Conheça os tipos de cicatrizes

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As cicatrizes surgem por diversos motivos, desde os mais simples, como um trauma na pele ou por sinais deixados pela acne, até os mais graves como queimaduras, acidentes e cirurgias.

Qualquer ferimento que aconteça externamente na pele, dependendo da profundidade, pode resultar em uma cicatriz. Embora ela seja esteticamente ou funcionalmente incômoda para muitas pessoas, é considerada uma parte importante da recuperação de alguma lesão. Afinal, a cicatriz é formada por um tecido mais fibroso que tem a função de substituir a pele danificada.

Processo de Cicatrização

A cicatrização é o resultado da formação de um novo tecido. A evolução normal das fases de cicatrização ocasiona, normalmente, uma cicatriz final com bom aspecto estético e funcional. Entretanto, qualquer interferência nesse processo pode levar à formação de cicatrizes inadequadas, alargadas e pigmentadas.

Tipos de Cicatrizes

Há diversos tipos de cicatrizes como: Cicatriz Normotrófica, Cicatriz Atrófica, Cicatriz Hipertrófica e Queloide. Saiba mais detalhes sobre cada uma delas abaixo:

Cicatrizes Normotróficas

Considerada a mais comum, a cicatriz normotrófica adquire a mesma cor e até mesmo a textura da pele, porém ainda deixa uma leve marca no local lesionado por corte ou algum acidente. Estas cicatrizes surgem, ocasionalmente, após machucados não tão complexos ou geralmente após procedimentos cirúrgicos. É considerada uma cicatriz de boa qualidade.

Cicatrizes Atróficas

Este é o tipo de cicatriz surge independente de fatores genéticos e devido à perda de estruturas subjacentes que dão apoio e firmeza à pele, como músculo e gordura, deixando uma espécie de depressão na região. A cicatriz atrófica costuma ser mais frequente nos casos de acne, cirurgias e acidentes.

Cicatrizes Hipertróficas

Com textura elevada, avermelhada, mas que não vai além da lesão, as cicatrizes hipertróficas são aquelas que ocorrem quando a produção de colágeno do organismo está anormal. Isso faz com que a aparência da região lesionada tenha uma textura maior em relação à pele ao redor. Apesar de ser confundido com a cicatriz queloide, esse tipo de cicatriz é raro, pois tem componentes hereditários associados.

Queloides

As Queloides são cicatrizes que não param de crescer, indo, desta forma, muito além do tamanho inicial da lesão. Este aumento sem regulação acontece devido ao organismo não cessar o estímulo à produção de colágeno, podendo ter relação com os aspectos raciais (é mais comum em orientais e afrodescendentes) e genéticos.

Tratamentos das Cicatrizes

Embora sejam respostas naturais do nosso corpo, as cicatrizes podem causar um grande incômodo e, dependendo da localização, tamanho e aspecto, pode prejudicar a autoestima e autoconfiança de cada um.

Atualmente existem diversas técnicas que melhoram o aspecto das cicatrizes, mas como as suas formas são variáveis, os tratamentos para cada uma delas também podem ser distintos.

As Cicatrizes Queloides, Hipertróficas e Atróficas genericamente podem ser tratadas, conforme o caso, com curativos compressivos, placas de silicone, produtos tópicos, injeções de corticoides e, dependendo da gravidade, cirurgia de reparo da cicatriz associada a outros tratamentos, com a finalidade de prevenir o ressurgimento de novas cicatrizes.

Correção Cicatricial

Indicada para vários tipos de cicatrizes, a Correção Cicatricial é uma cirurgia plástica bastante eficaz para melhorar a condição ou a aparência de uma cicatriz que não tenha sido resolvida por meio de outros tratamentos. A finalidade da técnica é corrigir irregularidades na textura, tamanho ou cor, proporcionando à pele um aspecto mais uniforme.

Lembrando que cada caso deve ser avaliado individualmente para se definir qual é a técnica mais adequada para a correção da sua cicatriz. Consulte-se com um médico especializado!

Fonte: Daniel Pinheiro Machado

O que é sangramento de escape e quando ele ocorre?

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O termo “sangramento de escape” geralmente se refere a um sangramento vaginal leve fora do período menstrual. Ele pode ocorrer depois da relação sexual, logo antes da menstruação ou até uma semana antes dela. Mas como fazer a distinção entre o sangramento de escape marrom antes da menstruação e o próprio sangramento menstrual? Quais são as causas mais comuns para o sangramento de escape? Vamos entrar em detalhes.

O que é sangramento de escape?

Se você for como a maioria das mulheres, mal pode esperar o fim da sua menstruação para abandonar os absorventes por mais um mês, voltar a usar roupas íntimas normais e retomar a rotina habitual. Mas você já passou pela seguinte situação? Justamente quando pensa que ficou livre, você encontra algumas manchas de sangue na sua calcinha preferida.

O sangramento de escape (pequeno sangramento vaginal entre as menstruações) é um sintoma comum para muitas mulheres e geralmente não é motivo de preocupações, mas não custa nada saber por que ele acontece e quando você deve procurar ajuda. Na maioria dos casos, ele é inofensivo e não requer intervenção médica, mas alguns vão precisar de investigação especializada e possível tratamento.

Junte-se ao Flo e conheça as razões mais comuns para o sangramento de escape entre seus períodos menstruais.

Diferenças entre sangramento de escape e menstruação

Há algo parecido com sangramento de escape no seu corrimento vaginal, mas conforme as previsões, hoje será o primeiro dia da sua menstruação. Tem certeza de que o sangramento é de escape e não menstrual?

O período menstrual é um processo de sangramento natural. Seu revestimento uterino está sendo eliminado, então pode ser difícil fazer a distinção entre o sangramento de escape antes da menstruação e o próprio fluxo menstrual.

Seu sangue menstrual pode ter um tom que vai do vermelho ao marrom escuro. Pode parecer quase preto no final da menstruação. Se o sangramento for intenso e de cor escarlate (ou seja, vermelho vivo com um toque alaranjado), você deve consultar seu médico.

Existem várias diferenças entre o sangramento menstrual e o de escape. O de escape é um sangramento leve e seu fluxo não é tão intenso e prolongado quanto ao da menstruação, durando apenas um ou dois dias. Ele não deve ser acompanhado por cólicas intensas ou coágulos. Sua cor é marrom claro ou rosa.

Os sinais do sangramento de escape podem aparecer a qualquer momento, mas sua menstruação tem um ciclo próprio. Ele pode ocorrer no meio do ciclo, já que está ligado principalmente à ovulação, mas às vezes é um sinal de outras alterações no seu corpo. Mesmo depois da menstruação, é normal ter sangramento de escape.

É normal ter sangramento de escape antes da menstruação?

Embora seja muito comum, o sangramento de escape ainda pode ser motivo de preocupação para muitas mulheres. Você pode se assustar quando vir essas manchas na sua calcinha pela primeira vez, principalmente se estiver acostumada com períodos menstruais regulares.

Mas antes de começar a se preocupar, lembre-se de que a maioria dos casos de sangramento de escape é completamente benigna e não requer investigações ou tratamento adicional. Se o seu caso necessitar de ajuda médica, procure orientações de especialistas o mais rápido possível para ter acesso às melhores opções de tratamento.

Sangramento de escape uma semana antes da menstruação: há motivo para preocupação?

Falta uma semana para você ficar menstruada e acabou de notar um sangramento de escape. Antes de qualquer coisa: não entre em pânico! É improvável que o seu sangramento de escape seja algo sério, então tente ficar calma e colocar as coisas em perspectiva.

Para começar, reveja nossa lista de causas mais comuns para o sangramento de escape para ter melhor noção das razões mais prováveis. Em seguida, marque uma consulta. O quanto antes você falar com o seu médico, mais cedo poderá se tranquilizar e pensar nas suas opções.

Se ainda está preocupada com o seu sangramento de escape, dê uma olhada nesta lista rápida dos sintomas a serem observados:

  • dor no baixo-ventre;
  • febre;
  • aumento da frequência ou piora dos sintomas;
  • sangramento de escape ou qualquer outro sangramento vaginal após a menopausa.

Se você apresentar algum dos sintomas acima, procure aconselhamento profissional o mais rápido possível.`

Sangramento de escape marrom antes da menstruação: o que isso indica?

Agora você já sabe que o sangramento de escape é um sangramento vaginal leve que ocorre entre os períodos menstruais. Você também sabe que ele pode aparecer de forma diferente para cada mulher, ou mesmo para a mesma mulher em momentos diferentes. A cor do sangue pode variar muito: o sangue fresco é vermelho vivo, mas o mais antigo pode ser marrom ou até preto.

Qualquer que seja a cor, verifique as orientações do Flo sobre as causas mais comuns do sangramento de escape entre os períodos menstruais. Você terá uma boa noção dos possíveis diagnósticos e da urgência com que deve procurar orientação médica.

Possíveis causas do sangramento de escape antes da menstruação

O sangramento de escape tem várias causas, sendo as mais comuns:

  • Método de contracepção hormonal. Se estiver usando um contraceptivo hormonal (seja pílula, adesivo, injeção ou outro), você pode ter algum sangramento de escape durante os primeiros três meses de uso. Os profissionais de saúde o chamam de “sangramento de ruptura”, podendo estar ligado a mudanças no revestimento uterino provocadas pelos hormônios do contraceptivo utilizado. Métodos de barreira como preservativos e afins não estão associados ao sangramento de escape.
  • Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) como a clamídia. As DSTs estão em alta em muitas partes do mundo e muitas se espalham rapidamente, pois geralmente são assintomáticas. Além do sangramento de escape, as ISTs podem causar corrimento vaginal anormal, dor abdominal com febre e dor ao urinar ou fazer sexo. Se você tem alguma razão para acreditar que tem uma IST, é importante ser examinada imediatamente, para sua própria saúde e a do seu parceiro.
  • Miomas ou pólipos uterinos. São tumores benignos (não cancerosos) que crescem no revestimento ou músculo uterino. Os pólipos estão associados a menstruações intensas, períodos menstruais irregulares que variam em intensidade do fluxo e momento da descida, além de dificuldade para engravidar. Os miomas estão associados a dor, prisão de ventre e dificuldade para urinar.
  • Síndrome do ovário policístico (SOP). Os ovários das mulheres com essa condição não liberam os óvulos de maneira normal, pois estão cercados por sacos cheios de líquido (cistos). A SOP aumenta o nível de hormônios masculinos (andrógenos) no seu corpo, causando sangramento de escape. A SOP pode aumentar as chances de certas condições como hipertensão arterial e diabetes.
  • Câncer do sistema reprodutor. Inclui o câncer uterino, entre outros. Embora possam surgir em mulheres mais jovens, esses tipos de câncer são muito mais comuns nas que já passaram pela menopausa. Caso tenha mais de 40 anos e note sangramentos de escape entre os períodos menstruais, é melhor procurar seu médico para que ele possa averiguar melhor.
  • Perimenopausa. À medida que você se aproxima da menopausa, os níveis hormonais do seu corpo sofrem uma mudança e, em resposta, o revestimento uterino fica mais espesso. Isso pode dificultar a previsão de quando sua menstruação virá. Também pode causar sangramento de escape e outros sintomas.

Tenha em mente que a maioria das mulheres com sangramento de escape não tem motivo para se preocupar ou para buscar ajuda médica. Para uma minoria, porém, o sangramento de escape é resultado de uma condição subjacente mais séria e que requer mais investigações.

Caso esteja preocupada com alguma das condições acima ou apreensiva com o sangramento de escape no geral, não deixe de marcar uma consulta com o seu profissional de saúde.

Sangramento de escape ao usar pílula anticoncepcional: há motivo para preocupação?

As hemorragias de ruptura (sangramento de escape entre as menstruações) são bastante comuns quando se toma pílulas anticoncepcionais.

A razão para que isso aconteça ao usar esse método de contracepção varia de mulher para mulher e também pode depender do tipo de pílula.

Se tiver começado a tomar a pílula recentemente, seu corpo pode demorar algum tempo para se ajustar a ela e, consequentemente, apresentar sangramentos entre as menstruações. Isso não manifesta nenhum tipo de perigo e deve cessar em alguns meses.

Esquecer de tomar uma ou duas pílulas também pode causar sangramento de escape. Isso é bastante normal e você não precisa se preocupar. Tenha em mente que tomar contraceptivos orais de forma irregular pode provocar uma gravidez não planejada.

Sangramento de escape durante a ovulação

Embora raro, algumas mulheres notam manchas de sangue ou um tom rosado no fluido cervical durante a ovulação. Geralmente, isso é considerado normal.

As alterações hormonais durante esse período são uma possível explicação para tal ocorrência. Antes da ovulação, o nível de estrogênio diminui, o que pode causar sangramento de escape. Use o Flo para monitorar todas as alterações no seu corrimento vaginal e para receber conselhos e dicas úteis.

Sangramento de escape após o sexo: o que isso indica?

Algumas mulheres podem ter um sangramento de escape durante ou um pequeno sangramento após a relação sexual, conhecida como sangramento pós-coito ou de contato.

As possíveis causas para o sangramento após o sexo são:

  • atrito e danos à mucosa vaginal e ao colo do útero durante o sexo, causados por ressecamento e falta de lubrificação;
  • inflamação vaginal e cervical;
  • doenças sexualmente transmissíveis;
  • endometriose;
  • uso de contraceptivos orais, etc.

Normalmente, esse tipo de sangramento não é recorrente, não representa ameaça para a saúde e não é motivo para preocupação.

No entanto, se o sangramento após o sexo ocorrer regularmente e/ou for acompanhado de dor, você deve falar com seu ginecologista para descobrir a causa.

Fonte: Flo Health

TENHO SINTOMAS DE GRAVIDEZ OU PRÉ-MENSTRUAÇÃO?

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ESTOU GRÁVIDA OU VOU MENSTRUAR?

Os primeiros sinais e sintomas da gravidez podem ser muito pouco específicos, parecendo-se bastante com os sintomas pré-menstruais. Para algumas mulheres, pode ser bastante difícil distinguir as duas situações. Os sinais precoces de gravidez podem ser tão enganosos que é até possível que, nos primeiros dias de gravidez, a mulher apresente um discreto sangramento vaginal procado pela implantação do ovo na parede do útero.

Não é incomum, portanto, encontrarmos casos de mulheres que só descobrem estar grávidas após 3 ou 4 meses de gestação, simplesmente porque confundiram os sintomas inicias de gravidez e o seu pequeno sangramento vaginal com os sintomas pré-menstruais e com a menstruação propriamente dita.

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Neste artigo vamos tentar mostrar as diferenças entre os sintomas de gravidez e menstruação. Para facilitar a leitura, iremos redigir o texto em forma de perguntas e respostas.

É POSSÍVEL MENSTRUAR ESTANDO GRÁVIDA?

Não, a gestante pode apresentar sangramentos vaginais durante a gravidez, mas tecnicamente ela não menstrua.

POR QUE O SANGRAMENTO DA GESTANTE NÃO PODE SER CONSIDERADO MENSTRUAÇÃO?

Durante o ciclo menstrual, as células do endométrio (parede do útero) se proliferam, fazendo com que o útero fique mais espesso e com camadas altamente vascularizadas. O endométrio se expande para se tornar um local propício para receber um óvulo fecundado e iniciar uma gravidez.

Se a mulher ovula e esse óvulo não é fecundado, o estímulo para a expansão e manutenção desta espessa parede uterina desaparece, fazendo com que todo esse tecido que cresceu durante toda a primeira metade do ciclo menstrual pare de receber suprimentos de sangue e acabe por desabar.

A menstruação, portanto, não é exatamente uma perda de sangue, mas sim a eliminação de tecido uterino junto com vasos sanguíneos e sangue coagulado.

Durante a gravidez, a parede do útero não desaba, caso contrário, o feto seria levado junto, caracterizando um abortamento. Logo, qualquer sangramento que ocorra na gravidez não pode ser considerado menstruação. Menstruação e gravidez são eventos incompatíveis.

QUAIS SÃO AS CAUSAS DE SANGRAMENTO NO INÍCIO DA GRAVIDEZ QUE PODEM SER CONFUNDIDAS COM MENSTRUAÇÃO?

Entre 20 a 40% das gestantes apresentam pelo menos um episódio de sangramento vaginal durante o primeiro trimestre de gravidez. As causas são várias, incluindo implantação do ovo (óvulo fecundado) no útero, variações hormonais, lesões ou feridas na vulva, vagina ou útero, abortamento, ameaça de abortamento, gravidez ectópica, etc.

A principal dica é uma alteração das características habituais e do tempo de sangramento menstrual. Se você está em idade fértil, teve relações sexuais recentemente sem a devida proteção anticoncepcional (seja camisinha, pílula ou qualquer outro método contraceptivo) e apresentou um sangramento vaginal diferente daquele que está habituada a ver, isso pode ser um sinal de gravidez.

Os sangramentos da gravidez costumam ser vermelho vivo, exceto em causas como gravidez ectópica e abortamento completo, quando o sangramento é mais escurecido. De qualquer modo, as características do sangue costumam ser bem diferentes da menstruação.

ENTÃO, É FÁCIL DISTINGUIR UMA MENSTRUAÇÃO DE UM SANGRAMENTO VAGINAL DURANTE A GRAVIDEZ?

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Nem sempre, principalmente se a mulher ainda não sabe que está grávida. As características do sangramento menstrual são diferentes de mulher para mulher. Há aquelas que têm um fluxo menstrual pequeno e de curta duração, que pode se parecer com sangramentos que ocorrem durante a fase inicial da gravidez.

Portanto, não é incomum encontrar casos de mulheres que sangram durante os primeiros meses de gestação e acham que estão a menstruar normalmente.

Três questões devem ser levadas em conta na hora de distinguir sangramentos vaginais:

O sangramento está vindo na data esperada da menstruação?
O sangramento tem a mesma duração e volume habituais da menstruação?
As características do sangue são semelhantes às da menstruação?

Se você respondeu sim para pelo menos 2 das 3 perguntas, a chance de ser apenas menstruação é bem grande.

SE EU NÃO SOUBER QUE ESTOU GRÁVIDA E USAR A PÍLULA ANTICONCEPCIONAL, POSSO MENSTRUAR AO FINAL DA CARTELA?

As pílulas contém hormônios que simulam o ciclo menstrual. Em alguns casos, a grávida pode apresentar um sangramento mensal por causa desses hormônios, mas, tecnicamente, isso não é menstruação.

QUAIS SÃO OS OUTROS SINTOMAS DE GRAVIDEZ QUE SE PARECEM COM OS SINTOMAS DA MENSTRUAÇÃO?

Alguns sintomas pré-menstruais, como cólicas, retenção de líquido, aumento dos seios, varição do humor e outros, podem ocorrer tanto em uma gestação inicial como no período pré-menstrual. A dica aqui é a mesma usada para distinguir os sangramentos: comparar as caraterísticas dos sintomas.

Habitualmente, os sintomas da gravidez podem ser parecidos, mas não são iguais aos do período pré-menstrual.

O “feeling” ou o “sexto sentido” feminino é algo que deve ser sempre levado em conta. Quando a mulher sente que há algo de diferente no seu padrão menstrual ou nos sintomas pré-menstruais, a não ser que ela não tenha tido relações sexuais recentemente, o ideal é sempre fazer um teste de gravidez para tirar a dúvida, principalmente se a menstruação estiver atrasada.

Obviamente, se a mulher não teve relações nos últimos 6 meses, não há como ela estar com uma gravidez inicial. Neste caso, as alterações no padrão menstrual devem ser avaliadas por um ginecologista.

MENSTRUAÇÃO ATRASADA É SEMPRE SINAL DE GRAVIDEZ?

Claro que não. Se por um lado, toda gravidez obrigatoriamente causa atraso menstrual, o oposto não é verdadeiro. Nem todo atraso menstrual é sinônimo de gestação em curso. Há várias causas para o atraso menstrual, incluindo estresse emocional.

Portanto, se a sua menstruação atrasou alguns dias, podem haver outras explicações que não uma gravidez. Porém, toda mulher sexualmente ativa com atraso menstrual maior que uma semana deve fazer um teste de gravidez para descartar uma gestação.

Tentar saber somente pelos sintomas se você está grávida ou não costuma ser muito pouco eficiente. Vira um jogo de adivinhação. O diagnóstico de gravidez é feito com exames e não com bola de cristal.

O mais correto é fazer o seguinte: se a sua menstruação atrasou, e você suspeita que possa estar grávida (mesmo que a suspeita seja bem ligeira), faça o teste de gravidez. Com pelo menos uma semana de atraso menstrual, a imensa maioria dos testes tem uma taxa de acerto elevadíssima, próxima de 100%.

Fonte: MD Saúde

“Você tem que estar pronto para responder a um incidente cibernético o mais rápido possível”, alerta porta-voz da IBM

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A impressão que temos é que têm sido mais frequentes ataques hacker e vazamentos de dados, principalmente após o início da pandemia do novo coronavírus. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e os mega vazamentos que vieram a público impulsionaram os debates sobre o tema, mas há um longo caminho a ser percorrido para garantir a segurança das informações e o funcionamento das organizações públicas e privadas.

Com a quarta revolução industrial, ou indústria 4.0, e a incorporação de tecnologias avançadas como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem, “o potencial é catastrófico”, prevê Marcio Silva, gerente Técnico na IBM Security, com quem a Agência CNI de Notícias conversou para entender o cenário atual e as tendências.

Começando pelo fato de que a própria LGPD responde só por uma parte do problema. Atualmente, não são só os dados de clientes que estão ameaçados, mas processos, sistemas, produtos e serviços que dependem de tecnologia da informação (TI). Especialistas alertam ainda para o surgimento de ataques em TO, tecnologia operacional ou Operational Technology (OT), em inglês.

A importância da segurança cibernética para a indústria
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), a cibersegurança é tema prioritário e estratégico não só para o setor, mas para a economia do país.

“Estão em jogo os dados dos clientes, a credibilidade, a propriedade intelectual das empresas e o funcionamento da cadeia produtiva como um todo. Mas a prevenção e o gerenciamento dos ataques passam, necessariamente, pela formação de profissionais especializados. Hoje, nós temos um gap de mão de obra”, reconhece o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi.

Já em 2018, por meio dos estudos prospectivos do mercado de trabalho, a instituição identificou duas profissões ligadas à segurança digital entre as que iriam despontar e gerar mais oportunidades de emprego: um perfil mais voltado para a realização de testes e uso de ferramentas de cibersegurança e outro perfil mais analítico para identificar riscos, desenvolver controles e mitigar danos.

Conheça as 30 novas profissões que vão surgir com a indústria 4.0
Os ataques cibernéticos evoluíram em 2020, como mostra o Índice de Inteligência de Ameaças X-Force 2021 da IBM, divulgado em fevereiro deste ano. O Brasil foi o país mais acometido na América Central e do Sul no ano passado.

Setores de manufatura e energia são alvos na pandemia
Em todo o mundo, os invasores concentraram seus ataques em organizações vitais para os esforços globais de resposta à Covid-19, como hospitais, fabricantes de produtos médicos e farmacêuticos e empresas de energia que alimentam a cadeia de suprimentos. Os setores de manufatura e energético foram os mais afetados, atrás somente do financeiro e de seguros – tradicionalmente os principais alvos.

O ransomware, que é o ataque com bloqueio ao sistema da empresa e cobrança de um resgate, foi a causa de quase um em cada quatro ataques. Desses, cerca de 60% usaram uma estratégia de extorsão dupla, na qual os invasores criptografam, roubam e ameaçam vazar dados se o resgate não for pago.

O gerente da IBM explica que, quando um dado vaza, como número de cartão de crédito ou informação pessoal que pode ser utilizada para abrir contas e pedir empréstimo, o prejuízo deve ser contabilizado a longo prazo, em meses. Já com o ransomware, o prejuízo é imediato, pois a empresa fica sem operar, as pessoas param de trabalhar e o cliente deixa de receber produto ou serviço.

Confira a entrevista

Maior vulnerabilidade com home office e escassez de profissionais
A pandemia não só mudou o alvo e as estratégias dos ataques, mas também dificultou para as empresas garantirem a segurança dos seus sistemas. De acordo com o porta-voz da IBM, “é a tempestade perfeita”: com o teletrabalho, os funcionários trabalham de casa, e a rede da organização fica ligada à doméstica, tornando-se mais vulnerável.

As companhias enfrentam ainda a escassez de especialistas, que figura entre os três principais fatores que aumentaram o prejuízo médio de um vazamento de dados, em uma lista de 25. Por outro lado, os testes de simulação com equipe vermelha, que também são parte da capacitação, estão entre os cinco principais fatores que reduzem o prejuízo médio de um vazamento. A IBM estima que, até 2022, haverá 2,2 milhões de postos de trabalho em cibersegurança no mundo.

No Brasil, o SENAI – referência em educação profissional e técnica – se juntou a empresas do setor de tecnologia e segurança digital, como Rustcon, Cisco e AWS, e inaugurou, em dezembro, cinco academias de segurança cibernética nas cidades de Brasília (DF), Fortaleza (CE), Londrina (PR), Porto Alegre (RS) e Vitória (ES).

“São laboratórios com infraestrutura de ambiente seguro e com pessoal qualificado para realização de competições cibernéticas, palestras, consultorias e cursos presenciais e on-line, que estão na Loja Mundo SENAI, ao alcance de pessoas de todo o Brasil”, reforça Lucchesi.

Exemplo recente de ações do SENAI na preparação de especialistas são as turmas fechadas para atendimento a empresas de telecomunicações e secretaria de segurança pública, proporcionando a imersão dos participantes no simulador digital de ataques cibernéticos.

Além do atendimento corporativo para organizações públicas e privadas, profissionais e estudantes que querem ingressar nesse mercado podem se inscrever na Loja Mundo SENAI para o curso avançado e prático totalmente on-line, de simulação hiper-realista com treinamento de ataque e defesa.

Fonte: Portal da Indústria

Os Perigos da Automedicação

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Quem nunca tomou um remédio sem prescrição após uma dor de cabeça ou febre? Ou pediu opinião a um amigo sobre qual medicamento ingerir em determinadas ocasiões? A automedicação, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências mais graves do que se imagina.

A medicação por conta própria é um dos exemplos de uso indevido de remédios, considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINTOX), em 2003, os medicamentos foram responsáveis por 28% de todas as notificações de intoxicação.

O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas. Se o remédio for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada. O uso abusivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência de microorganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos.

Outra preocupação em relação ao uso do remédio refere-se à combinação inadequada. Neste caso, o uso de um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro.

O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte.

Conceito

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existe o uso racional de medicamentos (URM) quando “os pacientes recebem medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas, em doses e períodos adequados às particularidades individuais, com baixo custo para eles e sua comunidade”. A definição foi proferida durante Conferência de Nairobi, Quênia, em 1985.

Tipos de Uso Irracional de Medicamentos

  • Uso abusivo de medicamentos (polimedicação);
  • Uso inadequado de medicamentos antimicrobianos, freqüentemente em doses incorretas ou para infecções não-bacterianas;
  • Uso excessivo de injetáveis nos casos em que seriam mais adequadas formas farmacêuticas orais;
  • Prescrição em desacordo com as diretrizes clínicas;
  • Automedicação inadequada, frequentemente com medicamento que requer prescrição médica.

Estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS)

  • Em todo o mundo, mais de 50% de todos os medicamentos receitados são dispensáveis ou são vendidos de forma inadequada.
  • Cerca de 1/3 da população mundial tem carência no acesso a medicamentos essenciais.
  • Em todo mundo, 50% dos pacientes tomam medicamentos de forma incorreta.

Ações para o Uso Racional de Medicamentos

Ministério da Saúde criou, em março de 2007, um Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos (URM) – uma instância colegiada, representativa de segmentos governamentais e sociais afins ao tema e com caráter deliberativo.

O Comitê tem como papel propor estratégias e mecanismos de articulação, de monitoramento e de avaliação de ações destinadas à promoção do URM. Para garantir as implementações das ações, foi criado o Plano de Ação, composto por vertentes em quatro áreas: regulação, educação, informação e pesquisa.

Educanvisa

Com o objetivo de facilitar o aprendizado de temas complexos em saúde para o ensino fundamental, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou os jogos educativos Trilha da Saúde e Memória, disponíveis no site da Anvisa. O material didático serve como apoio ao aprendizado sobre propaganda e o uso racional de medicamentos.

O lançamento dos jogos educativos aconteceu em Santa Catarina, durante encontro realizado para apresentação do Programa Educanvisa, no projeto político-pedagógico das escolas para o biênio 2008/2009. A Educanvisa contempla orientações sobre o consumo responsável de medicamentos e de outros produtos sujeitos à vigilância sanitária, além dos riscos da automedicação e da influência da propaganda enganosa, abusiva e errônea.

Hospitais Sentinelas

Para incentivar o uso racional de medicamentos, a Anvisa também desenvolve ações na área de farmacovigilância. Um exemplo é o programa Rede de Hospitais Sentinela, que reúne um conjunto de hospitais e unidades de todo o país. Cada hospital integrante da rede possui um responsável por notificar efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos.

Fonte: Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde.

Caixa, promotor de vendas e garçom podem se candidatar no Sine Lafaiete

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Nesta quinta-feira, 17 de junho, o Sine Lafaiete disponibiliza xx oportunidades de emprego. Os cargos estão listados abaixo, entretanto não foram divulgadas informações sobre salários e número de vagas.

Os serviços prestados pelo Sine podem ser feitos on-line. Basta acessar o site Emprega Brasil, do Ministério do Trabalho, ou aplicativo Sine Fácil. Os atendimentos presenciais acontecem na Praça Barão de Queluz, número 138, centro, no subsolo do Edifício Dr. Dimas Pena. O telefone para contato é (31) 3769-2926.

5764242
AJUDANTE DE CARGA E DESCARGA
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5762201
AJUDANTE DE DEPÓSITO
VAGA TEMPORÁRIA (60 DIAS)
VAGA PARA CANDIDATOS DE LAFAIETE.

5725862
AJUDANTE DE ELETRICISTA
VAGA PARA MORADORES DE LAFAIETE.

5763746
AJUDANTE DE OBRAS
VAGA PARA MORADORES DE LAFAIETE.

5722404
AJUDANTE DE SERRADOR EM MARMORARIA
VAGAS PARA CANDIDATOS DE LAFAIETE.

5763789
ALMOXARIFE
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5764616
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO DE OBRAS
VAGA PARA MORADORES DE LAFAIETE.

5733683
AUXILIAR DE DEPARTAMENTO FISCAL
VAGA PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5733823
AUXILIAR DE DEPARTAMENTO DE PESSOAL
VAGA PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5764610
AUXILIAR ENGENHARIA CIVIL OU PRODUÇÃO
VAGA PARA MORADORES DE LAFAIETE.

5764020
AUXILIAR DE EXPEDIÇÃO
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5758079
AUXILIAR DE LINHA DE PRODUÇÃO
VAGA PARA MORADORES DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5673630
BIOMÉDICO / FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5732935
BORRACHEIRO
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE, OURO BRANCO E CONGONHAS.

5763770
CAIXA / FATURAMENTO
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5733812
COORDENADOR DE DEPARTAMENTO FISCAL
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5432150
COSTUREIRA
VAGA PARA CANDIDATOS DE LAFAIETE.

5717037
ELETRICISTA REGIME INTERMITENTE
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE, CONGONHAS E OURO BRANCO.

5744275
ELETRICISTA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES
VAGAS PARA CANDIDATOS CONSELHEIRO LAFAIETE.

5762690
ENCARREGADO QUALIDADE
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE E CONGONHAS.

5762582
ENCARREGADO DE RESTAURANTE
VAGA PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE E CONGONHAS.

5721818
ESTOQUISTA
VAGAS PARA CANDIDATOS LAFAIETE.

5750452
ESTOQUISTA ENTREGADOR
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5763019
GARÇOM
VAGA PARA MORADORES DE LAFAIETE.

5762611
GASTRÔNOMO
VAGA PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE E CONGONHAS.

5758040
INSTRUTOR MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES E CELULARES
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5752079
LABORATORISTA DE SOLOS
VAGA PARA MORADORES DE CONSELHEIRO LAFAIETE, SÃO BRÁS DO SUAÇUI (DEMAIS LOCALIDADES EMPRESA OFERECE ALOJAMENTO).

5762437
MEC NICO DE AUTOMÓVEL
VAGA PARA MORADORES DE LAFAIETE.

5635155
MEC NICO DE GUINDASTE
VAGAS PARA CANDIDATOS DE LAFAIETE, OURO BRANCO E CONGONHAS.

5746957
MEC NICO ELETRICISTA
VAGAS PARA CANDIDATOS DE LAFAIETE, OURO BRANCO E CONGONHAS.

5746898
MONTADOR DE MÓVEIS
VAGA PARA CANDIDATOS DE LAFAIETE.

5754557
MOTOFRETISTA
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE

5675606
MOTORISTA DE CAMINHÃO MUNK
VAGA TEMPORÁRIA
MORADORES DE LAFAIETE, CONGONHAS E OURO BRANCO.

5760564
MOTORISTA DE ÔNIBUS
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5764623
MOTORISTA ENTREGADOR
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5726595
OPERADOR DE EQUIPAMENTOS PESADOS E MÓVEIS
MORADORES DE LAFAIETE E REGIÃO.

5635216
OPERADOR DE GUINDASTE
VAGAS PARA CANDIDATOS DE LAFAIETE,CONGONHAS E OURO BRANCO

5681317
OPERADOR DE PRODUÇÃO
VAGAS E TRANSPORTE PARA TRABALHADORES DE LAFAIETE.

5763779
PEDREIRO
VAGAS PARA MORADORES DE LAFAIETE.

5753815
PROMOTOR DE VENDAS
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5740472
REPARADOR DE ELETRODOMÉSTICOS
VAGA PARA MORADORES DE LAFAIETE E REGIÃO.

5729752
SERRADOR DE MÁRMORE
VAGAS PARA CANDIDATOS DE LAFAIETE.

5764501
SUPERVISOR DE VENDAS
VAGA PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5753842
SUPERVISOR DE VENDAS
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5688518
TAPECEIRO DE VEÍCULOS (MONTADOR DE VEÍCULOS)
VAGA PARA MORADORES DE LAFAIETE.

5752831
TÉCNICO ESPECIALIZADO EM FIBRA ÓTICA
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5755921
TÉCNICO DE PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE, OURO BRANCO E CONGONHAS.

5735591
TÉCNICO DE REDE EXTERNA
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5754719
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
VAGAS PARA CANDIDATOS DE LAFAIETE, OURO BRANCO, CONGONHAS, SÃO BRÁS DO SUAÇUI, ENTRE RIO DE MINAS.

5745660
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
VAGA PARA MORADORES DE LAFAIETE.

5744210
TÉCNICO MEC NICO PLENO (VEÍCULOS)
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE E CONGONHAS.

5764036
VENDEDOR
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO.

5750401
VENDEDOR
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5738979
VENDEDOR
VAGA PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5764463
VENDEDOR EXTERNO
VAGA PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

5728977
ZELADOR
MORADORES DE LAFAIETE.

VAGA EXCLUSIVA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (PCD)

5752133
AUXILIAR ADMINISTRATIVO III
VAGA PARA MORADORES DE LAFAIETE.

5741870
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE, OURO BRANCO E CONGONHAS.

5754699
AUXILIAR DE MANUTENÇÃO DIESEL
VAGAS PARA CANDIDATOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE.

Fonte: Correio da Cidade

Ibuprofeno, para o que é indicado e para o que serve?

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Suspensão Oral e Gotas

Febre e dores leves a moderadas, associadas a gripes e resfriados comuns, dor de gargantacefaleiador de dentedorsalgia, dismenorreias e mialgias.

Comprimido Revestido / Cápsula

Ibuprofeno está indicado em todos os processos reumáticos (artrite reumatoide (AR), osteoartrite (OA), reumatismo articular) e nos traumas do sistema musculoesquelético, quando estiverem presentes componentes inflamatórios e dolorosos.

Ibuprofeno está indicado ainda no alívio da dor após procedimentos cirúrgicos em Odontologia, Ginecologia, Ortopedia, Traumatologia e Otorrinolaringologia.

Exclusivo Comprimido Revestido: Ibuprofeno possui atividade antipirética.

Quais as contraindicações do Ibuprofeno?

Suspensão Oral e Gotas

Ibuprofeno não deverá ser administrado a pacientes com antecedentes de hipersensibilidade prévia ao Ibuprofeno ou a qualquer componente da formulação. Não utilizar em indivíduos com úlcera péptica ativa, sangramento gastrintestinal ou em casos em que o ácido acetilsalicílico, iodeto e outros antiinflamatórios não esteroides tenham induzido asmariniteurticária, pólipo nasal, angioedema, broncoespasmo e outros sintomas de reação alérgica ou anafilática.

Não utilizar Ibuprofeno concomitante com bebidas alcoólicas.

Ibuprofeno é contraindicado a pacientes com úlcera gastroduodenal ou sangramento gastrintestinal.

Ibuprofeno é contraindicado para menores de 6 meses.

Comprimido Revestido / Cápsula

Ibuprofeno é contraindicado em:

  • Pacientes que apresentam hipersensibilidade ao Ibuprofeno, ou a qualquer de seus excipientes. Existe potencial de sensibilidade cruzada com ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Pacientes que apresentam a tríade do ácido acetilsalicílico (asma brônquica, rinite e intolerância ao ácido acetilsalicílico). Nesses pacientes foram registradas reações anafilactoides e reações asmáticas fatais.
  • No tratamento da dor perioperatória de cirurgia de revascularização do miocárdio (by pass).
  • Em pacientes com insuficiência renal grave.
  • Em pacientes com insuficiência hepática grave.
  • Em pacientes com insuficiência cardíaca grave.

Como usar o Ibuprofeno?

Suspensão Oral e Gotas

Uso oral.

Agite antes de usar.

Não precisa diluir.

Suspensão 30mg/mL

A posologia recomendada para crianças a partir de 6 meses deve seguir o quadro 1, conforme o peso da criança, em intervalos de 6 a 8 horas, ou seja, de 3 a 4 vezes ao dia, não excedendo o máximo de 7mL por dose. Pacientes pediátricos com mais de 30Kg não devem exceder a dose máxima de 7mL.

Em adultos, a posologia habitual do Ibuprofeno 30mg/mL como antipirético é de 7mL, podendo ser repetida por, no máximo, 4 vezes em um período de 24 horas.

Ibuprofeno 30mg/mL vem acompanhado de uma seringa dosadora.

Veja as instruções de uso da seringa e adaptador de frasco:
  1. Abrir o frasco do medicamento e desembalar a seringa dosadora e o adaptador de frasco. Colocar o adaptador no bocal do frasco com firmeza.
    original Ibuprofeno 1 Consulta Remedios
  2. Adaptar a seringa dosadora no adaptador de frasco.
    original Ibuprofeno 2 Consulta Remedios
  3. Virar o frasco e aspirar a medida desejada. Puxar cuidadosamente o êmbolo, medindo a quantidade exata em mL, conforme a posologia recomendada pelo seu médico.
    original Ibuprofeno 3 Consulta Remedios
  4. Retirar a seringa dosadora.
    original Ibuprofeno 4 Consulta Remedios
  5. Esvaziar a seringa lentamente na boca, com a cabeça inclinada para trás.
    original Ibuprofeno 5 Consulta Remedios
  6. Tampar o fiasco sem retirar o adaptador.
    original Ibuprofeno 6 Consulta Remedios
  7. Lavar bem a seringa dosadora com água corrente.

Observações: O adaptador e a seringa dosadora são de uso exclusivo para administração de Ibuprofeno suspensão por via oral.

O manuseio da seringa dosadora deve ser feito somente por adultos.

Suspensão Gotas 50mg/mL

A posologia recomendada para crianças a partir de 6 meses pode variar de 1 a 2 gotas/kg de peso, em intervalos de 6 a 8 horas, ou seja, de 3 a 4 vezes ao dia, não excedendo o máximo de 40 gotas por dose.

Pacientes pediátricos, menores de 12 anos, não devem exceder a dose máxima de 40 gotas (200mg) por dose e 160 gotas (800mg) por um período de 24 horas (vide quadro 1).

Em adultos, a posologia habitual do Ibuprofeno 50mg/mL como antipirético é de 40 gotas (200mg) a 160 gotas (800mg), podendo ser repetida por, no máximo, 4 vezes em um período de 24 horas.

A dose máxima permitida por dia em adultos é de 640 gotas (3.200mg).

Suspensão Gotas 100mg/mL

A posologia recomendada para crianças a partir de 6 meses é de 1 gota/kg de peso, em intervalos de 6 a 8 horas, ou seja, de 3 a 4 vezes ao dia, não excedendo a dose máxima recomendada de 20 gotas por dose.

Pacientes pediátricos com mais de 30Kg não devem exceder a dose máxima de 20 gotas (200mg) por dose e a dose máxima permitida por dia é de 80 gotas (800mg).

Para adultos, a posologia recomendada pode variar de 20 gotas (200mg) a 80 gotas (800mg), podendo ser repetida por, no máximo, 4 vezes por dia.

A dose máxima permitida por dia em adultos é de 320 gotas (3.200mg).

Quadro 1. Posologia recomendada, para crianças a partir de 6 meses, de acordo com o peso (administração de, no máximo, 4 vezes ao dia):

Suspensão 30mg/mL Suspensão gotas 50mg/mL Suspensão gotas 100mg/mL
Peso(Kg) Febre baixa (< 39°C) Febre alta (≥ 39°C) Febre baixa (< 39°C) Febre alta (≥ 39°C) Febre baixa (< 39°C) Febre alta (≥ 39°C)
5Kg 1mL 2mL 5 gotas 10 gotas 3 gotas 5 gotas
6Kg 1mL 2mL 6 gotas 12 gotas 3 gotas 6 gotas
7Kg 1mL 2mL 7 gotas 14 gotas 4 gotas 7 gotas
8Kg 1mL 3mL 8 gotas 16 gotas 4 gotas 8 gotas
9Kg 2mL 3mL 9 gotas 18 gotas 5 gotas 9 gotas
10Kg 2mL 3mL 10 gotas 20 gotas 5 gotas 10 gotas
11Kg 2mL 4mL 11 gotas 22 gotas 6 gotas 11 gotas
12Kg 2mL 4mL 12 gotas 24 gotas 6 gotas 12 gotas
13Kg 2mL 4mL 13 gotas 26 gotas 7 gotas 13 gotas
14Kg 2mL 5mL 14 gotas 28 gotas 7 gotas 14 gotas
15Kg 3mL 5mL 15 gotas 30 gotas 8 gotas 15 gotas
16Kg 3mL 5mL 16 gotas 32 gotas 8 gotas 16 gotas
17Kg 3mL 6mL 17 gotas 34 gotas 9 gotas 17 gotas
18Kg 3mL 6mL 18 gotas 36 gotas 9 gotas 18 gotas
19Kg 3mL 6mL 19 gotas 38 gotas 10 gotas 19 gotas
20Kg 3mL 7mL 20 gotas 40 gotas 10 gotas 20 gotas
21Kg 4mL 7mL 21 gotas 40 gotas 11 gotas 20 gotas
22Kg 4mL 7mL 22 gotas 40 gotas 11 gotas 20 gotas
23Kg 4mL 7mL 23 gotas 40 gotas 12 gotas 20 gotas
24Kg 4mL 7mL 24 gotas 40 gotas 12 gotas 20 gotas
25Kg 4mL 7mL 25 gotas 40 gotas 13 gotas 20 gotas
26Kg 4mL 7mL 26 gotas 40 gotas 13 gotas 20 gotas
27Kg 5mL 7mL 27 gotas 40 gotas 14 gotas 20 gotas
28Kg 5mL 7mL 28 gotas 40 gotas 14 gotas 20 gotas
29Kg 5mL 7mL 29 gotas 40 gotas 15 gotas 20 gotas
30Kg 5mL 7mL 30 gotas 40 gotas 15 gotas 20 gotas
31Kg 5mL 7mL 31 gotas 40 gotas 16 gotas 20 gotas
32Kg 5mL 7mL 32 gotas 40 gotas. 16 gotas 20 gotas
33Kg 6mL 7mL 33 gotas 40 gotas 17 gotas 20 gotas
34Kg 6mL 7mL 34 gotas 40 gotas 17 gotas 20 gotas
35Kg 6mL 7mL 35 gotas 40 gotas 18 gotas 20 gotas
36Kg 6mL 7mL 36 gotas 40 gotas 18 gotas 20 gotas
37Kg 6mL 7mL 37 gotas 40 gotas 19 gotas 20gotas
38Kg 6mL 7mL 38 gotas 40 gotas 19 gotas 20 gotas
39Kg 7mL 7mL 39 gotas 40 gotas 20 gotas 20 gotas
40Kg 7mL 7mL 40 gotas 40 gotas 20 gotas 20 gotas

Comprimio Revestido / Cápsula

Efeitos indesejáveis podem ser minimizados usando-se a menor dose eficaz de Ibuprofeno dentro do menor tempo necessário para controlar os sintomas.

Não se deve exceder a dose diária total de 3.200mg. Na ocorrência de distúrbios gastrintestinais, administrar Ibuprofeno com as refeições ou leite. Em condições crônicas, os resultados terapêuticos de Ibuprofeno são observados no prazo de alguns dias a uma semana, porém na maioria dos casos esses efeitos são observados em duas semanas de administração.

A dose recomendada é de 600mg 3 ou 4 vezes ao dia. A posologia de Ibuprofeno deve ser adequada a cada caso clínico, e pode ser diminuída ou aumentada a partir da dose inicial sugerida, dependendo da gravidade dos sintomas, seja no início da terapia ou de acordo com a resposta obtida.

Ibuprofeno não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Ibuprofeno?

Suspensão Oral e Gotas

Ao classificar a frequência das reações, utilizamos os seguintes parâmetros:

  • Reação muito comum (>1/10).
  • Reação comum (>1/100 e <1/10).
  • Reação incomum (>1/1.000 e <1/100).
  • Reação rara (>1/10.000 e <1.000).
  • Reação muito rara (<1/10.000).

Reações comuns

Sistema nervoso central:

Tontura.

Pele:

Rash cutâneo.

Sistema gastrintestinal:

Epigastralgia; náuseas.

Reações incomuns

Pele:

Prurido.

Sistema gastrintestinal:

Dispepsia; obstipação intestinal; anorexiavômitosdiarreiaflatulência.

Sistema geniturinário:

Retenção de sódio e á gua.

Sistema nervoso central:

Cefaleia; irritabilidade; zumbido.

Reações raras

Pele:

Alergia; eritema multiforme; necrólise epidérmica tóxica; síndrome de Stevens-Johnson; urticária; síndrome “lupus-like”; doença do soro; equimoses; fotosensibilidade.

Sistema nervoso central:

Depressãoansiedademeningite asséptica; confusão mental; alucinações; alterações de humor; insônia.

Sistema nervoso periférico:

Parestesia.

Sistema gastrintestinal:

Icterícia; úlcera esofágica; úlcera péptica gástrica; úlcera duodenalhepatite medicamentosa; pancreatite aguda; sangramento digestivo.

Sistema geniturinário:

Insuficiência renal; necrose tubular aguda; necrose de papila renal; cistite; hematúria; poliúria.

Sangue:

Anemia hemolítica; pancitopenia; hipoplasia medular; anemia; trombocitopenia; leucopenia; agranulocitose; eosinofilia.

Visão:

Diplopia; redução de acuidade visual; hiperemia ocular; xeroftalmia.

Ouvido, nariz e garganta:

Diminuição da acuidade auditiva; inflamação da mucosa nasal; epistaxe; edema de glote; xerostomia.

Sistema cardiovascular:

Aumento de pressão arterial; infarto agudo do miocárdio; arritmia cardíaca; taquicardia; palpitações; insuficiência cardíaca congestiva; acidente vascular cerebral; vasculite.

Sistema respiratório:

Broncoespasmo; sibilância; dispneia; dor torácica.

Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Comprimido Revestido / Cápsula

A probabilidade de relação causal com o Ibuprofeno existe para as seguintes reações adversas:

Infecções e infestações:

Cistite e rinite.

Distúrbios do sangue e do sistema linfático:

Agranulocitose, anemia aplástica, eosinofilia, anemia hemolítica (algumas vezes Coombs positivo), neutropenia, pancitopenia, trombocitopenia com ou sem púrpura.

Exclusivo Comprimido Revestido:

Inibição da agregação plaquetária.

Distúrbios do sistema imune:

Reações anafilactoides e anafilaxia.

Distúrbios metabólicos e nutricionais:

Redução do apetite e retenção de líquidos (geralmente responde prontamente à descontinuação do medicamento).

Distúrbios psiquiátricos:

Confusão, depressão, labilidade emocional, insônia e nervosismo.

Distúrbios do sistema nervoso:

Meningite asséptica com febre e coma, convulsões, tontura, cefaleia, sonolência.

Distúrbios visuais:

Ambliopia, visão embaçada e/ou diminuída, escotoma e/ou alterações na visão de cores e olhos secos.

Distúrbios do ouvido e labirinto:

Perda da audição e zumbido.

Distúrbios cardíacos:

Insuficiência cardíaca congestiva em pacientes com função cardíaca limítrofe e palpitações.

Distúrbios vasculares:

Hipotensão.

Exclusivo Comprimido Revestido:

Hipertensão.

Distúrbios respiratórios, torácico e mediastinal:

Broncoespasmo e dispneia.

Distúrbios gastrintestinais:

Cólicas ou dores abdominais, desconforto abdominal, constipação, diarreia, boca seca, duodenite, dispepsia, dor epigástrica, sensação de plenitude do trato gastrintestinal (eructação e flatulência), úlcera gástrica ou duodenal com sangramento e/ou perfuração, gastrite, hemorragia gastrintestinal, úlcera gengival, hematêmese, indigestão, melena, náuseas, esofagite, pancreatite, inflamação do intestino delgado ou grosso, vômito.

Exclusivo Comprimido Revestido:

Úlcera no intestino delgado e grosso e perfuração do intestino delgado e grosso.

Distúrbio hepatobiliar:

Insuficiência hepática, necrose hepática, hepatite, síndrome hepatorrenal, icterícia.

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo:

PEGA, alopecia, DRESS, eritema multiforme, dermatite esfoliativa, síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica), reações de fotossensibilidade, prurido, rash (inclusive do tipo maculopapular), síndrome de Stevens-Johnson, urticária e erupções vesículo-bolhosas.

Distúrbios renais e urinários:

Insuficiência renal aguda em pacientes com significativa disfunção renal preexistente, azotemia, glomerulite, hematúria, poliúria, necrose papilar renal, necrose tubular.

Exclusivo Comprimido Revestido:

Nefrite túbulo-intersticial, síndrome nefrótica e glomerulonefrite de lesão mínima.

Distúrbios gerais e no local de administração:

Edema.

Laboratorial:

Pressão sanguínea elevada, diminuição da hemoglobina e hematócrito, diminuição do clearance de creatinina, teste de função hepática anormal.

Exclusivo Comprimido Revestido:

Tempo de sangramento prolongado.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Ibuprofeno maior do que a recomendada?

Suspensão Oral e Gotas

O tratamento da superdose pelo ibuprofeno é de suporte, uma vez que não existem antídotos para este fármaco. Os sintomas podem incluir vertigem, nistagmo, apneia, inconsciência, hipotensão e insuficiência respiratória. Nos casos de intoxicação aguda com comprometimento hemodinâmico e/ou respiratório, devem-se administrar líquidos, mantendo-se uma boa diurese. Como o fármaco é ácido e é excretado pela urina; teoricamente é benéfica a administração de álcali, além de volume. O esvaziamento gástrico deve ser realizado pela indução de vômito ou lavagem gástrica e deve ser instituída a administração de carvão ativado. Medidas de suporte auxiliarão no procedimento terapêutico específico de superdose.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Comprimido Revestido

Comprimido 400 mg

Os sintomas incluem náuseas, vômitos, tontura, perda da consciência e depressão do SNC e sistema respiratório. Doses excessivas são geralmente bem toleradas quando nenhuma outra medicação foi administrada. O tratamento da superdosagem consiste em lavagem gástrica e, se necessário, correção dos eletrólitos séricos. Não há antídoto específico para o ibuprofeno.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Comprimido 600 mg

A toxicidade depende da quantidade ingerida e do tempo decorrido desde a ingestão da superdose de ibuprofeno.

Como a resposta do paciente pode variar consideravelmente, deve-se avaliar cada caso individualmente.

Embora raramente, foi relatada na literatura médica toxicidade grave e morte por superdose de ibuprofeno. Os sintomas de superdose mais frequentemente relatados incluem dor abdominal, náuseas, vômitos, letargia e sonolência. Outros sintomas do sistema nervoso central incluem cefaleia, zumbido, depressão do SNC e convulsões. Podem ocorrer, raramente, acidose metabólica, coma, insuficiência renal aguda e apneia (principalmente em crianças muito jovens).

Também foi relatada toxicidade CV, incluindo hipotensão, bradicardia, taquicardia e fibrilação atrial. O tratamento da superdose aguda de ibuprofeno é basicamente de suporte. O conteúdo gástrico deve ser esvaziado por meios apropriados. Pode ser necessário o controle da hipotensão, acidose e sangramento gastrintestinal. O valor da hemodiálise é mínimo porque apenas uma pequena fração da dose ingerida é recuperada.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cápsula

Cápsula 400 mg

Os seguintes sinais e sintomas podem estar associados com uma superdose de ibuprofeno:
  • Distúrbios do metabolismo e da nutrição: hipercalemia, acidose metabólica;
  • Distúrbios do sistema nervoso: tonturas, sonolência, dor de cabeça, perda de consciência e convulsões;
  • Distúrbios do ouvido e do labirinto: vertigem;
  • Distúrbios vasculares: hipotensão;
  • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: dispneia e depressão respiratória;
  • Distúrbios gastrintestinais: dor abdominal, náuseas e vômito;
  • Distúrbios hepatobiliares: função hepática anormal;
  • Distúrbios renais e urinários: insuficiência renal.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cápsula 600 mg

A toxicidade depende da quantidade ingerida e do tempo decorrido desde a ingestão da superdose de ibuprofeno. Como a resposta do paciente pode variar consideravelmente, deve-se avaliar cada caso individualmente. Embora raramente, foi relatada na literatura médica toxicidade grave e morte por superdosagem de ibuprofeno. Os sintomas de superdosagem mais frequentemente relatados incluem dor abdominal, náuseas, vômitos, letargia e sonolência. Outros sintomas do Sistema Nervoso Central incluem cefaleia, zumbido, depressão do SNC e convulsões. Podem ocorrer, raramente, acidose metabólica, coma, insuficiência renal aguda e apneia (principalmente em crianças muito jovens). Também foi relatada toxicidade cardiovascular, incluindo hipotensão, bradicardia, taquicardia e fibrilação atrial. O tratamento da superdosagem aguda de ibuprofeno é basicamente de suporte. O conteúdo gástrico deve ser esvaziado por meios apropriados. Pode ser necessário o controle da hipotensão, acidose e sangramento gastrintestinal. O valor da hemodiálise é mínimo porque apenas uma pequena fração da dose ingerida é recuperada.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Riscos do Ibuprofeno

Não use este medicamento em casos de úlcera, gastrite, doença dos rins ou se você já teve reação alérgica a antiinflamatórios.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Ibuprofeno com outros remédios?

Suspensão Oral e Gotas

Interações medicamento-medicamento

O uso do Ibuprofeno e de outros analgésicos e antipiréticos concomitantemente com corticosteroides aumenta o risco de úlceras gástricas. O uso concomitante de medicamentos à base de furosemida e tiazídicos diminui o efeito diurético dessas drogas. O uso do produto concomitantemente com medicamentos à base de probenecida aumentará o efeito terapêutico do Ibuprofeno. Durante a terapia com o Ibuprofeno, deve-se evitar a administração de hormônios tireoidianos. O Ibuprofeno pode aumentar o efeito dos anticoagulantes orais (heparina), a concentração sanguínea de lítio e a atividade antiagregante plaquetária, desaconselhando-se, portanto, a administração simultânea de Ibuprofeno e tais substâncias.

O uso concomitante de qualquer AINE com os seguintes fármacos deve ser evitado, especialmente nos casos de administração crônica:

Ácido acetilsalicílico, paracetamolcolchicina, iodetos, medicamentos fotossensibilizantes, outros anti inflamatórios não esteroides, corticosteroides, corticotrofina, uroquinase, hipoglicemiantes orais ou insulina, anti-hipertensivos e diuréticosácido valpróico, plicamicina, sais de ouro, ciclosporina, lítio, probenecida, inibidores da ECA, agentes anticoagulantes ou trombolíticos, inibidores de agregação plaquetária, cardiotônicos digitálicos, digoxina e metotrexato.

Interação medicamento-exame laboratorial

Poderá ocorrer diminuição dos níveis de hemoglobina e do hematócrito. Se houver sangramento gastrintestinal devido ao uso do Ibuprofeno, haverá positividade na pesquisa de sangue oculto nas fezes.

Poderá causar diminuição da glicemia. Não existe interferência conhecida com outros exames.

Comprimido Revestido

Anticoagulantes

Diversos estudos controlados de curto prazo não conseguiram demonstrar que Ibuprofeno afeta significativamente o tempo de protrombina ou uma variedade de outros fatores de coagulação quando administrado a indivíduos sob tratamento com anticoagulantes do tipo cumarínicos.

No entanto, foi relatado sangramento quando Ibuprofeno foi administrado a pacientes em uso de anticoagulantes do tipo cumarínicos. Deve-se ter cautela quando se administrar Ibuprofeno a pacientes em terapia com anticoagulantes.

Anti-hipertensivos incluindo diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), tais como captopril e enalapril, antagonistas da angiotensina II (AIIA) como losartana e valsartana

Os AINEs podem reduzir a eficácia dos diuréticos e outros fármacos anti-hipertensivos incluindo inibidores da ECA, antagonistas da angiotensina II e betabloqueadores.

Em pacientes com função renal prejudicada (por ex.: pacientes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal), a coadministração de um inibidor da ECA ou um antagonista da angiotensina II e/ou diuréticos com um inibidor da cicloxigenase pode aumentar a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que geralmente é reversível. A ocorrência dessas interações deve ser considerada em pacientes usando Ibuprofeno com inibidores da ECA ou um antagonistas da angiotensina II e/ou diuréticos.

Portanto, a administração concomitante desses fármacos deve ser feita com cautela, especialmente em pacientes idosos. Os pacientes devem ser hidratados adequadamente e a necessidade de monitorar a função renal deve ser avaliada no início do tratamento concomitante e periodicamente.

Ácido acetilsalicílico

O uso crônico e concomitante de Ibuprofeno e ácido acetilsalicílico não é recomendado.

Exclusivo Comprimido Revestido:

O Ibuprofeno interfere no efeito antiplaquetário do ácido acetilsalicílico em baixa dosagem e pode, assim, interferir no tratamento profilático de doença CV.

Corticosteroides

Aumento do risco de ulceração gastrintestinal ou sangramento.

Ciclosporina

Devido aos efeitos sobre as prostaglandinas renais, os AINEs como o Ibuprofeno podem aumentar o risco de nefrotoxicidade com ciclosporina.

Diuréticos

Estudos clínicos, bem como observações randômicas, mostraram que o Ibuprofeno pode reduzir o efeito natriurético da furosemida, tiazidas ou outros diuréticos em alguns pacientes. Essa atividade foi atribuída à inibição da síntese renal de prostaglandina por Ibuprofeno e outros AINEs. Portanto, quando Ibuprofeno for adicionado ao tratamento de pacientes recebendo furosemida, tiazida ou outros diuréticos, ou quando a furosemida, tiazida ou outros diuréticos forem adicionados ao tratamento de pacientes recebendo Ibuprofeno, os pacientes devem ser cuidadosamente observados para se determinar se foi obtido o efeito desejado do diurético.

Lítio

O Ibuprofeno produziu uma elevação clinicamente significativa dos níveis plasmáticos de lítio e uma redução no clearance renal do lítio, em um estudo com 11 voluntários normais. A concentração média mínima de lítio aumentou 15% e o clearance renal do lítio foi significativamente mais baixo durante o período de administração simultânea dos medicamentos. Esse efeito foi atribuído à inibição da síntese renal de prostaglandina. Portanto, quando Ibuprofeno e lítio são administrados simultaneamente, os pacientes devem ser cuidadosamente observados para detecção de sinais de toxicidade por lítio (Devese atentar para as informações para prescrição do lítio, antes do uso com terapia atual).

Antagonistas H2

Em estudos com voluntários humanos, a coadministração de cimetidina ou ranitidina não alterou significativamente a concentração sérica do Ibuprofeno.

Metotrexato

Deve-se ter cautela quando metotrexato é administrado concomitantemente com AINEs, incluindo Ibuprofeno, porque a administração de AINEs pode resultar em aumento dos níveis plasmáticos de metotrexato, especialmente em pacientes recebendo altas doses de metotrexato.

Tacrolimo

Possível aumento do risco de nefrotoxicidade quando AINEs são administrados com tacrolimo.

Quais cuidados devo ter ao usar o Ibuprofeno?

Suspensão Oral e Gotas

O uso de Ibuprofeno em crianças com menos de 2 anos deve ser feito sob orientação médica.

Deve-se ter cuidado na administração do Ibuprofeno ou de qualquer outro agente analgésico e antipirético em pacientes desidratados ou sob risco de desidratação (com diarreia, vômitos ou baixa ingestão de líquidos), em pacientes com história atual ou prévia de úlcera péptica, gastrites ou desconforto gástrico e em pacientes que apresentaram ou apresentam reações alérgicas, independente da gravidade, com agentes analgésicos e antitérmicos.

Uso em idosos

Utilizar com cautela em pacientes idosos, iniciando o tratamento com doses reduzidas. A idade avançada exerce mínima influência na farmacocinética do i buprofeno. Alterações relacionadas à idade, na fisiologia renal, hepática e do sistema nervoso central assim como com orbidades e medicações concomitantes, devem ser consideradas antes do início da terapia com Ibuprofeno. Em todas as indicações, a dose deve ser ajustada individualmente e a menor dose administrada. Monitoração cuidadosa e educação do paciente idoso são essenciais.

Uso durante a gravidez e amamentação

A administração de Ibuprofeno não é recomendada durante a gravidez ou a lactação.

O uso de AINEs no terceiro trimestre está associado a malformações cardíacas como fechamento prematuro do ductus arteriosus e prolongamento do trabalho de parto e deverá ser evitado após a 30a semana de gestação.

Categoria de risco no primeiro e segundo trimestres da gravidez – B:

Os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas não há estudos controlados em mulheres grávidas. A prescrição de Ibuprofeno depende da avaliação do risco/benefício para a paciente.

Categoria de risco no terceiro trimestre da gravidez – D:

Ibuprofeno demonstrou evidências positivas de risco fetal humano. A prescrição de Ibuprofeno depende da avaliação do risco/benefício para a paciente.

Ibuprofeno não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Durante o período de aleitamento materno ou doação de leite humano, só utilize medicamentos com o conhecimento do seu médico ou cirurgião-dentista, pois alguns medicamentos podem ser excretados no leite humano, causando reações indesejáveis no bebê.

Comprimido Revestido / Cápsula

Deve-se evitar o uso concomitante de Ibuprofeno com AINEs sistêmicos não ácido acetilsalicílico, incluindo inibidores da ciclooxigenase 2 (COX-2). O uso concomitante de um AINE sistêmico com outro AINE sistêmico pode aumentar a frequência de úlceras gastrintestinais e sangramento.

Efeitos cardiovasculares (CV)

Os AINEs podem causar um aumento no risco de eventos trombóticos CV graves, infarto do miocárdio e derrame, que podem ser fatais. O risco pode aumentar com a duração do uso. O aumento relativo deste risco parece ser semelhante naqueles com ou sem doença CV conhecida ou fatores de risco CV. Contudo, pacientes com doença CV conhecida ou fatores de risco CV podem estar sob um risco maior em termos de incidência absoluta, devido ao aumento da taxa basal. A fim de minimizar o risco potencial para um evento CVem pacientes tratados com Ibuprofeno, a menor dose eficaz deve ser usada pelo menor tempo possível. Médicos e pacientes devem estar alertas para o desenvolvimento de tais eventos, mesmo na ausência de sintomas CV prévios. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais e/ou sintomas de toxicidade CV grave e as medidas a serem tomadas se isso ocorrer.

Retenção de líquido e edema

Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas, foram observados retenção de líquidos e edema em alguns pacientes usando AINEs, incluindo o Ibuprofeno. Portanto, o Ibuprofeno deve ser usado com cautela em pacientes com função cardíaca comprometida e outras condições que a predisponham, ou piorem pela retenção de líquidos. Os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC) preexistente ou hipertensão devem ser cuidadosamente monitorados.

Efeitos gastrintestinais (GI)

Os AINEs, incluindo o Ibuprofeno, podem causar eventos gastrintestinais (GI) graves incluindo inflamação, sangramento, ulceração e perfuração do estômago, intestino delgado ou grosso, que podem ser fatais. Quando sangramento ou ulceração gastrintestinal ocorre em pacientes recebendo o Ibuprofeno, o tratamento deve ser descontinuado. A maioria dos pacientes sob risco de desenvolver esses tipos de complicações gastrintestinais com AINEs são os idosos, pacientes com doença CV, pacientes usando concomitante corticosteroide , medicamento antiplaquetário (como ácido acetilsalicílico concomitante, corticosteroides, inibidores seletivos de recaptação de serotonina, pacientes que ingiram álcool ou pacientes com história prévia de, ou com doença gastrintestinal ativa, tais como ulceração, sangramento gastrintestinal ou condições inflamatórias. Portanto, o Ibuprofeno deve ser administrado com cautela nesses pacientes.

Efeitos hepáticos

Da mesma forma que com outros anti-inflamatórios não esteroidais, podem ocorrer elevações limítrofes em um ou mais testes laboratoriais hepáticos em até 15% dos pacientes. Essas anormalidades podem progredir, permanecer essencialmente inalteradas ou serem transitórias com a continuidade do tratamento.

Pacientes com sinais e/ou sintomas sugerindo disfunção hepática ou com testes hepáticos anormais, devem ser avaliados quanto a evidências de desenvolvimento de reações hepáticas mais graves durante terapia com o Ibuprofeno. Foram relatadas reações hepáticas graves, inclusive icterícia e casos de hepatite fatal, com o uso de Ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios não esteroidais. Embora tais reações sejam raras, caso os testes hepáticos anormais persistam ou piorem, caso se desenvolvam sinais e sintomas clínicos consistentes com doença hepática, ou se ocorrerem manifestações sistêmicas (por ex.: eosinofilia, rash cutâneo), o tratamento com o Ibuprofeno deve ser suspenso.

Efeitos oftalmológicos

Foram relatados diminuição da acuidade visual e/ou visão turva, escotomas e/ou alterações na “visão em cores”. Se o paciente desenvolver quaisquer dessas reações durante o tratamento com o Ibuprofeno, o medicamento deve ser descontinuado e o paciente submetido a um exame oftalmológico que inclua testes de campo visual central e visão de cores.

Reações cutâneas

Reações cutâneas graves, algumas delas fatais, incluindo reação ao medicamento com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS), dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, foram relatadas muito raramente em associação com o uso de AINEs, incluindo o Ibuprofeno. Os pacientes parecem estar sob um risco maior de desenvolverem esses eventos no início do tratamento, com o início do evento ocorrendo, na maioria dos casos, dentro do primeiro mês de tratamento. O Ibuprofeno deve ser descontinuado ao primeiro sinal de rash cutâneo, lesões na mucosa ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

Efeitos renais

Em raros casos, os AINEs, incluindo o Ibuprofeno, podem causar nefrite intersticial, glomerulite, necrose papilar e síndrome nefrótica. Os AINEs inibem a síntese de prostaglandinas renais que atuam como auxiliares na manutenção da perfusão renal em pacientes cujo fluxo sanguíneo renal e volume sanguíneo são reduzidos. Nesses pacientes, a administração de um AINE pode precipitar uma descompensação renal evidente, que é tipicamente seguido pela recuperação, retornando-se ao estado pré tratamento com a descontinuação do tratamento de AINEs.

Os pacientes que correm maior risco são aqueles com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica e doença renal evidente. Tais pacientes devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento com AINEs.

Como o Ibuprofeno é eliminado principalmente pelos rins, pacientes com função renal significativamente prejudicada devem ser cuidadosamente monitorados e uma redução na dose deve ser antecipada para evitar acúmulo do fármaco. Os pacientes com alto risco de desenvolverem disfunção renal com o uso crônico de Ibuprofeno devem ter a função renal avaliada periodicamente.

Precauções gerais

Hipersensibilidade:

Cerca de 10% dos pacientes asmáticos podem ter asma sensível ao ácido acetilsalicílico. O uso de ácido acetilsalicílico em pacientes com asma sensível a esse medicamento foi associado ao broncoespasmo grave, que pode ser fatal. Uma vez que foi relatada reatividade cruzada, incluindo broncoespasmo, entre ácido acetilsalicílico e outros medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais em pacientes com sensibilidade ao ácido acetilsalicílico, o Ibuprofeno não deve ser administrado a pacientes com esse tipo de sensibilidade ao ácido acetilsalicílico e deve ser usado com cautela em todos os pacientes com asma preexistente.

Podem ocorrer reações anafilactoides mesmo em pacientes sem exposição prévia ao Ibuprofeno.

O Ibuprofeno,como outros agentes anti-inflamatórios não esteroidais, pode inibir a agregação plaquetária, embora esse efeito seja quantitativamente menor e tenha menor duração que o observado com o ácido acetilsalicílico. Foi demonstrado que o Ibuprofeno prolonga o tempo de sangramento (porém dentro dos limites normais) em indivíduos normais. Como esse efeito pode ser mais acentuado em pacientes com distúrbios hemostáticos subjacentes, o Ibuprofeno deve ser usado com cautela em indivíduos com defeitos intrínsecos da coagulação e naqueles utilizando anticoagulantes.

A atividade antipirética e anti-inflamatória do Ibuprofeno pode reduzir a febre e a inflamação, diminuindo assim a utilidade desses sinais como meio de diagnóstico na detecção de complicações de presumíveis condições dolorosas não infecciosas e não-inflamatórias.

Relatou-se, raramente, meningite asséptica com febre e coma em pacientes em terapia com o Ibuprofeno. Embora sua ocorrência seja mais provável em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e doenças do tecido conjuntivo relacionadas, ela foi relatada em pacientes que não apresentavam doença crônica subjacente. Se forem observados sinais ou sintomas de meningite em um paciente em tratamento com o Ibuprofeno, deve-se considerar a possibilidade de relação com o tratamento.

Anormalidades em testes laboratoriais

Foi observada diminuição da hemoglobina em 1g ou mais em aproximadamente 20% dos pacientes recebendo até 2.400mg de Ibuprofeno por dia. Achados similares foram observados com outrosfármacos AINEs; o mecanismo é desconhecido.

Precauções em populações especiais

Uso em Idosos:

A idade avançada exerce mínima influência na farmacocinética do Ibuprofeno. Pacientes idosos ou debilitados toleram menos a ulceração e sangramento do que outros indivíduos, e a maioria dos relatos espontâneos de eventos gastrintestinais fatais ocorreu na população geriátrica. Alterações, relacionadas à idade, na fisiologia hepática, renal e do SNC, assim como condições de comorbidades e medicações concomitantes devem ser consideradas antes do início da terapia com o Ibuprofeno.

Monitoração cuidadosa e educação do paciente idoso são essenciais.

Gravidez:

Não se recomenda a administração de Ibuprofeno durante a gravidez. Estudos de reprodução em animais não mostraram evidências de anormalidades no desenvolvimento. Contudo, esses estudos não são sempre preditivos da resposta humana. Não existem estudos adequados e bem controlados em pacientes grávidas. Devido aos efeitos conhecidos dos AINEs sobre o sistema CV fetal (fechamento do canal arterial), devese evitar seu uso durante o período tardio da gravidez.

Trabalho de Parto:

Da mesma forma que ocorre com outros fármacos que inibem a síntese de prostaglandinas, ocorreu um aumento da incidência de distocia e parto retardado em ratas. Não se recomenda o uso de Ibuprofeno durante o trabalho de parto.

Lactação:

Em número limitado de estudos com um método de detecção de até 1mcg/mL não se mostrou a presença de Ibuprofeno no leite de nutrizes. Entretanto, devido à natureza limitada desses estudos e dos possíveis efeitos adversos dos fármacos inibidores de prostaglandinas em neonatos, o Ibuprofeno não é recomendado no período de amamentação.

Exclusivo Comprimido Revestido:

A inibição da síntese das prostaglandinas pode afetar negativamente a gravidez.

Dados de estudos epidemiológicos sugerem um risco aumentado de aborto espontâneo após o uso de inibidores da síntese de prostaglandinas no início da gravidez. Em animais, a administração de inibidores da síntese de prostaglandinas tem mostrado o aumento da perda de pré e pós-implantação.

Se usado durante o segundo ou terceiro trimestre da gravidez, os AINEs podem causar disfunção renal fetal que pode resultar na redução do volume de líquido amniótico ou oligoidrâmnio em casos graves.

Tais efeitos podem ocorrer logo após o início do tratamento e são geralmente reversíveis. As mulheres grávidas utilizando Ibuprofeno devem ser cuidadosamente monitoradas quanto ao volume de líquido amniótico.

Primeiro e segundo trimestre de gravidez:

Ibuprofeno é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, Ibuprofeno não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Terceiro trimestre de gravidez:

Ibuprofeno é um medicamento classificado na categoria D de risco de gravidez. Portanto, Ibuprofeno não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Exclusivo Comprimido Revestido:
Fertilidade:

Com base no mecanismo de ação, o uso de AINEs, pode retardar ou impedir a ruptura dos folículos ovarianos, o que tem sido associado com a infertilidade reversível em algumas mulheres. Em mulheres que têm dificuldade em engravidar ou que estão realizando estudos de infertilidade, a retirada de AINEs, incluindo o Ibuprofeno deve ser considerada.

Exclusivo Cápsula:
Uso em Crianças:

Não foram realizados estudos clínicos controlados para avaliar a segurança e eficácia do Ibuprofeno em crianças.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

O efeito de Ibuprofeno na habilidade de dirigir e operar máquinas não foi estudado.

Exclusivo Comprimido Revestido

Hipertensão

Tal como acontece com todos os AINEs, o Ibuprofeno pode levar ao aparecimento de hipertensão nova ou agravamento da hipertensão preexistente, qualquer um desses pode contribuir para o aumento da incidência de eventos CV. Os AINEs, incluindo o Ibuprofeno, devem ser usados com precaução em pacientes com hipertensão.

No sub-estudo do PRECISION-ABPM (avaliação randomizada prospectiva da segurança integrada de celecoxibe versus Ibuprofeno ou naproxeno – Monitoramento ambulatorial da pressão arterial), no mês 4, os resultados demonstraram que a prescrição do Ibuprofeno (600-800mg 3 vezes ao dia) aumentou significativamente a média da PAS (pressão arterial sistólica) de 24 horas em relação ao celecoxibe, mas não comparado ao naproxeno.A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorada durante o início do tratamento com Ibuprofeno e em todo o decorrer da terapia.

Uso com Anticoagulantes Orais

O uso concomitante de AINEs, incluindo Ibuprofeno, com anticoagulantes orais aumenta o risco de sangramento gastrintestinal (GI) e não gastrintestinal (não GI) e deve ser administrado com cautela.

Anticoagulantes orais incluem varfarina/tipo cumarina e modernos anticoagulantes orais (p. ex., apixabanadabigatrana e rivaroxabana). A anticoagulação/INR deve ser monitorada em pacientes utilizando anticoagulante varfarina/tipo cumarina.

Qual a ação da substância Ibuprofeno?

Resultados de Eficácia

Suspensão Oral e Gotas

O estudo PAIN (Paracetamol, Aspirin, lbuprofen new tolerability) foi um estudo randomizado e cego, delineado para comparar três analgésicos no tratamento da dor aguda. Um total de 8.677 adultos foram randomizados para tratamento com Ibuprofeno (1.200mg/d), paracetamol (3g/d) e aspirina (3g/d). As principais indicações foram dor musculoesquelética (31-33%), resfriado comum (19-20%), dorsalgia (15 17%) e cefaleia (10-11%). Observou-se maior incidência de eventos adversos com aspirina (10, 1%) em comparação com Ibuprofeno (7,0%, P < 0,001) ou paracetamol (7,8%). Eventos adversos gastrintestinais ocorreram em menor frequência nos pacientes tratados com i buprofeno (4,0%) em comparação com aspirina (7,1%, P < 0,001) ou paracetamol (5,3%, p = 0,025).1

Boston University Fever Study envolveu 84.192 crianças com idade entre seis meses e 12 anos, com doença febril. As crianças foram randomizadas para tratamento com paracetamol (12mg/kg por dose a cada 4-6 horas) ou Ibuprofeno (5 10mg/kg por dose a cada 4-6 horas). O desfecho primário foi a ocorrência de eventos adversos graves como sangramento gastrintestinal, insuficiência renal aguda ou anafilaxia. O desfecho secundário foi a ocorrência de internação hospitalar por outras complicações.

Não se observou diferença estatisticamente significativa entre as duas medicações quanto à necessidade de internação hospitalar por evento adverso, ou qualquer alteração significativa da função renal nos pacientes tratados com Ibuprofeno. Por outro lado, as crianças que foram tratadas com Ibuprofeno apresentaram menor risco de consultas médicas por asma (3,0%; IC95% 2,1-4, 1%) do que aquelas tratadas com paracetamol (5,1%; IC95% 3,5-7,1%), P = 0,02.2

Magni e colaboradores realizaram um estudo multicêntrico, aberto e randomizado para avaliar a atividade antipirética e a tolerabilidade de doses orais únicas de Ibuprofeno versus dipirona em lactentes e crianças febris. Cento e vinte e dois pacientes de ambos os sexos, com idade entre 6 meses e 8 anos, com temperatura axilar ≥ 38,0°C foram randomizados (1:1) para Ibuprofeno (10mg/kg) ou dipirona (l5mg/kg), administrados em doses orais únicas. A temperatura axilar e os eventos adversos foram avaliados após 10, 20, 30 e 45 minutos e, a seguir, de 1 em 1 hora, durante 8 horas após a administração. As médias de temperatura foram significativamente menores nos pacientes que receberam Ibuprofeno, em relação aos que receberam dipirona, nos grupos de febre alta entre (>39,1°C) e baixa (38,0°C e 39,1°C) (p = 0,04). Após 1, 2 e 4 horas da administração das drogas, o valor absoluto da soma ponderada das diferenças de temperatura a partir dos valores basais foi significativamente menor no grupo de febre alta da dipirona, quando comparado ao grupo de febre alta do Ibuprofeno, o que significa maior efeito para este último. Houve diferenças estatisticamente significativas no tempo para normalização da temperatura (<37,2°C) entre o Ibuprofeno e a dipirona nos grupos de temperatura baixa (3,1 ± 2,04 vs. 4,5 ± 3,06 horas, p = 0,01) e alta (2.7 ± 1,68 vs. 5,4 ± 3,15 horas, p = 0,003). A diferença do tempo de persistência do efeito antipirético foi também estatisticamente significativa para o grupo de temperatura alta, a favor do Ibuprofeno (3,4 ± 2,03 vs. 1,8 ± 1,89 hora, p = 0,01). As duas drogas apresentaram perfis de tolerabilidade comparáveis. Os autores concluíram que uma dose oral única de Ibuprofeno demonstrou proporcionar antipirese mais rápida, potente e por um tempo mais longo do que uma dose oral única de dipirona, especialmente na presença de febre alta.3

Autret e colaboradores conduziram um estudo randomizado, aberto, multicêntrico e comparativo entre Ibuprofeno (7,5mg/kg), paracetamol (10mg/kg) e aspirina (10mg/kg), que envolveu 351 crianças com idade entre 6 e 24 meses com febre (temperatura retal > 39°C). A temperatura foi avaliada após 1, 4 e 6 horas da administração. Observou-se maior queda da temperatura nas crianças tratadas com Ibuprofeno em comparação com aquelas tratadas com aspirina ou paracetamol. A avaliação do conforto das crianças através de escala visual mostrou superioridade do Ibuprofeno frente aos outros tratamentos.4

Bibliografia

1. Moore N, van Ganse E, Le Pare JM. The PAIN study: paracetamol, aspirin and ibuprofen new tolerability study: a large-scale, randomized clinical trial comparing the tolerability of aspirin, ibuprofen and paracetamol for short-term analgesia. Clin Drug lnvest. 1999; 18:89-98.
2. Lesko SM, Mitchell AA. An assessment of the safety of pediatric ibuprofen: a practitionerbased randomized clinical trial. JAMA. 1995;273(12):929-33.
3. Magni AM, Rosário N, Murahovschi J, et al. Efeito antipirético e tolerabilidade do Ibuprofeno versus a dipirona, em dose oral única, em pacientes pediátricos – estudo aberto, randomizado, multicêntrico brasileiro. Ped Mod. 2007;43(1):32-40.
4. Autret E, Reboui-Marty J, Henry-Launois B, et al. Evaluation of ibuprofen versus aspirin and paracetamol on efficacy and comfort in children with fever. Eur J Clin Pharmacol. 1997;51(5):367-71.

Comprimido Revestido

Estudos

Eficácia antipirética e analgésica de 600mg de Ibuprofeno mostraram-se comparáveis à dose de 600mg de ácido acetilsalicílico.1,2

Em outro estudo, 600mg de Ibuprofeno se mostraram superiores a 750mg de ácido mefenâmico e comparáveis a 800mg de fenilbutazona.2

Referências

1-David F. Salo, MD, PhD, Robert Lavery, MA, MICP, Vikram Varma, MD, Jennifer Goldberg, MS, PA-C, Tara Shapiro, DO, Alan Kenwood, MDA Randomized, Clinical Trial Comparing Oral Celecoxib 200 mg, Celecoxib 400mg, and Ibuprofen 600mg for Acute Pain. ACAD EMERG MED • January 2003, Vol. 10, Nº. 1.
2- John R Lewis, Evaluation of Ibuprofen (Motrin) A NEW RHEUMATIC AGENT, JAMA, July 1975 365-367.

Cápsula

Um estudo com 26 voluntários foi realizado comparando a biodisponibilidade do Ibuprofeno 600mg na forma farmacêutica de cápsulas gelatinosas moles com o comprimido revestido de mesma concentração. Os medicamentos foram administrados com água a temperatura ambiente, em jejum. Não houve eventos adversos graves durante o estudo, sendo as medicações bem toleradas. Ambas as formulações foram equivalentes, contudo a cápsula gelatinosa mole demonstrou uma absorção mais rápida que o comprimido revestido.

Referências:

Estudo cruzado, randomizado, de dois tratamentos, dois períodos, duas sequências e dose única para comparar a biodisponibilidade de duas formulações de 600mg de Ibuprofeno: cápsulas de gelatina mole e comprimidos revestidos, em voluntários sadios de ambos os sexos em condições de jejum. Centro: Biocrom. 2008.

Características Farmacológicas

Suspensão Oral e Gotas

Farmacodinâmica

Ibuprofeno contém Ibuprofeno, um derivado do ácido fenilpropânico, inibidor da síntese das prostaglandinas, tendo propriedades analgésicas e antipiréticas. Os antipiréticos e analgésicos inibem a ação da cicloxigenase, diminuindo a formação de precursores das prostaglandinas e dos tromboxanos a partir do ácido araquidônico, diminuindo a ação destes mediadores no termostato hipotalâmico e nos receptores de dor (nociceptores).

Farmacocinética

O Ibuprofeno apresenta boa absorção oral, com aproximadamente 80% da dose absorvida no trato gastrintestinal, havendo diferença quando da administração em jejum ou após refeição, pois a presença de alimentos diminui a absorção. O início de ação ocorre em aproximadamente 15 a 30 minutos. A taxa de ligação proteica é alta (99%) e a concentração plasmática máxima é atingida em 1,2 a 2,1 horas, tendo duração de 4 a 6 horas, com meia-vida de eliminação de 1,8 a 2 horas. A biotransformação é hepática e a excreção praticamente se completa em 24 horas após a última dose, sendo menos de 1% excretado na forma inalterada.

Comprimido Revestido

Propriedades Farmacodinâmicas

O Ibuprofeno tem ação farmacológica de um agente anti-inflamatório não esteroidal.

Estudos clínicos:

Avaliação randomizada prospectiva da segurança integrada de celecoxibe versus Ibuprofeno ou naproxeno.

PRECISION foi um estudo duplo-cego de segurança cardiovascular em 24.081 pacientes com OA ou AR com doença cardiovascular (DCV) ou com alto risco de DCV comparando celecoxibe (200-400mg por dia) com naproxeno (750-1000mg por dia) e Ibuprofeno (1800 -2400mg por dia) durante o tratamento de 42 meses mais 1 mês de acompanhamento após a descontinuação do tratamento. O desfecho primário, a colaboração antiplaquetária de participantes (APTC), foi um composto de morte cardiovascular (incluindo morte hemorrágica), julgado independentemente, infarto do miocárdio não fatal ou acidente vascular cerebral não fatal. Além disso, houve um sub-estudo de 4 meses em 444 pacientes com foco nos efeitos das três drogas na pressão arterial, conforme medido pelo monitoramento ambulatorial.

No que diz respeito ao parâmetro final do CV primário, o tempo para o primeiro evento APTC, demonstrou que o celecoxibe era estatisticamente significantemente não inferior ao Ibuprofeno e não inferior ao naproxeno, e o Ibuprofeno demonstrou ser estatisticamente significantemente não inferior ao naproxeno. A taxa de evento APTC foi de 2,7% no grupo Ibuprofeno, versus 2,3% no grupo celecoxibe e 2,5% no grupo naproxeno na análise ITT, e foi de 1,9% versus 1,7% e 1,8%, respectivamente, na análise MITT. Verificou-se a partir do estudo que, entre os indivíduos com OA ou AR com DCV ou com alto risco de DCV, o tratamento com celecoxibe apresentava um risco de CV semelhante ou menor quando comparado ao Ibuprofeno ou ao naproxeno, o Ibuprofeno apresentava risco de CV semelhante ao naproxeno.

Durante o tratamento, o MACE (eventos cardiovasculares adversos principais, definidos como eventos APTC, revascularização coronária ou hospitalização por angina instável ou ataque isquêmico transitório) ocorreu mais frequentemente no grupo Ibuprofeno (3,6%) em relação ao grupo celecoxibe (3,1%) e naproxeno (3,2%). O aumento do risco de Ibuprofeno comparado ao celecoxibe definido como tempo para MACE foi estatisticamente significante. Os eventos gastrintestinais clinicamente significativos (0,7%, 0,3% e 0,7% para Ibuprofeno, celecoxibe e naproxeno, respectivamente) e anemia ferropriva de origem gastrintestinal clinicamente significativa (0,7%, 0,3% e 0,8% para Ibuprofeno, celecoxibe e naproxeno, respectivamente) ocorreram de forma semelhante nos grupos de Ibuprofeno e naproxeno, mas com menor frequência no grupo celecoxibe; os aumentos de risco em relação ao celecoxibe foram estatisticamente significativos. O composto de eventos renais clinicamente significativos ou internação por ICC ou hipertensão no grupo Ibuprofeno foi semelhante ao grupo naproxeno (1,7% vs. 1,5%), mas foi mais frequente em relação ao grupo celecoxibe (1,7% vs. 1,1%). O aumento do risco foi conduzido principalmente por eventos renais adjudicados (0,9% vs.0,5%).

O sub-estudo ABPM mostrou, no mês 4, que os indivíduos tratados com Ibuprofeno apresentaram aumento de 3,7mmHg na pressão arterial sistólica (PAS) ambulatorial de 24 horas, enquanto que os indivíduos tratados com celecoxibe apresentaram diminuição de 0,3mmHg e os indivíduos tratados com naproxeno apresentaram aumento de 1,6mmHg. A diferença de 3,9mmHg entre Ibuprofeno e celecoxibe foi estatisticamente significativa e clinicamente significativa. O Ibuprofeno não foi estatisticamente diferente do naproxeno na magnitude da alteração na PAS de 24 horas no mês 4.

Propriedades Farmacocinéticas

O Ibuprofeno é absorvido do trato gastrintestinal e o pico de concentração plasmática ocorre cerca de 1 a 2 horas após a ingestão. O Ibuprofeno é amplamente ligado às proteínas plasmáticas e tem uma meia-vida de aproximadamente 2 horas. Ele é rapidamente excretado na urina principalmente como metabólito e seus conjugados. Aproximadamente 1% é excretado na urina como Ibuprofeno inalterado e cerca de 14% como Ibuprofeno conjugado.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Estudos de reprodução conduzidos em ratos e coelhos em doses um pouco menores do que a dose máxima clínica não demonstraram qualquer evidência de desenvolvimento anormal. Como não houve estudos bem controlados em mulheres grávidas, este fármaco deve ser usado durante a gravidez somente se claramente necessário. Devido aos efeitos conhecidos dos fármacos anti-inflamatórios não esteroidais sobre o sistema cardiovascular (CV) fetal (fechamento do canal arterial), deve-se evitar seu uso durante a gravidez avançada. Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas, um aumento na incidência de distocia e atraso no parto ocorreram em ratas.

Cápsula

Propriedades Farmacodinâmicas

O Ibuprofeno tem ação farmacológica de um agente anti-inflamatório não-esteroide e possui atividades antiinflamatória, analgésica e antipirética. Age, provavelmente, inibindo a síntese de prostaglandinas.

Propriedades Farmacocinéticas

O Ibuprofeno é absorvido do trato gastrintestinal e o pico de concentração plasmática ocorre cerca de 1-2 horas após a ingestão. O Ibuprofeno é amplamente ligado às proteínas plasmáticas e tem uma meia-vida de aproximadamente 2 horas. Ele é rapidamente excretado na urina principalmente como metabólito e seus conjugados. Aproximadamente 1% é excretado na urina como Ibuprofeno inalterado e cerca de 14% como Ibuprofeno conjugado. O Ibuprofeno é rapidamente metabolizado e eliminado pela urina; a excreção é praticamente completa 24 horas após a última dose.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Estudos de reprodução conduzidos em ratos e coelhos em doses um pouco menores do que a dose máxima clínica não demonstraram qualquer evidência de desenvolvimento anormal. Como não houve estudos bem controlados em mulheres grávidas, este fármaco deve ser usado durante a gravidez somente se estritamente necessário. Devido aos efeitos conhecidos dos fármacos anti-inflamatórios não esteroides sobre o sistema cardiovascular fetal (fechamento do canal arterial), deve se evitar seu uso durante a gravidez avançada. Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas, um aumento na incidência de distocia e atraso no parto ocorreram em ratas.

Fonte: Consulta Remédios

Como abrir uma farmácia: guia completo!

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Quer saber como abrir uma farmácia para empreender com segurança e ter muito sucesso? Confira o guia que preparamos para você!

Veja também: Ideias para inauguração de farmácia

O que precisa para abrir uma farmácia?

Iniciamos nossa jornada entendendo a diferença entre drogaria e farmácia.

Segundo a Lei nº. 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que trata do controle sanitário do comércio de medicamentos e outros insumos farmacêuticos:

  1. Farmácia sem manipulação ou drogaria: são estabelecimentos de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais.
  2. Farmácia com manipulação: são caracterizadas como estabelecimentos que, além da comercialização, atuam na manipulação de fórmulas magistrais e oficinais.

E, seja ela com ou sem manipulação, para abrir uma farmácia precisa ser farmacêutico?

Não. Contudo, as farmácias de qualquer natureza requerem, obrigatoriamente, para seu funcionamento, a responsabilidade e a assistência técnica de um farmacêutico habilitado, na forma da lei, durante todo o horário de exercício.

Como abrir uma farmácia?

Separamos nosso guia em duas etapasfase legal e fase operacional.

Na fase legal, apresentamos o passo a passo para a constituição da empresa. Na operacional, os principais pontos operacionais para que inicie seu empreendimento sem erros.

Como abrir uma farmácia: FASE OPERACIONAL

1. Constitua a farmácia

Para isso:

1° passo: escolha o tipo societário:

  • Comandita Simples;
  • Nome Coletivo;
  • Comandita Por Ações;
  • Sociedade Anônima;
  • Sociedade Limitada.

2° passo: escolha o nome da empresa:

Dependendo do tipo de sociedade escolhida, o nome da empresa pode ser em forma de denominação social ou firma.

Sociedade Limitada pode adotar tanto firma, quanto denominação social, porém, ao final do nome, deverá constar a palavra “Limitada” ou sua abreviatura “Ltda”.

firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social.

Por exemplo: João Silva e Maria Pereira Farmácia Ltda.

denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios.

Por exemplo: Mais Saúde – Farmácia Ltda.

Depois de escolher o nome, onde registrar?

Escolhido o nome da empresa, é preciso fazer o pedido de busca na Junta Comercial para verificar se não há outra sociedade registrada com o mesmo nome. Esta busca é realizada mediante o pagamento de uma taxa.

A inscrição do nome da empresa (firma ou denominação social) na Junta Comercial assegura o seu uso exclusivo, no mesmo ramo de atividade, no estado em que a empresa for registrada.

Entretanto, caso você queira estender a proteção e o uso com exclusividade da marca de sua empresa para todo o território nacional, você deverá requerer o registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Além disso, é muito importante também que você faça uma pesquisa no INPI para saber se existe alguma marca registrada com nome semelhante ou igual ao de sua empresa.

3° passo: faça o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ)

Todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas (empresário e pessoa física igualada à pessoa jurídica), estão obrigadas a se inscrever na Receita Federal.

Todas as informações e documentação necessárias ao cadastro podem ser obtidas no site da Receita Federal.

Neste mesmo passo, escolha o regime tributário

regime de tributação é um sistema que estabelece a cobrança de impostos de cada CNPJ, de acordo com o montante da arrecadação anual e de vários outros fatores inerentes ao negócio, como por exemplo: porte, tipo de atividade exercida, faturamento, etc.

Há três tipos de regimes de tributação que podem ser adotados pelas empresas:

São eles:

  1. Simples Nacional;
  2. Lucro Presumido;
  3. Lucro Real.

Por se tratar de uma questão burocrática que, certamente, requer conhecimento técnico, indicamos que consulte um contador para identificar qual é o regime mais adequado para o seu empreendimento.

4° passo: providencie os seguintes documentos:

  • Fotocópia do IPTU do imóvel onde será a sede da empresa;
  • Contrato de locação registrado em cartório (se o imóvel for alugado), ou declaração do proprietário (quando o imóvel for cedido);
  • Fotocópia autenticada do RG e CPF/MF dos sócios;
  • Fotocópia autenticada do comprovante de endereço dos sócios.

Além disso, verifique as exigências do Conselho Regional quanto à elaboração do contrato social, especialmente sobre formação societária e responsabilidades técnicas.

5° passo: elabore o contrato social ou solicite a declaração de personalidade jurídica:

Para o registro da sociedade, é preciso elaborar e apresentar o contrato social da empresa na Junta Comercial. Esse contrato representa para a empresa (pessoa jurídica) o mesmo que a certidão de nascimento é para pessoas físicas.

O interessado em obter personalidade jurídica como empresário deverá seguir os mesmos passos relacionados no processo de constituição de uma sociedade empresária. Entretanto, em vez do contrato social, o deverá apresentar uma declaração própria exigida pela Junta Comercial.

Com sua empresa constituída, partimos para o segundo ponto.

2. Registre-se nos órgãos de registro competentes:

Registro na Junta Comercial

registro da sociedade empresária é feito na Junta Comercial e deve seguir os seguintes passos:

Após escolher o nome da empresarealizar a busca do nome e providenciar a documentação mencionada, você deverá providenciar 4 (quatro) vias de igual teor do contrato social, com todas as folhas rubricadas e as últimas folhas assinadas pelos sóciostestemunhas e advogado (micro ou pequenas empresas estão dispensadas da assinatura de um advogado).

São condições para o registro:

  • Localização conveniente do ponto comercial para farmácia sob o aspecto sanitário;
  • Instalações independentes e equipamentos de acordo com os requisitos técnicos adequados;
  • Assistência de farmacêutico em período integral.

Atenção: além disso, verifique eventuais exigências específicas que a Vigilância Sanitária municipal possa estabelecer, como o preenchimento de formulários e protocolos, por exemplo.

Registro na Vigilância Sanitária: AFE Anvisa

O comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos só pode ser exercido por empresas e estabelecimentos licenciados pelo órgão sanitário local competente. Por isso, para abrir uma farmácia, você deve solicitar a Autorização de Funcionamento (AFE Anvisa).

O pedido da AFE será acompanhado dos seguintes documentos:

  • Prova de constituição da empresa;
  • Relação contratual entre a empresa e seu responsável técnico, quando for o caso;
  • Prova de habilitação legal do responsável técnico, expedida pelo Conselho Regional de Farmácia (Certidão de Regularidade Técnica).

Confira também: AFE Anvisa: Saiba o que é e como solicitar?

Inscrição na prefeitura

Consulte a prefeitura local para obter informações sobre a inscrição da farmácia no cadastro de contribuintes.

Registro no Conselho Regional de Farmácia

Conforme indica a Lei 3.820/1960empresas e estabelecimentos com ocupações que necessitam de um profissional farmacêutico deverão provar, perante os Conselhos Federal e Regionais, que essas atividades são exercidas por profissionais habilitados e registrados.

Então, farmácia ou drogaria devem estar registradas no Conselho Regional de Farmácia (CRF) e comprovar que possuem farmacêuticos devidamente inscritos no CRF, que prestarão assistência farmacêutica em todo o horário de funcionamento dos estabelecimentos.

Para solicitar o registro no CRF é necessário apresentar:

  • Contrato social ou estatuto de constituição da empresa e alterações contratuais (se houver);
  • Requerimento de inscrição da empresa ao CRF (formulário específico);
  • Requerimento de assunção de responsabilidade técnica (formulário específico) com comprovação do vínculo empregatício.

Em seguida, o contrato social deverá ser entregue na Junta Comercial, juntamente com os demais documentos exigidos pelo órgão.

Após a análise dos documentos apresentados, com o processo deferido, o CRF emitirá a Certidão de Regularidade, documento que comprova que o estabelecimento está regular perante o órgão.

A Certidão de Regularidade é enviada via correio para a residência do farmacêutico responsável técnico pela farmácia.

Após o recebimento, o profissional deverá levar esse documento para a farmácia e afixá-lo em local visível para fins de fiscalização e comprovação da regularidade.

Feito isso, concluímos a fase legal para abertura de sua farmácia. Mas calma, não paramos por aí!

Confira agora o passo a passo operacional de como abrir uma farmácia.

Como abrir uma farmácia: FASE OPERACIONAL

1. Monte um Plano de Negócio

Plano de Negócio é, em resumo, o projeto de sua empresa. Nele, você deve abordar todos os detalhes que sustentam a abertura da farmácia.

E quais detalhes são esses?

  1. Capital;
  2. Estrutura, mobiliário e equipamentos;
  3. Público-alvo;
  4. Principais produtos e serviços;
  5. Local;
  6. Divulgação.

No nosso guia, você verá que estes 6 pontos se conectam entre si e são também os próximos passos para como abrir uma farmácia. Por isso, apresentamos abaixo um pouco mais de cada um deles.

2. Identifique o capital

Conta pra gente, qual é sua previsão de gasto inicial? E nos primeiros meses de funcionamento? Já tem disponibilidade financeira? Será necessário crédito adicional?

No caso do investimento inicial, são muitas as situações a considerar. Mas uma coisa é certa: você precisa identificar qual é o capital que possui para abrir a farmácia.

Portanto pesquise, estude e relacione todas as despesas que terá, por exemplo, com imóvel, instalações, equipamentos, contratações de serviços e de colaboradores, treinamento, documentação, legalização da empresa, etc.

Além disso, reserve uma boa quantia de dinheiro para imprevistos e lembre-se também do capital de giro para os primeiros meses de operação.

O dinheiro que precisará para pagar empregados, aluguel, despesas com luz, telefone e até mesmo o capital para suportar períodos iniciais com baixo volume de clientes, por exemplo, precisam entrar na conta.

Como abrir uma farmácia
Exemplo de tabela de planejamento de custos com abertura de farmácia

3. Planeje a estrutura, escolha o mobiliário e os equipamentos

Existe até lei para este tópico, sabia?

A farmácia ou drogaria deve possuir uma área mínima de 20 m² para a dispensação. A sala para a realização de serviços, se houver, (como, por exemplo, para aplicação de injetáveis) deve possuir no mínimo 3 m².

Além disso, segundo a legislação vigente, as farmácias e drogarias devem ser localizadas, projetadas, dimensionadas, construídas ou adaptadas com infraestrutura compatível às atividades a serem desenvolvidas, possuindo ambientes para:

  • Atividades administrativas;
  • Recebimento;
  • Armazenamento dos produtos;
  • Dispensação de medicamentos;
  • Depósito de material de limpeza e sanitário.

No caso das farmácias com manipulação, além dos ambientes descritos acima, há outras exigências.

  • As áreas internas e externas devem permanecer em boas condições físicas e estruturais para permitir a higiene e não oferecer risco.
  • As instalações devem possuir superfícies internas (piso, paredes e teto) lisas e impermeáveis, em perfeitas condições, resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente laváveis.
  • Os ambientes devem ser mantidos em boas condições de higiene e protegidos contra a entrada de insetos, roedores ou outros animais. Desratização e desinsetização, devem ser executadas por uma empresa licenciada para este fim.
  • As condições de ventilação e iluminação devem ser compatíveis com
    as atividades desenvolvidas em cada ambiente.
  • O estabelecimento deve possuir equipamentos de combate a incêndio em quantidade suficiente, conforme legislação específica.
  • O sanitário deve ser de fácil acesso, possuir pia com água corrente e dispor de toalha de uso individual e descartável, sabonete líquido, lixeira com pedal e tampa.
  • Deve existir um local específico para guarda dos pertences dos funcionários.
  • As salas de descanso e refeitório, quando existentes, devem estar separadas dos demais ambientes.
  • O estabelecimento deve ser abastecido com água potável e, quando possuir caixa d’água própria, a mesma deve estar protegida para evitar a entrada de animais de qualquer porte, sujidades ou quaisquer outros contaminantes. Além disso, deve-se definir procedimentos escritos para a limpeza da caixa d’água e manter os registros que comprovem sua realização.
  • O ambiente destinado aos serviços farmacêuticos deve ser diferente do destinado à dispensação e à circulação de pessoas, ou seja, o estabelecimento precisa dispor de espaço específico para esse fim.
  • O ambiente para prestação dos serviços que demandam atendimento individualizado deve garantir a privacidade e o conforto dos usuários, portanto, deve possuir dimensões, mobiliário e infraestrutura compatíveis com as atividades e serviços a serem oferecidos.
  • O acesso ao sanitário, caso exista, não deve se dar através do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos.

Em relação ao mobiliário e aos equipamentos, além de seguir a legislação, pense estrategicamente.

Opte por mobília específica para farmácia, atente-se ao modelo farmacêutico de sua loja e não se esqueça de planejar um layout que agregue o estabelecimento.

Lembre-se: o ambiente precisa ser agradável para os clientes, de fácil mobilidade para os funcionários e, certamente, atender a legislação vigente.

4. Defina o público-alvo

Quem frequentará sua farmácia? Por que frequentará? Quantos serão estes clientes? Onde estão estes clientes e como chegar até eles? Como influenciar na decisão de frequentar sua farmácia? Como será sustentada a quantidade de clientes necessária para viabilizar a farmácia? Já pensou nos seus clientes?

mercado comprador deve ser estimado, o seu público deve ser conhecido pois, só assim, será possível identificar o melhor mix de produtos, principais serviços a oferecer e as estratégias mais eficientes para converter clientes e com isso, certamente, vender mais.

5. Defina os principais produtos e serviços

Produtos

Já definiu seu público e sabe o que ele mais compra? Analisou a concorrência, o que falta no mix de produtos de outras farmácias da região? E o que mais vende na praça, você sabe?

O objetivo aqui é: a lista de produtos e medicamentos vendidos em sua farmácia deve driblar a concorrência e atender às necessidades e desejos dos consumidores.

Além disso, você já deu uma olhadinha na legislação?

regulamentação para comercialização de produtos e medicamentos em drogarias e farmácias está publicada na Lei Estadual nº 12.623 de 25 de junho de 2007 e pela Anvisa em sua Instrução Normativa nº 9 de 17 de agosto de 2009.

É permitida às farmácias e drogarias a comercialização de medicamentos, plantas medicinais, drogas vegetais, cosméticos, perfumes, produtos de higiene pessoal, produtos médicos e para diagnóstico in vitro. Está previsto também o comércio de alguns alimentos para fins especiais.

E atenção: todos os produtos industrializados que são comercializados em farmácias devem estar regulares junto aos órgãos sanitários, ou seja: devem possuir registrocadastro ou notificação, conforme respectivas categorias.

Serviços

Aqui também contamos com a legislação, ok?

Conforme prevê a RDC 44/09, as farmácias drogarias podem prestar serviços farmacêuticos como, por exemplo, atenção farmacêuticaperfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos, aferição de pressão arterial e glicemia administração de medicamentos via injetável e inalatória.

Para realizar esses serviços o estabelecimento deve estar devidamente licenciado pela Vigilância Sanitária no município.

Neste tópico, o estudo do mercado, ou seja, da concorrência, dos fornecedores e dos clientes em potencial será a principal chave para tomar as melhores decisões. Além disso, por se tratar de um estabelecimento de saúde, é muito importante também conhecer o perfil epidemiológico da região e, certamente, quais as principais patologias problemas de saúde pública do local onde sua farmácia estará instalada.

Saiba mais: Lista de Medicamentos para Abrir uma Farmácia!

6. Escolha o melhor local

Antes de alugar um imóvel para abertura e montagem de sua farmácia, observe os seguintes detalhes:

  1. Certifique-se de que o imóvel atende às suas necessidades operacionais, como por exemplo: localização, capacidade de instalação, se é atendido por serviços de água, luz, esgoto, telefone etc. Além disso, veja se o local é de fácil acesso, se possui estacionamento para veículos, local para carga e descarga de mercadorias e se possui serviços de transporte coletivo;
  2. Cuidado com imóveis situados em locais sujeitos a inundações ou próximos às zonas de risco;
  3. Verifique se o imóvel está legalizado e regularizado junto aos órgãos públicos municipais, pois isso pode interferir ou impedir sua futura atividade;
  4. Confira a planta do imóvel aprovada pela Prefeitura e veja se não houve nenhuma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área primitiva, pois esta deverá estar devidamente regularizada;

Além disso, verifique na prefeitura:

  • O imóvel está regularizado?
  • As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento do município? Pois alguns tipos de negócios não são permitidos em qualquer bairro.
  • Os pagamentos do IPTU referente ao imóvel encontram-se em dia?
  • No caso de serem instaladas placas de identificação do estabelecimento, será necessário verificar o que determina a legislação local.

6. Divulgue sua farmácia

Sem dúvidas, a primeira imagem que será transmitida aos seus clientes irá influenciar totalmente em como a sua farmácia será conceituada.

Pense em sua farmácia como uma novidade que precisa ser ampla e estrategicamente divulgada. Portanto, destine um bom orçamento para o marketing de sua loja e divulgue MUITO!

Além disso, não deixe de conferir ideias para inauguração de farmácia e atente-se à Legislação para Propaganda de Farmácia.

Agora que já sabe como abrir uma farmácia, temos uma dica imperdível para você!

Sabia que no segundo trimestre de 2020, o faturamento do e-commerce no Brasil aumentou 104% em relação ao mesmo período de 2019?

Isso mesmo! Em 2020, o delivery foi o grande responsável pelo faturamento de R$33 bilhões.

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Confira abaixo algumas farmácias que já aderiram à Plataforma de Delivery MyPharma e estão lucrando com os benefícios que oferecemos:

Fonte: MyPharma

Afinal, consultório farmacêutico pode?

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A existência do consultório farmacêutico dentro da farmácia é um assunto que gera muita polêmica e dúvidas entre os profissionais de saúde. Alguns aprovam a ideia, outros não concordam e ainda existem aqueles que já tomaram a iniciativa de montar o próprio consultório e estão realizando o atendimento farmacêutico em espaços privativos. Estima-se que já existam mais de 600 consultórios em atuação e a previsão é de que esse número chegue a mil unidades em janeiro de 2017, segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF).

Independentemente da interpretação de cada profissional ou setor, quando a farmácia oferece um consultório com serviços farmacêuticos, a principal beneficiada é a população, que carece de assistência quando o assunto é saúde. Uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha, em 2014, apontou que 93% dos brasileiros avaliam os serviços públicos e privados de saúde como péssimos, ruins ou regulares. Entre usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), 87% dos entrevistados declararam insatisfação com os serviços oferecidos.

Outro ponto destacado na pesquisa foi o tempo de espera para o atendimento no SUS. Mais de 725 pessoas (30%) disseram estar esperando a marcação ou realização de algum serviço no SUS ou tinham alguém da família nessa situação. Desses 725, 24% falaram que estavam na fila de espera há um mês; 47% aguardavam há seis meses; e 29% há mais de seis meses.

Um estudo realizado pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), também em 2014, mostrou que 43,5% da população brasileira deixam de ir ao médico para consumir medicamentos dentro da farmácia. No Rio de Janeiro, esse índice chega a 89%. Brasília ficou em segundo lugar nesse estudo, com 59%, e, em seguida, empatados com 56%, ficaram São Paulo e Goiânia. Para esse levantamento, foram entrevistadas 2.548 pessoas em 16 capitais brasileiras de todas as regiões do País.

 

Farmácia: estabelecimento de saúde

A partir da publicação da Lei Federal 13.021, de 8 de agosto de 2014, relacionada ao exercício e à fiscalização das atividades farmacêuticas, novos serviços foram liberados para serem prestados por farmácias e drogarias, entre eles, rastreamento de saúde, revisão da farmacoterapia e análise dos resultados de vários exames. Antes, os serviços autorizados pela RDC 44/2009 eram aferição de pressão arterial, dosagem de glicemia, aplicação de injetáveis e colocação de brinco.

Fato é que a lei 13.021 coloca o farmacêutico em evidência, dando-lhe mais autonomia para o exercício da função. Além disso, também define a farmácia como estabelecimento prestador de serviços, destinado a promover assistência farmacêutica e orientação em saúde. Porém, não prevê a existência dos consultórios.

Procurada pela Revista da Farmácia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não entrou em detalhes, mas disse, por meio da assessoria de imprensa, que não há leis ou normas prevendo a existência dos consultórios dentro de farmácias e drogarias.

Respaldada pela lei 13.021, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) criou o projeto “Assistência Farmacêutica Avançada”, com o objetivo de construir, para as redes associadas, um modelo de serviços farmacêuticos. O projeto contempla oito serviços que visam atender a uma ampla gama de necessidades de saúde dos pacientes. São eles: Hipertensão em Dia, Diabetes em Dia, Colesterol em Dia, Revisão da Medicação, Autocuidado, Imunização, Parar de Fumar e Perder Peso.

Esses serviços são oferecidos em um espaço privativo dentro da farmácia, chamado Care Center e não consultório farmacêutico. O modelo se baseia nas drugstores norte-americanas, que contam com clínicas que oferecem atendimento básico de saúde e, quando necessário, encaminhamento a médicos especializados.

Uma das associadas da Abrafarma, a rede Pague Menos, apoiada nesse projeto, criou a Clinic Farma, que, atualmente, oferece alguns desses serviços, como acompanhamento do tratamento prescrito pelo médico, revisão da medicação, esclarecimento de dúvidas, assistência aos portadores de diabetes, hipertensão arterial, entre outros. O trabalho está presente em mais de 350 drogarias, e a ideia da rede é expandir cada vez mais.

De acordo com a coordenadora técnica farmacêutica da Pague Menos, Cristiane Feijó, o objetivo é promover uma melhora na qualidade de vida de todos que buscam atendimento.  “O cuidado farmacêutico na Clinic Farma também inclui combate à automedicação e a educação do paciente para o uso correto e racional dos medicamentos”, acrescenta Cristiane, que palestrou na 6ª edição do Congresso Brasileiro do Varejo Farmacêutico (Conbrafarma), em agosto, sobre a experiência da Pague Menos com os consultórios farmacêuticos.

O presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácia (Febrafar), Edison Tamascia, tem uma visão diferente sobre o assunto. “Farmacêuticos, no Brasil, em geral, não cobram pelo serviço e, quando se monta um consultório, o resultado acaba sendo um aumento nas despesas da farmácia. Sem cobrar pelo serviço, não há como se gerar lucro com a atividade”, argumenta.

Para Tamascia, os brasileiros valorizam muito pouco os serviços farmacêuticos, por isso o retorno financeiro esperado não vem. “No Canadá, um atendimento do farmacêutico custa cerca de US$ 11. Lá, os profissionais cobram, e a população paga. Aqui, os farmacêuticos ficariam prestando os serviços em ambientes privativos e não aumentariam o tíquete-médio do negócio, porque o cliente, na hora de comprar, escolheria o estabelecimento que vende produtos com preços mais em conta”, pontua Tamascia.

Tem opinião contrária o presidente do CFF, Walter Jorge João. Segundo ele, ao comentar o assunto durante a 6ª edição do Congresso Brasileiro do Varejo Farmacêutico (Conbrafarma), realizado em São Paulo, nos dias 2 e 3 de agosto, o investimento no consultório farmacêutico traz rentabilidade para a farmácia. “A possibilidade é real, mas depende da visão estratégica da empresa, depende de planejamento e de definição clara de processos”, defende.

Para Walter Jorge, as vantagens de se ter um consultório são: segmentação de público, customização do atendimento, criação de diferenciais para a marca e melhoria na relação com os clientes. “As pessoas buscam soluções para seus problemas de saúde. O consultório representa a farmácia trabalhando de forma suplementar ao sistema público de saúde”, pontua.

 

Alterações na RDC 44 preveem consultório

Este ano, o CFF, juntamente com outras entidades do setor, iniciou um trabalho que pede mudanças na Resolução RDC 44/2009, que dispõe sobre as boas práticas farmacêuticas. Entre as mudanças sugeridas pelo grupo de trabalho está a existência do consultório farmacêutico privativo nas dependências de farmácias e drogarias e a inclusão de testes rápidos, como colesterol e triglicérides, não previstos na RDC 44.

A presidente da Sociedade Brasileira de Farmacêuticos e Farmácia Comunitária (SBFFC), Carmen Iris Tolentino, esteve envolvida nas discussões sobre as mudanças na RDC 44. Segundo ela, as propostas descritas foram baseadas no ProFar – Cuidado Farmacêutico, um modelo de cuidados farmacêuticos proposto pelo CFF, lançado este ano.

O objetivo do ProFar é disseminar conhecimentos e desenvolver competências para a realização de serviços farmacêuticos que proporcionem cuidado ao paciente, à família e à comunidade, de forma a contribuir com o uso seguro e racional de medicamentos, com a otimização da farmacoterapia, com a prevenção de doenças e com a promoção e a recuperação da saúde.

“O documento final com todas as mudanças previstas pelas entidades foi apresentado em uma Plenária do CFF. Na ocasião, os conselheiros federais contribuíram. Em seguida, o documento seguiu para análise da Anvisa. Agora, estamos aguardando o posicionamento dela”, conta Carmen.

 

A versão legal

O advogado e consultor jurídico da Ascoferj, Gustavo Semblano, destaca que a Lei Federal 5.991, de 1973, é clara quando diz que o consultório não é permitido. “O artigo 55 afirma: é vedado utilizar qualquer dependência da farmácia ou drogaria como consultório ou para outro fim diverso do licenciamento. E o artigo 90, da RDC 44/2009, também cita essa informação”, ressalta Semblano.

O presidente executivo da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (Abcfarma), Renato Tamarozzi, também abordou o tema durante o Conbrafarma, em São Paulo. Segundo ele, há duas leis sobre o setor – a 5.991, de 1973, e a 13.021, de 2014 – e nenhuma das duas autoriza o consultório farmacêutico. “A questão não está resolvida legalmente, havendo um confronto entre o que se propõe e o que diz a legislação em vigor”, alerta Tamarozzi.

No entendimento da presidente da SBFFC, Carmen Iris Tolentino, o “consultório” em questão na lei federal é o consultório médico, pois, naquela época, não existia nenhum movimento para a implantação de consultórios farmacêuticos. Ela ainda defende que as farmácias e drogarias que possuem ambientes privativos para atendimentos aos pacientes não devem sofrer penalidades. “A Anvisa não pode autuar nesses casos, pois não existem legislações sanitárias específicas afirmando que o consultório farmacêutico é proibido”, reafirma.

Carmen lembra ainda que a Lei Federal 13.021 transforma as farmácias em estabelecimentos de saúde e amplia a realização dos serviços. Por isso, é necessário que existam espaços privativos, já que o balcão da farmácia não oferece nenhum tipo de privacidade ao paciente. “Onde vamos realizar todos esses serviços previstos em lei senão em um consultório farmacêutico?”, questiona a farmacêutica.

 

Tema do Conbrafarma

Os debates sobre a legalidade do consultório farmacêutico dominaram as palestras de abertura da 6ª edição do Conbrafarma, em São Paulo, nos dias 2 e 3 de agosto.

O presidente do CFF, Walter Jorge João, defendeu com veemência os consultórios. “Existe uma verdadeira manifestação de outras classes contra o consultório farmacêutico, mas nós achamos que é um grande passo, uma verdadeira revolução no varejo farmacêutico, que caminha para diversificar suas atividades”, declarou para a plateia de congressistas.

Segundo ele, a Resolução 585/2013 já prevê o consultório quando diz, no artigo 7º, parágrafo VII, que o farmacêutico deve “prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em outro ambiente adequado que garanta a privacidade do atendimento”.

Questionado pela editora da Revista da Farmácia, Viviane Massi, durante o congresso, sobre o jogo de palavras e a questão semântica que as envolve, Walter Jorge diz que não existe diferença entre consultório farmacêutico e sala de atendimento farmacêutico. “A única diferença está na força da palavra”, frisou.

 

Visão médica

Em junho deste ano, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) divulgou uma nota contra as Resoluções 585 e 586/2013, do CFF, que regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e regula a prescrição farmacêutica, respectivamente. De acordo com o Cremerj, as resoluções afrontam a Lei Federal 12.8842/2012, legislação referente à profissão médica, que determina como atribuições restritas aos médicos o diagnóstico de doenças e a prescrição dos respectivos tratamentos.

Existem três tipos de prescrição farmacêutica: para os medicamentos isentos de prescrição; para as medidas não farmacológicas, por exemplo, quando um paciente hipertenso é aconselhado a fazer atividade física e reduzir o consumo de sal; e a prescrição de encaminhamento, ou seja, quando o cliente é encaminhado ao médico com todo o relato já levantado pelo farmacêutico.

Para o presidente do CFF, não existe exercício ilegal da profissão na realização dos testes previstos em lei. “Desde quando usar estetoscópio no pescoço é privativo do médico”, provocou o farmacêutico em sua palestra no Conbrafarma.

Em oposição à afirmação do Cremerj, a presidente da SBFFC, Carmen Iris, diz que os farmacêuticos não realizam diagnósticos, somente prestam serviços farmacêuticos previstos em lei.

Procurado pela reportagem da Revista da Farmácia, o Conselho Federal de Medicina não retornou os contatos da redação até o fechamento desta edição.

Fonte: Comunicação Ascoferj

Após seis anos, Rede de Farmácias São Bento consegue aprovação de plano de recuperação judicial e pagará credores

São, ao todo, 1.359 credores que poderão receber seus créditos, por meio de imóveis que serão dados em dação e pagamento ou adjudicação, para pagamento da dívida de R$ 73,9 milhões.

A Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, em Assembleia Geral de Credores, nesta terça-feira (15), o novo plano de recuperação judicial da Rede de Farmácias São Bento, que aguarda homologação para dar início ao pagamento das dívidas. Mais de 90% dos credores aprovaram o novo plano de recuperação, sendo 100% na categoria das micro e pequenas empresas, 98% dos credores trabalhistas, 91% da quirografária e 60% garantia real.

São, ao todo, 1.359 credores que poderão receber seus créditos, por meio de imóveis que serão dados em dação e pagamento ou adjudicação, para pagamento da dívida de R$ 73,9 milhões. A proposta, apresentada à Vara de Falências, Recuperações, Insolvências e Cartas Precatórias Cíveis de Campo Grande, agora segue para homologação do juiz. Os advogados Carlos Alberto Almeida de Oliveira Filho, Thiago de Almeida Inácio e Felipe Gonçalves Calvoso, do Escritório Almeida Advocacia, que defendem a empresa no processo, entraram com novo plano em 2019.

De acordo com Carlos Almeida, após levantamento preliminar da situação percebeu-se a existência de muitas filiais inviáveis e dividas acumuladoras mês a mês. “Decidimos interpor pela empresa São Bento novo Plano de Recuperação Judicial, disponibilizando todo o patrimônio da empresa e bens dos sócios a fim de honrar com os credores, resguardar o fisco e os demais credores extraconcursais, e enxugar a empresa, que acumulava grandes dívidas”.

A aprovação do plano é essencial, segundo o advogado Felipe Gonçalves Calvoso, para reabilitar a empresa no mercado e pagar os credores. “Desde o princípio, o grupo tinha grande quantidade de patrimônio congelado em imóveis, os quais não permitiam que a mesma tivesse liquidez ou pudesse concentrar o investimento de seu capital. O pagamento será assim repassado em bens. Serão mais de 50 imóveis que serão dados em dação e pagamento ou adjudicação”.

Para o diretor da Rede São Bento, empresário Luiz Fernando Buainain, “essa decisão de ontem prova que a empresa sempre fez questão que fosse aprovado o plano para honrar com seus credores, haja vista que são credores de um bom relacionamento há muito tempo e queríamos a solução”.

A empresa O Grupo Buainain, capitaneado pela Rede de Farmácias São Bento, iniciou seus negócios no ano de 1948, chegando a mais de 90 filiais. Na época, a mais conhecida do Estado e uma das 10 maiores redes de farmácia a nível nacional.

A trajetória da empresa iniciou-se com o Sr. Adib Assef Buainain, quem inaugurou a primeira filial denominada “Farmácia São Bento”, na Rua 14 de Julho, nº. 232, esquina com a Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, Centro de Campo Grande/MS. No ano de 1982, os filhos de Adib Assef assumiram o comando da empresa, em sucessão familiar, expandindo cada vez mais sua rede de negócios, vindo, posteriormente, a vivenciar os períodos áureos de sua trajetória empresarial, momento em que chegaram a possuir 91 estabelecimentos, apenas na Capital.

Na última década, a rede de empresas passou a ser assolada por uma crise financeira, com a recessão no cenário nacional e internacional, a elevada taxa de juros e a vinda de grandes players do ramo farmacológico para o estado, dentre outros fatores que levaram ao endividamento, pedindo recuperação judicial em 2015.

Fonte: Jornal A Crítica – MS

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