confiável.

Posso estar grávida mesmo sem ter sintomas?

Sim, muitas gravidezes passam despercebidas por vários meses. Há inacreditáveis casos em que a mulher só descobre que está grávida quando entra em trabalho de parto.

Portanto, o fato de você não apresentar os sintomas clássico da gravidez, como aumento dos seios, enjoos, alterações do apetite, cansaço e excesso de urina não é suficiente para se descartar uma gravidez.

É possível engravidar com penetração por poucos segundos?

Sim. Se o tempo de penetração foi muito curto, a chance de gravidez é muito baixa, porém qualquer relação sexual desprotegida, mesmo muito rápida e sem ejaculação, pode levar à gravidez.

É possível engravidar na primeira vez que você tem relações sexuais sem proteção?

Sim, o fato de ser a primeira vez não muda nada. Se você tem relações desprotegidas, você tem risco de engravidar. Não importa se é a primeira ou a milésima vez.

Posso engravidar tendo relações sexuais durante a menstruação?

Sim. Engravidar estando menstruada é raro, mas não é impossível.

Tecnicamente falando, a gravidez nunca ocorre na menstruação, mas sim poucos dias depois do fim da mesma.

O que ocorre é que os espermatozoides podem sobreviver no útero e nas trompas da mulher por até 7 dias. Se a mulher tiver um ciclo menstrual muito curto é possível que ela ovule poucos dias depois do fim da menstruação.

Sendo assim, você até pode ter tido relações menstruada, mas a fecundação só ocorrerá alguns dias depois.

Quantos dias depois da menstruação posso engravidar?

Como já explicado, você pode engravidar mesmo se tiver relações menstruada. Porém, isso é pouco comum. Quantos mais dias se passarem, maior é a chance da sua ovulação estar próxima. Na maioria das mulheres, a ovulação ocorre entre o 10º e 20º dia do ciclo menstrual (o primeiro dia do ciclo é o dia em que a menstruação desce).

Existe algum momento do ciclo menstrual em que seja impossível engravidar?

Teoricamente, não. Porém, na imensa maioria das mulheres a época da menstruação costuma ser segura, sendo pouco provável que ocorra uma gravidez tendo relações nesta fase. Mas 100% de segurança, não existe.

É possível engravidar amamentando?

A amamentação costuma inibir a ovulação, tornando a gravidez pouco provável. Porém, é possível que algumas mulheres ovulem durante o período que ainda estão amamentando, principalmente quando começam a reduzir a frequência das mamadas.

É possível engravidar tendo o homem ejaculado fora?

Sim. Também é pouco comum, mas não impossível que algum espermatozoide consiga progredir até a vagina e de lá para o útero.

É possível engravidar sem haver penetração?

É pouco provável, mas se houver ejaculação na vulva ou bem no início do canal vaginal, há um pequeno risco.

Posso estar grávida mesmo com teste de gravidez negativo?

Depende. A maioria dos testes atuais, mesmo os de farmácias, já conseguem detectar a presença do BHcG com apenas um dia de atraso menstrual.

Contudo, como a concentração desse hormônio nesta fase inicial pode estar bem baixa, é possível haver falsos negativos. O ideal é realizar o exame com pelo menos uma semana de atraso menstrual para minimizar o risco de resultados falsos.

Portanto, se a sua menstruação está atrasada há menos de uma semana, não é possível descartar uma gravidez com um teste negativo. O ideal é esperar mais uma semana e repetir o teste, dando preferência ao teste de sangue.

Posso estar grávida com menstruação atrasada e teste sanguíneo de gravidez negativo?

Improvável. Os testes de sangue são mais sensíveis que os testes de gravidez de farmácia. Com alguns dias de atraso menstrual não é esperado que ocorram falsos negativos. A chance de gravidez nestes casos é menor que 1%.

Tenho menstruação atrasada e sintomas de gravidez, mas meu Beta hCG é negativo. Posso estar grávida?

Esta pergunta é uma variação da pergunta anterior. Na verdade, não importam os sintomas nem a presença do atraso menstrual. Se o beta hCG (exame de gravidez) é negativo, você não está grávida.

Você precisa procurar um ginecologista para que se possa investigar o motivo do seu atraso menstrual. A chance do Beta hCG vir errado em mulheres com atraso menstrual é desprezível.

Posso engravidar tendo relações sexuais fora do período fértil?

Sim. Como já referi, o espermatozoide permanece viável por alguns dias dentro do trato reprodutor feminino. Se você tiver relações hoje e entrar no período fértil daqui a três ou quatro dias, existe uma grande chance de engravidar.

Posso ter engravidado mesmo já tendo vindo a menstruação?

Não. Se a menstruação veio normalmente, é porque não houve fecundação do óvulo.

Porém, cabe aqui um importante parêntesis. No início da gravidez é possível haver um pequeno sangramento vaginal, que pode ser facilmente confundido com a menstruação. É possível também haver um pouco de cólica, o que causa ainda mais confusão. Portanto, a grávida pode achar que menstruou, mas na verdade o que ocorreu foi um pequeno sangramento da gestação.

Acho que estou grávida, mas minha menstruação desceu. Vale a pena fazer o teste de gravidez assim mesmo?

Sim. Se você acha que está grávida, o teste é o único modo de se ter certeza a curto prazo. Como disse acima, algumas mulheres confundem o sangramento que pode ocorrer após a implantação do óvulo no útero com a menstruação.

Posso engravidar mesmo tendo relações com camisinha?

Sim, mas é pouco comum. A maioria das falhas da camisinha ocorre por mau uso da mesma. Episódios de camisinha estourada, vazamentos ou camisinha que se solta do pênis ocorrem porque o preservativo foi colocado de forma incorreta.

Se a camisinha for usada de forma correta, o risco de gravidez é bem baixo.

Posso engravidar mesmo usando a pílula anticoncepcional?

Sim, mas é ainda mais incomum do que com a camisinha. Se o anticoncepcional estiver sendo tomado de forma correta o risco de gravidez é menor que 1%.

Posso engravidar na pausa do anticoncepcional?

Não, se você estiver tomando a pílula de forma correta, estará protegida mesmo durante a pausa.

Falhei um dia na pílula e tive relações sexuais, posso estar grávida?

Apenas um dia de falha não costuma causar grandes alterações na eficácia do anticoncepcional, exceto nos casos das chamadas minipílulas. Nas pílulas tradicionais, o risco existe, mas é baixo nestes casos. Por outro lado, se as falhas ocorreram mais do que uma vez ou por mais de 1 dia seguido, é possível ocorrer ovulação, aumentando o risco de gravidez.

É possível estar grávida mesmo tendo tomado a pílula do dia seguinte?

Se a pílula do dia seguinte tiver sido tomada dentro das primeiras 72 horas após a relação sexual desprotegida, o risco de falha é menor do que 3%. Porém, se após 3 semanas a menstruação não tiver vindo, deve-se fazer um teste de gravidez.

Posso engravidar se tomar antibióticos junto com a pilula anticoncepcional?

Apesar da crença popular de que antibióticos cortem o efeito da pilula, na prática isto não ocorre com tanta frequência assim. O único antibiótico que efetivamente é perigoso associar à pílula é a Rifampicina.

Outras classes de antibióticos, como as tetraciclinas, metronidazol e derivados da penicilina, como amoxicilina e cefalosporinas, também podem diminuir a concentração de estradiol. Mas este efeito parece ocorrer apenas em um número reduzido de mulheres. Por via das dúvidas, como não há como saber de antemão em que casos os antibióticos provocarão mais interação, indica-se o uso da camisinha durante o ciclo menstrual em que se esteja sob efeito de antibióticos.

Acho que estou grávida, como ter certeza?

Não existe outra maneira se diagnosticar uma gravidez sem ser através da dosagem do Beta hCG ou da ultrassonografia. Se você acha que existe algum risco de gravidez, é preciso fazer um exame. Basear-se apenas em sintomas ou na ausência da menstruação não é seguro.

Quem tem mioma pode engravidar?

Sim. Dependendo da sua localização e tamanho, o mioma realmente pode atrapalhar a gravidez, mas não é impossível engravidar com eles.

É possível engravidar na menopausa?

Não, a menopausa é o período no qual a mulher deixa de ovular. Se não há mais ovulação, não há como engravidar.

Fonte: MD Saúde

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Quanto ganha um farmacêutico? Salário de farmácia

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Selecionamos informações sobre a profissão de farmacêutico, incluindo salários por cidade e especialidade. Tudo para você escolher a carreira perfeita para você. Com o Quero Bolsa é assim, a gente te ajuda a escolher sua carreira e entrar na faculdade ideal com um super desconto.

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O salário médio de um farmacêutico no Brasil é de R$ 3.271.

Os estados onde a profissão de farmacêutico têm os melhores salários são Distrito Federal, Bahia e Goiás.

As especialidades com os melhores salários são Farmaceutico Industrial, Farmaceutico em Saude Publica e Farmacêutico industrial.

Essas informações são baseadas nas 32295 contratações que aconteceram no último ano, em todo o Brasil.

A carreira de farmacêutico

farmacêutico realiza composições de produtos e serviços farmacêuticos, em escala magistral (mediante receita) ou industrial.

Algumas funções realizadas por este profissional são:

  • Controle de qualidade de produtos e serviços da área;
  • Gerenciamento de armazenagem, distribuição e transporte destes produtos;
  • Coordenação de políticas de assistência farmacêutica;
  • Regulação e fiscalização de estabelecimentos, produtos e serviços do setor;
  • Análises clínicas, toxicológicas, físico-químicas, biológicas, microbiológicas e bromatológicas.

Também pode realizar pesquisa sobre efeitos de medicamentos e outras substâncias em órgãos, tecidos e funções vitais de humanos e animais.

Farmácia na prática

O farmacêutico pode trabalhar em: instituições públicas ou privadas, farmácias e redes de distribuição de remédios, indústrias de produtos farmacêuticos e correlatos e indústrias de produtos alimentares ou de cosméticos, entre outras.

Habitualmente, possui vínculo empregatício, mas também pode atuar como autônomo ou como empregador.

Formação e experiência exigidas pelo mercado

Para exercer a função de farmacêutico, é exigido curso superior completo na área de Farmácia.

Saiba mais sobre “O que faz um farmacêutico”.

Fonte: Quero Bolsa

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Para além dos remédios: drogarias expandem serviços e reforçam cuidado e saúde

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As drogarias têm sido cada vez mais o primeiro ponto de cuidado com a saúde para a população, e a pandemia trouxe ainda mais visibilidade para os serviços prestados por elas e o papel importante que o profissional farmacêutico tem nesse contexto. Trata-se de uma oportunidade para que o segmento mostre o seu papel social, tornando-se um diferencial no segmento varejista.

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Em um fluxo comum, o farmacêutico é o último profissional de saúde que o paciente tem contato. Ele é quem vai dispensar o medicamento e prestar as devidas orientações, evitando a falha terapêutica advinda de um uso irracional. No entanto, algumas drogarias têm entendido o potencial que esse profissional tem para exercer seu papel como agente de saúde, fazendo com que as redes não se resumam a vender remédios, mas, que sejam, de fato, um estabelecimento de saúde.

E, neste aspecto, vem ocorrendo o fluxo reverso, onde este profissional, muitas vezes, passa a ser o primeiro agente de saúde que tem contato com o paciente, podendo dar orientações e tratativas para os problemas de saúde autolimitados que podem ser tratados com terapia não medicamentosa ou a indicação de medicamentos isentos de prescrição.

No Brasil, os serviços farmacêuticos em drogaria vêm se expandindo, ganhando diversidade, qualidade técnica e humanização. A tríade existente entre paciente, farmacêutico e médico faz com que o primeiro seja o principal beneficiado, em especial, os portadores de comorbidades importantes como diabetes e hipertensão, que requerem um tratamento contínuo.

A análise do histórico vacinal é outro serviço importante feito pelo farmacêutico, que pode solicitar ao médico a prescrição das vacinas para completar o esquema vacinal de acordo com o calendário nacional de imunização. Importante ressaltar que, mediante a prescrição médica, essa vacina pode ser aplicada pelo Farmacêutico na própria drogaria. Sem falar no serviço de aplicação de medicamentos injetáveis, que já é um ganho imenso para o paciente, além de desafogar o sistema de saúde.

Em um futuro próximo, teremos no mercado a expansão de exames laboratoriais em drogaria, por meio de testes laboratoriais rápidos capazes de rastrear doenças como diabetes, perfil lipídico, dengue, Zika, Chikungunya, teste Beta hCG (gestacional), dentre outros. Vale ressaltar que os serviços farmacêuticos prestados em drogaria não possuem caráter diagnóstico, mas de acompanhamento do paciente promovendo qualidade de vida e acesso mais fácil a um profissional de saúde.

Agora que você tem essa informação, caso precise, procure a drogaria mais próxima que oferta esses serviços e aproveite. Está ficando cada vez mais fácil cuidar da sua saúde. Só depende de você!

Fonte: Bahia Notícias

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AME: mãe de bebê lamenta demora para nova lei do teste do pezinho

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A ampliação de enfermidades as quais podem ser diagnosticadas por meio do teste do pezinho, embora necessária, foi sancionada tardiamente pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Pelo menos essa é a opinião de Carla Melo, enfermeira e mãe do pequeno Heitor Moreira Melo, bebê que tem 1 ano e foi confirmado com a versão mais severa da Atrofia Muscular Espinhal (AME).

O quadro clínico da criança está na lista dos 14 novos grupos de doenças que podem ter o tratamento antecipado a partir do exame realizado logo nos primeiros dias de vida do recém-nascido. Com a recente sanção da nova lei, agora o teste abrange até 53 enfermidades que podem ser manifestadas durante a formação infanto-juvenil. O problema é que a regra só passa a valer daqui a um ano.

No caso de Carla Melo, como o diagnóstico acabou sendo confirmado de forma tardia, hoje ela e o marido enfrentam uma batalha jurídica para conseguir o Zolgensma, único medicamento que pode salvar a vida da criança e que é avaliado em R$ 12 milhões.

“A vida do meu filho poderia ser diferente, porque quanto antes se descobre a AME e se inicia o tratamento, melhor é para a criança. Tive uma gestação difícil e ele nasceu prematuro. Precisou de 21 dias na UTI e só foi diagnosticado quando foi para casa, aos 3 meses, e já não conseguia respirar sozinho”, desabafou a pernambucana.

De acordo com a pediatra e médica da família Milen Mercaldo, com apenas uma picadinha no calcanhar dos bebês, o exame identifica precocemente doenças metabólicas, genéticas (como a AME), enzimáticas e endocrinológicas, que poderão causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê.

“O sangue deve ser coletado numa das laterais da região plantar do calcanhar, local com pouca possibilidade de atingir o osso. O diagnóstico precoce facilita o tratamento e pode trazer mais qualidade de vida para as famílias. Por isso, é fundamental que seja feito logo após o nascimento do bebê, entre o terceiro e o quinto dia de vida”, explica.

Com a sanção presidencial da lei, a partir do próximo ano o teste do pezinho incluirá diversos distúrbios, como toxoplasmose congênita, galactosemias (nível elevado de galactose no sangue) e imunodeficiências primárias, que são problemas genéticos e no sistema imunológico, onde está incluída a Atrofia Muscular Espinhal.

Tratamento

Para a médica e coordenadora de neurologia do Hospital Anchieta de Brasília, Priscilla Proveti, no caso do pequeno Heitor, o tratamento com o “remédio mais caro do mundo” passa a ser fundamental, justamente por ser considerada a única terapia gênica do mundo e capaz de paralisar os efeitos degenerativos da enfermidade.

“A AME afeta a capacidade motora do bebê, ou seja, ela diminui a evolução da criança, no caminhar, comer e, em casos mais graves, até respirar. Nesses casos, o Zolgensma pode paralisar esses efeitos, ele não cura a criança, mas pode garantir que ela tenha qualidade de vida”, disse.

A especialista reforça que o medicamento só pode ser administrado até os 2 anos de idade, quando a doença já toma conta dos neurônios da criança e afeta todas as suas capacidades.

Fonte; Metrópoles

COMO EU DEVO LER UMA BULA?

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As bulas dos remédios são, muitas vezes, sonegadas até pelos próprios profissionais de saúde. Como ela é extremamente detalhada e revela algumas incidências baixíssimas de situações, é comum que sejam deixadas de lado diversas informações e que a prática seja um guia mais poderoso do que o que está escrito. Porém, isso é um erro.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária criou regras que regulamentam todas as informações inseridas nas bulas e o seu desenvolvimento é previsto exatamente para informar sobre o que há de relevante naquela substância. Espera-se que especialmente quem atue na área tenha discernimento de captar os dados e usá-los a favor do público geral e de seus pacientes. Você sabe com realmente deve ler essa parte tão importante da medicação? Confira a seguir como fazê-lo:

Composição

É aqui que será apresentado o nome científico da droga que é efetivamente atuante no remédio, bem como a sua concentração. Também indica a forma farmacêutica que está apresentada ali: suspensão, cápsulas, comprimidos, xarope, entre outros. O profissional deve atentar especialmente para a concentração, pois é comum remédios com o mesmo nome virem em quantidades diferentes, ainda que em embalagens muito similares.

Indicações

Informa para quais doenças aquela substância é utilizada. Muitas vezes, uma mesma substância é utilizada em diversas patologias e devemos estar atentos a isso.

Contra-indicações

Parte essencial das informações, especifica sob quais condições a substância deve ser evitada. É interessante notar que, por exemplo, se algo é contra-indicado para pacientes com algum histórico do problema, é evitado o uso mesmo que ele não esteja em crise. E alguns outros podem ser utilizados em situações de emergência, quando os benefícios superarem os riscos. Mas só o médico responsável poderá avaliar o quadro.

Efeitos colaterais/Reações adversas

São todas aquelas reações indesejadas que o uso da medicação pode acarretar. O ideal de um remédio é ter o máximo de eficácia com o mínimo de efeitos adversos, mas sabemos que na realidade isso é difícil de conseguir. Mais uma vez cabe ao médico avaliar a necessidade do uso em detrimento de possíveis reações indesejadas. É importante salientar que o profissional deve estar atento a algumas medicações, como corticóides, que não podem ser cortadas de uma só vez, mesmo que apresentem alguns efeitos nocivos. É preciso uma diminuição gradativa da quantidade, em um processo conhecido no meio da saúde como desmame.

Posologia

É a dosagem correta que devemos administrar do remédio. Leva em conta a meia vida e o peso do paciente.

Interações medicamentosas

Essa parte da bula informa quais fármacos ou até bebidas e alimentos podem interagir com a substância e alterar a sua eficácia ou trazer efeitos nocivos. O seu desfecho pode ser perigoso e conduzir o paciente a quadros graves, como coma e morte.

Ter atenção à bula e lê-la corretamente pode prevenir muitas dores de cabeça para todos os envolvidos no processo. Lembre-se que mesmo os remédios livres de prescrição têm contra-indicações e podem trazer efeitos colaterais. Interar-se de todas as possibilidades é o melhor que o profissional pode fazer.

Você tem alguma dúvida na hora de ler a bula corretamente? Escreva para a gente abaixo que iremos esclarecê-la!

Fonte: Hipolabor

5 dicas para o sucesso do seu negócio

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O desafio do farmacêutico empreendedor na condução de seu próprio negócio vai muito além das habilidades especializadas. Dominar a produção, a manipulação e o uso de fármacos e medicamentos é fundamental para o sucesso de uma farmácia magistral, mas, para a empresa dar certo, é preciso também saber como administrá-la.
Neste artigo, selecionamos 5 dicas de gestão que podem ajudar no sucesso de uma farmácia magistral. Conheça todas!

1. Comece pelo plano de negócios
O plano de negócios é uma etapa fundamental da concepção de qualquer tipo de empreendimento, e a farmácia magistral não é exceção à regra. Com ele, é possível pensar a longo prazo e definir objetivos e metas para a empresa.

Existem diversos métodos e modelos para a elaboração de planos de negócios, mas, independentemente de qual for escolhido, é importante que ele seja um documento que reúna informações sobre o mercado e o público e faça uma descrição objetiva da proposta de valor da empresa.

Um bom plano de negócios pode servir tanto para guiar a implementação da farmácia como para orientá-la ao longo dos anos, se adaptando de acordo com as transformações do mercado ou de seu próprio reposicionamento.

2. Faça o controle financeiro regularmente
O controle financeiro é uma responsabilidade que não pode ser negligenciada por um farmacêutico empreendedor. É imprescindível ter o registro de todas as entradas e saídas dos recursos da farmácia para compreender o que gera valor ao negócio e quais são as principais despesas.

Esse controle pode ser feito em planilhas eletrônicas, softwares especializados e até com papel e caneta. O mais importante aqui é que o gestor consiga enxergar com clareza o fluxo financeiro e compreender as razões dos lucros ou prejuízos da empresa.

3. Invista na sua formação empreendedora
Como qualquer outra habilidade técnica, a gestão precisa ser cultivada com uma combinação de teoria e prática. Portanto, além de aprender com os erros e acertos no cotidiano da farmácia, o farmacêutico empreendedor deve também investir em sua formação.

A sugestão é participar de treinamentos e cursos voltados para administração e empreendedorismo, pesquisar sobre conteúdos especializados na internet e ler livros que tratem do tema.

Quanto mais informação e conhecimento, maiores serão a capacidade de gestão do empreendedor e as chances de sucesso do negócio.

4. Desenvolva uma estratégia de marketing
Para alcançar seu público e ser capaz de atender suas demandas, é importante que a farmácia magistral invista em marketing. E nesse setor, existem regras bem restritas sobre o que pode e o que não pode ser feito na divulgação de produtos e serviços.

O empreendedor farmacêutico deve compreender a importância do marketing para o seu negócio e saber como conseguir visibilidade para a empresa. Portanto, é essencial desenvolver uma estratégia e abordar técnicas como programas de fidelidade, visitação médica, marketing digital e outros.

5. Conheça bem a legislação
A legislação brasileira que regula as farmácias de manipulação é uma das mais rigorosas do mundo. E é fundamental conhecer bem as regras que regem essa área, para evitar multas e outros problemas com a fiscalização.

Além de diversas normas da Anvisa, para abrir uma farmácia magistral, é necessário obter alvarás de funcionamento e da vigilância sanitária, cumprir com regras municipais e estaduais que podem variar de acordo com a localização do empreendimento e passar por uma análise do Conselho Federal de Farmácia.

A dica aqui é pesquisar bastante sobre o tema e, se necessário, entrar em contato com a Anvisa e as autoridades locais para tirar dúvidas.

Fonte: Ibero Magistral